O que podemos aprender sobre as questões de gênero colocadas no filme: mulheres são mais propensas a anularem sua individualidade dentro dos relacionamentos; esse comportamento é destrutivo para ambas as partes e no final elas recebem uma graciosa punição popularmente chamada de “pé na bunda”. Meias verdades ou meias mentiras a parte ( porque é isso que filmes são) a história de Stephen Hawking por si só já permite criar um filme em que as figuras e imagens são planos de fundo diante da grandiosidade de uma mente extraordinária presa na matéria-corpo que de nada parece valer. Junto a isso somam-se atuações verdadeiras nas quais os olhares já são suficientes para imergir e tocar os nossos ”buracos negros” de telespectadores. A simplicidade possibilitou que pela primeira vez a física, suas teorias e leis não tivessem o efeito de uma bomba atômica na minha vida. Começar um filme com “baseado em fatos reais” – a frase que intensifica tudo- não garante um bom filme ( pena das almas frustradas de Steve Jobs e Renato Russo), mas quando o cinema acerta ao compactar uma vida enriquecendo-a com farsas do tipo belas ou feias e sujas (Tim Maia agradece pela sujeira da sujeira) enche meu pequeno coração de alegria e me faz acreditar que “enquanto houver vida, há esperança”. Sim! "Mentiras sinceras me interessam", mesmo não valendo um Oscar.
Almodóvar e seu surrealismo traduzido de forma primorosa para a sétima arte. É como olhar um quadro de Dalí: pertuba, incomoda e te marca tão intensamente que você pode estar executando alguma de suas atividades mais banais e rotineiras ( como escovar os dentes) dois anos depois de ter visto o filme e parar e pensar : "Não acredito que existe alguém capaz de pensar e produzir isto". Ainda não estou pronta para rever o filme e essa é a delícia de assistir um filme de Almodóvar. Ele te toma e se espalha na sua memória como sentimentos pensados pela pele e aí não sobra espaço para muitas outras coisas.
A teoria de Albert Einstein que mais me fascina é a Teoria da Relatividade e como ela consegue ser real na sua concepção de espaço e de tempo. O tempo de 2 horas e 45 minutos podem ser infinitos quando você está em alguma fila de espera, mas pode passar em um estalar de dedos quando você está assistindo algo como Django Livre. Esse GTA dos cinemas consegue ser uma surpresa agradável. Tinha minhas restrições com Quentin Tarantino e o uso exacerbado de sangue que se espalhava pela tela, até conhecer Bastardos Inglórios. E agora ele coseguiu o algo mais sem sair de sua fórmula. Django é um filme para todos independente de qual seja a percepção cinematográfica. É só você olhar para a expressão de felicidade das pessoas nas salas de cinema que poderá comprovar isso. As atuações são fantásticas, nem a aparição no estilo Woody Allen do diretor muda isso. Depois de Brad Pitt, é a vez de Leonardo di Caprio se tornar um dos personagens sem escrúpulos de Tarantino.Mas, quem merece nossa total admiração é Jamie Foxx que encarnou de forma convincente o mocinho bandido. A trilha sonora é um show a parte que se encaixa com a proposta do filme, apesar de todos discordarem de mim em relação a filmes de época que são embalados por ritmos modernos. Acredito que este tipo de filme de época dinâmico e com uma construção de diálogo tão diferente como Maria Antonieta e Coração de Cavaleiro, não podem ter uma trilha sonora diferente se não as que representam esse intercâmbio entre o moderno e o antigo.Com todo o bom surrealismo, Tarantino conseguiu criar uma obra-prima visual e ainda problematizar com questionamentos sobre o racismo americano. Fica só um questionamento: quem são as pessoas mais loucas que ele que financiam um roteiro desses? Inveja desses loucos que sabem multiplicar dinheiro. Estou nas espera que eles invistam em mais um plano insano lúcido de Tarantino e assim seremos premiados com a junção em um único filme de Bastardos Inglórios e Django Livre.
Nascemos com um único objetivo que temos certeza de que iremos alcançar: a morte. Enquanto esperamos o derradeiro dia, passamos por um processo longo e doloroso de aprendizagem. Contudo, nós o seres vivos mais desenvolvidos do mundo animal temos um cérebro preguiçoso que trabalha utilizando-se de esquemas que o ajudam a ter tempo suficiente para produzir uma quantidade imensa de informações inúteis. Conclui-se assim que nunca somos tudo aquilo que podemos ser, nos falta um superpoder: o de ter acesso as nossas reais memórias e não aquelas que construímos a partir de perspectivas distorcidas e blábláblá -imagino que ninguém está interessado em entrar em uma debate agora sobre a questão se vivemos e percebemos o mundo real ou se apenas criamos e compartilhamos uma ideia do que ele seria . Como muitas vezes esquecemos como somos limitados é sempre bom assistir um filme que nos faça recordar. Concordo que existem falhas sérias na construção do enredo, mas isso tudo se torna pequeno quando ao final você sai com bons e grandes questionamentos, que provavelmente vão desaparecer 10 minutos depois no momento em que algo novo despertar o seu interesse. Mas, quem sabe a indústria farmacêutica não se inspira na sétima arte e comece a fabricar pílulas como o NZT, a pílula vermelha e azul de Matrix, os cogumelos de Alice e assim poderemos nos achar a melhor espécie na escala evolutiva.
Reassisti Casablanca. Lembrava que tinha adorado o filme, mas não lembrava o porquê. Tudo que eu tinha na memória era: “ We’ll always have a Paris”. Então resolvi desconsiderar o discurso de Woddy Allen já que ele acredita que aqueles filmes que nos tocaram ao ponto de nos apaixonarmos por eles devem ser assistidos só uma vez. Concordo em parte. Entendo que não é apenas o filme e sim a troca deste com vc e com todo o contexto no qual estamos envolvidos no minuto em que uma simples frase nos ganha. Casablanca é assim. Um filme simples, mas com frases de um humor sarcástico delicioso e interpretações de uma Holywood que faz falta. Longe de saudosismo. O fato é que as expressões eram de maiores magnitudes (creio que uma herança do cinema mudo) oq nos teletransporta para uma outra vida. E o que é um bom filme se não aquele que nos faz viver dentro dele por alguns bons minutos.
Apesar de ainda manter a minha opinião negativa em relação ao enrendo e as atuações, achei o melhor filme da saga. Conseguiu até ser tocada em dois momentos(algo surpreendente para quem renegou todos os outros). Os efeitos melhoraram e o pouco sarcasmo que teve deu para dá uma risadinha de canto de boca. Nada excepcional, mas com potencial para virar um dos clássicos da sessão da tarde que vc assiste quando não tem nada mais para fazer.
O melhor de tudo é que Mulan não é uma princesa e nem se casa com um príncipe para virar uma. Ela e a Bela são as figuras femininas da Disney que mais gosto. São mulheres inteligentes que não esperam ser salvas, além de não serrem egoístas como Ariel. Lindo filme.
Selton Mello mais uma vez demonstra como consegue transforma coisas simples em um roteiro sensível que consegue fazer com que se pense e sinta como os personagens.
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista Agorao que aconteceu com a direção desse filme ? mas J. Lawrence continua emanando talento
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraAmar demais também mata! um coração em uma voz
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraO que podemos aprender sobre as questões de gênero colocadas no filme: mulheres são mais propensas a anularem sua individualidade dentro dos relacionamentos; esse comportamento é destrutivo para ambas as partes e no final elas recebem uma graciosa punição popularmente chamada de “pé na bunda”. Meias verdades ou meias mentiras a parte ( porque é isso que filmes são) a história de Stephen Hawking por si só já permite criar um filme em que as figuras e imagens são planos de fundo diante da grandiosidade de uma mente extraordinária presa na matéria-corpo que de nada parece valer. Junto a isso somam-se atuações verdadeiras nas quais os olhares já são suficientes para imergir e tocar os nossos ”buracos negros” de telespectadores. A simplicidade possibilitou que pela primeira vez a física, suas teorias e leis não tivessem o efeito de uma bomba atômica na minha vida. Começar um filme com “baseado em fatos reais” – a frase que intensifica tudo- não garante um bom filme ( pena das almas frustradas de Steve Jobs e Renato Russo), mas quando o cinema acerta ao compactar uma vida enriquecendo-a com farsas do tipo belas ou feias e sujas (Tim Maia agradece pela sujeira da sujeira) enche meu pequeno coração de alegria e me faz acreditar que “enquanto houver vida, há esperança”. Sim! "Mentiras sinceras me interessam", mesmo não valendo um Oscar.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraAlmodóvar e seu surrealismo traduzido de forma primorosa para a sétima arte. É como olhar um quadro de Dalí: pertuba, incomoda e te marca tão intensamente que você pode estar executando alguma de suas atividades mais banais e rotineiras ( como escovar os dentes) dois anos depois de ter visto o filme e parar e pensar : "Não acredito que existe alguém capaz de pensar e produzir isto". Ainda não estou pronta para rever o filme e essa é a delícia de assistir um filme de Almodóvar. Ele te toma e se espalha na sua memória como sentimentos pensados pela pele e aí não sobra espaço para muitas outras coisas.
Pais e Filhos
4.3 212 Assista AgoraNão queria que acabasse.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraA teoria de Albert Einstein que mais me fascina é a Teoria da Relatividade e como ela consegue ser real na sua concepção de espaço e de tempo. O tempo de 2 horas e 45 minutos podem ser infinitos quando você está em alguma fila de espera, mas pode passar em um estalar de dedos quando você está assistindo algo como Django Livre. Esse GTA dos cinemas consegue ser uma surpresa agradável. Tinha minhas restrições com Quentin Tarantino e o uso exacerbado de sangue que se espalhava pela tela, até conhecer Bastardos Inglórios. E agora ele coseguiu o algo mais sem sair de sua fórmula. Django é um filme para todos independente de qual seja a percepção cinematográfica. É só você olhar para a expressão de felicidade das pessoas nas salas de cinema que poderá comprovar isso. As atuações são fantásticas, nem a aparição no estilo Woody Allen do diretor muda isso. Depois de Brad Pitt, é a vez de Leonardo di Caprio se tornar um dos personagens sem escrúpulos de Tarantino.Mas, quem merece nossa total admiração é Jamie Foxx que encarnou de forma convincente o mocinho bandido. A trilha sonora é um show a parte que se encaixa com a proposta do filme, apesar de todos discordarem de mim em relação a filmes de época que são embalados por ritmos modernos. Acredito que este tipo de filme de época dinâmico e com uma construção de diálogo tão diferente como Maria Antonieta e Coração de Cavaleiro, não podem ter uma trilha sonora diferente se não as que representam esse intercâmbio entre o moderno e o antigo.Com todo o bom surrealismo, Tarantino conseguiu criar uma obra-prima visual e ainda problematizar com questionamentos sobre o racismo americano. Fica só um questionamento: quem são as pessoas mais loucas que ele que financiam um roteiro desses? Inveja desses loucos que sabem multiplicar dinheiro. Estou nas espera que eles invistam em mais um plano insano lúcido de Tarantino e assim seremos premiados com a junção em um único filme de Bastardos Inglórios e Django Livre.
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraNascemos com um único objetivo que temos certeza de que iremos alcançar: a morte. Enquanto esperamos o derradeiro dia, passamos por um processo longo e doloroso de aprendizagem. Contudo, nós o seres vivos mais desenvolvidos do mundo animal temos um cérebro preguiçoso que trabalha utilizando-se de esquemas que o ajudam a ter tempo suficiente para produzir uma quantidade imensa de informações inúteis. Conclui-se assim que nunca somos tudo aquilo que podemos ser, nos falta um superpoder: o de ter acesso as nossas reais memórias e não aquelas que construímos a partir de perspectivas distorcidas e blábláblá -imagino que ninguém está interessado em entrar em uma debate agora sobre a questão se vivemos e percebemos o mundo real ou se apenas criamos e compartilhamos uma ideia do que ele seria . Como muitas vezes esquecemos como somos limitados é sempre bom assistir um filme que nos faça recordar. Concordo que existem falhas sérias na construção do enredo, mas isso tudo se torna pequeno quando ao final você sai com bons e grandes questionamentos, que provavelmente vão desaparecer 10 minutos depois no momento em que algo novo despertar o seu interesse. Mas, quem sabe a indústria farmacêutica não se inspira na sétima arte e comece a fabricar pílulas como o NZT, a pílula vermelha e azul de Matrix, os cogumelos de Alice e assim poderemos nos achar a melhor espécie na escala evolutiva.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraReassisti Casablanca. Lembrava que tinha adorado o filme, mas não lembrava o porquê. Tudo que eu tinha na memória era: “ We’ll always have a Paris”. Então resolvi desconsiderar o discurso de Woddy Allen já que ele acredita que aqueles filmes que nos tocaram ao ponto de nos apaixonarmos por eles devem ser assistidos só uma vez. Concordo em parte. Entendo que não é apenas o filme e sim a troca deste com vc e com todo o contexto no qual estamos envolvidos no minuto em que uma simples frase nos ganha. Casablanca é assim. Um filme simples, mas com frases de um humor sarcástico delicioso e interpretações de uma Holywood que faz falta. Longe de saudosismo. O fato é que as expressões eram de maiores magnitudes (creio que uma herança do cinema mudo) oq nos teletransporta para uma outra vida. E o que é um bom filme se não aquele que nos faz viver dentro dele por alguns bons minutos.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraApesar de ainda manter a minha opinião negativa em relação ao enrendo e as atuações, achei o melhor filme da saga. Conseguiu até ser tocada em dois momentos(algo surpreendente para quem renegou todos os outros). Os efeitos melhoraram e o pouco sarcasmo que teve deu para dá uma risadinha de canto de boca. Nada excepcional, mas com potencial para virar um dos clássicos da sessão da tarde que vc assiste quando não tem nada mais para fazer.
Edward Mãos de Tesoura
4.2 3,0K Assista AgoraJohnny Depp e seu olhar doce.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraNada melhor do quê chorar de rir no cinema, ainda mais com uma bela trilha sonora de fundo.
Meu Pequeno Ladrão
2.5 175Minha infância!
A Delicadeza do Amor
3.9 919 Assista AgoraO filme poderia ser td ruim que mesmo a cena final o salvaria. Audrey como sempre me fazendo rir
A Vida dos Outros
4.3 645Ajudou a expandir a minha visáo sobre o sistema socialista. É tudo mais do mesmo.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraAhh o cinema dos hermanos argentinos..Mi encanta!
Cinderela Baiana
2.0 1,1KFrases inesquecíveis como:"-Pau que nasce torto, nunca se endireita".Carla Perez emociona
Bernardo e Bianca
3.6 241 Assista AgoraFilme infantil com personagem bêbado.Adoro!
Mulan
4.2 1,1K Assista AgoraO melhor de tudo é que Mulan não é uma princesa e nem se casa com um príncipe para virar uma. Ela e a Bela são as figuras femininas da Disney que mais gosto. São mulheres inteligentes que não esperam ser salvas, além de não serrem egoístas como Ariel. Lindo filme.
Divã
3.4 1,1KUm dos poucos filmes na minha vida que não consegui assistir até o final ...
Nine
3.0 859 Assista AgoraUma das minhas grandes decepções no cinema
Bahêa Minha Vida
4.3 43Emocionante!
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraSelton Mello mais uma vez demonstra como consegue transforma coisas simples em um roteiro sensível que consegue fazer com que se pense e sinta como os personagens.
A Fera
2.9 2,0K Assista AgoraRidículo!
O Fantasma da Ópera No Royal Albert Hall
4.5 121Andrew Lloyd Webber simplesmente o Einstein dos musicais.