O filme me lembrou muito a Disney no início dos 2000: um pouco perdida no formato dos longas e tentando estabelecer alguma linha, sem conseguir. Como diferença, naquele momento a Disney tentava desconstruir o padrão clássico, e aqui tenta retomar. Na arte, como sempre, tudo belíssimo. A premissa do filme não é ruim. Mas de fato a execução deixou a desejar, não gerou o envolvimento necessário e não funcionou tão bem quanto sabemos que poderia. O resultado não é uma animação ruim, mas uma animação que claramente pretendia realizar mais do que realiza.
Não assisti na época por ter considerado a proposta desinteressante. Recentemente fui convencido de que é um dos filmes mais importantes daquela década, por representar um capítulo relevante. Assisti e só consigo concluir que é muito superestimado. História desinteressante com personagens irritantes e contada de uma forma morna. Talvez seja interessante pra quem curte discurso de coach e startups.
Acho digno de reconhecimento o feito da realização de um filme desta temática com uma abordagem mais popular (com ritmo mais rápido e uma narrativa objetiva e clara). A produção é muito bonita, embora deixe a desejar em aprofundamento dos personagens e da própria trama em si.
Encantador na fotografia e nos silêncios. Acerta na construção de uma realidade fantástica e da sensação de estranhamento. Também achei os personagens bem desenvolvidos. Não entrega na medida da expectativa gerada pela premissa do roteiro, mas moderando a expectativa vale a pena assistir.
O filme me surpreendeu muito! Vladimir Brichta está impecável neste personagem tão cativante quanto controverso. Muitas falas e cenas icônicas e muito bem produzidas. Acho que deixou a desejar na finalização. A necessidade de forçar a barra no final para retratar a história 'real' - depois de tanta reapropriação criativa que deu certo no roteiro - foi uma grande furada.
O filme enche os olhos. Apesar do roteiro simples e da falta de desenvolvimento de alguns personagens (o que inclusive desperdiça a participação de Monroe), entrega a narrativa de uma forma cativante. Belas paisagens do Niágara que, como foram bem incorporadas na história, não soam como divulgação turística. Achei surpreendente a competência técnica de algumas montagens, considerando o disponível na década de 1950. Além da hipnotizante participação de Marilyn Monroe, Jean Peters também está estonteante. Joseph Cotten também está atuando tão bem que destoa da exigência de um roteiro tão simples - e de um elenco de apoio um pouco caricato demais.
Outros filmes do diretor estão entre os meus preferidos (Som ao Redor, Aquarius). Neste aqui, confesso, achei que a pretensão extrapolou um pouco. Ao meu ver, o conjunto não funcionou como alegoria. Me pareceu uma proposta de emulação (em alguma medida) do cinema de Glauber Rocha e uma abordagem da colonialidade, sem o mesmo contexto e profundidade de linguagem observadas na referência. Mas infelizmente, pelos comentários que vemos por aqui, mesmo com limitações o filme já entregou muito além do que a média do público consegue digerir, já que há uma visão ideologizada pela extrema direita orientando parte da capacidade de interpretação dos telespectadores. O filme entrega trechos de falas com analogias de situações de fácil compreensão, refletindo um pouco do panorama sócio cultural e político brasileiro na visão do diretor. Como entretenimento, me parece, o filme parece funcionar melhor do que como alegoria, e é possível torcer pelos personagens. Talvez tivesse atingido mais o público com alguma objetividade maior na introdução.
Monty Python foi tão influente que, aos olhares atuais, acaba soando como as dezenas de produções mais genéricas neles inspiradas que pipocaram cinemas e TV nas duas décadas seguintes. Divertido, um pouco mais pelo absurdo do roteiro e pelas estratégias para contornar a falta de orçamento do que pelas piadas.
Por algum motivo nunca havia ouvido falar no filme. Nem percebi a duração, o roteiro consegue prender o interesse o tempo todo e entrega o que promete. Não achei nada cansativo - pra quem tem algum interesse na temática ao menos. Tem alguma dose de ingenuidade e escapismo envolvidas, mas acho que caiu bem na proposta. Gostei!
A dica é não pegar spoiler nenhum, o roteiro segue um rumo muito inesperado e vale a pena ser surpreendido por ele. O filme é um socão (cor de rosa) no estômago, tem muitos momentos inspiradíssimos e vale cada segundo.
Filme focado na ação, com personagens unidimensionais e desinteresse em trazer contexto para a história que pretende contar. Os muitos bons momentos são desperdiçados, já que não foram bem construídos. Acabam soando como drama ou tortura gratuita de personagens para os quais ninguém liga, já que pouco vemos sobre suas motivações. Personagens históricos entram e saem sem deixarem muita ideia de quem foram ou por qual motivo estão ali. O filme demanda conhecimento prévio do momento histórico abordado. Não se preocupa em construir personagens e contexto histórico. Exige boa vontade de quem assiste para lidar com sucessivos equívocos e excessos, que prejudicam a suspensão de realidade e a imersão na trama. Uma boa história que, ao meu ver, foi contada de uma forma muito capenga.
Tem o mérito de não tentar repetir a temática do filme original. O roteiro tem certa dificuldade de introduzir os personagens de uma forma interessante, mas assim que as bases são estabelecidas consegue capturar o interesse. Entretanto o plot twist aparece bem menos inspirado do que no filme original. Em resumo, um bom filme que deixa a desejar no que promete.
A história é interessante e os personagens também. Tem certo ritmo mas peca em não conseguir cativar tanto assim. Achei o planeta em que se desenvolve a história desinteressante e pouco ambientado, sendo ele parte tão necessária para o plot. Talvez devido a certa demora em repetições, enquanto se passa por alto questões que poderiam interessar, parte do potencial não se realiza por aqui. Certamente não é a péssima animação que tentaram pintar e nem uma perda de tempo completa.
. Ao contrário do que li, gostei muito de algumas peças musicais. Mas a comparação com Encantada é inevitável, e é impossível não perceber que lá a fórmula funcionou melhor. Desencantada é nitidamente mais esquecível e inferior. O filme começa um pouco desinteressante, com uma Giselle bidimensional e profundamente irritante. Parece que Morgan (a filha) vai assumir certo protagonismo na história, o que não se concretiza exatamente. A história é irregular e alguns personagens deixaram a desejar. Vale a pena assistir apenas como uma expansão do universo do primeiro, sem tanta expectativa.
Assisti sem maiores pretensões e achei genial! Uma pegada das animações de outros estúdios no início dos anos 2000 (sátira e cultura pop); e uma compatibilização de animação com atores reais com uma maestria que lembra Roger Rabbit. Incrível que isso ocorre sem deixar de lado certo ar ingênuo e nostálgico também. Autenticamente engraçado e cativante.
Tem umas sacadas legais ao refletir o momento social, cultural e político que a humanidade vive, cravando em personagens caricatos alguns dos estereótipos que podemos encontrar em suas diversas versões pelo mundo tudo.
Apesar de divertido perde o fôlego em muitos momentos, chegando a incomodar pelo excesso de personagens chatos em outros. Também vai se tornando mais caricato com o desenrolar, até chegar num final quase pastelão.
Não é um grande filme mas é um bom entretenimento com algum grau de ironia. Impossível não pensar no negacionismo da pandemia que vivemos tão de perto.
Uma bela animação, infelizmente acelerada demais no desfecho. As músicas (originais em inglês) são geniais e ajudam no andamento da narrativa de uma forma acertada que não aparecia há muito tempo nas animações do estúdio.
Entre os dois, gostei mais deste aqui. Primeiramente, muita vergonha do hate desnecessário que os filmes sofreram pelo suposto moralismo do brasileiro. Os dois filmes são interessantes no sentido de explorar dois pontos de vista diferentes sobre a mesma situação. E isso funciona bem, com jogo de câmeras e interpretações diversas. Fora isso, o formato não ajudou muito e só se explica pela proposta inicial de lançamento nos cinemas, e exibição do filme em modo aleatório. Da forma como ficou - dois filmes lançados em plataforma de streaming - o formato não compensa. São muitas horas de tela com cenas repetidas. O filme explora só e apenas os depoimentos dos dois acusados, então não proporciona desfecho nem maiores reflexões sobre nada - assédio midiático, diferenças de classes, pais repressores, drogas, participação do irmão, etc. Tudo acaba ficando secundário e mal explorado. Claro que o formato parece ser 'culpa' da pandemia, mas não dá pra não pensar que tudo funcionaria muito melhor como um seriado de seis episódios e com o desfecho do caso; que foi bem além das duas versões.
Primeiramente, muita vergonha do hate desnecessário que os filmes sofreram pelo suposto moralismo do brasileiro. Os dois filmes são interessantes no sentido de explorar dois pontos de vista diferentes sobre a mesma situação. E isso funciona bem, com jogo de câmeras e interpretações diversas. Fora isso, o formato não ajudou muito e só se explica pela proposta inicial de lançamento nos cinemas, e exibição do filme em modo aleatório. Da forma como ficou - dois filmes lançados em plataforma de streaming - o formato não compensa. São muitas horas de tela com cenas repetidas. O filme explora só e apenas os depoimentos dos dois acusados, então não proporciona desfecho nem maiores reflexões sobre nada - assédio midiático, diferenças de classes, pais repressores, drogas, participação do irmão, etc. Tudo acaba ficando secundário e mal explorado. Claro que o formato parece ser 'culpa' da pandemia, mas não dá pra não pensar que tudo funcionaria muito melhor como um seriado de seis episódios e com o desfecho do caso; que foi bem além das duas versões.
Embora alguns personagens sejam cansativos, o filme é bacana e leve. Dá pra sentir um pouco do clima do verão francês, e seus encontros e desencontros.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 169 Assista AgoraO filme me lembrou muito a Disney no início dos 2000: um pouco perdida no formato dos longas e tentando estabelecer alguma linha, sem conseguir. Como diferença, naquele momento a Disney tentava desconstruir o padrão clássico, e aqui tenta retomar.
Na arte, como sempre, tudo belíssimo. A premissa do filme não é ruim. Mas de fato a execução deixou a desejar, não gerou o envolvimento necessário e não funcionou tão bem quanto sabemos que poderia. O resultado não é uma animação ruim, mas uma animação que claramente pretendia realizar mais do que realiza.
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraNão assisti na época por ter considerado a proposta desinteressante.
Recentemente fui convencido de que é um dos filmes mais importantes daquela década, por representar um capítulo relevante.
Assisti e só consigo concluir que é muito superestimado.
História desinteressante com personagens irritantes e contada de uma forma morna.
Talvez seja interessante pra quem curte discurso de coach e startups.
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraAcho digno de reconhecimento o feito da realização de um filme desta temática com uma abordagem mais popular (com ritmo mais rápido e uma narrativa objetiva e clara).
A produção é muito bonita, embora deixe a desejar em aprofundamento dos personagens e da própria trama em si.
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraSensacional em cada detalhe.
Assim Estava Escrito
4.2 56 Assista AgoraPersonagens interessantes e uma narrativa bem pouco convencional para um filme de grande estúdio da época. Vale assistir!
Cordeiro
3.3 555 Assista AgoraEncantador na fotografia e nos silêncios. Acerta na construção de uma realidade fantástica e da sensação de estranhamento. Também achei os personagens bem desenvolvidos. Não entrega na medida da expectativa gerada pela premissa do roteiro, mas moderando a expectativa vale a pena assistir.
A Garota do 14 de Julho
3.5 7 Assista AgoraAdoravelmente caótico, mas um pouco cansativo.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraO filme me surpreendeu muito!
Vladimir Brichta está impecável neste personagem tão cativante quanto controverso. Muitas falas e cenas icônicas e muito bem produzidas.
Acho que deixou a desejar na finalização. A necessidade de forçar a barra no final para retratar a história 'real' - depois de tanta reapropriação criativa que deu certo no roteiro - foi uma grande furada.
Torrentes de Paixão
3.7 73 Assista AgoraO filme enche os olhos.
Apesar do roteiro simples e da falta de desenvolvimento de alguns personagens (o que inclusive desperdiça a participação de Monroe), entrega a narrativa de uma forma cativante.
Belas paisagens do Niágara que, como foram bem incorporadas na história, não soam como divulgação turística.
Achei surpreendente a competência técnica de algumas montagens, considerando o disponível na década de 1950.
Além da hipnotizante participação de Marilyn Monroe, Jean Peters também está estonteante. Joseph Cotten também está atuando tão bem que destoa da exigência de um roteiro tão simples - e de um elenco de apoio um pouco caricato demais.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraOutros filmes do diretor estão entre os meus preferidos (Som ao Redor, Aquarius). Neste aqui, confesso, achei que a pretensão extrapolou um pouco. Ao meu ver, o conjunto não funcionou como alegoria. Me pareceu uma proposta de emulação (em alguma medida) do cinema de Glauber Rocha e uma abordagem da colonialidade, sem o mesmo contexto e profundidade de linguagem observadas na referência. Mas infelizmente, pelos comentários que vemos por aqui, mesmo com limitações o filme já entregou muito além do que a média do público consegue digerir, já que há uma visão ideologizada pela extrema direita orientando parte da capacidade de interpretação dos telespectadores.
O filme entrega trechos de falas com analogias de situações de fácil compreensão, refletindo um pouco do panorama sócio cultural e político brasileiro na visão do diretor. Como entretenimento, me parece, o filme parece funcionar melhor do que como alegoria, e é possível torcer pelos personagens. Talvez tivesse atingido mais o público com alguma objetividade maior na introdução.
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 742 Assista AgoraMonty Python foi tão influente que, aos olhares atuais, acaba soando como as dezenas de produções mais genéricas neles inspiradas que pipocaram cinemas e TV nas duas décadas seguintes.
Divertido, um pouco mais pelo absurdo do roteiro e pelas estratégias para contornar a falta de orçamento do que pelas piadas.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraPor algum motivo nunca havia ouvido falar no filme. Nem percebi a duração, o roteiro consegue prender o interesse o tempo todo e entrega o que promete. Não achei nada cansativo - pra quem tem algum interesse na temática ao menos. Tem alguma dose de ingenuidade e escapismo envolvidas, mas acho que caiu bem na proposta. Gostei!
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraA dica é não pegar spoiler nenhum, o roteiro segue um rumo muito inesperado e vale a pena ser surpreendido por ele.
O filme é um socão (cor de rosa) no estômago, tem muitos momentos inspiradíssimos e vale cada segundo.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraFilme focado na ação, com personagens unidimensionais e desinteresse em trazer contexto para a história que pretende contar. Os muitos bons momentos são desperdiçados, já que não foram bem construídos. Acabam soando como drama ou tortura gratuita de personagens para os quais ninguém liga, já que pouco vemos sobre suas motivações. Personagens históricos entram e saem sem deixarem muita ideia de quem foram ou por qual motivo estão ali.
O filme demanda conhecimento prévio do momento histórico abordado. Não se preocupa em construir personagens e contexto histórico. Exige boa vontade de quem assiste para lidar com sucessivos equívocos e excessos, que prejudicam a suspensão de realidade e a imersão na trama. Uma boa história que, ao meu ver, foi contada de uma forma muito capenga.
M3gan
3.0 801 Assista AgoraNão assusta em nada, mas acompanhar a M3gan é divertidíssimo. A expressão corporal da personagem é hilária e vale a experiência do filme.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 651 Assista AgoraTem o mérito de não tentar repetir a temática do filme original. O roteiro tem certa dificuldade de introduzir os personagens de uma forma interessante, mas assim que as bases são estabelecidas consegue capturar o interesse. Entretanto o plot twist aparece bem menos inspirado do que no filme original. Em resumo, um bom filme que deixa a desejar no que promete.
Lightyear
3.2 391 Assista AgoraA história é interessante e os personagens também. Tem certo ritmo mas peca em não conseguir cativar tanto assim. Achei o planeta em que se desenvolve a história desinteressante e pouco ambientado, sendo ele parte tão necessária para o plot. Talvez devido a certa demora em repetições, enquanto se passa por alto questões que poderiam interessar, parte do potencial não se realiza por aqui.
Certamente não é a péssima animação que tentaram pintar e nem uma perda de tempo completa.
Desencantada
2.8 176 Assista AgoraAmy Adams é impecável
e ficou ótima como vilã
Mas a comparação com Encantada é inevitável, e é impossível não perceber que lá a fórmula funcionou melhor. Desencantada é nitidamente mais esquecível e inferior.
O filme começa um pouco desinteressante, com uma Giselle bidimensional e profundamente irritante. Parece que Morgan (a filha) vai assumir certo protagonismo na história, o que não se concretiza exatamente.
A história é irregular e alguns personagens deixaram a desejar. Vale a pena assistir apenas como uma expansão do universo do primeiro, sem tanta expectativa.
Tico e Teco: Defensores da Lei
3.7 258 Assista AgoraAssisti sem maiores pretensões e achei genial! Uma pegada das animações de outros estúdios no início dos anos 2000 (sátira e cultura pop); e uma compatibilização de animação com atores reais com uma maestria que lembra Roger Rabbit. Incrível que isso ocorre sem deixar de lado certo ar ingênuo e nostálgico também. Autenticamente engraçado e cativante.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraTem umas sacadas legais ao refletir o momento social, cultural e político que a humanidade vive, cravando em personagens caricatos alguns dos estereótipos que podemos encontrar em suas diversas versões pelo mundo tudo.
Apesar de divertido perde o fôlego em muitos momentos, chegando a incomodar pelo excesso de personagens chatos em outros. Também vai se tornando mais caricato com o desenrolar, até chegar num final quase pastelão.
Não é um grande filme mas é um bom entretenimento com algum grau de ironia.
Impossível não pensar no negacionismo da pandemia que vivemos tão de perto.
Encanto
3.8 805Uma bela animação, infelizmente acelerada demais no desfecho.
As músicas (originais em inglês) são geniais e ajudam no andamento da narrativa de uma forma acertada que não aparecia há muito tempo nas animações do estúdio.
A Menina que Matou os Pais
3.1 679 Assista AgoraEntre os dois, gostei mais deste aqui.
Primeiramente, muita vergonha do hate desnecessário que os filmes sofreram pelo suposto moralismo do brasileiro.
Os dois filmes são interessantes no sentido de explorar dois pontos de vista diferentes sobre a mesma situação. E isso funciona bem, com jogo de câmeras e interpretações diversas.
Fora isso, o formato não ajudou muito e só se explica pela proposta inicial de lançamento nos cinemas, e exibição do filme em modo aleatório.
Da forma como ficou - dois filmes lançados em plataforma de streaming - o formato não compensa. São muitas horas de tela com cenas repetidas. O filme explora só e apenas os depoimentos dos dois acusados, então não proporciona desfecho nem maiores reflexões sobre nada - assédio midiático, diferenças de classes, pais repressores, drogas, participação do irmão, etc. Tudo acaba ficando secundário e mal explorado.
Claro que o formato parece ser 'culpa' da pandemia, mas não dá pra não pensar que tudo funcionaria muito melhor como um seriado de seis episódios e com o desfecho do caso; que foi bem além das duas versões.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 515 Assista AgoraPrimeiramente, muita vergonha do hate desnecessário que os filmes sofreram pelo suposto moralismo do brasileiro.
Os dois filmes são interessantes no sentido de explorar dois pontos de vista diferentes sobre a mesma situação. E isso funciona bem, com jogo de câmeras e interpretações diversas.
Fora isso, o formato não ajudou muito e só se explica pela proposta inicial de lançamento nos cinemas, e exibição do filme em modo aleatório.
Da forma como ficou - dois filmes lançados em plataforma de streaming - o formato não compensa. São muitas horas de tela com cenas repetidas. O filme explora só e apenas os depoimentos dos dois acusados, então não proporciona desfecho nem maiores reflexões sobre nada - assédio midiático, diferenças de classes, pais repressores, drogas, participação do irmão, etc. Tudo acaba ficando secundário e mal explorado.
Claro que o formato parece ser 'culpa' da pandemia, mas não dá pra não pensar que tudo funcionaria muito melhor como um seriado de seis episódios e com o desfecho do caso; que foi bem além das duas versões.
À l'abordage
3.7 16Embora alguns personagens sejam cansativos, o filme é bacana e leve. Dá pra sentir um pouco do clima do verão francês, e seus encontros e desencontros.