uma linda homenagem ao universo literário do lovecraft e a estética "manufaturada" dos bons filmes dos anos 80. não achei uma cópia, vazia de sentido e pobre de valor. não sei quais são os critérios que são utilizados para se chegar nessas conclusões (e nem sei se gostaria de saber quais são. risos). e se o critério é originalidade né, ai é que a coisa acaba se tornando problemática, pq assim "o novo sempre vem" só em música de belchior mesmo.
acho que o único problema no filme é que existe uma ligação muito direta entre lovecraft e a narrativa da respectiva obra. pode soar como uma espécie de "obra para os iniciados" ou algo nesse sentido.
o filme cumpre muito bem o seu papel e foi uma grata surpresa.
A trilha sonora e cria toda densidade sufocante que a obra cobra em alguns momentos.
A cena final em a Casey (Anya Taylor-Joy) se dá conta de que a "graça alcançada" (conseguir sair viva) não a eximiria de sofrer ainda mais, visto que ela estava sob a responsabilidade legal do seu abusador. Isso foi meio indigesto.
Gostei muito do filme e da progressão narrativa e da maneira como a coisa toda foi sendo apresentada, sem reviravoltas muito drásticos, tudo bem linear.
Eu só gostaria de ver apresentada de forma mais extensa a relação do Kevin Wendell Crumb e os abusos sofridos (ficou na cabeça o nome dele), mas talvez tenha sido proposital, já que essas narrativas psicológicas tendem a absolver as personagens que sofrem algum trauma e optam pela violência ou essencializam essas ações como "naturalmente humanas".As causas e condições reais que ocasionam esses problemas são meio que colocados em vigésimo plano e uma assertiva é apresentada e consequentemente - geralmente - absorvida por quem assiste e tomada como um fato inalienável. Essa isenção "behaviourista" para mim deixou o problema apresentado na obra - do abuso e as formas que ele pode se apresentar - em primeiro plano dando um toque a mais a narrativa.
PS: não estou falando mal da psicanálise/psicologia, mas apontei um problema do uso desses conceitos de forma rasa nas produções culturais (filmes, desenhos, livros).
como é um filme que está tratando sobre mitos e fábulas - como também de uns feriados legais e outros bem bestas - tudo nele é muito exagerado, extravagante, hiperbólico. os curtas foram produzidos para soarem absurdos mesmos, mal feitos e babacas (?). é mais um terrir que um filme de horror do james wan (risos).vocês podem até gostar do filme se não o levarem tão à sério. Tem curta do Kevin Smith e seth green atuando meu povo. diversão descompromissada pra quando você tá afim de apenas umas risadas bestas (também se ri dos absurdos né).tem um subtexto bem interessante. atentem para os feriados religiosos. no mais é paz, luz e satanás. amém!
Eu gostei do filme justamente por ele ser despretensioso. Ponto negativo foi o tamanho, em alguns momentos dando a sensação de que o filme seria bem mais longo.
A única criança retornada que teve um desenvolvimento na trama fora o Lucio, as outras duas crianças foram meras coadjuvantes, fora o tio da menina que assumiu a culpa pela "facada", nao houve mençao alguma aos familiares e a "sujeira" moral. Outra coisa que me incomodou: o discurso de que as crianças estariam ali para expurgar o mal...isso acompanha a trama e é de um moralismo muito "piegas". O final só enfatizou isso... Fora isso a discussao entre maldade e razao foi muito interessante, principalmente nas falas "messianicas" do professor.
Eu nao sei porque, mas senti nesse filme uma "leve" satira as vanguardas cinematograficas, com todos os seus idealismos, toda sua pretensao e toda sua critica inteligivel. Como tambem parece uma homenagem a quem ta no cinema nao pelo status, mas pelo amor. Tem todo esse ar paradoxal que envolve a pelicula. Acredito que a "homenagem" supracitada a Tarantino, foi uma ondinha, visto que um dos personagens em todos os momentos fala da incapacidade de atuaçao da atriz principal. Michael Bay e sangue? Alguem precisa fazer um estudo sobre o cinema niponico e descobrir de onde surgiu toda essa referencia gore, sem soar piegas como nas produçoes americanas.
As cenas com sangue sao lindas e so tinha visto cenas tao bonitas assim nas obras do Miike.
No mais e um filme cheio dos excessos, os personagens sao tipificados ao extremo, tudo e bizarramente organico. Um dos melhores filmes assistidos nesse ano que acaba de se iniciar.
ps: antes que alguem reclame da falta de acentuaçao, estou com problemas no teclado.
Nada aqui funciona: o suspense (ele existe?), a trama, os desfechos, a tensao, os personagens. Personagens fracos, explicaçoes de demonologia retiradas da wikipedia, confusao, confusao. E eles guardaram tudo pra o plot final, que por sinal foi falho.Minto eu, a unica coisa que funcionou aqui foram aqueles falsos sustos tipicos do cinema de terror contemporaneo. Um gordinho quase teve um enfarto na sala e jogou pipoca pra cima.
O horror surge aqui nao enquanto genero, mas enquanto sentimento vivenciado pelas personagens principais ao terem suas rotinas desconstruidas pelo acaso. O homem que deixa de ser o responsavel pelo sustento da casa, a mulher que ve seu sonho de empreendedorismo sendo transformado em obrigação e principal fonte de sustento e abrir mao de estar presente na vida da filha, onde a baba vem ocupar essa lacuna, já que o marido nao à ocupa. O drama propriamente dito inicia-se com esses deslocamentos, o filme finda-se na alteridade. E nas tensoes proprias a alteridade.Talvez o sentimento de horror surgido desse "desencantamento" seja muito mais forte que qualquer elemento de terror teratologico. Fora o plano de fundo, a classe media brasileira: seus dilemas, suas aspirações e seus fracassos. Nao é uma obra de arte do cinema nacional, mas me foi uma grata surpresa.
É aquela coisa: geralmente os filmes de possessão sempre tendem pro maniqueísmo descarado. "aceita deus mano e se salve" e com esse não foi diferente. Mas o gore é legal, bem feito. Quem tiver afim de ver mais do mesmo, pode it sem medo.
Gostei da fotografia e da premissa do filme. toda a metalinguagem e adjacências fizeram ele soar como algo diferente, mas...foi só soar mesmo. Uma coisa me incomodou muito: se o filme se passa em 2013, tudo tem una estética setentista? Tirando esse "deslize técnico", a tentativa do plot twist final foi um " tiro sem vítima ". Ficou tudo muito confuso e olha que tudo tava indo tao bem. Mas é um bom filme, diverte, tem boas atuações e personagens bem peculiares. Assistam e tirem suas próprias conclusões.
É incrível como esse filme é impactante: a trama, as atuações, a fotografia. Tá na lista dos melhores flmes que já assisti. Ps: nunca seja escroto com um asiático!
Não enxerguei essas incongruências todas no roteiro. O filme mantem o suspense do começo ao fim, juntamente com toda aquela sensação asfixiante: os protagonistas fogem, correm e não chegam a lugar algum. O final pode ter sido previsível, mas casou bem com o filme. Um bom suspense de ficção científica. E filmes que deixam mais pontas soltas do que peças encaixadas são sempre bem vindos.
Obs: Só eu a assistir o filme o associei a "Akira"?
Você olha e pensa: "Mais um filme com crianças e monstros" e consequentemente pensa em filmes do tipo de "don't be afraid the darkness". Mas "The Babadook" fugiu um pouco a esse gênero de terror infantil. Na verdade, trata-se de um drama com alguns alimentos aqui e ali de terror, ficando estes elementos apenas no plano psicológico. A relação entre mãe e filho, a relação deles com o resto do mundo, a tensão que existe pelo desvio da norma padrão, tanto do filho que é deveras senhor dos devaneios e disgressões como da mãe que não enxerga nessas atitudes do filho nada de excêntrico ou perigoso. E como também a mãe acaba se entregando ao decorrer do filme e de alguma forma "mimetizando" o tão temido "mal", em um vilão onipresente e invisível. É um bom filme, bonito até, com um final com as pontas abertas que te dá possibilidades mil de interpretação.
Aquela coisa que aconteceu no "Invocação do mal": cria um suspense legal, mas do meio para o final a coisa se perde e o desfecho acaba anulando tudo com a previsibilidade. Ponto negativo: excesso de falsos sustos. Queria entender por que tantos gritos no cinema, pessoas correndo com medo. Filme maniqueísta, o bem vence e deus tá ai pra quem crer nele. No começo eu até achei interessante o lance da Mia e do isolamento pos traumático, o que me fez lembrar alguns filmes fo Polanski, mas o interesse também morreu ai com o desenvolvimento da trama. Clichês são até interessantes, quando usado dr formas criativas, o que não foi o caso filme.
Começa como uma briga de família que se agrava em um determinado momento e acaba virando uma fonte de renda. Interessante são as justificativas que os "personagens" dão para reproduzirem esse "ritual". O ser humano é estupidamente curioso, visto que eles agregam um sentido/significado para aquilo que alguns simplesmente não passa de um exemplo de "babaquice". E também a forma como as famílias envolvidas se auto representam, como eles constroem a identidade a partir de elementos que nem são tão alheios aos dois lados. Curioso e idiota.
É engraçado, tem um roteiro inteligente e situações cômicas. Acho que a atuação "forçada em excesso" se dá pelo fato de ser uma peça transposta para uma linguagem cinematográfica, melhor dizendo, são os mesmos atores, a mesma produção, o que acabou dando uma particularidade bem legal ao filme. E também é legal as refwerências ao universo do horror. Indico.
Uma ótima premissa, mas com um roteiro fraco e com atuações não muito estimulantes. O desenrolar da estória é confuso, e do meio para fim as coisas se desenrolam rápido demais, deixando uma margem muito grande de "buracos", o que deixa claro a fragilidade do roteiro. Tem uma ótima fotografia e tudo mais, mas somente as dimensões estéticas não salvam o filme. E eu esperava mais do Vicente Amorim, depois de ter visto o ótimo "Good".
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Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista Agorao titanic que deu certo!
A Seita Maligna
3.0 292uma linda homenagem ao universo literário do lovecraft e a estética "manufaturada" dos bons filmes dos anos 80. não achei uma cópia, vazia de sentido e pobre de valor. não sei quais são os critérios que são utilizados para se chegar nessas conclusões (e nem sei se gostaria de saber quais são. risos). e se o critério é originalidade né, ai é que a coisa acaba se tornando problemática, pq assim "o novo sempre vem" só em música de belchior mesmo.
acho que o único problema no filme é que existe uma ligação muito direta entre lovecraft e a narrativa da respectiva obra. pode soar como uma espécie de "obra para os iniciados" ou algo nesse sentido.
o filme cumpre muito bem o seu papel e foi uma grata surpresa.
A trilha sonora e cria toda densidade sufocante que a obra cobra em alguns momentos.
por fim: gostei!
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraO filme é sobre a melancolia!
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraEu poderia - e acho que me limitarei a tal - e dizer que é um filme sobre abuso e suas consequências.
A cena final em a Casey (Anya Taylor-Joy) se dá conta de que a "graça alcançada" (conseguir sair viva) não a eximiria de sofrer ainda mais, visto que ela estava sob a responsabilidade legal do seu abusador. Isso foi meio indigesto.
Gostei muito do filme e da progressão narrativa e da maneira como a coisa toda foi sendo apresentada, sem reviravoltas muito drásticos, tudo bem linear.
Eu só gostaria de ver apresentada de forma mais extensa a relação do Kevin Wendell Crumb e os abusos sofridos (ficou na cabeça o nome dele), mas talvez tenha sido proposital, já que essas narrativas psicológicas tendem a absolver as personagens que sofrem algum trauma e optam pela violência ou essencializam essas ações como "naturalmente humanas".As causas e condições reais que ocasionam esses problemas são meio que colocados em vigésimo plano e uma assertiva é apresentada e consequentemente - geralmente - absorvida por quem assiste e tomada como um fato inalienável. Essa isenção "behaviourista" para mim deixou o problema apresentado na obra - do abuso e as formas que ele pode se apresentar - em primeiro plano dando um toque a mais a narrativa.
PS: não estou falando mal da psicanálise/psicologia, mas apontei um problema do uso desses conceitos de forma rasa nas produções culturais (filmes, desenhos, livros).
Feriados
2.6 240como é um filme que está tratando sobre mitos e fábulas - como também de uns feriados legais e outros bem bestas - tudo nele é muito exagerado, extravagante, hiperbólico. os curtas foram produzidos para soarem absurdos mesmos, mal feitos e babacas (?). é mais um terrir que um filme de horror do james wan (risos).vocês podem até gostar do filme se não o levarem tão à sério. Tem curta do Kevin Smith e seth green atuando meu povo. diversão descompromissada pra quando você tá afim de apenas umas risadas bestas (também se ri dos absurdos né).tem um subtexto bem interessante. atentem para os feriados religiosos. no mais é paz, luz e satanás. amém!
Dead Rising: Watchtower - O Filme
2.5 126Eu gostei do filme justamente por ele ser despretensioso. Ponto negativo foi o tamanho, em alguns momentos dando a sensação de que o filme seria bem mais longo.
Late Phases
3.1 95Para quem se alfabetizou vendo "American Werewolf in London" e "Silver Bullet". Uma das melhoras coisas produzidas ano passado. Hail Bogliano!
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraCivilização é barbárie!
Ellos Volvieron
2.5 8 Assista AgoraApesar de soar excessivamente alegórico e introspectivo, o filme é bastante interessante.
Mas tiveram algumas coisas que me incomodaram bastante
A única criança retornada que teve um desenvolvimento na trama fora o Lucio, as outras duas crianças foram meras coadjuvantes, fora o tio da menina que assumiu a culpa pela "facada", nao houve mençao alguma aos familiares e a "sujeira" moral. Outra coisa que me incomodou: o discurso de que as crianças estariam ali para expurgar o mal...isso acompanha a trama e é de um moralismo muito "piegas". O final só enfatizou isso...
Fora isso a discussao entre maldade e razao foi muito interessante, principalmente nas falas "messianicas" do professor.
O filme é bom, nada mais que isso.
Corrida Contra o Destino
4.0 109Kowalski, nunca iremos esquecer sua mensagem!
Para sempre nos lembraremos das vantagens de se consumir psicotrópicos e entrar em uma "trend" anti-heróica e sem "fins lucrativos"!
Hail KOWALSKI!
Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?
3.9 54Eu nao sei porque, mas senti nesse filme uma "leve" satira as vanguardas cinematograficas, com todos os seus idealismos, toda sua pretensao e toda sua critica inteligivel. Como tambem parece uma homenagem a quem ta no cinema nao pelo status, mas pelo amor. Tem todo esse ar paradoxal que envolve a pelicula. Acredito que a "homenagem" supracitada a Tarantino, foi uma ondinha, visto que um dos personagens em todos os momentos fala da incapacidade de atuaçao da atriz principal. Michael Bay e sangue? Alguem precisa fazer um estudo sobre o cinema niponico e descobrir de onde surgiu toda essa referencia gore, sem soar piegas como nas produçoes americanas.
As cenas com sangue sao lindas e so tinha visto cenas tao bonitas assim nas obras do Miike.
No mais e um filme cheio dos excessos, os personagens sao tipificados ao extremo, tudo e bizarramente organico. Um dos melhores filmes assistidos nesse ano que acaba de se iniciar.
ps: antes que alguem reclame da falta de acentuaçao, estou com problemas no teclado.
A Casa dos Mortos
2.4 389 Assista AgoraNada aqui funciona: o suspense (ele existe?), a trama, os desfechos, a tensao, os personagens. Personagens fracos, explicaçoes de demonologia retiradas da wikipedia, confusao, confusao. E eles guardaram tudo pra o plot final, que por sinal foi falho.Minto eu, a unica coisa que funcionou aqui foram aqueles falsos sustos tipicos do cinema de terror contemporaneo. Um gordinho quase teve um enfarto na sala e jogou pipoca pra cima.
Trabalhar Cansa
3.6 208O horror surge aqui nao enquanto genero, mas enquanto sentimento vivenciado pelas personagens principais ao terem suas rotinas desconstruidas pelo acaso. O homem que deixa de ser o responsavel pelo sustento da casa, a mulher que ve seu sonho de empreendedorismo sendo transformado em obrigação e principal fonte de sustento e abrir mao de estar presente na vida da filha, onde a baba vem ocupar essa lacuna, já que o marido nao à ocupa. O drama propriamente dito inicia-se com esses deslocamentos, o filme finda-se na alteridade. E nas tensoes proprias a alteridade.Talvez o sentimento de horror surgido desse "desencantamento" seja muito mais forte que qualquer elemento de terror teratologico. Fora o plano de fundo, a classe media brasileira: seus dilemas, suas aspirações e seus fracassos. Nao é uma obra de arte do cinema nacional, mas me foi uma grata surpresa.
A Possessão do Mal
2.7 242 Assista AgoraÉ aquela coisa: geralmente os filmes de possessão sempre tendem pro maniqueísmo descarado. "aceita deus mano e se salve" e com esse não foi diferente. Mas o gore é legal, bem feito. Quem tiver afim de ver mais do mesmo, pode it sem medo.
Assassino Invisível
2.7 161 Assista AgoraGostei da fotografia e da premissa do filme. toda a metalinguagem e adjacências fizeram ele soar como algo diferente, mas...foi só soar mesmo. Uma coisa me incomodou muito: se o filme se passa em 2013, tudo tem una estética setentista? Tirando esse "deslize técnico", a tentativa do plot twist final foi um " tiro sem vítima ". Ficou tudo muito confuso e olha que tudo tava indo tao bem. Mas é um bom filme, diverte, tem boas atuações e personagens bem peculiares. Assistam e tirem suas próprias conclusões.
Eu Vi o Diabo
4.1 1,1KÉ incrível como esse filme é impactante: a trama, as atuações, a fotografia. Tá na lista dos melhores flmes que já assisti. Ps: nunca seja escroto com um asiático!
O Sinal: Frequência do Medo
2.9 373Não enxerguei essas incongruências todas no roteiro. O filme mantem o suspense do começo ao fim, juntamente com toda aquela sensação asfixiante: os protagonistas fogem, correm e não chegam a lugar algum. O final pode ter sido previsível, mas casou bem com o filme. Um bom suspense de ficção científica. E filmes que deixam mais pontas soltas do que peças encaixadas são sempre bem vindos.
Obs: Só eu a assistir o filme o associei a "Akira"?
O Babadook
3.5 2,0KVocê olha e pensa: "Mais um filme com crianças e monstros" e consequentemente pensa em filmes do tipo de "don't be afraid the darkness". Mas "The Babadook" fugiu um pouco a esse gênero de terror infantil. Na verdade, trata-se de um drama com alguns alimentos aqui e ali de terror, ficando estes elementos apenas no plano psicológico. A relação entre mãe e filho, a relação deles com o resto do mundo, a tensão que existe pelo desvio da norma padrão, tanto do filho que é deveras senhor dos devaneios e disgressões como da mãe que não enxerga nessas atitudes do filho nada de excêntrico ou perigoso. E como também a mãe acaba se entregando ao decorrer do filme e de alguma forma "mimetizando" o tão temido "mal", em um vilão onipresente e invisível. É um bom filme, bonito até, com um final com as pontas abertas que te dá possibilidades mil de interpretação.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraAquela coisa que aconteceu no "Invocação do mal": cria um suspense legal, mas do meio para o final a coisa se perde e o desfecho acaba anulando tudo com a previsibilidade. Ponto negativo: excesso de falsos sustos. Queria entender por que tantos gritos no cinema, pessoas correndo com medo. Filme maniqueísta, o bem vence e deus tá ai pra quem crer nele.
No começo eu até achei interessante o lance da Mia e do isolamento pos traumático, o que me fez lembrar alguns filmes fo Polanski, mas o interesse também morreu ai com o desenvolvimento da trama. Clichês são até interessantes, quando usado dr formas criativas, o que não foi o caso filme.
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista AgoraUma ótima premissa com um desenrolar confuso, atuações medianas e um roteiro cheio de furos.
Knuckle
3.6 7Começa como uma briga de família que se agrava em um determinado momento e acaba virando uma fonte de renda. Interessante são as justificativas que os "personagens" dão para reproduzirem esse "ritual". O ser humano é estupidamente curioso, visto que eles agregam um sentido/significado para aquilo que alguns simplesmente não passa de um exemplo de "babaquice". E também a forma como as famílias envolvidas se auto representam, como eles constroem a identidade a partir de elementos que nem são tão alheios aos dois lados. Curioso e idiota.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraUma estudiosa se envolvendo demais com seu objeto de pesquisa! Alienígenas e sua observação participante.
Morgue Story: Sangue, Baiacu e Quadrinhos
3.8 45 Assista AgoraÉ engraçado, tem um roteiro inteligente e situações cômicas. Acho que a atuação "forçada em excesso" se dá pelo fato de ser uma peça transposta para uma linguagem cinematográfica, melhor dizendo, são os mesmos atores, a mesma produção, o que acabou dando uma particularidade bem legal ao filme. E também é legal as refwerências ao universo do horror. Indico.
Corações Sujos
3.6 264 Assista AgoraUma ótima premissa, mas com um roteiro fraco e com atuações não muito estimulantes. O desenrolar da estória é confuso, e do meio para fim as coisas se desenrolam rápido demais, deixando uma margem muito grande de "buracos", o que deixa claro a fragilidade do roteiro. Tem uma ótima fotografia e tudo mais, mas somente as dimensões estéticas não salvam o filme. E eu esperava mais do Vicente Amorim, depois de ter visto o ótimo "Good".