Impressionante como Abel Ferrara desvia nosso olhar do suposto caos que impera o mundo no universo de 4:44 - O FIM DO MUNDO para as mentes e os corações de dois personagens apaixonados/apaixonantes. Plano final arrebatador.
SEDUÇÃO aposta nos clichês visuais dos dramas de época e num roteiro sem muitas novidades, mas conta com as belas presenças de Eva Green (mesmo previsível), Juno Temple e María Valverde.
Mais divertido que o primeiro, mas constrói melhor a relação entre os personagens, apesar de pecar ainda pelo excesso, sobretudo no que tange a direção e a quantidade de (super) heróis em campo.
Energética e divertida viagem de Oliver Stone pela mente dos sociopatas Mickey e Mallory. Vale tomar uma dose e entrar de cabeça em ASSASSINOS POR NATUREZA!
Júlio Andrade é um bom ator e mais uma vez compõe um personagem interessante. Infelizmente está inserido num roteiro lamentável e ao lado de interpretações deprimentes, como é o caso do Raul Seixas de Lucci Ferreira. As legendas explicativas e desnecessárias irritam e as mais de duas horas cansam. Ponto positivo para a produção cuidadosa e as belas composições da direção de arte.
Curiosa incursão do sempre divertido Paulo Miklos no mundo de Noel Rosa. Como documentário acaba sendo bem fraco, muito por conta do dispositivo frágil escolhido para conduzir a narrativa.
A abordagem de Selton Mello ao interpretar o protagonista André me soou um tanto quanto excessiva, mesmo para os padrões impostos pelo brilhante personagem criado por Raduan Nassar. Fora isso, Luiz Fernando Carvalho, Walter Carvalho e toda a equipe técnica compõem uma parceria inesquecível. Simone Spoladore está sublime em seu primeiro papel no cinema e cede sua carne e sensibilidade para complementar a alma de Ana.
Melancolia e frustração. O HOMEM MAIS PROCURADO aborda estes dois sentimentos de forma fria e calculista, o que me afastou emocionalmente e ao mesmo tempo me fez entender determinadas nuances na paleta de cores e na interpretação (sempre interessante) de Philip Seymour Hoffman.
Clint Eastwood compõe seu personagem com a caricatura que o papel exige. As questões discutidas pelo roteiro são extremamente polêmicas, e a perfeita condução da direção constrói uma narrativa muito fluida e um arco dramático cativante.
THE BABADOOK está inserido na atual retomada clássica dos filmes de horror. Monstros, casas assombradas e distúrbios familiares voltaram a ser o foco do gênero nos cinemas e este me pareceu ser um dos melhores exemplares até agora. Com atuações no limiar do excessivo, Noah Wiseman e Essie Davis entregam uma performance assustadoramente perturbada, contribuindo para a estranheza que é este filme, desde seu "monstro" até a resolução final da trama.
Me encantei com O CÉU DE LISBOA desde a sua sequência inicial, com o velho automóvel cortando as estradas europeias, até o momento derradeiro de seus personagens. Me conquistou pela cidade, pelo tato, pelos ares, pelos detalhes, pela sensibilidade. Se tornou um dos meus favoritos do diretor.
Bem mais engraçado do que eu previra. Todavia, apresenta alguns problemas de roteiro, sobretudo no que tange o arco dramático do relacionamento de John e Lori. Não posso deixar de comentar como o filme me lembrou "Wilfred", a hilária série sobre um cara que enxerga o cachorro de sua vizinha como uma simples pessoa fantasiada.
Os personagens de PIXO são muito bons e as imagens de arquivo são utilizadas de forma bastante corajosa. Gostei de saber mais sobre a cultura do pixo em São Paulo - foi ao encontro de todos os meus pré conceitos já formados. Mesmo assim, peca pela repetitividade estética abordada pelos diretores.
Documentário típico de televisão, mas que informa e propõe interessantes reflexões. Vale a pena se conectar ao Netflix num domingo qualquer e escutar o que os bebês tem a dizer.
Luc Besson entrega uma obra repleta de energia, em parte por sua ágil condução, mas principalmente pela grandiosa presença de Natalie Portman. O PROFISSIONAL conta com uma estrutura narrativa impecável e nos envolve do início ao fim,
A câmera de Scorsese exerce um efeito impactante no espectador, assim como sugere a confusão mental vivida por Jesus. Erroneamente confundido com um filme pecaminoso, A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO, pelo contrário, se aproxima muito mais da religiosidade como forma de expressão do que muitos outros filmes legitimados pelos cânones cristãos.
Algumas imagens interessantes e corpos sensuais compõem o melhor de PARAÍSOS ARTIFICIAIS. Marcos Prado até tenta inserir maior profundidade em sua história, mas o roteiro previsível e artificial (é mesmo?) não o permite ir muito além.
Tom Shadyac nos oferece uma visão curiosa do mundo e nos proporciona momentos divertidos ao brincar com sua própria persona e com suas próprias ações. No final das contas, é mais auto ajuda do que precisa ser, mas cativa ainda assim.
A diretora Maren Ade conduz lentamente a história vivida por dois personagens errantes. A partir da relação do casal, o filme levanta algumas questões importantes acerca de como encaramos nossos relacionamentos e da maneira como esperamos dos outros, por ingenuidade, o que achamos que merecemos.
Mutarelli e suas alucinações extasiantes. Heitor Dhalia acrescenta elementos visuais interessantíssimos e conduz seu filme com a dose precisa de humor. Todos os atores estão bem e a conclusão é tão alucinada quanto o resto do filme.
A maior virtude de UNIVERSIDADE MONSTROS é não se apoiar exclusivamente no seu predecessor para cativar o espectador. Divertidíssimo ao associar as peculiaridades dos "monstros" com as nossas dentro de uma universidade, o filme explora bem as piadas e sua estrutura narrativa é impecável - seu roteiro, aliás, é inventivo e jamais cai no lugar-comum.
O momento mais esperado por mim ao assistir a versão de Kenneth Branagh para CINDERELA só chegou aos 45 do segundo tempo, na terceira, se não estou enganado, música dos créditos. A versão de Helena Bonham Carter para a clássica "Bibbidi-Bobbidi-Boo" é espetacular e completamente desperdiçada ao não ser incluída na tradicional cena da transformação da protagonista pela fada madrinha. A abordagem de Branagh é grandiosa, como não poderia deixar de ser, e a interpretação de Cate Blanchett encaixa perfeitamente no imaginário da "madrasta", não só deste conto específico como também de vários outros eternizados pelos estúdios Disney.
MAGNÓLIA foi o meu primeiro PTA. Assisti aos 16 anos de idade, mais ou menos, e lembro de ter tido uma experiência única. Hoje, uns 7 anos mais tarde, após conhecer mais profundamente o trabalho do diretor, percebo que o filme só cresceu. Nuances fantásticas em cada atuação, câmera eloquente e uma montagem soberba. MAGNÓLIA é sobre o medo e o fracasso, mas sobretudo sobre escolhas: todos temos uma, e enquanto não a fizermos continuaremos estagnados num mesmo mísero lugar.
4:44: O Fim Do Mundo
2.6 99 Assista AgoraImpressionante como Abel Ferrara desvia nosso olhar do suposto caos que impera o mundo no universo de 4:44 - O FIM DO MUNDO para as mentes e os corações de dois personagens apaixonados/apaixonantes. Plano final arrebatador.
Sedução
3.6 567SEDUÇÃO aposta nos clichês visuais dos dramas de época e num roteiro sem muitas novidades, mas conta com as belas presenças de Eva Green (mesmo previsível), Juno Temple e María Valverde.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraMais divertido que o primeiro, mas constrói melhor a relação entre os personagens, apesar de pecar ainda pelo excesso, sobretudo no que tange a direção e a quantidade de (super) heróis em campo.
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraEnergética e divertida viagem de Oliver Stone pela mente dos sociopatas Mickey e Mallory. Vale tomar uma dose e entrar de cabeça em ASSASSINOS POR NATUREZA!
Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo …
2.8 141Júlio Andrade é um bom ator e mais uma vez compõe um personagem interessante. Infelizmente está inserido num roteiro lamentável e ao lado de interpretações deprimentes, como é o caso do Raul Seixas de Lucci Ferreira. As legendas explicativas e desnecessárias irritam e as mais de duas horas cansam. Ponto positivo para a produção cuidadosa e as belas composições da direção de arte.
A Alma Roqueira de Noel
3.6 4Curiosa incursão do sempre divertido Paulo Miklos no mundo de Noel Rosa. Como documentário acaba sendo bem fraco, muito por conta do dispositivo frágil escolhido para conduzir a narrativa.
Lavoura Arcaica
4.2 381 Assista AgoraA abordagem de Selton Mello ao interpretar o protagonista André me soou um tanto quanto excessiva, mesmo para os padrões impostos pelo brilhante personagem criado por Raduan Nassar. Fora isso, Luiz Fernando Carvalho, Walter Carvalho e toda a equipe técnica compõem uma parceria inesquecível. Simone Spoladore está sublime em seu primeiro papel no cinema e cede sua carne e sensibilidade para complementar a alma de Ana.
O Homem Mais Procurado
3.5 200 Assista AgoraMelancolia e frustração. O HOMEM MAIS PROCURADO aborda estes dois sentimentos de forma fria e calculista, o que me afastou emocionalmente e ao mesmo tempo me fez entender determinadas nuances na paleta de cores e na interpretação (sempre interessante) de Philip Seymour Hoffman.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraClint Eastwood compõe seu personagem com a caricatura que o papel exige. As questões discutidas pelo roteiro são extremamente polêmicas, e a perfeita condução da direção constrói uma narrativa muito fluida e um arco dramático cativante.
O Babadook
3.5 2,0KTHE BABADOOK está inserido na atual retomada clássica dos filmes de horror. Monstros, casas assombradas e distúrbios familiares voltaram a ser o foco do gênero nos cinemas e este me pareceu ser um dos melhores exemplares até agora. Com atuações no limiar do excessivo, Noah Wiseman e Essie Davis entregam uma performance assustadoramente perturbada, contribuindo para a estranheza que é este filme, desde seu "monstro" até a resolução final da trama.
O Céu de Lisboa
4.0 30Me encantei com O CÉU DE LISBOA desde a sua sequência inicial, com o velho automóvel cortando as estradas europeias, até o momento derradeiro de seus personagens. Me conquistou pela cidade, pelo tato, pelos ares, pelos detalhes, pela sensibilidade. Se tornou um dos meus favoritos do diretor.
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraBem mais engraçado do que eu previra. Todavia, apresenta alguns problemas de roteiro, sobretudo no que tange o arco dramático do relacionamento de John e Lori. Não posso deixar de comentar como o filme me lembrou "Wilfred", a hilária série sobre um cara que enxerga o cachorro de sua vizinha como uma simples pessoa fantasiada.
Pixo
4.2 134Os personagens de PIXO são muito bons e as imagens de arquivo são utilizadas de forma bastante corajosa. Gostei de saber mais sobre a cultura do pixo em São Paulo - foi ao encontro de todos os meus pré conceitos já formados. Mesmo assim, peca pela repetitividade estética abordada pelos diretores.
A Vida Secreta dos Bebês
4.2 48Documentário típico de televisão, mas que informa e propõe interessantes reflexões. Vale a pena se conectar ao Netflix num domingo qualquer e escutar o que os bebês tem a dizer.
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraLuc Besson entrega uma obra repleta de energia, em parte por sua ágil condução, mas principalmente pela grandiosa presença de Natalie Portman. O PROFISSIONAL conta com uma estrutura narrativa impecável e nos envolve do início ao fim,
A Última Tentação de Cristo
4.0 297 Assista AgoraA câmera de Scorsese exerce um efeito impactante no espectador, assim como sugere a confusão mental vivida por Jesus. Erroneamente confundido com um filme pecaminoso, A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO, pelo contrário, se aproxima muito mais da religiosidade como forma de expressão do que muitos outros filmes legitimados pelos cânones cristãos.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraAlgumas imagens interessantes e corpos sensuais compõem o melhor de PARAÍSOS ARTIFICIAIS. Marcos Prado até tenta inserir maior profundidade em sua história, mas o roteiro previsível e artificial (é mesmo?) não o permite ir muito além.
Cultura Chapada
4.5 34Um pouco mais longo do que o necessário e, por conta disso, maçante em alguns momentos, mas jamais deixa de ser elucidativo acerca do seu tema.
I Am
4.2 85 Assista AgoraTom Shadyac nos oferece uma visão curiosa do mundo e nos proporciona momentos divertidos ao brincar com sua própria persona e com suas próprias ações. No final das contas, é mais auto ajuda do que precisa ser, mas cativa ainda assim.
Todos os Outros
3.5 14 Assista AgoraA diretora Maren Ade conduz lentamente a história vivida por dois personagens errantes. A partir da relação do casal, o filme levanta algumas questões importantes acerca de como encaramos nossos relacionamentos e da maneira como esperamos dos outros, por ingenuidade, o que achamos que merecemos.
O Cheiro do Ralo
3.7 1,1K Assista AgoraMutarelli e suas alucinações extasiantes. Heitor Dhalia acrescenta elementos visuais interessantíssimos e conduz seu filme com a dose precisa de humor. Todos os atores estão bem e a conclusão é tão alucinada quanto o resto do filme.
Universidade Monstros
3.9 1,8K Assista AgoraA maior virtude de UNIVERSIDADE MONSTROS é não se apoiar exclusivamente no seu predecessor para cativar o espectador. Divertidíssimo ao associar as peculiaridades dos "monstros" com as nossas dentro de uma universidade, o filme explora bem as piadas e sua estrutura narrativa é impecável - seu roteiro, aliás, é inventivo e jamais cai no lugar-comum.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraO momento mais esperado por mim ao assistir a versão de Kenneth Branagh para CINDERELA só chegou aos 45 do segundo tempo, na terceira, se não estou enganado, música dos créditos. A versão de Helena Bonham Carter para a clássica "Bibbidi-Bobbidi-Boo" é espetacular e completamente desperdiçada ao não ser incluída na tradicional cena da transformação da protagonista pela fada madrinha. A abordagem de Branagh é grandiosa, como não poderia deixar de ser, e a interpretação de Cate Blanchett encaixa perfeitamente no imaginário da "madrasta", não só deste conto específico como também de vários outros eternizados pelos estúdios Disney.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraMAGNÓLIA foi o meu primeiro PTA. Assisti aos 16 anos de idade, mais ou menos, e lembro de ter tido uma experiência única. Hoje, uns 7 anos mais tarde, após conhecer mais profundamente o trabalho do diretor, percebo que o filme só cresceu. Nuances fantásticas em cada atuação, câmera eloquente e uma montagem soberba. MAGNÓLIA é sobre o medo e o fracasso, mas sobretudo sobre escolhas: todos temos uma, e enquanto não a fizermos continuaremos estagnados num mesmo mísero lugar.