É incrível como Neil Breen consegue se superar em cada filme e em cada roteiro. A riqueza temática aliada às suas profundas reflexões sobre a humanidade, sobre a vida e sobre espiritualidade nos fazem refletir, pensar em quem somos e repensar nossos atos cotidianos. E claro, como uma inteligência artificial extremamente avançada, ele nos dá a direção: meditar e refletir. Ir ao alto de uma montanha e observar o que nos rodeia atentamente. Ao lado de Fateful Findings está Pass Thru, o que até agora considero como sendo um dos melhores que vi no ano. Desejo felicidade e sucesso a esse senhor, pois agora me preparo para aguardar ansiosamente Twisted Pair, que promete, além do filme, um documentário de duas horas. Haja coração!
A simplicidade e a beleza com que esse filme aborda a questão dos relacionamentos é certamente uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. Ele é puro e de novo, é tremendamente simples, é tremendamente real e palpável. Uma pena tão pouca ter assistido, porque ele realmente merece muito mais visualizações e uma nota muito maior do que um mero 3.6.
mas é também um filme sobre a vida e a morte da esperança de um trabalhador. É o desgaste diário desse trabalhador que, cada vez mais desesperançoso com o futuro que tem pela frente, se entrega, cansado de tanto sofrer, de tanto jogar e nunca ganhar.
Acabei de sair da sessão de "O Processo". Além de expor ao mundo o ridículo e fraudulento processo de impeachment que aconteceu com a presidente eleita, Dilma Rousseff, a cineasta Maria Augusta Ramos conhece e muito bem o surrealismo e a sátira, explorando-a com maestria nas suas duas horas e vinte de filme. Houve momentos no documentário que parecia que eu estava diante de um Buñuel, tamanho o absurdo que eu presenciava em tela, tamanho o circo diante dos meus olhos. O circo todos nós já tínhamos visto, mas ver de novo e com essa intenção surrealista, com essa clara intenção de colocar certas pessoas onde elas realmente devem estar, jamais havia me ocorrido. Obrigado, Maria Augusta Ramos. Obrigado por essa obra de arte absolutamente incontentável. Obrigado por realizar esse refrescante documentário surrealista que faz jus ao cinema que, identificando as injustiças sociais e políticas que acontecem em seu país, não só as mostra como elas são, mas as mostra com o legítimo toque surrealista, com o legítimo toque de gênio, colocando os "benfeitores" da nação em seu devido lugar: no canto da sala, usando o chapéu de burro. E antes que eu esqueça: Janaína Paschoal, eu teria vergonha se fosse você.
Dos três filmes do Neil que vi até agora, Double Down é certamente o mais bem dirigido, escrito e atuado. Aqui há uma atuação mais vigorosa por parte dos atores, uma atuação não tão caricatural - atuação caricatural que viria a ser a marca registrada de seus longas posteriores. Um filme de estilo único e que dá o start nas obsessões do Neil, como a sua obsessão por controle da sociedade, a busca por uma sociedade justa e igualitária, um mundo sem roubos por parte de políticos e grandes corporações, etc, etc. Ter optado por narrar a maior parte do filme nos aproxima de seus dramas pessoais, de sua vida como um hacker apartado da sociedade e condenado ao eterno isolamento. Um filme pra ser visto e revisto incontáveis vezes.
Pass Thru
2.3 4É incrível como Neil Breen consegue se superar em cada filme e em cada roteiro. A riqueza temática aliada às suas profundas reflexões sobre a humanidade, sobre a vida e sobre espiritualidade nos fazem refletir, pensar em quem somos e repensar nossos atos cotidianos. E claro, como uma inteligência artificial extremamente avançada, ele nos dá a direção: meditar e refletir. Ir ao alto de uma montanha e observar o que nos rodeia atentamente. Ao lado de Fateful Findings está Pass Thru, o que até agora considero como sendo um dos melhores que vi no ano. Desejo felicidade e sucesso a esse senhor, pois agora me preparo para aguardar ansiosamente Twisted Pair, que promete, além do filme, um documentário de duas horas. Haja coração!
The Puffy Chair
3.5 4A simplicidade e a beleza com que esse filme aborda a questão dos relacionamentos é certamente uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. Ele é puro e de novo, é tremendamente simples, é tremendamente real e palpável. Uma pena tão pouca ter assistido, porque ele realmente merece muito mais visualizações e uma nota muito maior do que um mero 3.6.
Arábia
4.2 167 Assista AgoraNão é só um filme sobre a vida e a morte de um trabalhador,
mas é também um filme sobre a vida e a morte da esperança de um trabalhador. É o desgaste diário desse trabalhador que, cada vez mais desesperançoso com o futuro que tem pela frente, se entrega, cansado de tanto sofrer, de tanto jogar e nunca ganhar.
O Processo
4.0 240Acabei de sair da sessão de "O Processo". Além de expor ao mundo o ridículo e fraudulento processo de impeachment que aconteceu com a presidente eleita, Dilma Rousseff, a cineasta Maria Augusta Ramos conhece e muito bem o surrealismo e a sátira, explorando-a com maestria nas suas duas horas e vinte de filme. Houve momentos no documentário que parecia que eu estava diante de um Buñuel, tamanho o absurdo que eu presenciava em tela, tamanho o circo diante dos meus olhos. O circo todos nós já tínhamos visto, mas ver de novo e com essa intenção surrealista, com essa clara intenção de colocar certas pessoas onde elas realmente devem estar, jamais havia me ocorrido.
Obrigado, Maria Augusta Ramos. Obrigado por essa obra de arte absolutamente incontentável. Obrigado por realizar esse refrescante documentário surrealista que faz jus ao cinema que, identificando as injustiças sociais e políticas que acontecem em seu país, não só as mostra como elas são, mas as mostra com o legítimo toque surrealista, com o legítimo toque de gênio, colocando os "benfeitores" da nação em seu devido lugar: no canto da sala, usando o chapéu de burro.
E antes que eu esqueça:
Janaína Paschoal, eu teria vergonha se fosse você.
Pânico na Cabana
1.5 63 Assista AgoraUm balde, por favor, que eu quero vomitar.
O Autor
3.3 117 Assista Agora3.4? "No me jodan".
A Casa Maligna
1.5 66 Assista AgoraEsse filme não merece apenas cinco estrelas, merece dez. Em qual outro filme eu vou encontrar uma viciada em cheirar bolsas alheias? #SeanIsDead
Qual é a Aposta?
2.3 5Dos três filmes do Neil que vi até agora, Double Down é certamente o mais bem dirigido, escrito e atuado. Aqui há uma atuação mais vigorosa por parte dos atores, uma atuação não tão caricatural - atuação caricatural que viria a ser a marca registrada de seus longas posteriores. Um filme de estilo único e que dá o start nas obsessões do Neil, como a sua obsessão por controle da sociedade, a busca por uma sociedade justa e igualitária, um mundo sem roubos por parte de políticos e grandes corporações, etc, etc. Ter optado por narrar a maior parte do filme nos aproxima de seus dramas pessoais, de sua vida como um hacker apartado da sociedade e condenado ao eterno isolamento. Um filme pra ser visto e revisto incontáveis vezes.