Passei dois anos achando que esse filme era um crepúsculo 2.0, e descobri que na verdade é bem bacana. Ele usa essa onda de zumbi como metáfora pra muita coisa sobre a construção das relações humanas, e fora algumas obviedades do roteiro clichê adolescente tentando ser hiper filosófico, é muito criativa a forma como utiliza os artifícios.
Alguns diálogos são muito forçados e os personagens muito unilaterais, o que acaba diminuindo o impacto que o filme poderia causar. A fotografia é exuberante, mas o que impressiona mesmo é o personagem do Del Toro. É competente, mas confesso que esperava algo a mais. Há alguns buracos e algumas lógicas que incomodam pela simplicidade.
Feel goood movie. O final é inteiramente previsível, e a premissa é absolutamente simples, mas Jon Favreau consegue executar e condizir com precisão a história. Divertido, de deixar com um sorriso no rosto e um ronco no estômago.
No Brail, nem precisa ir longe pra ver realidades como essa. Netflix chegando bem com seu primeiro longa metragem de ficção. Forte sem ser piegas, realista e bem dirigido. Way to go!
Exceto algumas soluções óbvias, o filme acerta no clima e na ambientação fantásticos. A direção de arte é exuberante, e os momentos mais tensos conseguem ser sutis, criando mistério sem ser exageradamente clichê, apesar do tema. No fim, dá vontade de conhecer muito muito mais sobre a Colina Escarlate :P
Javier Cámara e Ricardo Darín estão em uma sintonia incrível, num misto de emoção e comédia extremamente próximo do real. De emocionar e cativar qualquer pessoa que tenha ou já tenha tido um animal.
Love é competente no que se propõe a fazer - contar uma história de amor que seja uma história de vida, com os relacionamentos que ficam pela metade do caminho e as dores que carregamos. Nisso, Gaspar Noé é extremamente bom, assim como nos enquadramentos do filme, todos são maravilhosos.
a necessidade da autorreferência. tem poster de filme dele na parede do quarto, o nome do menino é gaspar, o nome do ex é noé (e não me incomoda ELE estar no filme, só a necessidade de se autorreferenciar tanto), a sogra tem o nome da mãe, ele fala de 2001, fala que quer fazer um filme com sangue, sexo e suor... não tem necessidade de explicar tanto o motivo de ter feito o filme, no MEIO do filme.
A narrativa deste filme é tão singela quanto o próprio personagem. A ideia é simples e o desenvolvimento também, mas não deixa de agradar justamente por dar conta daquilo a que se propôs, que é manter vivas exatamente a simplicidade e a honestidade. A crítica viva à sociedade atual e à rapidez das coisas persiste.
Vi Sherlock Holmes tendo um duelo mental com Tywin Lannister durante a segunda guerra mundial e achei sensacional. Só faltou o Doctor.
A tática da narrativa sendo contada pelo próprio Turing dá um ar dinâmico, e a atuação sempre incrível de Cumberbatch torna o personagem emocionante sem deixar de lado a parte cômica. Os trejeitos, as mãos, os olhares dele deixam a complexidade de Turing palpável, faz com que consigamos nos identificar com ela. O filme é lindo, emocionante, engraçado e vibrante. Uma história muito bonita que não soa piegas.
O Jogo da Imitação não é aquele tipo de cinema que tenta te fazer chorar com enquadramentos bonitos e diálogos amorosos-clichê. Mostra a dureza do momento vivido por aqueles personagens, sem soar piegas. Se você chora, é pela injustiça que fica escancarada. Não soa forçado em momento algum. Entretanto, o brilhantismo de Cumberbatch ofusca todo o resto. Destaque para a cena
dele com a personagem de Keira Knightley na casa dele, quando ela fica sabendo sobre o tratamento hormonal. O que é aquilo? Assustador de tão real
.
Pelo filme ser mais duro, considero mais real, e prefiro esse tipo de composição por não forçar uma emoção que pode não existir. Mas acaba sendo um concorrente fraco frente ao "A Teoria de Tudo".
A sequência do blockbuster é ge-ni-al, com o Birdman falando que é disso que as pessoas gostam. Baita crítica!
O filme é todo marcado por metáforas que representam tanto a preocupação a respeito da decadência sofrida pelo protagonista quanto as próprias "tendências cinematográficas". A incessante busca pelo prazer de ser do agrado. Os planos-sequência são maravilhooooooosos, prendem do início ao fim. Filmaço.
A Teoria de Tudo é um filme que parte em direção ao Oscar como um foguete. Cinebiografia que preza pelo lado emocional da história, com uma lição de vida inspiradora e levada adiante por uma atuação incrível de Eddie Redmayne. É o tipo de narrativa que agrada a Academia. Forte candidato a Melhor Filme e Melhor Ator; Redmayne ofusca todo o resto com a maneira delicada com que foi adquirindo os aspectos de Hawking. O roteiro emociona pela sensibilidade com que aborda não o Físico, mas o Homem, que não perdeu o humor mesmo com todos os empecilhos.
O filme é bem feito, o roteiro é bem executado, as atuações são excepcionais, mas ele não é desafiador, e não chega a arriscar. Talvez - muito provavelmente, nem precise ser de fato, e pela naturalidade com que toda a situação é retratada, ele ganha simpatia.
Como cereja do bolo, o Tempo é o grande paradoxo. O objeto de pesquisa de Hawking é ao mesmo tempo o maior inimigo de suas capacidades físico-motoras, e em contrapartida os cortes temporais do longa são feitos de maneira quase imperceptível.
Era perceptível que seria figurinha carimbada em todas as premiações.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraPassei dois anos achando que esse filme era um crepúsculo 2.0, e descobri que na verdade é bem bacana. Ele usa essa onda de zumbi como metáfora pra muita coisa sobre a construção das relações humanas, e fora algumas obviedades do roteiro clichê adolescente tentando ser hiper filosófico, é muito criativa a forma como utiliza os artifícios.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraAlguns diálogos são muito forçados e os personagens muito unilaterais, o que acaba diminuindo o impacto que o filme poderia causar. A fotografia é exuberante, mas o que impressiona mesmo é o personagem do Del Toro. É competente, mas confesso que esperava algo a mais. Há alguns buracos e algumas lógicas que incomodam pela simplicidade.
Nada É Para Sempre
3.6 191 Assista AgoraWe can love completely without complete understanding. Sensibilidade que atravessa a pele.
Chef
3.7 784 Assista AgoraFeel goood movie. O final é inteiramente previsível, e a premissa é absolutamente simples, mas Jon Favreau consegue executar e condizir com precisão a história. Divertido, de deixar com um sorriso no rosto e um ronco no estômago.
Um Amor a Cada Esquina
3.1 108 Assista AgoraWoody Allen, é você? :P
Divertido!
Beasts of No Nation
4.3 831 Assista AgoraNo Brail, nem precisa ir longe pra ver realidades como essa. Netflix chegando bem com seu primeiro longa metragem de ficção. Forte sem ser piegas, realista e bem dirigido. Way to go!
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraExceto algumas soluções óbvias, o filme acerta no clima e na ambientação fantásticos. A direção de arte é exuberante, e os momentos mais tensos conseguem ser sutis, criando mistério sem ser exageradamente clichê, apesar do tema. No fim, dá vontade de conhecer muito muito mais sobre a Colina Escarlate :P
Truman
3.9 151 Assista AgoraJavier Cámara e Ricardo Darín estão em uma sintonia incrível, num misto de emoção e comédia extremamente próximo do real. De emocionar e cativar qualquer pessoa que tenha ou já tenha tido um animal.
Os 33
3.5 224Bem americano e medíocre. Opta pelo óbvio e superficial.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraO filme em exibição no Festival do Rio e o Filmow não me deixa marcar como Já Vi. Charlie Kaufman mais uma vez incrível, por sinal
The Nightmare
2.9 126Eu acho que vocês tão é doido porque eu tô com as luzes acesas e morrendo de medo até agora.
Contra Corrente
4.0 408Eu assisti a este filme sábado e acho que estou chorando até agora.
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraQue filme, senhores. DiCaprio incrível!
Uma história densa contada da forma que a vida é: a gente nunca sabe de nada.
"You say thank you, Gilbert!"
Love
3.5 883 Assista AgoraLove é competente no que se propõe a fazer - contar uma história de amor que seja uma história de vida, com os relacionamentos que ficam pela metade do caminho e as dores que carregamos. Nisso, Gaspar Noé é extremamente bom, assim como nos enquadramentos do filme, todos são maravilhosos.
O que me irrita é
a necessidade da autorreferência. tem poster de filme dele na parede do quarto, o nome do menino é gaspar, o nome do ex é noé (e não me incomoda ELE estar no filme, só a necessidade de se autorreferenciar tanto), a sogra tem o nome da mãe, ele fala de 2001, fala que quer fazer um filme com sangue, sexo e suor... não tem necessidade de explicar tanto o motivo de ter feito o filme, no MEIO do filme.
O Ano Mais Violento
3.5 285Elegante.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraSurpreendentemente bom. Divertido, bem dirigido, foge dos clichês e com elenco competente.
Love
3.5 883 Assista AgoraAinda não decidi que nota devo dar a este filme, só sei que Gaspar Noé não tem um pingo de juízo.
A História da Eternidade
4.3 448O cinema nacional é a poesia concreta romântica <3
A História Verdadeira
3.2 263 Assista AgoraSou culpada por adorar histórias desse estilo, então, quatro estrelas!
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraA narrativa deste filme é tão singela quanto o próprio personagem. A ideia é simples e o desenvolvimento também, mas não deixa de agradar justamente por dar conta daquilo a que se propôs, que é manter vivas exatamente a simplicidade e a honestidade. A crítica viva à sociedade atual e à rapidez das coisas persiste.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraVi Sherlock Holmes tendo um duelo mental com Tywin Lannister durante a segunda guerra mundial e achei sensacional. Só faltou o Doctor.
A tática da narrativa sendo contada pelo próprio Turing dá um ar dinâmico, e a atuação sempre incrível de Cumberbatch torna o personagem emocionante sem deixar de lado a parte cômica. Os trejeitos, as mãos, os olhares dele deixam a complexidade de Turing palpável, faz com que consigamos nos identificar com ela. O filme é lindo, emocionante, engraçado e vibrante. Uma história muito bonita que não soa piegas.
O Jogo da Imitação não é aquele tipo de cinema que tenta te fazer chorar com enquadramentos bonitos e diálogos amorosos-clichê. Mostra a dureza do momento vivido por aqueles personagens, sem soar piegas. Se você chora, é pela injustiça que fica escancarada. Não soa forçado em momento algum. Entretanto, o brilhantismo de Cumberbatch ofusca todo o resto. Destaque para a cena
dele com a personagem de Keira Knightley na casa dele, quando ela fica sabendo sobre o tratamento hormonal. O que é aquilo? Assustador de tão real
Pelo filme ser mais duro, considero mais real, e prefiro esse tipo de composição por não forçar uma emoção que pode não existir. Mas acaba sendo um concorrente fraco frente ao "A Teoria de Tudo".
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraA sequência do blockbuster é ge-ni-al, com o Birdman falando que é disso que as pessoas gostam. Baita crítica!
O filme é todo marcado por metáforas que representam tanto a preocupação a respeito da decadência sofrida pelo protagonista quanto as próprias "tendências cinematográficas". A incessante busca pelo prazer de ser do agrado. Os planos-sequência são maravilhooooooosos, prendem do início ao fim. Filmaço.
Ida
3.7 439Realmente a fotografia impressiona. As cenas têm ângulos interessantíssimos e a construção das personagens é bem evoluída. A abordagem é boa.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraA Teoria de Tudo é um filme que parte em direção ao Oscar como um foguete. Cinebiografia que preza pelo lado emocional da história, com uma lição de vida inspiradora e levada adiante por uma atuação incrível de Eddie Redmayne. É o tipo de narrativa que agrada a Academia. Forte candidato a Melhor Filme e Melhor Ator; Redmayne ofusca todo o resto com a maneira delicada com que foi adquirindo os aspectos de Hawking. O roteiro emociona pela sensibilidade com que aborda não o Físico, mas o Homem, que não perdeu o humor mesmo com todos os empecilhos.
O filme é bem feito, o roteiro é bem executado, as atuações são excepcionais, mas ele não é desafiador, e não chega a arriscar. Talvez - muito provavelmente, nem precise ser de fato, e pela naturalidade com que toda a situação é retratada, ele ganha simpatia.
Como cereja do bolo, o Tempo é o grande paradoxo. O objeto de pesquisa de Hawking é ao mesmo tempo o maior inimigo de suas capacidades físico-motoras, e em contrapartida os cortes temporais do longa são feitos de maneira quase imperceptível.
Era perceptível que seria figurinha carimbada em todas as premiações.