Um filme bem diferente do que esperamos do Tarantino, talvez por isso as opiniões um tanto divergentes. Nota-se como o estilo do diretor é influenciado por uma maior sensibilidade e pelo saudosismo por aquele época. É legal como Tarantino brinca, dramatiza e recria momentos da Hollywood do final dos anos 60. Eu esperava que o personagem da Sharon Tate teria mais relevância narrativa, mas ela de alguma forma parece perdida na trama, apenas funcionando como um elemento de criação de expectativa pela resolução da história. Um filme bom, mas que não entraria no meu Top 5 do Tarantino.
Comecei a assistir ao filme sem saber praticamente nada e me surpreendi desde o começo. Começa sendo um suspense comum, mas depois o filme vai se revelando um interessante estudo sobre o personagem, mostrando como as formas como traumas passados moldaram a protagonista e como ela numa situação extrema é levada a encarar, processar e superá-los... Como já falaram, o final vai um pouco mais longe do que precisava, mas não tira o mérito do que foi construído até então.
A minissérie começa excelente, com diversas referências ao universo de Drácula (desde Nosferatu, passando Drácula [1922], a Drácula, de Bram Stoker, [1982]), porém com algumas inovações, como um bem-vindo flerte à uma imagem vilanesca mais contemporânea. O Drácula de Claes Bang visualmente lembra muito o de Christopher Lee dos filmes da Hammer Studio, mas é uma figura bem mais sarcástica e cativante (remete, por exemplo, ao Lúcifer, da série que também está na Netflix). A irmã Ágatha também dá um ar de renovo à história com seu humor, perspicácia e conflito na fé. Algumas coisas que não gostei no primeiro episódio acabei relevando porque, no geral, me agradou bastante. O segundo foi meio "enche-linguiça", sem adicionar grandes coisas, mas Ok. Interessante reimaginar a viagem de Drácula pra Inglaterra, visto que nos filmes não têm muitas informações. No terceiro mora o grande problema da minissérie, que
, ao trazer a trama para os dias atuais — numa tentativa até válida de apresentar algo novo —
, se perde no meio de personagens e tramas desinteressantes e críticas vazias (ou mal desenvolvidas) ao culto da beleza. Se já estava ruim, para piorar
os pontos fracos de Drácula serem crenças criadas por ele mesmo desconstrói do pior jeito possível alguns dos fundamentos do personagem. Ao meu ver, tentaram fazer algo profundo e ambicioso, mas, pelo menos do jeito apresentado, soou meio ridículo. Quase como um papo de coach: "O que te limita são suas crenças limitantes" ou algo do tipo.
No final das contas, Drácula é uma grande pegadinha do malandro.
A Bruxa cumpre bem o seu papel como filme de terror. É um filme que não é assustador (no sentido de assustar mesmo), mas te mete medo em alguns momentos e cria todo um ambiente que estimula o cagaço natural. O seu defeito fica por não ter uma proposta bem definida. O filme parece se propor a nos fazer questionar se o que acontece é real ou uma "histeria coletiva" causada pela religiosidade
Achei o melhor filme do Ridley Scott desde Gladiador. E desde O Gangster não assisto a um filme dele que realmente não tenho muito do que reclamar. Ele consegue achar um tom que equilibra muito bem drama, suspense, comédia, e consegue fazer um filme que é leve sem ser bobo e passar informações complexas de um jeito compreensível, mas também sem parecer muito didático e simplista. O Matt Damon é capaz de carregar um filme nas costas, mas não seria justo deixar de falar do elenco de apoio (e que elenco!), que está ótimo também. Agora é esperar que o Ridley Scott continue nesse gás e faça de Prometheus 2 um filme relevante, ao contrário do primeiro...
O filme tem seus bons momentos, mas não é tão obscuro quanto o original (da criação dos ambientes aos filmes amadores, que não causam mais aquele "choque"). O elemento do suspense, de querer descobrir o que está acontecendo já não existe também, pois já conhecemos o vilão (que dessa vez aparece bem mais) e o padrão que ele age. A única questão é se a família vai conseguir escapar. E nisso o filme até vai bem por investir na volta do carismático (ex) policial Fulano, agora como protagonista, que luta contra o tempo para evitar que a tragédia se repita.
No geral, é um terror mediano que vai agradar mais quem gosta do gênero e está disposto a relevar algumas (ou várias) falhas.
O que me preocupa é a "síndrome Atividade Paranormal".
Parece que A Entidade vai ser mais uma daquelas séries de filmes que não conseguem ter um final (preteriram um final razoável por um gancho forçadíssimo), pois são relativamente baratos e acabam lucrando relativamente bem — e todos são da mesma produtora.
O filme vale pelos aspectos técnicos e pela tensão que consegue criar, mas ao mesmo tempo decepciona um pouco porque parece que vai apresentar uma proposta diferente nesse gênero de suspense, mas a revelação do que está acontecendo acaba sendo um tanto previsível e não muito fora do que já vimos várias vezes.
Como o colega abaixo falou, me senti assistindo a um grande episódio de Além da Imaginação. Com exceção da do golf, todas as tramas são boas e tem elementos que são usados até hoje em diversos filmes do gênero. Achei algumas partes bem assustadoras para época, como a sequência do final, onde a estética visual coopera para o clima de pesadelo (a maquiagem, por exemplo). Apesar de parecer datado em alguns momentos, é um ótimo filme!
A melhor comédia que assisti nesse ano até agora. O filme tem personagens bem carismáticos e um humor que, apesar de usar muitos clichês e esteriótipos do gênero, não recorre a piadas fáceis. Muitas delas estão nas construções das cenas ou simplesmente nas expressões e comportamento dos personagens.
Só achei que o filme perde um pouco de fôlego no terceiro ato. Mesmo assim, é uma ótima comédia que eu assistiria mais vezes.
Não digo que é ruim, mas a censura 13 anos — provavelmente para atingir um público maior — fez o humor do filme ficar mais bobo e as mortes com menos (ou nenhum) sangue. Me senti vendo uma versão infantil dos dois primeiros filmes... Uma pena.
O filme só não é tão bom quanto o primeiro por causa do roteiro, que peca com uma trama um pouco confusa e que joga um monte de personagens sem desenvolvê-los adequadamente. Mas as sequência de ação são espetaculares e a fotografia está ainda melhor com planos bonitos e criativos.
Gostei muito do filme! O Peter Berg filmas as cenas de ação com uma competência notável, ainda que em alguns momentos escorregue num nacionalismo chato, principalmente na figura do personagem do Ben Foster. Nem parece que o último filme do diretor foi Battleship.
. Isso foi uma das poucas coisas que não gostei no filme, que tem um senso de humor bem interessante ao tratar da violência e até da relação judeus/árabes.
Infelizmente não achei o filme tudo isso que falam. Todo o design de produção, cenografia, figurino e maquiagem são excepcionais, mas achei o filme... chatinho. Gostei da trilha ser composta por várias músicas conhecidas, mas algumas versões não ficaram boas. Like a Virgin ficou uma horrível Resumindo, achei o filme bonito, mas não conseguiu me segurar. Me causou um certo tédio..
Que filme mais sem alma esse remake de Oldboy. Parece uma versão de plástico do original. Não me convenceu em nenhum momento. Até a atuação do Josh Brolin. Não me moveu nem no desespero de seu personagem no plot twist. Filme bem fraco.
A história daria um jogo muito legal, mas, como filme, não rola. Não anima, nem mete medo. O filme até tem uma ideologia que seria interessante se bem explorada: que tanto os nazistas como os comunistas eram tudo do mesmo saco. Mas o roteiro é tão preguiçoso, que explica essa ideia numa fala, em vez de desenvolvê-las com personagens e situações melhores. Mas as criaturas criadas lá pelo seu Frankenstein são bem criativas. Algumas parecem até saídas de Silent Hill.
Entendo os que não gostaram de Spring Breakers, e entendo os que gostaram. O filme acerta ao mostrar o vazio de uma geração que, para preenchê-lo, busca o prazer imediato. O importante é ter, e ostentar. Falta sentido, algo pelo que viver. Porém, a forma com que mostra isso, é um tanto problemática. Os problemas estão em elementos como os próprios personagens, que não inspiram empatia (com exceção de Selena Gomez, que surpreende), e a montagem, que começa passando uma impressão de estilo, mas depois só fica cansativa, e faz o filme ficar entediante, mesmo só tendo 90 minutos.
A fotografia e o design de produção fazem um bom trabalho, dando ao filme cores bem fortes, fortalecendo a ideia de "viver intensamente" (YOLO) que impera na mente dos personagens. Talvez com um pouco mais de cuidado na sua narrativa, Spring Breakers seria um filme mais aceito pelo público e poderia passar sua (boa) mensagem com mais êxito.
O novo Capitão América realmente é o melhor filme da Fase 2 da Marvel. A retratação do Capitão mais como um super herói do que um soldado, a adição do Falcão e a presença maciça da Viúva Negra transformam o filme quase num "mini-Vingadores", com ótimas sequências de ação. Porém, o que mais pega no filme, pra mim, é ser muito fantástico, ao levar longe de mais conspirações mirabolantes e avanços científicos (sim, mesmo depois de homens que vomitam fogo, em Homem de Ferro 3, e aliens invasores, nos Vingadores). Tem coisas que fazem mais sentido num veículo diferente, como HQ, do que no cinema, onde a ligação com a realidade é, teoricamente, mais forte. Ficar com um pé no mundo real, aliás, sempre foi a proposta da Marvel Studios. Mas a medida que o universo expande, eles tem deixado isso de lado.
Mas, tirando essas coisas, "O Soldado invernal" é muito bom, sim. É um filme bem diferente dos da Marvel, por ter uma pegada bem de investigação, mas não deixando de lado os elementos que fizeram da Marvel um estúdio tão aclamado.
Um dos filmes mais pesados que vi sobre a II Guerra Mundial é justamente um desenho animado. Gen Pés Descalços (Barefoot Gen) é sensacional. Acho que nunca tinha visto a explosão da bomba atômica por um olhar tão puro e, ainda assim, assustador.
O filme é bem fraquinho, mas tem seus momentos divertidos. O primeiro é muito melhor. Esse estilo "fake trash," já está ficando enjoativo. Há a possibilidade de ter orçamento maior e, consequentemente, efeitos melhores, mas um filme mais bem feito, pediria uma trama e roteiro melhores. E isso não parece uma opção...
O filme tem muitas mudanças em relação ao original, mas mantém o conceito de "a mind is a terrible thing to waste" além de fazer uma boa crítica política. Realmente o filme é bem menos violento, mas achei a cena do que sobrou do Murphy fora da armadura tão perturbadora quanto (ou até mais) qualquer membro decepado do filme do Paul Verhoeven.
Aliás, uma boa dica para curtir o filme é tentar não comparar com o original. O Robocop de José Padilha não é um remake, mas uma releitura do clássico. Por muitas vezes o filme até soa genérico, com cenas de ação bem "qualquer coisa", mas a produção tem suas qualidades e vê-se a mão do diretor em muitos momentos. Algo muito importante que não se viu muito no original foi a família do protagonista. Padilha acertou em abordar esse tema com intensidade. Afinal, apesar do seu corpo, Alex Murphy ainda é um homem, e o que é um homem sem sua família?
Até a armadura preta que a maioria das pessoas (incluindo eu) não gostou teve seu significado (enquanto Murphy a usava, ele era apenas um robô, uma propriedade). Uma vez recuperada sua humanidade e consciência,
Do elenco, o melhor é o Michael Keaton que está sensacional. Samuel L Jackson também manda muito bem. Já o Joel Kinnaman, achei que ficou um pouco abaixo do esperado. Não convenceu muito. No geral, esse novo Robocop é um ótimo filme. Muito diferente, mas quase tão bom quanto o original.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUm filme bem diferente do que esperamos do Tarantino, talvez por isso as opiniões um tanto divergentes. Nota-se como o estilo do diretor é influenciado por uma maior sensibilidade e pelo saudosismo por aquele época. É legal como Tarantino brinca, dramatiza e recria momentos da Hollywood do final dos anos 60.
Eu esperava que o personagem da Sharon Tate teria mais relevância narrativa, mas ela de alguma forma parece perdida na trama, apenas funcionando como um elemento de criação de expectativa pela resolução da história.
Um filme bom, mas que não entraria no meu Top 5 do Tarantino.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista AgoraComecei a assistir ao filme sem saber praticamente nada e me surpreendi desde o começo. Começa sendo um suspense comum, mas depois o filme vai se revelando um interessante estudo sobre o personagem, mostrando como as formas como traumas passados moldaram a protagonista e como ela numa situação extrema é levada a encarar, processar e superá-los...
Como já falaram, o final vai um pouco mais longe do que precisava, mas não tira o mérito do que foi construído até então.
Drácula (1ª Temporada)
3.1 419A minissérie começa excelente, com diversas referências ao universo de Drácula (desde Nosferatu, passando Drácula [1922], a Drácula, de Bram Stoker, [1982]), porém com algumas inovações, como um bem-vindo flerte à uma imagem vilanesca mais contemporânea. O Drácula de Claes Bang visualmente lembra muito o de Christopher Lee dos filmes da Hammer Studio, mas é uma figura bem mais sarcástica e cativante (remete, por exemplo, ao Lúcifer, da série que também está na Netflix). A irmã Ágatha também dá um ar de renovo à história com seu humor, perspicácia e conflito na fé. Algumas coisas que não gostei no primeiro episódio acabei relevando porque, no geral, me agradou bastante.
O segundo foi meio "enche-linguiça", sem adicionar grandes coisas, mas Ok. Interessante reimaginar a viagem de Drácula pra Inglaterra, visto que nos filmes não têm muitas informações.
No terceiro mora o grande problema da minissérie, que
, ao trazer a trama para os dias atuais — numa tentativa até válida de apresentar algo novo —
Se já estava ruim, para piorar
os pontos fracos de Drácula serem crenças criadas por ele mesmo desconstrói do pior jeito possível alguns dos fundamentos do personagem. Ao meu ver, tentaram fazer algo profundo e ambicioso, mas, pelo menos do jeito apresentado, soou meio ridículo. Quase como um papo de coach: "O que te limita são suas crenças limitantes" ou algo do tipo.
No final das contas, Drácula é uma grande pegadinha do malandro.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraA Bruxa cumpre bem o seu papel como filme de terror. É um filme que não é assustador (no sentido de assustar mesmo), mas te mete medo em alguns momentos e cria todo um ambiente que estimula o cagaço natural. O seu defeito fica por não ter uma proposta bem definida. O filme parece se propor a nos fazer questionar se o que acontece é real ou uma "histeria coletiva" causada pela religiosidade
e acaba entregando tudo pra gente de forma literal. A gente pode buscar os simbolismos, mas a trama central é bem óbvia no final do filme.
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraAchei o melhor filme do Ridley Scott desde Gladiador. E desde O Gangster não assisto a um filme dele que realmente não tenho muito do que reclamar. Ele consegue achar um tom que equilibra muito bem drama, suspense, comédia, e consegue fazer um filme que é leve sem ser bobo e passar informações complexas de um jeito compreensível, mas também sem parecer muito didático e simplista.
O Matt Damon é capaz de carregar um filme nas costas, mas não seria justo deixar de falar do elenco de apoio (e que elenco!), que está ótimo também.
Agora é esperar que o Ridley Scott continue nesse gás e faça de Prometheus 2 um filme relevante, ao contrário do primeiro...
Sobrenatural: A Origem
3.1 729 Assista AgoraNão é grande coisa, porém melhor que o segundo. Só o primeiro que é realmente bom (acho um dos melhores filmes de terror dos últimos anos).
A Entidade 2
2.7 569 Assista AgoraO filme tem seus bons momentos, mas não é tão obscuro quanto o original (da criação dos ambientes aos filmes amadores, que não causam mais aquele "choque"). O elemento do suspense, de querer descobrir o que está acontecendo já não existe também, pois já conhecemos o vilão (que dessa vez aparece bem mais) e o padrão que ele age. A única questão é se a família vai conseguir escapar. E nisso o filme até vai bem por investir na volta do carismático (ex) policial Fulano, agora como protagonista, que luta contra o tempo para evitar que a tragédia se repita.
No geral, é um terror mediano que vai agradar mais quem gosta do gênero e está disposto a relevar algumas (ou várias) falhas.
O que me preocupa é a "síndrome Atividade Paranormal".
Parece que A Entidade vai ser mais uma daquelas séries de filmes que não conseguem ter um final (preteriram um final razoável por um gancho forçadíssimo), pois são relativamente baratos e acabam lucrando relativamente bem — e todos são da mesma produtora.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraO filme vale pelos aspectos técnicos e pela tensão que consegue criar, mas ao mesmo tempo decepciona um pouco porque parece que vai apresentar uma proposta diferente nesse gênero de suspense, mas a revelação do que está acontecendo acaba sendo um tanto previsível e não muito fora do que já vimos várias vezes.
Na Solidão da Noite
3.9 73 Assista AgoraComo o colega abaixo falou, me senti assistindo a um grande episódio de Além da Imaginação. Com exceção da do golf, todas as tramas são boas e tem elementos que são usados até hoje em diversos filmes do gênero. Achei algumas partes bem assustadoras para época, como a sequência do final, onde a estética visual coopera para o clima de pesadelo (a maquiagem, por exemplo).
Apesar de parecer datado em alguns momentos, é um ótimo filme!
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraA melhor comédia que assisti nesse ano até agora. O filme tem personagens bem carismáticos e um humor que, apesar de usar muitos clichês e esteriótipos do gênero, não recorre a piadas fáceis. Muitas delas estão nas construções das cenas ou simplesmente nas expressões e comportamento dos personagens.
Só achei que o filme perde um pouco de fôlego no terceiro ato. Mesmo assim, é uma ótima comédia que eu assistiria mais vezes.
Os Mercenários 3
3.2 916 Assista AgoraNão digo que é ruim, mas a censura 13 anos — provavelmente para atingir um público maior — fez o humor do filme ficar mais bobo e as mortes com menos (ou nenhum) sangue. Me senti vendo uma versão infantil dos dois primeiros filmes... Uma pena.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraA trama não faz o menor sentido. Mas o filme consegue ser legal mesmo assim, rs.
Operação Invasão 2
4.1 365 Assista AgoraO filme só não é tão bom quanto o primeiro por causa do roteiro, que peca com uma trama um pouco confusa e que joga um monte de personagens sem desenvolvê-los adequadamente.
Mas as sequência de ação são espetaculares e a fotografia está ainda melhor com planos bonitos e criativos.
O Grande Herói
3.8 471 Assista AgoraGostei muito do filme! O Peter Berg filmas as cenas de ação com uma competência notável, ainda que em alguns momentos escorregue num nacionalismo chato, principalmente na figura do personagem do Ben Foster.
Nem parece que o último filme do diretor foi Battleship.
Os Lobos Maus
3.5 74O filme causa uma estranheza por começar no meio de uma investigação. Sabemos que Dror é suspeito dos crimes, mas não sabemos o porquê disso
em nenhum momento do filme
Moulin Rouge: Amor em Vermelho
4.1 1,8K Assista AgoraInfelizmente não achei o filme tudo isso que falam. Todo o design de produção, cenografia, figurino e maquiagem são excepcionais, mas achei o filme... chatinho.
Gostei da trilha ser composta por várias músicas conhecidas, mas algumas versões não ficaram boas. Like a Virgin ficou uma horrível
Resumindo, achei o filme bonito, mas não conseguiu me segurar. Me causou um certo tédio..
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraQue filme mais sem alma esse remake de Oldboy. Parece uma versão de plástico do original. Não me convenceu em nenhum momento. Até a atuação do Josh Brolin. Não me moveu nem no desespero de seu personagem no plot twist. Filme bem fraco.
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista AgoraO visual é sensacional, mas não curti as músicas. Gostaria de ter gostado mais do filme.
O Exército de Frankenstein
2.7 113A história daria um jogo muito legal, mas, como filme, não rola. Não anima, nem mete medo.
O filme até tem uma ideologia que seria interessante se bem explorada: que tanto os nazistas como os comunistas eram tudo do mesmo saco. Mas o roteiro é tão preguiçoso, que explica essa ideia numa fala, em vez de desenvolvê-las com personagens e situações melhores.
Mas as criaturas criadas lá pelo seu Frankenstein são bem criativas. Algumas parecem até saídas de Silent Hill.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraEntendo os que não gostaram de Spring Breakers, e entendo os que gostaram. O filme acerta ao mostrar o vazio de uma geração que, para preenchê-lo, busca o prazer imediato. O importante é ter, e ostentar. Falta sentido, algo pelo que viver. Porém, a forma com que mostra isso, é um tanto problemática. Os problemas estão em elementos como os próprios personagens, que não inspiram empatia (com exceção de Selena Gomez, que surpreende), e a montagem, que começa passando uma impressão de estilo, mas depois só fica cansativa, e faz o filme ficar entediante, mesmo só tendo 90 minutos.
A fotografia e o design de produção fazem um bom trabalho, dando ao filme cores bem fortes, fortalecendo a ideia de "viver intensamente" (YOLO) que impera na mente dos personagens.
Talvez com um pouco mais de cuidado na sua narrativa, Spring Breakers seria um filme mais aceito pelo público e poderia passar sua (boa) mensagem com mais êxito.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraO novo Capitão América realmente é o melhor filme da Fase 2 da Marvel. A retratação do Capitão mais como um super herói do que um soldado, a adição do Falcão e a presença maciça da Viúva Negra transformam o filme quase num "mini-Vingadores", com ótimas sequências de ação. Porém, o que mais pega no filme, pra mim, é ser muito fantástico, ao levar longe de mais conspirações mirabolantes e avanços científicos (sim, mesmo depois de homens que vomitam fogo, em Homem de Ferro 3, e aliens invasores, nos Vingadores). Tem coisas que fazem mais sentido num veículo diferente, como HQ, do que no cinema, onde a ligação com a realidade é, teoricamente, mais forte. Ficar com um pé no mundo real, aliás, sempre foi a proposta da Marvel Studios. Mas a medida que o universo expande, eles tem deixado isso de lado.
Mas, tirando essas coisas, "O Soldado invernal" é muito bom, sim. É um filme bem diferente dos da Marvel, por ter uma pegada bem de investigação, mas não deixando de lado os elementos que fizeram da Marvel um estúdio tão aclamado.
Gen Pés Descalços
4.4 143Um dos filmes mais pesados que vi sobre a II Guerra Mundial é justamente um desenho animado. Gen Pés Descalços (Barefoot Gen) é sensacional.
Acho que nunca tinha visto a explosão da bomba atômica por um olhar tão puro e, ainda assim, assustador.
Machete Mata
3.1 749O filme é bem fraquinho, mas tem seus momentos divertidos. O primeiro é muito melhor. Esse estilo "fake trash," já está ficando enjoativo. Há a possibilidade de ter orçamento maior e, consequentemente, efeitos melhores, mas um filme mais bem feito, pediria uma trama e roteiro melhores. E isso não parece uma opção...
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraO filme tem muitas mudanças em relação ao original, mas mantém o conceito de "a mind is a terrible thing to waste" além de fazer uma boa crítica política. Realmente o filme é bem menos violento, mas achei a cena do que sobrou do Murphy fora da armadura tão perturbadora quanto (ou até mais) qualquer membro decepado do filme do Paul Verhoeven.
Aliás, uma boa dica para curtir o filme é tentar não comparar com o original. O Robocop de José Padilha não é um remake, mas uma releitura do clássico. Por muitas vezes o filme até soa genérico, com cenas de ação bem "qualquer coisa", mas a produção tem suas qualidades e vê-se a mão do diretor em muitos momentos. Algo muito importante que não se viu muito no original foi a família do protagonista. Padilha acertou em abordar esse tema com intensidade. Afinal, apesar do seu corpo, Alex Murphy ainda é um homem, e o que é um homem sem sua família?
Até a armadura preta que a maioria das pessoas (incluindo eu) não gostou teve seu significado (enquanto Murphy a usava, ele era apenas um robô, uma propriedade). Uma vez recuperada sua humanidade e consciência,
a armadura prateada volta.
Do elenco, o melhor é o Michael Keaton que está sensacional. Samuel L Jackson também manda muito bem. Já o Joel Kinnaman, achei que ficou um pouco abaixo do esperado. Não convenceu muito.
No geral, esse novo Robocop é um ótimo filme. Muito diferente, mas quase tão bom quanto o original.