Eu amo hereditário. A minha história em volta desse filme é que na época de lançamento eu combinei de assistir ele com vários amigos aleatórios então no fim eu tive que fingir várias vezes que não vi o filme.
Estava louca pra ver esse filme e agora depois de assistir, tenho certeza que é o meu favorito pra ganhar o Oscar. No filme nós vamos pulando de um ano ao outro, algumas vezes com acontecimentos mais impactantes, outras vezes apenas com a mudança da folha calendário como fato marcante. Quando menos percebemos, já se passaram vários anos. Tudo isso sem qualquer indicação explícita, nada de “um ano depois” ou a data carimbada na tela. Tirando uma ou outra festa de aniversário e acontecimentos marcantes da história, como a candidatura do presidente Obama e a febre do Harry Potter, que ajudam a criar uma noção melhor da temporalidade dos eventos. Isso também ocorre pela escolha da trilha sonora, com os hits que marcaram cada época, que aliás é uma das grandes virtudes do filme. O que mais chama a atenção em relação ao tempo, é acompanhar como a aparência dos personagens vão se transformando. Difícil dizer se o fato de saber que todas essas mudanças são reais, as tornam mais impressionantes do que se não tivesse essa informação. Mas acredito que seria muito difícil, se não impossível, causar o mesmo impacto através dos métodos tradicionais de envelhecimento. "Boyhood: Da Infância à Juventude” é um filme universal e muito sensível. Difícil não refletir sobre as próprias escolhas, e aquelas que ainda podemos fazer, depois e durante a imersão de 12 anos condensados em quase três horas da vida de Mason, um personagem que ainda tem uma vida toda pela frente. Com certeza merece todos os prêmios que ganhou e que irá ganhar.
Malévola nos mostra a quebra de um estereótipo que a Disney nunca havia feito até então. Um filme que aborda a violência contra a mulher de uma forma que nunca esperamos ver em filme "infantil". No filme, a então "vilã" é mutilada pela sua primeira paixão deixando claro uma metáfora com os abusos contra à mulher. A cena em que ela acorda e percebe que suas asas foram cortadas por aquele que amava foi uma das cenas mais tocantes do filme. Outra surpresa foi a cena em que o rei Stefan bate em uma mulheres (quem diria ver isso em um filme da Disney?). Então você percebe que Malévola não é malvada só por diversão mas sim porque foi traída. No fim, o filme fala do amor entre mulheres e quebra o paradigma machista da princesa que só sabe cantar com os passarinhos e esperar seu príncipe encantado.
Este filme é o retrato do que deveria ser o relacionamento de um homem e uma mulher na eterna esperança de se darem bem. O filme nos mostra cruamente o quanto é importante o relacionamento entre pessoas que se olham nos olhos desde o início.Tudo é retratado em ambientes reais. A beleza das cenas insinua-se nos cabelos desgrenhados e mal-tingidos e em barbas por fazer, dentro de um veículo amassado. Ali a única arma de sedução é estar vivo. O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças finalmente nos mostra a possibilidade de sermos aceitos e de podermos viver ao lado de outra pessoa simplesmente porque algo em nós pede. Isso é muito bom. É sincero e gerador de lembranças que são impossíveis de se apagar. Com certeza é um dos meus filmes favoritos até porque nunca me vi tão parecida com uma personagem.
A algum tempo atrás estava ansiosa pra ver esse filme e quando finalmente assisti cheguei a ficar meio surpresa. Como na maioria dos filmes com esse tema, ele é do tipo que ou você ama ou odeia e apesar de ser meio clichê dessa vez me fez refletir sobre as coisas. Me fez refletir que não precisamos de muita coisa para ser feliz. Me fez refletir o quanto um amor simples é bonito. E como a maioria ou todas as pessoas eu chorei sim, mas chorei por ver na tela do cinema o que alguém próximo também sofreu. Hazel e Gus mostraram que não precisamos de um grande infinito e fico feliz da doença ficar em segundo plano, como aconteceu no livro.
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No Ritmo do Coração
4.1 751 Assista Agorachorei horrores e a tpm fez piorar a situação
Cordeiro
3.3 553 Assista Agoranão julgo a personagem porque se eu visse um coisinha bizarra mas fofa igual a Ada eu faria o mesmo
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraEu amo hereditário. A minha história em volta desse filme é que na época de lançamento eu combinei de assistir ele com vários amigos aleatórios então no fim eu tive que fingir várias vezes que não vi o filme.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraEstava louca pra ver esse filme e agora depois de assistir, tenho certeza que é o meu favorito pra ganhar o Oscar. No filme nós vamos pulando de um ano ao outro, algumas vezes com acontecimentos mais impactantes, outras vezes apenas com a mudança da folha calendário como fato marcante. Quando menos percebemos, já se passaram vários anos. Tudo isso sem qualquer indicação explícita, nada de “um ano depois” ou a data carimbada na tela. Tirando uma ou outra festa de aniversário e acontecimentos marcantes da história, como a candidatura do presidente Obama e a febre do Harry Potter, que ajudam a criar uma noção melhor da temporalidade dos eventos. Isso também ocorre pela escolha da trilha sonora, com os hits que marcaram cada época, que aliás é uma das grandes virtudes do filme. O que mais chama a atenção em relação ao tempo, é acompanhar como a aparência dos personagens vão se transformando. Difícil dizer se o fato de saber que todas essas mudanças são reais, as tornam mais impressionantes do que se não tivesse essa informação. Mas acredito que seria muito difícil, se não impossível, causar o mesmo impacto através dos métodos tradicionais de envelhecimento. "Boyhood: Da Infância à Juventude” é um filme universal e muito sensível. Difícil não refletir sobre as próprias escolhas, e aquelas que ainda podemos fazer, depois e durante a imersão de 12 anos condensados em quase três horas da vida de Mason, um personagem que ainda tem uma vida toda pela frente. Com certeza merece todos os prêmios que ganhou e que irá ganhar.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraFilme encantador. Fiquei apaixonada pelas músicas que a Keira cantou.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraMalévola nos mostra a quebra de um estereótipo que a Disney nunca havia feito até então. Um filme que aborda a violência contra a mulher de uma forma que nunca esperamos ver em filme "infantil". No filme, a então "vilã" é mutilada pela sua primeira paixão deixando claro uma metáfora com os abusos contra à mulher. A cena em que ela acorda e percebe que suas asas foram cortadas por aquele que amava foi uma das cenas mais tocantes do filme. Outra surpresa foi a cena em que o rei Stefan bate em uma mulheres (quem diria ver isso em um filme da Disney?). Então você percebe que Malévola não é malvada só por diversão mas sim porque foi traída. No fim, o filme fala do amor entre mulheres e quebra o paradigma machista da princesa que só sabe cantar com os passarinhos e esperar seu príncipe encantado.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraEste filme é o retrato do que deveria ser o relacionamento de um homem e uma mulher na eterna esperança de se darem bem. O filme nos mostra cruamente o quanto é importante o relacionamento entre pessoas que se olham nos olhos desde o início.Tudo é retratado em ambientes reais. A beleza das cenas insinua-se nos cabelos desgrenhados e mal-tingidos e em barbas por fazer, dentro de um veículo amassado. Ali a única arma de sedução é estar vivo. O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças finalmente nos mostra a possibilidade de sermos aceitos e de podermos viver ao lado de outra pessoa simplesmente porque algo em nós pede. Isso é muito bom. É sincero e gerador de lembranças que são impossíveis de se apagar. Com certeza é um dos meus filmes favoritos até porque nunca me vi tão parecida com uma personagem.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraA algum tempo atrás estava ansiosa pra ver esse filme e quando finalmente assisti cheguei a ficar meio surpresa. Como na maioria dos filmes com esse tema, ele é do tipo que ou você ama ou odeia e apesar de ser meio clichê dessa vez me fez refletir sobre as coisas. Me fez refletir que não precisamos de muita coisa para ser feliz. Me fez refletir o quanto um amor simples é bonito. E como a maioria ou todas as pessoas eu chorei sim, mas chorei por ver na tela do cinema o que alguém próximo também sofreu. Hazel e Gus mostraram que não precisamos de um grande infinito e fico feliz da doença ficar em segundo plano, como aconteceu no livro.