Toda vez que quiser testar meu estado mental, vou colocar um filme do Adam Sandler, se eu conseguir ver mais de 20 minutos é sinal que meu humor está elevado e meu nível de tolerância está no máximo.
Não tem jeito, esse filme é, no máximo, complemento visual do livro. Assistir antes de ler foi um saco e deixou várias coisas soltas e mal explicadas. Rever depois de ler tornou fácil de acompanhar - e de ver que esse é um dos mais limitados "filmes-de-livros" que eu já vi.
Seria um filme meia-boca se não fosse essa dupla. Principalmente levando em consideração que os dois ainda estavam longe de ter o tamanho que tem hoje.
Amy tinha um tipo de personalidade que é muito conflitante, que os sentimentos ocorrem numa intensidade tão forte, que é necessário desenvolver um lado artístico para expressá-los. Quando essa expressão artística é interrompida, a fuga para lidar com esses sentimentos costuma ser nos vícios em psicotrópicos, notem que os momentos que ela esteve bem, foram os momentos que ela parou para compor. Ela era uma genuína compositora, na sua essência, era quase uma escritora. Penso em Morrissey e Nick Drake como exemplos parecidos de artistas mais introvertidos e com um pé na literatura/poesia. Mas aí tem o principal conflito, ela tinha um dom de performance em palco e de voz, que fizeram com que ela subisse muito rápido na carreira e fosse pressionada a ser uma artista que ela não era (ou ainda não era capaz de corresponder). Ela parecia ser muito envolvida nas suas relações (fica claro nas letras), e no momento em que ela estava extremamente vulnerável e fora do controle da sua própria integridade, ela passou a ser abandonada pelas pessoas, de certa forma. Provavelmente ela tinha algum quadro de crise maníaco-depressiva, e a auto-destruição era o único jeito que ela encontrava para lidar com tudo aquilo.
O cara do subúrbio que tem um cachorro preto, o tiozão solitário que tem uma caminhonete vermelha, o carinha ricão que trai a mulher, roubos a banco, etc...
Não sou grande entendedor de cinema e não tenho pretensão de sê-lo, não quero evoluir um olhar crítico chato igual eu tenho com a literatura. Não sou muito observador quanto a fotografia, tilha e atuações, acho que gosto de tirar de um filme apenas aquilo que é substancial e não técnico. Acho que é por isso que gosto tanto do Linklater.
Todos os seus personagens captam a essência de viver e de questionar o mundo no mais íntimo. Não é um estilo que agrada a todos, mas quem se sente agradado fica encantado.
A proposta do filme talvez não seja tão original, mas é muito pretensiosa, e o filme em si justifica essa pretensão com muita maestria. Espero que Linklater continue produzindo filmes com essa forma peculiar de narrar histórias de forma tão verdadeira. Pra eu me identificar mais com esse filme, só se ele tivesse sido feito no Brasil.
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Requisitos para Ser uma Pessoa Normal
3.9 265Lembra muito o Medianeras.
Minha vida é dirigida pelo Gustavo Taretto e a Leticia Dolera
Trocando os Pés
2.8 441 Assista AgoraToda vez que quiser testar meu estado mental, vou colocar um filme do Adam Sandler, se eu conseguir ver mais de 20 minutos é sinal que meu humor está elevado e meu nível de tolerância está no máximo.
1984
3.7 548 Assista AgoraNão tem jeito, esse filme é, no máximo, complemento visual do livro. Assistir antes de ler foi um saco e deixou várias coisas soltas e mal explicadas. Rever depois de ler tornou fácil de acompanhar - e de ver que esse é um dos mais limitados "filmes-de-livros" que eu já vi.
Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista AgoraSeria um filme meia-boca se não fosse essa dupla.
Principalmente levando em consideração que os dois ainda estavam longe de ter o tamanho que tem hoje.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraEsse documentário esclarece algumas coisas.
Amy tinha um tipo de personalidade que é muito conflitante, que os sentimentos ocorrem numa intensidade tão forte, que é necessário desenvolver um lado artístico para expressá-los. Quando essa expressão artística é interrompida, a fuga para lidar com esses sentimentos costuma ser nos vícios em psicotrópicos, notem que os momentos que ela esteve bem, foram os momentos que ela parou para compor. Ela era uma genuína compositora, na sua essência, era quase uma escritora. Penso em Morrissey e Nick Drake como exemplos parecidos de artistas mais introvertidos e com um pé na literatura/poesia. Mas aí tem o principal conflito, ela tinha um dom de performance em palco e de voz, que fizeram com que ela subisse muito rápido na carreira e fosse pressionada a ser uma artista que ela não era (ou ainda não era capaz de corresponder). Ela parecia ser muito envolvida nas suas relações (fica claro nas letras), e no momento em que ela estava extremamente vulnerável e fora do controle da sua própria integridade, ela passou a ser abandonada pelas pessoas, de certa forma. Provavelmente ela tinha algum quadro de crise maníaco-depressiva, e a auto-destruição era o único jeito que ela encontrava para lidar com tudo aquilo.
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraJá que eu não posso casar com Frida, casa comigo Salma.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KLove yourself first
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraSó eu notei semelhanças desse filme com GTA V?
O cara do subúrbio que tem um cachorro preto, o tiozão solitário que tem uma caminhonete vermelha, o carinha ricão que trai a mulher, roubos a banco, etc...
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraNão sou grande entendedor de cinema e não tenho pretensão de sê-lo, não quero evoluir um olhar crítico chato igual eu tenho com a literatura. Não sou muito observador quanto a fotografia, tilha e atuações, acho que gosto de tirar de um filme apenas aquilo que é substancial e não técnico. Acho que é por isso que gosto tanto do Linklater.
Todos os seus personagens captam a essência de viver e de questionar o mundo no mais íntimo. Não é um estilo que agrada a todos, mas quem se sente agradado fica encantado.
A proposta do filme talvez não seja tão original, mas é muito pretensiosa, e o filme em si justifica essa pretensão com muita maestria. Espero que Linklater continue produzindo filmes com essa forma peculiar de narrar histórias de forma tão verdadeira. Pra eu me identificar mais com esse filme, só se ele tivesse sido feito no Brasil.