Leio muito exagero na internet sobre esse filme. "Genial", "melhor da Marvel", etc. O filme é bom, está no patamar do grandes da Marvel, mas poderia citar uns 3 filmes do estúdio que são melhores que ele.
Algo aqui é novo e extremamente positivo: o tom do humor. Nada de piada atrás de piada, elas estão em menor número e mais sutis, o que me agradou bastante. Contudo, achei algumas dessas sem timing. Arrisco a dizer que essas (sem timing) foram escritas por Edgar Wright e que o diretor genérico que assumiu não soube filmar.
Sobre o legado de Wright, aliás: dá pra sentir a presença deles em algumas cenas, o que é muito bom! (mesmo deixando aquele gostinho de quero mais) O filme não existira sem ele, todo o visual da movimentação do Homem-Formiga é fruto dele (que por sinal está incrível), bem como alguns recursos de narrativa que são típicos de filmes dele e que aqui funcionam muito bem (tipo a forma como aquelas história do Luis são contadas).
Edgar Wright deu o espírito do filme e foi chutado durante o processo. Resultado: o filme funciona, é bom, mas não ultrapassa a barreira do ordinário/extraordinário que só um diretor diferenciado poderia ultrapassar.
O atual momento do futebol brasileiro, com o Bom Senso FC, poderia aprender muito com a greve do futebol uruguaio de 1948. Sobre a Copa de 1950, Barbosa resume sem querer o sentimento em forma de poesia, "nunca houve um silêncio maior do que eu ouvi".
Talvez esse velho Woody não queria arriscar e se atenha a pontos que foram ponto comum ao longo de sua carreira. Talvez o envelhecido Allen tenha noção de que sua hora está por chegar e queira se segurar em alguma razão religiosa ou extra-sensorial para encarar mais facilmente seu fim de vida. O ditado diz que "não existem ateus quando o avião começa a cair", e é o que vemos nessa divertida anedota sobre crenças e ceticismo que é "Magia ao Luar". Colin Firth vai bem vivendo o cético, neurótico e egocêntrico da vez, e que faz corpo presente do diretor e roteirista. Tanto para Stanley, como para o próprio Woody Allen, temos que o cético as vezes custa a acreditar na própria crença de não crer em nada.
O filme é muito bom, excelente. Mas venho aqui para compartilhar um pensamento que tive durante o filme. Não sei se posso chamar de teoria da conspiração, mas lá vai:
Quem conta a história ao personagem de Jude Law é, na verdade, Mr. Gustav, e não Zero. Explico: primeiramente, a questão de Zero ser indiano, e o Senhor mais velho, tem traços europeus (bastante parecido com um Gustav mais velho). Depois, quando se referem ao nome "Zero", o indiano diz ser por não ter família, coisa que também não tivemos notícias sobre o Gustav. Quando os soldados invadem o trem e matam Gustav (segundo a história contada), podemos concluir que na verdade matam o jovem Zero, que seria o imigrante, a única pessoa que os soldados ousariam matar - não o reconhecido hoteleiro. No final, quando o "Sr. Zero" diz que manteve o Hotel pelo amor por Agatha, concluimos então que Gustav também era apaixonado por Agatha, como ficou claro em todo o momento de admiração que ele tinha por ela.
Tenho dois comentários a respeito do filme: 1- Sou contra os que "salvaram" pessoas de se jogar e contra os parentes/amigos que reclamaram dos que se jogaram, alegando que "ele me machucou". Acho ambas as ações de um egoísmo extremo. O suicídio não é fraqueza ou pecado, e isso deve deixar de ser senso comum, até porque, cada caso é um caso. 2- Sem dúvida nenhuma, o salto mais impactante foi o primeiro. Talvez por eu não estar esperando que haveriam tais imagens no filme. Talvez por ter sido o único "anônimo" que foi mostrado pulando. Não houve familiares ou parente para falar sobre ele. Será que tentaram entrar em contato e não encontraram ninguém?
"Cês são da TVE, da TV Globo?" "Não, isso aqui é cinema"
Não sei porque, mas eu recebi esse simples diálogo de forma bastante forte. Talvez, sem maldade alguma, Coutinho tenha passado aí a ideia de que só o cinema poderia abordar tal estória de modo tão amplo e profundo.
Cinema é a arte de contar história através de imagens. A Imagem Que Faltava é um daqueles filmes,então, que nos apresenta um novo conceito de contar histórias. O resultado é pesado e ao mesmo tempo extremamente lindo.
Julgando pela campanha publicitária e pelo hype até parece que o filme foi feito para ser vendido. Mas ao assisti-lo nota-se que Lars von Trier tinha uma história para contar, acima de tudo.
Parece uma coisa óbvia um filme da LEGO. É só buscar no Youtube e ver o quão populares são as tentativas de stop-motions utilizando as mundialmente conhecida peçinhas de montar. Demorou, mas saiu. E a demora valeu a pena. O resultado é uma animação surtada, com humor ácido (acredite) à la "Frango Robô", e que além de contar com os mais distintos personagens de diferentes franquias (algo que só seria possível num filme da LEGO), faz referências estéticas à Blade Runner e Exterminador do Futuro.
A trilha sonora me impressionou. No caso,a falta dela. O silêncio é ensurdecedor. O impacto desse silêncio deve ter sido ainda maior no lançamento do filme, imagino. O público acostumado com as mais épicas tilhas sonoras, e que perduravam a todo momento, se deparando com o vazio que Fritz Lang optou para passar a angústia e o suspense daquelas situações.
O conceito de futuro nos apresentado aqui por Spike Jonze é completamente alcançável. A tecnologia parece algo saído da cabeça de Isaac Asimov. Os valores também são outros
Épico atemporal, merece ser visto hoje tanto quanto em 1927 ou até mesmo em 1848, ano de publicação do Manifesto Comunista de Marx. Fritz Lang abre mão de metáforas e põe o dedo na ferida capitalista, optando por mostrar que em 2026 as condições de exploração do proletariado seriam as mesmas de seu tempo. Ainda existe a interessante questão religiosa/espiritual que, como abordada pelo filme, ousa unir a ideia de Marx com um quê messiânico presente na Igreja Católica. Grande e ambicioso, Metropolis é um dos filmes mais incríveis que já assisti.
Quase um reality show meia-boca de tv à cabo. Poderia ser mais sobre "cinema" e menos sobre "americanos tentam sobreviver longe de seu estilo de vida". Em certos pontos, chega a ser um tanto racista.
Algumas partes hilárias e a bonita mensagem do filme fazem com o mal-arranjado desfecho seja eclipsado. Oras, demorei pra entender que tinha realmente terminado.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraLeio muito exagero na internet sobre esse filme. "Genial", "melhor da Marvel", etc. O filme é bom, está no patamar do grandes da Marvel, mas poderia citar uns 3 filmes do estúdio que são melhores que ele.
Algo aqui é novo e extremamente positivo: o tom do humor. Nada de piada atrás de piada, elas estão em menor número e mais sutis, o que me agradou bastante. Contudo, achei algumas dessas sem timing. Arrisco a dizer que essas (sem timing) foram escritas por Edgar Wright e que o diretor genérico que assumiu não soube filmar.
Sobre o legado de Wright, aliás: dá pra sentir a presença deles em algumas cenas, o que é muito bom! (mesmo deixando aquele gostinho de quero mais) O filme não existira sem ele, todo o visual da movimentação do Homem-Formiga é fruto dele (que por sinal está incrível), bem como alguns recursos de narrativa que são típicos de filmes dele e que aqui funcionam muito bem (tipo a forma como aquelas história do Luis são contadas).
Edgar Wright deu o espírito do filme e foi chutado durante o processo. Resultado: o filme funciona, é bom, mas não ultrapassa a barreira do ordinário/extraordinário que só um diretor diferenciado poderia ultrapassar.
A História da Eternidade
4.3 448E o artista fez, finalmente, o sertão virar mar
Maracaná
4.1 10O atual momento do futebol brasileiro, com o Bom Senso FC, poderia aprender muito com a greve do futebol uruguaio de 1948.
Sobre a Copa de 1950, Barbosa resume sem querer o sentimento em forma de poesia, "nunca houve um silêncio maior do que eu ouvi".
Meu Amigo Harvey
4.2 131 Assista AgoraA atuação do James Stewart, a montagem, os erros de continuidade, os personagens, a trama.. Tudo nesse filme é uma deliciosa ode à esquizofrenia.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraTalvez esse velho Woody não queria arriscar e se atenha a pontos que foram ponto comum ao longo de sua carreira. Talvez o envelhecido Allen tenha noção de que sua hora está por chegar e queira se segurar em alguma razão religiosa ou extra-sensorial para encarar mais facilmente seu fim de vida.
O ditado diz que "não existem ateus quando o avião começa a cair", e é o que vemos nessa divertida anedota sobre crenças e ceticismo que é "Magia ao Luar". Colin Firth vai bem vivendo o cético, neurótico e egocêntrico da vez, e que faz corpo presente do diretor e roteirista.
Tanto para Stanley, como para o próprio Woody Allen, temos que o cético as vezes custa a acreditar na própria crença de não crer em nada.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KO filme é muito bom, excelente. Mas venho aqui para compartilhar um pensamento que tive durante o filme. Não sei se posso chamar de teoria da conspiração, mas lá vai:
Quem conta a história ao personagem de Jude Law é, na verdade, Mr. Gustav, e não Zero.
Explico: primeiramente, a questão de Zero ser indiano, e o Senhor mais velho, tem traços europeus (bastante parecido com um Gustav mais velho).
Depois, quando se referem ao nome "Zero", o indiano diz ser por não ter família, coisa que também não tivemos notícias sobre o Gustav.
Quando os soldados invadem o trem e matam Gustav (segundo a história contada), podemos concluir que na verdade matam o jovem Zero, que seria o imigrante, a única pessoa que os soldados ousariam matar - não o reconhecido hoteleiro.
No final, quando o "Sr. Zero" diz que manteve o Hotel pelo amor por Agatha, concluimos então que Gustav também era apaixonado por Agatha, como ficou claro em todo o momento de admiração que ele tinha por ela.
O que cês acham?
Praia do Futuro
3.4 933 Assista AgoraQuando toda a motivação do protagonista só é descoberta no final, sendo também a principal reviravolta do filme, temos um roteiro foda.
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraTenho dois comentários a respeito do filme:
1- Sou contra os que "salvaram" pessoas de se jogar e contra os parentes/amigos que reclamaram dos que se jogaram, alegando que "ele me machucou". Acho ambas as ações de um egoísmo extremo. O suicídio não é fraqueza ou pecado, e isso deve deixar de ser senso comum, até porque, cada caso é um caso.
2- Sem dúvida nenhuma, o salto mais impactante foi o primeiro. Talvez por eu não estar esperando que haveriam tais imagens no filme. Talvez por ter sido o único "anônimo" que foi mostrado pulando. Não houve familiares ou parente para falar sobre ele. Será que tentaram entrar em contato e não encontraram ninguém?
Ao Sul da Fronteira
4.0 73Oliver Stone foi bem feliz em, ao abordar os "bolivarianos", manter sempre um elo com a imprensa/governo norte-americana. Tapa na cara do Tio Sam.
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista Agora"Cês são da TVE, da TV Globo?"
"Não, isso aqui é cinema"
Não sei porque, mas eu recebi esse simples diálogo de forma bastante forte. Talvez, sem maldade alguma, Coutinho tenha passado aí a ideia de que só o cinema poderia abordar tal estória de modo tão amplo e profundo.
A Imagem que Falta
4.1 48Cinema é a arte de contar história através de imagens. A Imagem Que Faltava é um daqueles filmes,então, que nos apresenta um novo conceito de contar histórias. O resultado é pesado e ao mesmo tempo extremamente lindo.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraJulgando pela campanha publicitária e pelo hype até parece que o filme foi feito para ser vendido. Mas ao assisti-lo nota-se que Lars von Trier tinha uma história para contar, acima de tudo.
Uma Aventura LEGO
3.8 907 Assista AgoraParece uma coisa óbvia um filme da LEGO. É só buscar no Youtube e ver o quão populares são as tentativas de stop-motions utilizando as mundialmente conhecida peçinhas de montar. Demorou, mas saiu. E a demora valeu a pena. O resultado é uma animação surtada, com humor ácido (acredite) à la "Frango Robô", e que além de contar com os mais distintos personagens de diferentes franquias (algo que só seria possível num filme da LEGO), faz referências estéticas à Blade Runner e Exterminador do Futuro.
M, o Vampiro de Dusseldorf
4.3 278 Assista AgoraA trilha sonora me impressionou. No caso,a falta dela. O silêncio é ensurdecedor. O impacto desse silêncio deve ter sido ainda maior no lançamento do filme, imagino. O público acostumado com as mais épicas tilhas sonoras, e que perduravam a todo momento, se deparando com o vazio que Fritz Lang optou para passar a angústia e o suspense daquelas situações.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraO conceito de futuro nos apresentado aqui por Spike Jonze é completamente alcançável. A tecnologia parece algo saído da cabeça de Isaac Asimov. Os valores também são outros
(quando a personagem de Olivia Wilde diz ser "romântico" o fato dele ter pesquisado sobre a vida dela. O sonho de todo stalker, ser elogiado por isso)
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraUm verdadeiro pastor do capitalismo.
Metrópolis
4.4 630 Assista AgoraÉpico atemporal, merece ser visto hoje tanto quanto em 1927 ou até mesmo em 1848, ano de publicação do Manifesto Comunista de Marx. Fritz Lang abre mão de metáforas e põe o dedo na ferida capitalista, optando por mostrar que em 2026 as condições de exploração do proletariado seriam as mesmas de seu tempo. Ainda existe a interessante questão religiosa/espiritual que, como abordada pelo filme, ousa unir a ideia de Marx com um quê messiânico presente na Igreja Católica. Grande e ambicioso, Metropolis é um dos filmes mais incríveis que já assisti.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraA cena do check-up médico é incrível, Tom Hanks está excepcional.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraA atuação de Javier Bardem é tão incrível que ele consegue parecer badass mesmo com aquele cabelo.
Tabu
4.1 110 Assista AgoraAs cartas lidas na fotografia p&b transbordam sentimentalidade, num dos momentos mais belos do cinema em 2013.
Reel Paradise
3.0 2Quase um reality show meia-boca de tv à cabo. Poderia ser mais sobre "cinema" e menos sobre "americanos tentam sobreviver longe de seu estilo de vida". Em certos pontos, chega a ser um tanto racista.
Prezado Sr. Watterson
3.8 25 Assista Agora..LET'S GO EXPLORING!
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraAlgumas partes hilárias e a bonita mensagem do filme fazem com o mal-arranjado desfecho seja eclipsado. Oras, demorei pra entender que tinha realmente terminado.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraTom Hiddleston fazendo valer o ingresso de novo..