A minissérie começa excelente, com diversas referências ao universo de Drácula (desde Nosferatu, passando Drácula [1922], a Drácula, de Bram Stoker, [1982]), porém com algumas inovações, como um bem-vindo flerte à uma imagem vilanesca mais contemporânea. O Drácula de Claes Bang visualmente lembra muito o de Christopher Lee dos filmes da Hammer Studio, mas é uma figura bem mais sarcástica e cativante (remete, por exemplo, ao Lúcifer, da série que também está na Netflix). A irmã Ágatha também dá um ar de renovo à história com seu humor, perspicácia e conflito na fé. Algumas coisas que não gostei no primeiro episódio acabei relevando porque, no geral, me agradou bastante. O segundo foi meio "enche-linguiça", sem adicionar grandes coisas, mas Ok. Interessante reimaginar a viagem de Drácula pra Inglaterra, visto que nos filmes não têm muitas informações. No terceiro mora o grande problema da minissérie, que
, ao trazer a trama para os dias atuais — numa tentativa até válida de apresentar algo novo —
, se perde no meio de personagens e tramas desinteressantes e críticas vazias (ou mal desenvolvidas) ao culto da beleza. Se já estava ruim, para piorar
os pontos fracos de Drácula serem crenças criadas por ele mesmo desconstrói do pior jeito possível alguns dos fundamentos do personagem. Ao meu ver, tentaram fazer algo profundo e ambicioso, mas, pelo menos do jeito apresentado, soou meio ridículo. Quase como um papo de coach: "O que te limita são suas crenças limitantes" ou algo do tipo.
No final das contas, Drácula é uma grande pegadinha do malandro.
Uma série que tem efeitos especiais ruins, texto ruim, atuações ruins e personagens ruins (tirando o "trio" principal — Barbara, Julia e Big Jim, e seus atores) e que, mesmo assim, consegue te manter assistindo... eu acho que NÃO pode ser considerado ruim. Por suas fragilidades, não é uma série que eu caio de amores, mas também não consigo não gostar. É um mistério que te faz continuar assistindo, apesar de parecer tão bobo.
Como logo no piloto vi que a série teria suas limitações, não criei altas expectativas. Talvez por isso eu não tenha me decepcionado. Mas espero que com o sucesso da primeira temporada, a segunda melhore, em termos narrativos e técnicos (quem sabe um aumento no orçamento pra melhorar os efeitos?) e deixe de ser uma série "mais ou menos" para realmente poder ser considerada boa.
Como o Dean Norris, que saiu de um grande personagem de uma das maiores séries da atualidade (Breaking Bad), foi parar numa tão mais ou menos, como Under The Dome?
Mas confesso que, mesmo sendo MUITO limitada, a série me pegou. É aquela coisa da maioria das histórias do Stephen King pra TV... Um bom mistério, roteiro fraco e personagens unidimensionais, em sua maioria. Porém, só uma cagada monstra vai me fazer parar de ver. Quem mais me tira do sério é o ator que faz o Junior, filho do Big Jim. É MUITO ruim. Nível Malhação pra baixo.
Mas é isso aí. Quem curte uma história de mistério, pode até gostar de Under The Dome, mesmo sendo fraquinha.
Sei nem o que falar depois desse final de temporada de Sons Of Anarchy. Estou meio entorpecido...
O Kurt Sutter é um gênio do mal. A forma como ele faz os personagens e nós sofrermos é cruel demais. E a gente é masoquista por curtir isso. Quando parece que as coisas vão se encaminhar pra um lado bom (ou não TÃO ruim), a série vai e nos dá outro soco no estômago. E no caso desse season finale é uma daquelas coisas que acontece e vc pensa: "po, realmente tinha que ser assim???? Não tinha outra forma de contar a história?"
E apesar de todas as filhasputices, eu ainda não conseguia ser totalmente contra a Gemma. Não mais.
Sons Of Anarchy mais uma vez nos entrega uma temporada excelente (e a mais sangrenta até agora). Talvez mais pra frente eu poste um outro comentário falando melhor sobre a temporada no geral.
Sobre o primeiro episódio: Tudo bem que foi só o início, mas eu esperava um pouco mais. Achei um pouco "teen" demais. Eu esperava algo mais sombrio, como nos promos. Então o poder da bruxinha principal (Taissa Farmiga) é
praticamente explodir a cabeça dos homens com quem ela transa
? Pensei que as bruxas tinham poderes e não maldições, hehe. Espero que o dom dela não se limita a isso, porque eu achei meio ridículo.
Pelo menos, ao que tudo indica, não teremos uma trama como a dos aliens da 2ª temporada (um dos únicos defeitos). Vamos torcer pra que a temporada amadureça.
Minha primeira impressão de Marvel's Agents of Shield foi boa. Não foi um piloto excelente, mas pelo menos divertido. E é legal ver as referências aos filmes. Só que, assim como o curta Artigo 47, a série tem um ar meio bobinho.
que foi forçada... Eu sabia que ia acontecer, mas mesmo assim. E ainda arrumaram uma desculpa para aquela questão que até virou motivo de zoação nos Vingadores: eles se comunicarem sem ter comunicadores. "Sensor neural de silicone combinado ao DNA". Então tá, né...
Espero que a série melhore e fique um pouco mais séria.
a sequência do Walter, solitariamente, levando seu barril de dinheiro. Isso me lembrou do mito de Sísifo. Resumindo rapidamente, o Mito de Sísifo conta a história do mais astuto dos mortais, "mestre" da malícia e dos truques (algo em comum com nosso protagonista?), que "arrumou treta" com os deuses e enganou a morte 2 vezes. Como punição, foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore montanha a cima, mas toda vez que chegava perto do cume, a pedra rolava ladeira a baixo. E ele tinha que repetir o trabalho indefinidamente.
Pois bem, o Walt já escapou da morte várias vezes e, ao meu ver, parece que aquele barril (pedra) é um simbolismo do que ele passa a série toda tentando fazer (em vão): Prover para sua família e protegê-la. Sempre que ele parece seguro e com o futuro garantido, acontece algo que coloca a sua vida, da sua família e o dinheiro em risco — seja por causa de suas ações ou ações de outras pessoas. Ele leva sua pedra até o alto da montanha, mas ela sempre acaba rolando para baixo novamente. Sabemos que ele não fará isso para sempre (e esse episódio deixa BEM claro isso), mas o tanto de vezes que ele já fez, já é o suficiente para se aproximar da história desse personagem da mitologia grega.
"I am not in danger, Skyler. I AM the danger! A guy opens his door and gets shot and you think that of me? No. I am the one- who knocks!"
A melhor temporada da série. Pelo menos até que a 5ª termine.
Eu acho que quem ainda tinha alguma esperança que o Walter White poderia voltar a ser um cara legal, a perdeu nessa temporada. Ok, ele não faz as maldades por prazer. É um cara desesperado fazendo tudo para se manter vivo. Mas
envenenar uma criança foi um ato cruel, até para Heisenberg.
Foi bem legal o jogo de xadrez entre Walter e Gus. E a peça mais importante de ambos era Jesse. Quem ganhasse sua total confiança conseguiria derrotar o adversário. Enquanto Gus apostava na confiança para "recuperar" Jesse e trazê-lo pro seu lado, Walter, ao ver que perdia seu parceiro, decidiu bolar um plano e fazer o que tem feito desde o início da série: manipular Jesse. Com ele ao seu lado, o Walter White MacGyver voltou a aparecer, ao criar uma bomba do 0. Vale dizer que o Gus deve ter um "sentido aranha". Tem outra explicação para ele não ter entrado no carro? Só que esse sexto sentido não funcionou muito bem da segunda vez. Plano bem inteligente do Walt ao se unir com o Hector Salamanca (vendo aquele episódio na 2ª temporada eu NUNCA imaginei que o personagem dele seria tão importante). A série, que costuma ser tão realista, abriu mão do verossímil para a morte de Gus ter mais impacto. Licença poética total.
Bryan Cranston e Aaron Paul continuam excelentes. A sequência do Jesse na terapia de grupo (4x07) foi uma das melhores da temporada.
O final da temporada não foi tão tenso quanto pensei que seria, mas deixou uma sensação de... satisfação. Ao ver até pensei que série poderia ter terminado ali. Mas agora, que já estou acompanhando a 5ª, percebo que o melhor ainda estava por vir.
Não sei vcs, mas só de ver esses caras depois de 8 longos meses senti uma alegria lá dentro de mim. Hehehe. Sons Of Anarchy é a minha série preferida e é uma das que mais tem sucesso em criar um "elo" forte entre espectador e personagens.
Já peço desculpa pelo tamanho do comentário.
Pois bem, esse início de 6ª temporada foi muito bom, dando continuidade aos conflitos da temporada passada e adicionando novos.
Porém, há coisas que não mudaram: Otto continua sofrendo e Tig continua sendo o "merdeiro" do Clube (mas dessa vez foi bem compreensível). Enquanto Tara mostrou que tem culhões, não entregando o marido, Clay mostrou que não os tem e acabou aceitando fazer o acordo sem nem ter passado um dia sequer com os "colegas" de prisão. Mas uma coisa que eu gostei muito foi a surra que o Chibs deu no Juice. Não pelo Juice ter apanhado, mas pela grandeza que ele mostrou. Sabendo que vacilou com o Clube por causa de sua ingenuidade (que, por sinal, foi explorada em excesso nas duas últimas temporadas), ele aceitou a "pena" com coragem. Se alguém um dia apanhou com honra, esse alguém foi o Juice! Hehe
E uma coisa que não dá para não comentar foi o atentado. O Kurt Sutter já disse várias vezes que, apesar da série mostrar o Clube, focando mais pelo lado da fraternidade e tal, ela é uma crítica a esse mundo criminoso, e inclusive a essa cultura americana que exalta as armas. A vida dos membros, de suas famílias e da própria cidade, tem cada vez mais sido impactadas pela violência. Se muita gente não entendia essa crítica, depois desse episódio ficou bem claro. O próprio ato da Gemma dar uma arma de brinquedo ao filho do Nero já aponta isso. E notem como os filhos de Jax têm crescido e sido criados. Ao mesmo tempo em que muitas pessoas tomam conta deles, parece faltar uma figura paterna, já que Jax está sempre tendo que cuidar de assuntos do Clube. O episódio mostra bem como as crianças vão passando de mão em mão (Happy, Jax, Gemma, Tig, Unser). Afeto não falta, é verdade, mas a falta de uma figura central pode ser ruim para eles. Até agora eles têm sido protegidos da violência que cerca o clube. Mas até quando isso acontecerá?
Finalizando, Jax mais uma vez vacilou (acho que isso não acontecia desde a 2ª temporada, né?) e por causa disso nós tivemos que aturar a sua bunda novamente. E aquele cabelo feio da Tara? Tá parecendo a Glória Pires! Hehehe
Espero que essa temporada se supere e seja a melhor!
A temporada começa meio devagar, mas a partir do episódio 6, engrena. Quem não ficou com o coração na mão vendo o que aconteceu com o Hank no episódio 7? A reta final então é de tirar o fôlego. Os dois últimos episódios, em especial, estão dentre os melhores da série. O final de Half Measure foi uma pedrada e o de Full Measure equilibrou tensão e drama numa medida que poucas vezes vi na TV.
A evolução do Jesse foi uma das coisas mais legais da temporada. Os últimos eventos da 2ª temporada o levaram a deixar de ser um "crianção" e finalmente o fizeram amadurecer (diferença vista no próprio modo de se vestir). E o Walt continuou indo para o "lado negro da força", se tornando cada vez mais imprevisível e capaz de fazer tudo para se proteger, proteger o seu parceiro e sua família.
O Gus se firmou como um dos melhores (e mais perigosos) personagens da série e Saul Goodman continua sendo um excelente escape cômico.
Em termos de linguagem visual, Breaking Bad é uma das melhores séries que já vi. Mesmo quando o episódio não é tão empolgante, vale pelos elementos visuais criados pela direção, fotografia, direção de arte, etc. Belíssima série!
eles dão a entender que algo aconteceria com o Walt/Jesse ou sua família, quando, na verdade, não é COM eles, mas POR CAUSA deles. Foi toda uma cadeia de eventos iniciada por Walter e Jesse que levou à morte de provavelmente centenas de pessoas. Se eles vão se dar conta disso, ainda não sei. Mas isso nos dá uma noção do quanto o que eles fazem tem consequências diretas ou não na vida de outras pessoas. E consequências ruins. É tipo o Vince Gilligan mostrando que NADA de bom pode sair disso. É ele perguntando pra gente "E aí? Vale a pena torcer pra esses dois?"
Além disso, dois ótimos personagens nos foram apresentados: Saul Goodman e Gus. E o que dizer do início do episódio 2x07? Aquele clipe musical mexicano foi sensacional.
Mas o mais legal mesmo da temporada foi ver a mudança dos dois protagonistas. Enquanto Walter segue seu mergulho na escuridão e parece cada vez mais confortável com o papel de vilão, Jesse tem problemas com a culpa crescente que sente por causa das situações originárias da sua parceria com Walter. É algo bem interessante os efeitos dos eventos em cada um.
Espero que a terceira temporada seja melhor ainda.
Depois de ver o primeiro episódio comentei aqui minhas primeiras impressões. Desde o início gostei muito da proposta da série, porém ainda não consegui me acostumar com esse Will Graham meio "esquizofrênico". Mas, depois de 13 episódios, aprendi a pelo menos aceitar essa nova abordagem para o personagem.
A forma como a trama da série foi construída foi bem interessante, com uma mistura de série criminal (com casos semanais) com suspense. Mesmo quando os casos não tinham a ver com o arco principal, a trama evoluía através dos personagens. E ver, por exemplo, a evolução do Hannibal como vilão foi algo bem legal.
Um detalhe interessante da fotografia da série é a profundidade de campo mínima que é usada na grande maioria das cenas, deixando só os atores focados e "embaçando" o resto do ambiente. Pessoalmente, isso me incomoda. Porém, talvez esse seja o objetivo: causar desconforto. Uma profundidade de campo pequena tende a fazer com que o ambiente pareça menor, causando até uma certa sensação claustrofóbica. Não sei se isso acontece com mais alguém, mas é exatamente isso que eu sentia vendo os episódios. E sendo "Hannibal" uma série psicológica — com um clima quase opressivo —, acho que esse detalhe foi fundamental para a construção desse mundo, e mais do que isso, para emular o que os personagens sentem. Mesmo ainda me incomodando, reconheço que é um recurso genial.
Finalizando, com uma trama interessante, inteligente, violenta e assustadora (gore e momentos amedrontadores para nenhum fã de filmes de terror botar defeito), "Hannibal" teve uma excelente temporada de estreia e deixa altas expectativas para a próxima.
Quando soube que iam fazer uma série do Arqueiro Verde, não levei fé nenhuma. Eu "previ" que seria cancelada logo na primeira temporada. Mas também, a única referência do Arqueiro Verde que eu tinha na TV era em Smallville, que era também a minha única referência de série de super herói. Se a pegada do Arqueiro e de Arrow fosse a mesma de Smallville, acho que não teria feito sucesso mesmo.
Mas eles inovaram. Em vez da pegada juvenil de Smallville, Arrow tem um clima mais denso e maduro. Inclusive, dá pra perceber muito da trilogia do Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan, na série — dada as suas devidas proporções, é claro. A própria cidade que lembra muito Gotham, o realismo das cenas de ação, o que move o personagem, o Arqueiro mudar sua voz, e até quando ele diz que o verdadeiro motivo de esconder seu rosto é para proteger as pessoas que ele ama.
Ainda tem duas outras coisa que gostei na série. Uma é que Arqueiro não é aquele herói 100% bonzinho, que praticamente prefere morrer do que matar alguém. Se tiver que matar os caras, ele mata mesmo. Isso mostra como Arrow não é uma série inocente (assim como o mundo em que ele vive), onde valores podem ser facilmente separados por uma linha. E a outra coisa é a forma narrativa escolhida para a série. Além do que acontece no presente, temos uma trama que nos conta por meio de flashbacks (que muitas vezes dialogam com o os acontecimentos do presente) o que aconteceu na ilha em que Oliver ficou por 5 anos. É um excelente trabalho de roteiro e montagem. Acho até a trama da ilha mais legal que a de Starling City. Por isso eu fiquei feliz por não terem terminado essa parte da história no final da temporada (que foi um dos melhores episódios de séries que assisti no ano).
Vale destacar a atuação do Stephen Amell, que é muito reveladora, apesar de contida na maioria das vezes. Percebe-se a diferença no trabalho de voz e nos maneirismos do ator interpretando o Oliver de antes e de depois da Ilha. Pois realmente são dois personagens completamente diferentes. Um mais imaturo, o outro sofrido, pelo peso do que ele viveu na Ilha e da responsabilidade atual.
Enfim, Arrow me surpreendeu, e muito. É uma excelente série que merece ser vista não apenas por quem gosta de heróis. O roteiro mescla bem ação, drama, suspense e comédia, conseguindo agradar a todos os públicos,
Que ótima temporada de estreia. Uma série intrigante, que te prende e, por não ter apenas 10 episódios, não enrola muito. E que trabalho maravilhoso da Tatiana Maslany. Ela termina a primeira temporada tendo interpretado
personagens diferentes (mesmo que 2 tenham sido por pouco tempo).
Vale citar também o excelente trabalho de montagem, que nos faz realmente acreditar que todos os personagens da Maslany estão ali juntos. Só dá pra notar que não é tão real assim quando duas delas interagem fisicamente, se abraçando, por exemplo. Dá pra perceber as "camadas" se você prestar atenção.
Apesar de não ser tão comentada, Orphan Black tem uma boa trama, personagens simpáticos e bem desenvolvidos, e todas as demais características de séries mais famosas e elogiadas. Espero que os prêmios que a Tatiana Maslany (com certeza) vai ganhar, chamem mais atenção para a série, que é uma das melhores de 2013.
Terminei de ver a primeira temporada essa semana. A série não é perfeita, mas das que vejo atualmente, é a que mais conseguiu me envolver, me fazer me importar com os personagens. E a série me pegou mesmo. Eu estou enrolado com um monte de série, mas desde que comecei a ver série, vi todo dia. É claro que Bates Motel fica muito mais interessante se você viu o filme Psicose (do Alfred Hitchcock), mas ela funciona muito bem também como uma história independente.
Uma coisa que eu estranhei (e tenho certeza que muitos também estranharam) foi a série se passar no presente. Mas achei muito interessante a mescla de passado e presente que eles fazem. Vemos IPhones e coisas do tipo toda hora, mas as TVs (pelo menos quando Norman está vendo) são na maioria das vezes antigas passando filmes antigos. Fora o carro de Norma, que é antigo. E o Dylan,
quando fala do dinheiro do marido morto que ela gastou, fala que ela comprou um carro Novo. Tudo bem, ela pode ter comprado um carro antigo (que não deveria ter custado muito) porque quis, mas do jeito que vejo, foi uma ligação com o tempo em que o filme passa. Como se eles de alguma forma estivessem "presos" (metaforicamente falando, é claro) naquele tempo. Um carro novo e caro para eles é um carro da década de 60 (quem recebe uma bolada e compra um carro antigo e barato?).
Pode ser, e provavelmente é, viagem minha. Mas achei esse detalhe muito interessante.
foi o mais importante para o desenvolvimento da questão psicológica do Norman. Pela decepção com Bradley (prevista por Norma) e pela culpa pela morte de Juno... E isso ainda serviu para vermos como o interesse de Norman pela taxidermia começou. E o season finale, apesar de na sua maioria ter sido morno, terminou presenteando os fãs com o Norman que conhecemos, fazendo sua primeira vítima (ele já tinha matado o pai, mas não foi "ouvindo" a mãe).
E o que falar das atuações de Vera Farmiga e Freddie Highmore? Os dois estão incríveis. Eu olho pro Freddie na série e VEJO o Norman Bates de Psicose. O cara conseguiu incorporar incrivelmente o personagem, com todos os trejeitos e modos de falar do Anthony Perkins. É impressionante. O que a série ainda está devendo é uma Norma mais controladora em relação ao Norman. Isso só foi bem explorado no piloto (quando ela o fez desistir de fazer atividades físicas na escola e o proibiu de sair com as garotas). Depois a série aliviou um pouco o personagem dela (que foi ficando mais simpática) e resolveu explorar mais os problemas do Norman. Estou adorando a Norma, mas temos que lembrar que ela foi de suma importância para a evolução da psicopatia de Norman. Antagonizar o seu personagem é preciso em algum ponto da série.
Se você curte uma história com personagens interessantes — quando eles não são psicopatas, são pelo menos complexos (vide Dylan, a linda Emma ou o ambíguo Xerife Romero), vale dar uma chance a Bates Motel.
Vi o piloto de Hannibal e achei excelente. Dentre os pontos altos, o bom roteiro, a não economia de sangue e o modo interessante como a série mostra como o Will observa e descobre detalhes da cena do crime, com um tipo de flashback em partes, bem estiloso.
Só não curti muito como o Will Graham é retratado na série, bem mais "afetado" que em Dragão Vermelho. Se bem que no filme, já conhecemos o Will um bom tempo depois dele conhecer Hannibal. Não sabemos muito como ele era antes disso. A série aproveita esse passado desconhecido de Will e apresenta um personagem bem mais perturbado. Eu não li o livro, e não sei se o passado "pré-Hannibal" de Will é abordado, mas como só vi o filme, estou estranhando um pouco. Já do Hannibal, que não parece ser o protagonista, gostei. Atuação contida e misteriosa do Mads Mikkelsen.
Algumas coisas decepcionaram (como o sumiço do Governador, quando sua história poderia ter sido concluída agora, para o começo de uma nova etapa na série), mas outras foram bem trabalhadas (o Carl ficando cada vez mais perigoso).
Um dos destaques não só do episódio, mas de toda a temporada foi o Governador. Atuação sensacional do David Morissey. Desde o início, quando mostrava mais o seu lado simpático, até se transformar no mau completo que é hoje. Morissey consegue passar todo o ódio do personagem apenas com um olhar. Um exemplo dessa dualidade dele é a cena em que Tyresee (que continuo achando um personagem fraco e mal desenvolvido até agora) se recusa a ir com o grupo ao ataque na prisão. A forma como o Governador pega a arma faz vc pensar "pô, o negão já vai morrer?", mas o Governador apenas passa a arma para ele e em seguida o agradece. Essa cena foi muito boa. Legal foi ver mais uma cena de interação entre Michonne e Rick. Foi a conversa mais franca deles até aqui.
A Andrea morreu por conta de suas sucessivas más decisões. Claro que sentimos sua morte, por ser um personagem que acompanhamos desde o início da série, mas de todos os personagens, talvez seja o que menos vá fazer falta (cuidado Carol, vc pode ser a próxima). E para alguém tão experiente, justificar tudo com "só não queria que mais ninguém morresse" é inocência demais. Fora que ela já matou zumbis com menos do que um alicate. Sério que ela se "deixou" morder fácil assim?
Da parte técnica vale destacar a Fotografia desse episódio. Excelente. Assim como a trilha sonora que foi muito bem utilizada.
Como símbolo, o Rick ter aceitado os moradores de Woodbury no grupo foi bonito e expressivo, ainda mais com o desaparecimento da Lori (finalmente). Isso representou a sua "cura", que já começara quando ele assumiu que foi um erro a sua liderança autoritária. Porém, para a história, isso pode ter sido um senhor tiro no pé. Além do grupo mal ter suplementos para poucas pessoas, imaginem agora com mais 10, 20 pessoas? Fora que para a produção da série, isso significa mais figurantes recorrentes, já que o grupo de Rick sempre será o núcleo principal da série. A não ser que Rick tome Woodbury e se mude para lá.
Eu confesso que esperava BEM mais desse final. Para uma temporada que começou TÃO bem e foi decaindo em sua 2ª metade, esse season finale meio que foi um pouco dessas duas fases. Não foi um final perfeito, mas também não foi tão ruim como dizem. Mas a verdade é que fiquei mais ansioso para a volta da 2ª parte dessa 3ª temporada, do que para 4ª temporada. Esse final ficou com cara de "Poxa, legal" e não com o esperado "E agora???". Uma temporada irregular que teve um final irregular.
Finalmente um episódio realmente bom, nessa 2ª metade da 3ª temporada! Esse pré-season finale veio para dar uma animada na série, que estava precisando.
Esse foi o episódio do Merle. Desde sua conversa com Rick no início, até o final, vimos um show de atuação do Michael Rooker. As cenas que ele dividiu com a Michonne foram as melhores do episódio. Acho que o roteiro forçou um pouco a barra ao tentar mostrar o Merle como alguém incompreendido e tal, mas não comprometeu o episódio no geral. Foi uma boa redenção, do jeito dele.
Um dia desses vi o trailer de um fan film da Mulher Maravilha ( e lembrei desse piloto que fizeram da série que nem chegou a ir ao ar. E nem tinha como. É muito ruim. Nos primeiros minutos já dá vergonha alheia.
A roupa da Mulher Maravilha ficou ridícula, o argumento da história (Diana com vida dupla, heroína e executiva [!], etc) é ruim, e o roteiro é pior ainda, com diálogos sem profundidade alguma e situações clichês, atuações fraquíssimas... Nada se salva. A Adrianne Palicki está linda, mas atua mal como todo o elendo. E antes de ser sexy ou impor respeito, vê-la naquela roupa é algo risível. Seja em filmes ou séries, para os dias atuais a roupa da Mulher Maravilha precisa ser repensada. Não dá para ser TÃO colorido (talvez uma tonalidade mais escura). E calçolão não dá, né...
Ainda tentaram trabalhar o lado humano, imperfeito e solitário da Diana, mas não rolou. Já era um caso perdido. Esse é um dos piores pilotos que já vi e se fosse ao ar seria impiedosamente massacrado pela crítica, e poderia até manchar a já não tão conhecida carreira da Adrianne Palicki, por exemplo.
Acho que The Walking Dead só vai voltar a ficar de tirar o fôlego no season finale. Os roteiristas estão se atrapalhando com a temporada maior. Não falo apenas das poucas cenas de ação, mas da própria forma como a história está sendo contada.
Esse novo episódio serviu pra mostrar a verdadeira face do Governador. E só. Teve alguns bons momentos, como a sequência do galpão, mas ainda é muito pouco em consideração ao que foi apresentado na 1ª parte da temporada, quando conflitos eram mais bem preparados (e não enrolados) e o equilíbrio entre as tramas e núcleos era tratado com mais cuidado.
Uma coisa que não entendi foi o flashback da Andrea e Michonne que abriu o episódio. Teoricamente serviria para trabalhar a relação das duas, mas esse nem foi um dos pontos trabalhados no episódio. Sim, a Andrea descobriu que o Governador quer a Michonne. Mas não precisava do flashback para sabermos que a Andrea faria de tudo para defender sua amiga. Eu achei que foi uma cena sem propósito.
Faltando apenas dois episódios, a temporada tem tudo para terminar de forma espetacular, mesmo que os últimos episódios não o tenham sido.
Foi mais um episódio sem ação, mas a negociação do Rick com o Governador teve seus bons momentos. Foi legal ver a dinâmica entre os grupos também. Daryl com Caesar, Hershel com Milton. Deu pra perceber que só são inimigos por causa das circunstâncias. Pena que, enquanto os dois grupos tiveram um momento de aproximação, os seus líderes se afastaram ainda mais de uma possível paz.
Porém, numa série que tivesse bastante conteúdo, dificilmente uma reunião de negociação ocuparia um episódio inteiro. Aí vemos um dos problemas de TWD. Se na 2ª temporada, com 13 episódios, tivemos a novela da Sofia/fazenda, na 3ª temporada (que foi estendida para 16 episódios), depois de um início frenético, agora temos uma queda brusca no ritmo da série. Mais episódios, menos assunto = encheção de linguiça. Eu, que sempre defendi (e ainda defendo) que o principal da série é a exploração dos conflitos humanos, já estou começando a achar que eles usam o tema para maquiar a falta de assunto (o que é de se entender, já que num apocalipse zumbi, não ha muitas novidades). De maneira nenhuma reclamo do desenvolvimento dos conflitos na série, mas, depois de 2 temporadas desequilibradas (a 3ª temporada pode até melhorar no final, mas já teve seu momento bem abaixo da média), já se é para começar a pensar se realmente vale a pena sacrificar o ritmo e qualidade da trama em favorecimento de uma temporada maior.
O Rick contando ao Hershel sobre Michonne e pedindo pra ele o fazer mudar de ideia foi ótimo. Mais uma questão difícil que o Rick terá que enfrentar. E a Andrea... O que dizer sobre ela? Acho que nada, né?
Esse 3x12 foi um filler, mas que pelo menos serviu para trabalhar o personagem da Michonne e mostrar o que aconteceu com os dois personagens que ajudaram o Rick no primeiro episódio da série. Acho que todos os fãs queriam saber. Mas confesso que não gostei do destino deles.
Nem pelo filho que morreu, mas pelo cara que ficou meio maluco e tal.
E o Rick é um grande FDP, né? Tudo bem que ele passou maus bocados com o grupo, mas presumir que TODO ser humano é mau (e põe o grupo em perigo) e se recusar a ajudar as pessoas em situações de desespero (como o cara na estrada) não são características de um líder decente. O Governador pelo menos aceita pessoas. Não é a toa que todo mundo cada vez gosta menos dele. Há uma diferença entre o Rick ser um personagem imperfeito (como sempre foi) e ser um grande babaca. Basta ele lembrar que o Hershel deixou ele e o grupo ficarem na fazenda.
Depois do ritmo alucinante da primeira parte da 3ª temporada, essa volta continua devendo um episódio de tirar o fôlego.
Até quem enfim alguém deu um esporro no Rick. Boa, Hershel (e Carl completou bonito)! Episódio de The Walking Dead um pouco melhor que o anterior, mesmo não tendo nenhuma grande cena memorável. Mas essa 2ª parte da 3ª temporada ainda está fraca. Pior que esse episódio nem teve um gancho decente, ao contrário dos outros...
E a Andrea segue sendo a personagem que nobody gives a shit anymore.
Episódio muito fraco, porém com final de tirar o fôlego. Me preocupa a fórmula da 2ª temporada (episódios com ritmo lento, com grande Gancho no final) estar sendo reutilizada nessa 2ª parte da atual temporada. Até porque foi devido a isso que a temporada passada (pelo menos a 1ª parte) não foi tão popular entre os fãs.
A trama do Rick perdendo a cabeça já deu. Tudo bem que essa falta de liderança deu espaço para o desejo de vingança de Glenn crescer (sem um líder, o grupo pode ficar perdido) e ele tentar planejar um ataque ao Governador, mas não dá para continuar insistindo nessa loucura do Rick por muito tempo.
Mas um ponto positivo foi ter mostrado, pela primeira vez, como os irmãos Dixon se comportam sozinhos. Foi legal ver a relação deles, e Daryl finalmente percebeu que trocar o grupo por Merle não foi uma boa escolha, não apenas pelo jeito do seu irmão mais velho, mas também pq isso trouxe questões mais complexas do passado dos dois.
E o ataque do Governador a prisão foi espetacular. Mas embora ele comemore como um vitória, acho que não foi um grande sucesso pro Governador como ele pensa, afinal o ataque também funcionou como um "reboot" do Grupo. Rick, que estava curtindo sua loucura, voltou para o jogo por um tempo (e acho que agora ele vai tomar jeito), Michonne provou seu valor a ajudar a combater os capangas e zumbis do Governador, e Daryl e Merle voltaram — e provavelmente serão aceitos no grupo. Pensando bem, o grupo perdeu um (eu gostava do Axel), e ganhou 3.
Enquanto isso, Andrea continua sendo facilmente influenciada. Com ela no "comando" de Woodbury, ele tem liberdade para colocar em prática sua vingança.
Espero que o próximo episódio seja de todo bom, e não só o último ato.
Drácula (1ª Temporada)
3.1 419A minissérie começa excelente, com diversas referências ao universo de Drácula (desde Nosferatu, passando Drácula [1922], a Drácula, de Bram Stoker, [1982]), porém com algumas inovações, como um bem-vindo flerte à uma imagem vilanesca mais contemporânea. O Drácula de Claes Bang visualmente lembra muito o de Christopher Lee dos filmes da Hammer Studio, mas é uma figura bem mais sarcástica e cativante (remete, por exemplo, ao Lúcifer, da série que também está na Netflix). A irmã Ágatha também dá um ar de renovo à história com seu humor, perspicácia e conflito na fé. Algumas coisas que não gostei no primeiro episódio acabei relevando porque, no geral, me agradou bastante.
O segundo foi meio "enche-linguiça", sem adicionar grandes coisas, mas Ok. Interessante reimaginar a viagem de Drácula pra Inglaterra, visto que nos filmes não têm muitas informações.
No terceiro mora o grande problema da minissérie, que
, ao trazer a trama para os dias atuais — numa tentativa até válida de apresentar algo novo —
Se já estava ruim, para piorar
os pontos fracos de Drácula serem crenças criadas por ele mesmo desconstrói do pior jeito possível alguns dos fundamentos do personagem. Ao meu ver, tentaram fazer algo profundo e ambicioso, mas, pelo menos do jeito apresentado, soou meio ridículo. Quase como um papo de coach: "O que te limita são suas crenças limitantes" ou algo do tipo.
No final das contas, Drácula é uma grande pegadinha do malandro.
Under the Dome: Prisão Invisível (1ª Temporada)
3.7 674Uma série que tem efeitos especiais ruins, texto ruim, atuações ruins e personagens ruins (tirando o "trio" principal — Barbara, Julia e Big Jim, e seus atores) e que, mesmo assim, consegue te manter assistindo... eu acho que NÃO pode ser considerado ruim.
Por suas fragilidades, não é uma série que eu caio de amores, mas também não consigo não gostar. É um mistério que te faz continuar assistindo, apesar de parecer tão bobo.
Como logo no piloto vi que a série teria suas limitações, não criei altas expectativas. Talvez por isso eu não tenha me decepcionado. Mas espero que com o sucesso da primeira temporada, a segunda melhore, em termos narrativos e técnicos (quem sabe um aumento no orçamento pra melhorar os efeitos?) e deixe de ser uma série "mais ou menos" para realmente poder ser considerada boa.
Under the Dome: Prisão Invisível (1ª Temporada)
3.7 674Como o Dean Norris, que saiu de um grande personagem de uma das maiores séries da atualidade (Breaking Bad), foi parar numa tão mais ou menos, como Under The Dome?
Mas confesso que, mesmo sendo MUITO limitada, a série me pegou. É aquela coisa da maioria das histórias do Stephen King pra TV... Um bom mistério, roteiro fraco e personagens unidimensionais, em sua maioria. Porém, só uma cagada monstra vai me fazer parar de ver. Quem mais me tira do sério é o ator que faz o Junior, filho do Big Jim. É MUITO ruim. Nível Malhação pra baixo.
Mas é isso aí. Quem curte uma história de mistério, pode até gostar de Under The Dome, mesmo sendo fraquinha.
Sons of Anarchy (6ª Temporada)
4.6 439 Assista AgoraSei nem o que falar depois desse final de temporada de Sons Of Anarchy. Estou meio entorpecido...
O Kurt Sutter é um gênio do mal. A forma como ele faz os personagens e nós sofrermos é cruel demais. E a gente é masoquista por curtir isso. Quando parece que as coisas vão se encaminhar pra um lado bom (ou não TÃO ruim), a série vai e nos dá outro soco no estômago. E no caso desse season finale é uma daquelas coisas que acontece e vc pensa: "po, realmente tinha que ser assim???? Não tinha outra forma de contar a história?"
E apesar de todas as filhasputices, eu ainda não conseguia ser totalmente contra a Gemma. Não mais.
Sons Of Anarchy mais uma vez nos entrega uma temporada excelente (e a mais sangrenta até agora).
Talvez mais pra frente eu poste um outro comentário falando melhor sobre a temporada no geral.
American Horror Story: Coven (3ª Temporada)
3.8 2,1KSobre o primeiro episódio:
Tudo bem que foi só o início, mas eu esperava um pouco mais. Achei um pouco "teen" demais. Eu esperava algo mais sombrio, como nos promos.
Então o poder da bruxinha principal (Taissa Farmiga) é
praticamente explodir a cabeça dos homens com quem ela transa
Pelo menos, ao que tudo indica, não teremos uma trama como a dos aliens da 2ª temporada (um dos únicos defeitos).
Vamos torcer pra que a temporada amadureça.
Agentes da S.H.I.E.L.D. (1ª Temporada)
3.8 474 Assista AgoraMinha primeira impressão de Marvel's Agents of Shield foi boa. Não foi um piloto excelente, mas pelo menos divertido. E é legal ver as referências aos filmes. Só que, assim como o curta Artigo 47, a série tem um ar meio bobinho.
Essa
"ressurreição" do agente Coulson
Espero que a série melhore e fique um pouco mais séria.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraEssa quinta temporada (principalmente a 2ª metade) está de tirar o fôlego!
Sobre o bombástico episódio Ozymandias, um momento me chamou atenção por resumir bem a jornada do protagonista desde o início da série:
a sequência do Walter, solitariamente, levando seu barril de dinheiro. Isso me lembrou do mito de Sísifo. Resumindo rapidamente, o Mito de Sísifo conta a história do mais astuto dos mortais, "mestre" da malícia e dos truques (algo em comum com nosso protagonista?), que "arrumou treta" com os deuses e enganou a morte 2 vezes. Como punição, foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore montanha a cima, mas toda vez que chegava perto do cume, a pedra rolava ladeira a baixo. E ele tinha que repetir o trabalho indefinidamente.
Pois bem, o Walt já escapou da morte várias vezes e, ao meu ver, parece que aquele barril (pedra) é um simbolismo do que ele passa a série toda tentando fazer (em vão): Prover para sua família e protegê-la.
Sempre que ele parece seguro e com o futuro garantido, acontece algo que coloca a sua vida, da sua família e o dinheiro em risco — seja por causa de suas ações ou ações de outras pessoas. Ele leva sua pedra até o alto da montanha, mas ela sempre acaba rolando para baixo novamente.
Sabemos que ele não fará isso para sempre (e esse episódio deixa BEM claro isso), mas o tanto de vezes que ele já fez, já é o suficiente para se aproximar da história desse personagem da mitologia grega.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista Agora"I am not in danger, Skyler. I AM the danger! A guy opens his door and gets shot and you think that of me? No. I am the one- who knocks!"
A melhor temporada da série. Pelo menos até que a 5ª termine.
Eu acho que quem ainda tinha alguma esperança que o Walter White poderia voltar a ser um cara legal, a perdeu nessa temporada. Ok, ele não faz as maldades por prazer. É um cara desesperado fazendo tudo para se manter vivo. Mas
envenenar uma criança foi um ato cruel, até para Heisenberg.
Foi bem legal o jogo de xadrez entre Walter e Gus. E a peça mais importante de ambos era Jesse. Quem ganhasse sua total confiança conseguiria derrotar o adversário. Enquanto Gus apostava na confiança para "recuperar" Jesse e trazê-lo pro seu lado, Walter, ao ver que perdia seu parceiro, decidiu bolar um plano e fazer o que tem feito desde o início da série: manipular Jesse. Com ele ao seu lado, o Walter White MacGyver voltou a aparecer, ao criar uma bomba do 0. Vale dizer que o Gus deve ter um "sentido aranha". Tem outra explicação para ele não ter entrado no carro? Só que esse sexto sentido não funcionou muito bem da segunda vez. Plano bem inteligente do Walt ao se unir com o Hector Salamanca (vendo aquele episódio na 2ª temporada eu NUNCA imaginei que o personagem dele seria tão importante). A série, que costuma ser tão realista, abriu mão do verossímil para a morte de Gus ter mais impacto. Licença poética total.
Bryan Cranston e Aaron Paul continuam excelentes. A sequência do Jesse na terapia de grupo (4x07) foi uma das melhores da temporada.
O final da temporada não foi tão tenso quanto pensei que seria, mas deixou uma sensação de... satisfação. Ao ver até pensei que série poderia ter terminado ali. Mas agora, que já estou acompanhando a 5ª, percebo que o melhor ainda estava por vir.
Sons of Anarchy (6ª Temporada)
4.6 439 Assista AgoraNão sei vcs, mas só de ver esses caras depois de 8 longos meses senti uma alegria lá dentro de mim. Hehehe. Sons Of Anarchy é a minha série preferida e é uma das que mais tem sucesso em criar um "elo" forte entre espectador e personagens.
Já peço desculpa pelo tamanho do comentário.
Pois bem, esse início de 6ª temporada foi muito bom, dando continuidade aos conflitos da temporada passada e adicionando novos.
Porém, há coisas que não mudaram: Otto continua sofrendo e Tig continua sendo o "merdeiro" do Clube (mas dessa vez foi bem compreensível). Enquanto Tara mostrou que tem culhões, não entregando o marido, Clay mostrou que não os tem e acabou aceitando fazer o acordo sem nem ter passado um dia sequer com os "colegas" de prisão. Mas uma coisa que eu gostei muito foi a surra que o Chibs deu no Juice. Não pelo Juice ter apanhado, mas pela grandeza que ele mostrou. Sabendo que vacilou com o Clube por causa de sua ingenuidade (que, por sinal, foi explorada em excesso nas duas últimas temporadas), ele aceitou a "pena" com coragem. Se alguém um dia apanhou com honra, esse alguém foi o Juice! Hehe
E uma coisa que não dá para não comentar foi o atentado. O Kurt Sutter já disse várias vezes que, apesar da série mostrar o Clube, focando mais pelo lado da fraternidade e tal, ela é uma crítica a esse mundo criminoso, e inclusive a essa cultura americana que exalta as armas. A vida dos membros, de suas famílias e da própria cidade, tem cada vez mais sido impactadas pela violência. Se muita gente não entendia essa crítica, depois desse episódio ficou bem claro. O próprio ato da Gemma dar uma arma de brinquedo ao filho do Nero já aponta isso. E notem como os filhos de Jax têm crescido e sido criados. Ao mesmo tempo em que muitas pessoas tomam conta deles, parece faltar uma figura paterna, já que Jax está sempre tendo que cuidar de assuntos do Clube. O episódio mostra bem como as crianças vão passando de mão em mão (Happy, Jax, Gemma, Tig, Unser). Afeto não falta, é verdade, mas a falta de uma figura central pode ser ruim para eles. Até agora eles têm sido protegidos da violência que cerca o clube. Mas até quando isso acontecerá?
Finalizando, Jax mais uma vez vacilou (acho que isso não acontecia desde a 2ª temporada, né?) e por causa disso nós tivemos que aturar a sua bunda novamente. E aquele cabelo feio da Tara? Tá parecendo a Glória Pires! Hehehe
Espero que essa temporada se supere e seja a melhor!
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840A temporada começa meio devagar, mas a partir do episódio 6, engrena. Quem não ficou com o coração na mão vendo o que aconteceu com o Hank no episódio 7? A reta final então é de tirar o fôlego. Os dois últimos episódios, em especial, estão dentre os melhores da série. O final de Half Measure foi uma pedrada e o de Full Measure equilibrou tensão e drama numa medida que poucas vezes vi na TV.
A evolução do Jesse foi uma das coisas mais legais da temporada. Os últimos eventos da 2ª temporada o levaram a deixar de ser um "crianção" e finalmente o fizeram amadurecer (diferença vista no próprio modo de se vestir). E o Walt continuou indo para o "lado negro da força", se tornando cada vez mais imprevisível e capaz de fazer tudo para se proteger, proteger o seu parceiro e sua família.
O Gus se firmou como um dos melhores (e mais perigosos) personagens da série e Saul Goodman continua sendo um excelente escape cômico.
Em termos de linguagem visual, Breaking Bad é uma das melhores séries que já vi. Mesmo quando o episódio não é tão empolgante, vale pelos elementos visuais criados pela direção, fotografia, direção de arte, etc.
Belíssima série!
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775Temporada superior a primeira.
Até entendo os que não gostaram da resolução dos flashforwards apresentados desde o início da temporada, pois
eles dão a entender que algo aconteceria com o Walt/Jesse ou sua família, quando, na verdade, não é COM eles, mas POR CAUSA deles. Foi toda uma cadeia de eventos iniciada por Walter e Jesse que levou à morte de provavelmente centenas de pessoas. Se eles vão se dar conta disso, ainda não sei. Mas isso nos dá uma noção do quanto o que eles fazem tem consequências diretas ou não na vida de outras pessoas. E consequências ruins.
É tipo o Vince Gilligan mostrando que NADA de bom pode sair disso. É ele perguntando pra gente "E aí? Vale a pena torcer pra esses dois?"
Além disso, dois ótimos personagens nos foram apresentados: Saul Goodman e Gus. E o que dizer do início do episódio 2x07? Aquele clipe musical mexicano foi sensacional.
Mas o mais legal mesmo da temporada foi ver a mudança dos dois protagonistas. Enquanto Walter segue seu mergulho na escuridão e parece cada vez mais confortável com o papel de vilão, Jesse tem problemas com a culpa crescente que sente por causa das situações originárias da sua parceria com Walter. É algo bem interessante os efeitos dos eventos em cada um.
Espero que a terceira temporada seja melhor ainda.
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraDepois de ver o primeiro episódio comentei aqui minhas primeiras impressões. Desde o início gostei muito da proposta da série, porém ainda não consegui me acostumar com esse Will Graham meio "esquizofrênico". Mas, depois de 13 episódios, aprendi a pelo menos aceitar essa nova abordagem para o personagem.
A forma como a trama da série foi construída foi bem interessante, com uma mistura de série criminal (com casos semanais) com suspense. Mesmo quando os casos não tinham a ver com o arco principal, a trama evoluía através dos personagens. E ver, por exemplo, a evolução do Hannibal como vilão foi algo bem legal.
Um detalhe interessante da fotografia da série é a profundidade de campo mínima que é usada na grande maioria das cenas, deixando só os atores focados e "embaçando" o resto do ambiente. Pessoalmente, isso me incomoda. Porém, talvez esse seja o objetivo: causar desconforto. Uma profundidade de campo pequena tende a fazer com que o ambiente pareça menor, causando até uma certa sensação claustrofóbica. Não sei se isso acontece com mais alguém, mas é exatamente isso que eu sentia vendo os episódios. E sendo "Hannibal" uma série psicológica — com um clima quase opressivo —, acho que esse detalhe foi fundamental para a construção desse mundo, e mais do que isso, para emular o que os personagens sentem. Mesmo ainda me incomodando, reconheço que é um recurso genial.
Finalizando, com uma trama interessante, inteligente, violenta e assustadora (gore e momentos amedrontadores para nenhum fã de filmes de terror botar defeito), "Hannibal" teve uma excelente temporada de estreia e deixa altas expectativas para a próxima.
Arqueiro (1ª Temporada)
4.1 897 Assista AgoraQuando soube que iam fazer uma série do Arqueiro Verde, não levei fé nenhuma. Eu "previ" que seria cancelada logo na primeira temporada. Mas também, a única referência do Arqueiro Verde que eu tinha na TV era em Smallville, que era também a minha única referência de série de super herói. Se a pegada do Arqueiro e de Arrow fosse a mesma de Smallville, acho que não teria feito sucesso mesmo.
Mas eles inovaram. Em vez da pegada juvenil de Smallville, Arrow tem um clima mais denso e maduro. Inclusive, dá pra perceber muito da trilogia do Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan, na série — dada as suas devidas proporções, é claro. A própria cidade que lembra muito Gotham, o realismo das cenas de ação, o que move o personagem, o Arqueiro mudar sua voz, e até quando ele diz que o verdadeiro motivo de esconder seu rosto é para proteger as pessoas que ele ama.
Ainda tem duas outras coisa que gostei na série. Uma é que Arqueiro não é aquele herói 100% bonzinho, que praticamente prefere morrer do que matar alguém. Se tiver que matar os caras, ele mata mesmo. Isso mostra como Arrow não é uma série inocente (assim como o mundo em que ele vive), onde valores podem ser facilmente separados por uma linha.
E a outra coisa é a forma narrativa escolhida para a série. Além do que acontece no presente, temos uma trama que nos conta por meio de flashbacks (que muitas vezes dialogam com o os acontecimentos do presente) o que aconteceu na ilha em que Oliver ficou por 5 anos. É um excelente trabalho de roteiro e montagem. Acho até a trama da ilha mais legal que a de Starling City. Por isso eu fiquei feliz por não terem terminado essa parte da história no final da temporada (que foi um dos melhores episódios de séries que assisti no ano).
Vale destacar a atuação do Stephen Amell, que é muito reveladora, apesar de contida na maioria das vezes. Percebe-se a diferença no trabalho de voz e nos maneirismos do ator interpretando o Oliver de antes e de depois da Ilha. Pois realmente são dois personagens completamente diferentes. Um mais imaturo, o outro sofrido, pelo peso do que ele viveu na Ilha e da responsabilidade atual.
Enfim, Arrow me surpreendeu, e muito. É uma excelente série que merece ser vista não apenas por quem gosta de heróis. O roteiro mescla bem ação, drama, suspense e comédia, conseguindo agradar a todos os públicos,
Orphan Black (1ª Temporada)
4.5 923 Assista AgoraQue ótima temporada de estreia. Uma série intrigante, que te prende e, por não ter apenas 10 episódios, não enrola muito.
E que trabalho maravilhoso da Tatiana Maslany. Ela termina a primeira temporada tendo interpretado
7
Vale citar também o excelente trabalho de montagem, que nos faz realmente acreditar que todos os personagens da Maslany estão ali juntos. Só dá pra notar que não é tão real assim quando duas delas interagem fisicamente, se abraçando, por exemplo. Dá pra perceber as "camadas" se você prestar atenção.
Apesar de não ser tão comentada, Orphan Black tem uma boa trama, personagens simpáticos e bem desenvolvidos, e todas as demais características de séries mais famosas e elogiadas. Espero que os prêmios que a Tatiana Maslany (com certeza) vai ganhar, chamem mais atenção para a série, que é uma das melhores de 2013.
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KTerminei de ver a primeira temporada essa semana. A série não é perfeita, mas das que vejo atualmente, é a que mais conseguiu me envolver, me fazer me importar com os personagens. E a série me pegou mesmo. Eu estou enrolado com um monte de série, mas desde que comecei a ver série, vi todo dia.
É claro que Bates Motel fica muito mais interessante se você viu o filme Psicose (do Alfred Hitchcock), mas ela funciona muito bem também como uma história independente.
Uma coisa que eu estranhei (e tenho certeza que muitos também estranharam) foi a série se passar no presente. Mas achei muito interessante a mescla de passado e presente que eles fazem. Vemos IPhones e coisas do tipo toda hora, mas as TVs (pelo menos quando Norman está vendo) são na maioria das vezes antigas passando filmes antigos. Fora o carro de Norma, que é antigo. E o Dylan,
quando fala do dinheiro do marido morto que ela gastou, fala que ela comprou um carro Novo. Tudo bem, ela pode ter comprado um carro antigo (que não deveria ter custado muito) porque quis, mas do jeito que vejo, foi uma ligação com o tempo em que o filme passa. Como se eles de alguma forma estivessem "presos" (metaforicamente falando, é claro) naquele tempo. Um carro novo e caro para eles é um carro da década de 60 (quem recebe uma bolada e compra um carro antigo e barato?).
O episódio 7
foi o mais importante para o desenvolvimento da questão psicológica do Norman. Pela decepção com Bradley (prevista por Norma) e pela culpa pela morte de Juno... E isso ainda serviu para vermos como o interesse de Norman pela taxidermia começou. E o season finale, apesar de na sua maioria ter sido morno, terminou presenteando os fãs com o Norman que conhecemos, fazendo sua primeira vítima (ele já tinha matado o pai, mas não foi "ouvindo" a mãe).
E o que falar das atuações de Vera Farmiga e Freddie Highmore? Os dois estão incríveis. Eu olho pro Freddie na série e VEJO o Norman Bates de Psicose. O cara conseguiu incorporar incrivelmente o personagem, com todos os trejeitos e modos de falar do Anthony Perkins. É impressionante.
O que a série ainda está devendo é uma Norma mais controladora em relação ao Norman. Isso só foi bem explorado no piloto (quando ela o fez desistir de fazer atividades físicas na escola e o proibiu de sair com as garotas). Depois a série aliviou um pouco o personagem dela (que foi ficando mais simpática) e resolveu explorar mais os problemas do Norman. Estou adorando a Norma, mas temos que lembrar que ela foi de suma importância para a evolução da psicopatia de Norman. Antagonizar o seu personagem é preciso em algum ponto da série.
Se você curte uma história com personagens interessantes — quando eles não são psicopatas, são pelo menos complexos (vide Dylan, a linda Emma ou o ambíguo Xerife Romero), vale dar uma chance a Bates Motel.
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraVi o piloto de Hannibal e achei excelente. Dentre os pontos altos, o bom roteiro, a não economia de sangue e o modo interessante como a série mostra como o Will observa e descobre detalhes da cena do crime, com um tipo de flashback em partes, bem estiloso.
Só não curti muito como o Will Graham é retratado na série, bem mais "afetado" que em Dragão Vermelho. Se bem que no filme, já conhecemos o Will um bom tempo depois dele conhecer Hannibal. Não sabemos muito como ele era antes disso. A série aproveita esse passado desconhecido de Will e apresenta um personagem bem mais perturbado.
Eu não li o livro, e não sei se o passado "pré-Hannibal" de Will é abordado, mas como só vi o filme, estou estranhando um pouco.
Já do Hannibal, que não parece ser o protagonista, gostei. Atuação contida e misteriosa do Mads Mikkelsen.
Promete ser uma ótima série.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KNão sei se foi porque eu li comentários negativos sobre o season finale antes de ver, mas eu não achei tão decepcionante assim.
Algumas coisas decepcionaram (como o sumiço do Governador, quando sua história poderia ter sido concluída agora, para o começo de uma nova etapa na série), mas outras foram bem trabalhadas (o Carl ficando cada vez mais perigoso).
Um dos destaques não só do episódio, mas de toda a temporada foi o Governador. Atuação sensacional do David Morissey. Desde o início, quando mostrava mais o seu lado simpático, até se transformar no mau completo que é hoje. Morissey consegue passar todo o ódio do personagem apenas com um olhar. Um exemplo dessa dualidade dele é a cena em que Tyresee (que continuo achando um personagem fraco e mal desenvolvido até agora) se recusa a ir com o grupo ao ataque na prisão. A forma como o Governador pega a arma faz vc pensar "pô, o negão já vai morrer?", mas o Governador apenas passa a arma para ele e em seguida o agradece. Essa cena foi muito boa.
Legal foi ver mais uma cena de interação entre Michonne e Rick. Foi a conversa mais franca deles até aqui.
A Andrea morreu por conta de suas sucessivas más decisões. Claro que sentimos sua morte, por ser um personagem que acompanhamos desde o início da série, mas de todos os personagens, talvez seja o que menos vá fazer falta (cuidado Carol, vc pode ser a próxima). E para alguém tão experiente, justificar tudo com "só não queria que mais ninguém morresse" é inocência demais. Fora que ela já matou zumbis com menos do que um alicate. Sério que ela se "deixou" morder fácil assim?
Da parte técnica vale destacar a Fotografia desse episódio. Excelente. Assim como a trilha sonora que foi muito bem utilizada.
Como símbolo, o Rick ter aceitado os moradores de Woodbury no grupo foi bonito e expressivo, ainda mais com o desaparecimento da Lori (finalmente). Isso representou a sua "cura", que já começara quando ele assumiu que foi um erro a sua liderança autoritária. Porém, para a história, isso pode ter sido um senhor tiro no pé. Além do grupo mal ter suplementos para poucas pessoas, imaginem agora com mais 10, 20 pessoas? Fora que para a produção da série, isso significa mais figurantes recorrentes, já que o grupo de Rick sempre será o núcleo principal da série. A não ser que Rick tome Woodbury e se mude para lá.
Eu confesso que esperava BEM mais desse final. Para uma temporada que começou TÃO bem e foi decaindo em sua 2ª metade, esse season finale meio que foi um pouco dessas duas fases. Não foi um final perfeito, mas também não foi tão ruim como dizem. Mas a verdade é que fiquei mais ansioso para a volta da 2ª parte dessa 3ª temporada, do que para 4ª temporada. Esse final ficou com cara de "Poxa, legal" e não com o esperado "E agora???".
Uma temporada irregular que teve um final irregular.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KFinalmente um episódio realmente bom, nessa 2ª metade da 3ª temporada! Esse pré-season finale veio para dar uma animada na série, que estava precisando.
Esse foi o episódio do Merle. Desde sua conversa com Rick no início, até o final, vimos um show de atuação do Michael Rooker. As cenas que ele dividiu com a Michonne foram as melhores do episódio.
Acho que o roteiro forçou um pouco a barra ao tentar mostrar o Merle como alguém incompreendido e tal, mas não comprometeu o episódio no geral. Foi uma boa redenção, do jeito dele.
Estou ansioso pelo season finale!
Mulher-Maravilha
1.8 41Um dia desses vi o trailer de um fan film da Mulher Maravilha ( e lembrei desse piloto que fizeram da série que nem chegou a ir ao ar. E nem tinha como. É muito ruim. Nos primeiros minutos já dá vergonha alheia.
A roupa da Mulher Maravilha ficou ridícula, o argumento da história (Diana com vida dupla, heroína e executiva [!], etc) é ruim, e o roteiro é pior ainda, com diálogos sem profundidade alguma e situações clichês, atuações fraquíssimas... Nada se salva.
A Adrianne Palicki está linda, mas atua mal como todo o elendo. E antes de ser sexy ou impor respeito, vê-la naquela roupa é algo risível. Seja em filmes ou séries, para os dias atuais a roupa da Mulher Maravilha precisa ser repensada. Não dá para ser TÃO colorido (talvez uma tonalidade mais escura). E calçolão não dá, né...
Ainda tentaram trabalhar o lado humano, imperfeito e solitário da Diana, mas não rolou. Já era um caso perdido.
Esse é um dos piores pilotos que já vi e se fosse ao ar seria impiedosamente massacrado pela crítica, e poderia até manchar a já não tão conhecida carreira da Adrianne Palicki, por exemplo.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KAcho que The Walking Dead só vai voltar a ficar de tirar o fôlego no season finale. Os roteiristas estão se atrapalhando com a temporada maior. Não falo apenas das poucas cenas de ação, mas da própria forma como a história está sendo contada.
Esse novo episódio serviu pra mostrar a verdadeira face do Governador. E só. Teve alguns bons momentos, como a sequência do galpão, mas ainda é muito pouco em consideração ao que foi apresentado na 1ª parte da temporada, quando conflitos eram mais bem preparados (e não enrolados) e o equilíbrio entre as tramas e núcleos era tratado com mais cuidado.
Uma coisa que não entendi foi o flashback da Andrea e Michonne que abriu o episódio. Teoricamente serviria para trabalhar a relação das duas, mas esse nem foi um dos pontos trabalhados no episódio. Sim, a Andrea descobriu que o Governador quer a Michonne. Mas não precisava do flashback para sabermos que a Andrea faria de tudo para defender sua amiga. Eu achei que foi uma cena sem propósito.
Faltando apenas dois episódios, a temporada tem tudo para terminar de forma espetacular, mesmo que os últimos episódios não o tenham sido.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KTomando como base os últimos episódios, até que curti o 3x13 — comparando com a 1ª parte da temporada, ainda foi bem fraco.
Vamos a tag de spoiler para não atrapalhar quem ainda não viu o episódio:
Foi mais um episódio sem ação, mas a negociação do Rick com o Governador teve seus bons momentos. Foi legal ver a dinâmica entre os grupos também. Daryl com Caesar, Hershel com Milton. Deu pra perceber que só são inimigos por causa das circunstâncias. Pena que, enquanto os dois grupos tiveram um momento de aproximação, os seus líderes se afastaram ainda mais de uma possível paz.
Porém, numa série que tivesse bastante conteúdo, dificilmente uma reunião de negociação ocuparia um episódio inteiro. Aí vemos um dos problemas de TWD. Se na 2ª temporada, com 13 episódios, tivemos a novela da Sofia/fazenda, na 3ª temporada (que foi estendida para 16 episódios), depois de um início frenético, agora temos uma queda brusca no ritmo da série. Mais episódios, menos assunto = encheção de linguiça.
Eu, que sempre defendi (e ainda defendo) que o principal da série é a exploração dos conflitos humanos, já estou começando a achar que eles usam o tema para maquiar a falta de assunto (o que é de se entender, já que num apocalipse zumbi, não ha muitas novidades).
De maneira nenhuma reclamo do desenvolvimento dos conflitos na série, mas, depois de 2 temporadas desequilibradas (a 3ª temporada pode até melhorar no final, mas já teve seu momento bem abaixo da média), já se é para começar a pensar se realmente vale a pena sacrificar o ritmo e qualidade da trama em favorecimento de uma temporada maior.
O Rick contando ao Hershel sobre Michonne e pedindo pra ele o fazer mudar de ideia foi ótimo. Mais uma questão difícil que o Rick terá que enfrentar.
E a Andrea... O que dizer sobre ela? Acho que nada, né?
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KEsse 3x12 foi um filler, mas que pelo menos serviu para trabalhar o personagem da Michonne e mostrar o que aconteceu com os dois personagens que ajudaram o Rick no primeiro episódio da série. Acho que todos os fãs queriam saber. Mas confesso que não gostei do destino deles.
Nem pelo filho que morreu, mas pelo cara que ficou meio maluco e tal.
E o Rick é um grande FDP, né? Tudo bem que ele passou maus bocados com o grupo, mas presumir que TODO ser humano é mau (e põe o grupo em perigo) e se recusar a ajudar as pessoas em situações de desespero (como o cara na estrada) não são características de um líder decente. O Governador pelo menos aceita pessoas. Não é a toa que todo mundo cada vez gosta menos dele. Há uma diferença entre o Rick ser um personagem imperfeito (como sempre foi) e ser um grande babaca. Basta ele lembrar que o Hershel deixou ele e o grupo ficarem na fazenda.
Depois do ritmo alucinante da primeira parte da 3ª temporada, essa volta continua devendo um episódio de tirar o fôlego.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9K3x11
Até quem enfim alguém deu um esporro no Rick. Boa, Hershel (e Carl completou bonito)!
Episódio de The Walking Dead um pouco melhor que o anterior, mesmo não tendo nenhuma grande cena memorável. Mas essa 2ª parte da 3ª temporada ainda está fraca. Pior que esse episódio nem teve um gancho decente, ao contrário dos outros...
E a Andrea segue sendo a personagem que nobody gives a shit anymore.
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9K3x10:
Episódio muito fraco, porém com final de tirar o fôlego. Me preocupa a fórmula da 2ª temporada (episódios com ritmo lento, com grande Gancho no final) estar sendo reutilizada nessa 2ª parte da atual temporada. Até porque foi devido a isso que a temporada passada (pelo menos a 1ª parte) não foi tão popular entre os fãs.
A trama do Rick perdendo a cabeça já deu. Tudo bem que essa falta de liderança deu espaço para o desejo de vingança de Glenn crescer (sem um líder, o grupo pode ficar perdido) e ele tentar planejar um ataque ao Governador, mas não dá para continuar insistindo nessa loucura do Rick por muito tempo.
Mas um ponto positivo foi ter mostrado, pela primeira vez, como os irmãos Dixon se comportam sozinhos. Foi legal ver a relação deles, e Daryl finalmente percebeu que trocar o grupo por Merle não foi uma boa escolha, não apenas pelo jeito do seu irmão mais velho, mas também pq isso trouxe questões mais complexas do passado dos dois.
E o ataque do Governador a prisão foi espetacular. Mas embora ele comemore como um vitória, acho que não foi um grande sucesso pro Governador como ele pensa, afinal o ataque também funcionou como um "reboot" do Grupo. Rick, que estava curtindo sua loucura, voltou para o jogo por um tempo (e acho que agora ele vai tomar jeito), Michonne provou seu valor a ajudar a combater os capangas e zumbis do Governador, e Daryl e Merle voltaram — e provavelmente serão aceitos no grupo.
Pensando bem, o grupo perdeu um (eu gostava do Axel), e ganhou 3.
Enquanto isso, Andrea continua sendo facilmente influenciada. Com ela no "comando" de Woodbury, ele tem liberdade para colocar em prática sua vingança.
Espero que o próximo episódio seja de todo bom, e não só o último ato.