As semelhanças entre o roteiro e tantas histórias de famílias que já se destruíram é bem tocante ao longo de todo filme, achei bem real nesse sentido. Acho que é por isso que o final não me incomodou, afinal, assim como na vida real, atos singelos podem abrir portas para construir novas relações (ainda que não reparem traumas antigos).
Como já falaram antes, é um filme que explora o paradoxo da ausência NA presença. E, nesse sentido, é bem tocante. Pena que, ainda assim, achei superficial em muitos outros momentos.
Pode ser gatilho para pessoas que tiveram péssimos relacionamentos com a figura paterna, desde violência física ou abuso emocional.
Essa família não sabe, definitivamente, respeitar animais, não é? Dar queijo para peixes, matá-los com explosivos, dar raquetadas em vagalumes, socorro.
A ideia era ótima, mas o filme foi se perdendo em algum momento entre o meio e o final, como se não soubesse exatamente como fechar o arco da história. Foi um pouquinho decepcionante.
Não esperava absolutamente nada, estava com as expectativas bem baixas, mas se mostrou um registro singelo da passagem entre a adolescência e a vida adulta.
Acharia bem bacana a analogia sobre a depressão da mãe "materializada" em uma assombração se toda a enrolação durante o filme colaborassem para esse final, mas não. Há porões com registros que só podem ser acessados com luz negra, a assombração pode ser vista e ferida com o auxílio dessa luz, há uma série de explicações "científicas" justificando um experimento que deu errado... No entanto, no fim, o filme justifica que tudo isso poderia ser resolvido com a morte da mãe, afinal, tudo isso seria uma "invenção" da cabeça dela.
Quando a Becca descobriu a luz negra eu realmente achei que as coisas iriam começar...
Diana como analogia de depressão tentou ser The Babadook - mas um Babadook que deu BEM errado.
Doeu tanto. Dói ver que discursos que culpabilizam a Francine na década de 1960 ainda estavam atuais no tempo do filme (década de 80) e continuar presentes, infelizmente, hoje - mais de 50 anos depois.
A tradução do título foi bem infeliz. The Burning Bed para Cama Ardente, levando em conta todo o contexto do filme? Um absurdo.
Um filme nacional sobre adolescentes gays passando no cinema de (quase) todo Brasil...
...Sem fazer uma análise cinéfila, mas comentando só com um olhar político: certamente é um passo gigantesco na luta pelos direitos e respeito aos indivíduos homoafetivos. (:
Achei um retrato dolorido sobre uma juventude ligada ao consumo e ao descarte imediato - de pessoas, de bens materiais, de tudo. De fato o que eu achei mais legal é que
Sofia Coppola tratou de focar a realidade dentro da casa de cada um desses jovens. Observamos claramente que não eram jovens integrantes de uma classe social baixa, mas eram membros de uma elite - talvez não ao nível Paris, Lohan ou Orlando Bloom, mas tinham dinheiro. A cena da polícia indo buscar a Chloe é fenomenal. A personagem aguarda a chegada da polícia enquanto toma seu café da manhã em uma cozinha de luxo com seus pais.
...Esses jovens queriam muito mais do que vestir roupas de grife, eles queriam brincar de famosos, vestir-se de Paris, queriam se incluir dentro de um mundo que a televisão convida. Tanto que é cômico pensar na personagem Nicki e em como vibrou ao dar depoimentos sobre sua vida carcerária.
Ao mesmo tempo, Coppola não deixou de alfinetar as celebridades que poderiam muito bem participar de um episódio de "Acumuladores", retratando casos onde invadem a sua casa oito vezes e mesmo assim você demora a notar que ela foi roubada.
...Outra coisa bacana é pensar que a Paris Hilton cedeu direitos de sua residência para que as cenas em sua casa fossem gravadas lá mesmo.. Isso é como rir de si mesmo, rir dos ladrões e rir da nossa cara.
Não esperava absolutamente nada (muito pelo contrário) e fiquei surpresa.
Um Segredo Entre Nós
3.0 139As semelhanças entre o roteiro e tantas histórias de famílias que já se destruíram é bem tocante ao longo de todo filme, achei bem real nesse sentido. Acho que é por isso que o final não me incomodou, afinal, assim como na vida real, atos singelos podem abrir portas para construir novas relações (ainda que não reparem traumas antigos).
Como já falaram antes, é um filme que explora o paradoxo da ausência NA presença. E, nesse sentido, é bem tocante. Pena que, ainda assim, achei superficial em muitos outros momentos.
Pode ser gatilho para pessoas que tiveram péssimos relacionamentos com a figura paterna, desde violência física ou abuso emocional.
Essa família não sabe, definitivamente, respeitar animais, não é? Dar queijo para peixes, matá-los com explosivos, dar raquetadas em vagalumes, socorro.
O Relatório
3.5 110 Assista AgoraArrastado mas necessário.
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KA ideia era ótima, mas o filme foi se perdendo em algum momento entre o meio e o final, como se não soubesse exatamente como fechar o arco da história. Foi um pouquinho decepcionante.
Cemitério Maldito
2.7 891Quem viu o trailer já pode colocar "visto" praticamente, risos.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraEstava tudo indo ok, até que veio a cena do
piano. Forçadíssima. O soldado invade uma casa, bota o terror e a alemã vai CANTAR com ele? Por favor, né.
Não deu. Salva pela cena do Tiger mesmo, como já comentaram. De resto, mais um filme americano sobre guerra.
Ginger & Rosa
3.4 430 Assista AgoraO mundo, infelizmente, está cheio de Rolands.
Férias Frustradas de Verão
3.2 715 Assista AgoraNão esperava absolutamente nada, estava com as expectativas bem baixas, mas se mostrou um registro singelo da passagem entre a adolescência e a vida adulta.
Foi uma surpresa bem boa.
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraAcharia bem bacana a analogia sobre a depressão da mãe "materializada" em uma assombração se toda a enrolação durante o filme colaborassem para esse final, mas não. Há porões com registros que só podem ser acessados com luz negra, a assombração pode ser vista e ferida com o auxílio dessa luz, há uma série de explicações "científicas" justificando um experimento que deu errado... No entanto, no fim, o filme justifica que tudo isso poderia ser resolvido com a morte da mãe, afinal, tudo isso seria uma "invenção" da cabeça dela.
Quando a Becca descobriu a luz negra eu realmente achei que as coisas iriam começar...
Diana como analogia de depressão tentou ser The Babadook - mas um Babadook que deu BEM errado.
Buster's Mal Heart
3.3 117...Já quero ver só pelo pôster incrível.
Espero mesmo
Advantageous
3.4 77 Assista Agora...Seria facilmente um episódio da série Black Mirror.
Cama Ardente
3.5 44Doeu tanto. Dói ver que discursos que culpabilizam a Francine na década de 1960 ainda estavam atuais no tempo do filme (década de 80) e continuar presentes, infelizmente, hoje - mais de 50 anos depois.
A tradução do título foi bem infeliz. The Burning Bed para Cama Ardente, levando em conta todo o contexto do filme? Um absurdo.
Vikingdom: O Reino Viking
1.9 48 Assista AgoraRi muito. Mas muito mesmo. Tão ruim que é bom.
Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível
3.2 737 Assista Agora...O velho caso de quando o trailer te engana e é absurdamente melhor que o filme.
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraNão acredito que levei tanto tempo sem assistir. Uma preciosidade de enredo, de atuações, de sensibilidade. Uma graça.
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraFiquei aguardando um pedido de desculpas quando os créditos começaram a subir. De verdade. É bem ruim.
Um Santo Vizinho
3.7 421 Assista AgoraMe lembrou em muitos aspectos Um Grande Garoto.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraFinalmente disponível no Netflix! <3
Godzilla
3.1 2,1K Assista Agora....Em IMAX, vale muito a pena, a experiência é definitivamente outra. Só.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUm filme nacional sobre adolescentes gays passando no cinema de (quase) todo Brasil...
...Sem fazer uma análise cinéfila, mas comentando só com um olhar político: certamente é um passo gigantesco na luta pelos direitos e respeito aos indivíduos homoafetivos. (:
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraEstá disponível no Netflix agora! :p
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraAchei um retrato dolorido sobre uma juventude ligada ao consumo e ao descarte imediato - de pessoas, de bens materiais, de tudo. De fato o que eu achei mais legal é que
Sofia Coppola tratou de focar a realidade dentro da casa de cada um desses jovens. Observamos claramente que não eram jovens integrantes de uma classe social baixa, mas eram membros de uma elite - talvez não ao nível Paris, Lohan ou Orlando Bloom, mas tinham dinheiro. A cena da polícia indo buscar a Chloe é fenomenal. A personagem aguarda a chegada da polícia enquanto toma seu café da manhã em uma cozinha de luxo com seus pais.
...Esses jovens queriam muito mais do que vestir roupas de grife, eles queriam brincar de famosos, vestir-se de Paris, queriam se incluir dentro de um mundo que a televisão convida. Tanto que é cômico pensar na personagem Nicki e em como vibrou ao dar depoimentos sobre sua vida carcerária.
Ao mesmo tempo, Coppola não deixou de alfinetar as celebridades que poderiam muito bem participar de um episódio de "Acumuladores", retratando casos onde invadem a sua casa oito vezes e mesmo assim você demora a notar que ela foi roubada.
...Outra coisa bacana é pensar que a Paris Hilton cedeu direitos de sua residência para que as cenas em sua casa fossem gravadas lá mesmo.. Isso é como rir de si mesmo, rir dos ladrões e rir da nossa cara.
Não esperava absolutamente nada (muito pelo contrário) e fiquei surpresa.
Violação de Privacidade
3.1 162 Assista AgoraO filme realmente parte de uma ideia genial, é uma pena que não soube executá-la com um melhor roteiro.
O Poder da Emoção
3.8 46"...Somos um só monstro". <3
Jobs
3.1 750 Assista Agora...Entre o dito e o não dito, eu foco na trilha sonora que acertaram em cheio.