Dos personagens, é possível destacar os pesquisadores, entre eles o jovem ictiólogo e o ancião geólogo, os nativos da floresta amazônica e a criatura, sendo a arma utilizada nos combates uma arma e o arpão. A narrativa gira em torno da investigação de pesquisadores e dos ataques do monstro. Notamos com frequência ferramentas de trabalho específicos como âncora, balão de oxigênio, enxada, um raro fóssil, lupa, balões volumétricos, becker, bloco de notas, além de lanterna. Alguns personagens fumam cachimbo ou cigarro. No figurino predomina o formal academicista, estilo de marinheiro, chapéu a moda florestal e a roupa de mergulho. Os veículos são todos aquáticos alternando entre navio, lancha e o barco. Os animais em destaque são peixes, principalmente a piramboia. Por hora o filme flerta com o gênero terror com as aparições do monstro aquático e oscila com o gênero aventura com investigação dos pesquisadores na Amazônia "brasileira".
A narrativa do filme estrutura-se em torno da personagem Nina (Guta Stresser), uma jovem artista, na essência do termo, que sofre com a falta de dinheiro, é forçada a se tornar empregada de sua senhoria, uma velha avarenta que aluga um quarto para Nina e se aproveita dos alugueis atrasados para humilhar. Oprimida por sua realidade caótica, a artista Nina encontra em seus desenhos um escape para o seu sofrimento.
abandonar na estrada Church, o gato de sua filha, os cortes da montagem acompanham como uma valsa os cantos de “happy birthday to you” para Ellie Creed. O comprimento dos fragmentos e o conteúdo dentro do plano tem o mesmo peso de consideração. Em Cemitério Maldito, a canção de feliz aniversário está sincronizada com o ritmo do corte, enquanto que o conteúdo contrapõe que Ellie esteja feliz, e a todo momento revela sua falta do seu gato, gerando tensão e criando clima de suspense a partir do seu isolamento em sua própria festa. Em torno de 52' Ellie está sozinha e próxima da estrada avista o seu gato Church, e logo vai em direção a ele onde inicia uma montagem atonal que apela para o atropelamento de sua filha com uma colagem de planos com som diegético suspenso em favorecimento de uma música sintética de atmosfera tensa. Um caminhão de carga surge no fim da perspectiva de um plano geral da estrada. O filho mais novo, Gage, da família que está escondido atrás de um carro enquanto brinca de pique esconde vê Ellie na estrada e corre para a estrada, de onde vem o caminhão. Nesta descrição, podemos perceber uma cena de forte impacto emocional acompanhado pela montagem atonal. As montagens atonais, as que mais representam um excesso de ser apelativo, manipulando o tempo e as emoções do espectador são na maioria das vezes protagonizadas pelas crianças da família, são tão frequentes também pelo gênero do filme que é de terror, que tem como seu objetivo de projetar o medo no espectador. Como contraponto, por exemplo, Bazin faz uma crítica sobre a montagem em que ela interferiria na linha de pensamento do espectador de tal maneira que o “realismo” da obra seria perdido. É muito mais uma questão do que o espectador interpreta do que o cineasta quer que ele interprete. Retornando a montagem atonal exemplificada em Cemitério Maldito (2019), no plano seguinte há um movimento de câmera rápido e geral para Gage correndo em direção a estrada. No plano seguinte temos um close-up do pai Louis Creed com expressão de assustado e percebe o perigo suspenso, e então corta para um plano mais aberto onde o pai corre e grita o nome do seu filho. No plano seguinte Rachel Creed aparece de costas sentada em uma mesa de amigos e se vira rápido com expressão de desespero e se levanta. O que corta para um plano mais próximo do caminhão do que o revelado na cena anterior. O que vemos a seguir é uma rodada de planos em montagem alternada cada vez mais próximas e velocidade mais rápida entre um fragmento e outro até que corta para o motoristas no interior dirigindo e atendendo o seu celular, onde no insert a seguir revela o nome de uma possível mulher, Sheena. Deste insert há corte para um outro, que é o velocímetro onde ligeiramente podemos perceber um aumento de velocidade. É onde no plano seguinte o garoto Church entra na estrada, e de costas para o caminhão grita o nome do gato Church. Nisso, seguem os seguintes planos: o motorista percebe a criança na estrada e pisa no freio no insert, Louis retira Gage da estrada em um curtíssimo plano com certa distorção frontal e na altura do motorista que corta para a visão lateral de Louis retirando Gage. E então surgem rápidos close-ups do motorista girando o volante, do Louis caindo com Gage para fora da estrada enquanto o caminhão passa ao fundo, a mãe Rachel Creed com a mão no coração e então o caminhão consegue fazer a curva brusca para o outro lado do acostamento. Entretanto, em uma tomada aérea vemos a carga se desprendendo da cabine, a qual mantém a sua trajetória original seguindo em direção a filha Ellie Creed em alta velocidade. Ela olha para trás, tenta se desviar mas é muito tarde e inicia uma montagem alternada de planos cada vez mais próximos da carga e do rosto de Ellie. Neste trecho a música e o som ambiente é suspenso, mantendo apenas o efeito sonoro do caminhão que também é suspenso após o atropelamento que silencia por absoluto a cena. É aí que Rachel grita e corre. A música muda e volta aos poucos com um suave violino. Os planos seguintes são marcados por stop motion da imagem de sofrimento dos pais que corta para o cemitério onde Ellie é enterrada. Rapidamente, o suspense se transforma em melodrama através de montagem entre as cenas. Podemos destacar esta cena como realista mas com o som claramente exagerado e com intenções subsequentes, o conceito de realista acaba não se firmando fortemente porque a montagem tira o foco da imagem em plano sequência para o espectador ficar “preso” no som, com isso o objetivo do diretor foi conquistado, deixando o espectador emocionado com a sequência.
Dificil decidir qual o melhor filme do Murnau. Em um tempo no qual o cinema era dependente da linguagem de outras artes principalmente a literatura, esta película não perde muito em relação ao conto de Goethe. Sim, são códigos diferenciados e uma analise comparativa entre a literatura e a cinematografia desta obra é algo relevante. Aí está uma fonte de analise inestimável!
A lenda do expressionismo ainda vive! Filme entre guerras, evidenciando todo um pensamento distorcido sobre o que é a realidade na mente de um louco alienado de si em meio a cenários bizarros e personagens doentios
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraLindo, e mostra com muita maturidade artistica o quanto dói crescer
O Monstro da Lagoa Negra
3.6 130Dos personagens, é possível destacar os pesquisadores, entre eles o jovem ictiólogo e o ancião geólogo, os nativos da floresta amazônica e a criatura, sendo a arma utilizada nos combates uma arma e o arpão. A narrativa gira em torno da investigação de pesquisadores e dos ataques do monstro. Notamos com frequência ferramentas de trabalho específicos como âncora, balão de oxigênio, enxada, um raro fóssil, lupa, balões volumétricos, becker, bloco de notas, além de lanterna. Alguns personagens fumam cachimbo ou cigarro. No figurino predomina o formal academicista, estilo de marinheiro, chapéu a moda florestal e a roupa de mergulho. Os veículos são todos aquáticos alternando entre navio, lancha e o barco. Os animais em destaque são peixes, principalmente a piramboia. Por hora o filme flerta com o gênero terror com as aparições do monstro aquático e oscila com o gênero aventura com investigação dos pesquisadores na Amazônia "brasileira".
Nina
3.6 354A narrativa do filme estrutura-se em torno da personagem Nina (Guta Stresser), uma jovem artista, na essência do termo, que sofre com a falta de dinheiro, é forçada a se tornar empregada de sua senhoria, uma velha avarenta que aluga um quarto para Nina e se aproveita dos alugueis atrasados para humilhar. Oprimida por sua realidade caótica, a artista Nina encontra em seus desenhos um escape para o seu sofrimento.
Cemitério Maldito
2.7 891Sobre montagem rítmica, em 50’ de filme, após Louis de carro
abandonar na estrada Church, o gato de sua filha, os cortes da montagem acompanham como uma valsa os cantos de “happy birthday to you” para Ellie Creed. O comprimento dos fragmentos e o conteúdo dentro do plano tem o mesmo peso de consideração. Em Cemitério Maldito, a canção de feliz aniversário está sincronizada com o ritmo do corte, enquanto que o conteúdo contrapõe que Ellie esteja feliz, e a todo momento revela sua falta do seu gato, gerando tensão e criando clima de suspense a partir do seu isolamento em sua própria festa.
Em torno de 52' Ellie está sozinha e próxima da estrada avista o seu gato Church, e logo vai em direção a ele onde inicia uma montagem atonal que apela para o atropelamento de sua filha com uma colagem de planos com som diegético suspenso em favorecimento de uma música sintética de atmosfera tensa. Um caminhão de carga surge no fim da perspectiva de um plano geral da estrada. O filho mais novo, Gage, da família que está escondido atrás de um carro enquanto brinca de pique esconde vê Ellie na estrada e corre para a estrada, de onde vem o caminhão. Nesta descrição, podemos perceber uma cena de forte impacto emocional acompanhado pela montagem atonal.
As montagens atonais, as que mais representam um excesso de ser apelativo, manipulando o tempo e as emoções do espectador são na maioria das vezes protagonizadas pelas crianças da família, são tão frequentes também pelo gênero do filme que é de terror, que tem como seu objetivo de projetar o medo no espectador. Como contraponto, por exemplo, Bazin faz uma crítica sobre a montagem em que ela interferiria na linha de pensamento do espectador de tal maneira que o “realismo” da obra seria perdido. É muito mais uma questão do que o espectador interpreta do que o cineasta quer que ele interprete.
Retornando a montagem atonal exemplificada em Cemitério Maldito (2019), no plano seguinte há um movimento de câmera rápido e geral para Gage correndo em direção a estrada. No plano seguinte temos um close-up do pai Louis Creed com expressão de assustado e percebe o perigo suspenso, e então corta para um plano mais aberto onde o pai corre e grita o nome do seu filho. No plano seguinte Rachel Creed aparece de costas sentada em uma mesa de amigos e se vira rápido com expressão de desespero e se levanta. O que corta para um plano mais próximo do caminhão do que o revelado na cena anterior. O que vemos a seguir é uma rodada de planos em montagem alternada cada vez mais próximas e velocidade mais rápida entre um fragmento e outro até que corta para o motoristas no interior dirigindo e atendendo o seu celular, onde no insert a seguir revela o nome de uma possível mulher, Sheena. Deste insert há corte para um outro, que é o velocímetro onde ligeiramente podemos perceber um aumento de velocidade. É onde no plano seguinte o garoto Church entra na estrada, e de costas para o caminhão grita o nome do gato Church.
Nisso, seguem os seguintes planos: o motorista percebe a criança na estrada e pisa no freio no insert, Louis retira Gage da estrada em um curtíssimo plano com certa distorção frontal e na altura do motorista que corta para a visão lateral de Louis retirando Gage. E então surgem rápidos close-ups do motorista girando o volante, do Louis caindo com Gage para fora da estrada enquanto o caminhão passa ao fundo, a mãe Rachel Creed com a mão no coração e então o caminhão consegue fazer a curva brusca para o outro lado do acostamento. Entretanto, em uma tomada aérea vemos a carga se desprendendo da cabine, a qual mantém a sua trajetória original seguindo em direção a filha Ellie Creed em alta velocidade. Ela olha para trás, tenta se desviar mas é muito tarde e inicia uma montagem alternada de planos cada vez mais próximos da carga e do rosto de Ellie. Neste trecho a música e o som ambiente é suspenso, mantendo apenas o efeito sonoro do caminhão que também é suspenso após o atropelamento que silencia por absoluto a cena. É aí que Rachel grita e corre. A música muda e volta aos poucos com um suave violino. Os planos seguintes são marcados por stop motion da imagem de sofrimento dos pais que corta para o cemitério onde Ellie é enterrada. Rapidamente, o suspense se transforma em melodrama através de montagem entre as cenas.
Podemos destacar esta cena como realista mas com o som claramente exagerado e com intenções subsequentes, o conceito de realista acaba não se firmando fortemente porque a montagem tira o foco da imagem em plano sequência para o espectador ficar “preso” no som, com isso o objetivo do diretor foi conquistado, deixando o espectador emocionado com a sequência.
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X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraOs efeitos especiais foram bem produzidos, mas poderia ter mais substância
Annabelle 3: De Volta Para Casa
2.8 681 Assista AgoraEsquecível
M, o Vampiro de Dusseldorf
4.3 278 Assista AgoraSom genial
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraCom quem será que está o crânio de Murnau?
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 182 Assista AgoraExcelente mistura de documentário e horror. Linda produção. Magnífica crítica. Filme eterno
Fausto
4.3 129Dificil decidir qual o melhor filme do Murnau. Em um tempo no qual o cinema era dependente da linguagem de outras artes principalmente a literatura, esta película não perde muito em relação ao conto de Goethe. Sim, são códigos diferenciados e uma analise comparativa entre a literatura e a cinematografia desta obra é algo relevante. Aí está uma fonte de analise inestimável!
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 522 Assista AgoraA lenda do expressionismo ainda vive! Filme entre guerras, evidenciando todo um pensamento distorcido sobre o que é a realidade na mente de um louco alienado de si em meio a cenários bizarros e personagens doentios
As Mãos de Orlac
4.0 35 Assista Agora"As mãos em arco e os olhos dilatados são os apêndices do desejo monstruoso de agarrar e devorar."
O Segredo do Abismo
3.7 252Olha a água viva!
Pi
3.8 769 Assista AgoraA minha cabeça dói só de lembrar desse filme... mas é uma dor maravilhosa!
O Enigma de Andrômeda
3.6 77Um vilão que assume forma microscópica! Esses vírus ainda exterminarão a humanidade!
A Coisa
2.9 370Monstruosamente estranho