Acho que tudo o que me incomodou na primeira temporada, foi corrigido nessa segunda. Enquanto a anterior parecia ter um objetivo, mas na prática deu até o efeito contrário ao proposto (mostrar todos os personagens negros loucos e violentos, exatamente como os brancos os acusavam de ser), aqui a trama é mais dinâmica, pareciam saber mais o que estavam fazendo. Acaba não sendo muito original e se arrasta um pouco nos episódios 6 e 7 eu achei, mas como ela tem 8 episódios conseguiu ser mais objetiva. Gostei da pegada policial e de como o sobrenatural foi se adentrando na história, mas ainda não foi o bastante pra ser mais do que uma temporada "legal". É boa, melhor que a anterior, mas não verei outra vez. Quem diz que é uma série pesada, com certeza não está familiarizado com o gênero. É uma série com ótimo elenco, um bom desenvolvimento, mas só.
Eu gosto do elenco e da maneira que a história vai sendo contada e como os elementos de terror sobrenatural vão se unindo a trama principal, mas me incomodou terrivelmente
que TODOS os personagens negros enlouquecem em algum momento. Todo mundo vê coisas, ouve coisas, ataca os filhos, é preso... Tipo, qual sentido disso? Não é que um ou outro personagem ficou assim. TODOS fazem isso. Enquanto os brancos passam a série toda falando que os negros são animais violentos e ai o que rola no final? Os negros realmente enlouquecem e partem pra violência (pai, mãe, filha... Só faltou a menorzinha enfiar a faca em alguém). Não é q eu não torci pra um tapa na cara da loira ou pro cara puxar o gatilho, mas isso corrobora com os estereótipos que os brancos acusavam desde o começo. Não seria melhor que eles conseguissem superar os racistas, derrotá-los sem esse arco de loucura e violência?
Alguns pontos não foram tão bem explorados como poderiam
A mulher loira foi sequestrada e todo mundo surtou. Aí ela escapa? E não aparece mais, ninguém se dá conta nem comenta que a família Emory não tinha nada a ver com sumiço dela, não tem consequências para o sequestrador...? Tendi nada.
Não era nada do que eu esperava. Não gosto muito de música ou musicais, mas é tudo tão bem feito, uma qualidade tão boa tanto na letra quanto adaptação na dublagem que é impossível não curtir. A música "Refém", inclusive, me conquistou totalmente. É talvez a primeira música que mostra o quão complexa a série é, o quão interessantes os personagens podem ser. Tem seus pontos positivos e negativos, mas de modo geral adorei e agora estou ansioso para uma nova temporada.
Arquivo X desandou lá pela 8º temporada, depois que a história do Mulder com a irmã foi resolvida, aí o ator ia e voltava da série, tinha as polêmicas dos bastidores e enquanto isso a série empurrou outros protagonistas que eu demorei para gostar, apesar de hoje em dia sentir falta deles. Os episódios da semana são o motivo de eu ter continuado a série. A temporada 9 foi sofrível de ruim, eu levava vários dias para ver um único episódio, tanto que quase não dei uma chance para a temporada 10, mas foi simplesmente ótima. Poucos episódios, pouca enrolação, a química entre os atores, a presença do elenco antigo (inclusive na dublagem de alguns)..., mas a temporada 11 se perdeu de novo. Pelo visto, eles tinham certeza que fariam mais 10 anos dessa série, mas as pessoas se cansam mais rápido hoje em dia. É muita concorrência, muitos temas já abordados e definitivamente teoria da conspiração do governo já não tem o mesmo efeito do que nos anos 90. Sendo assim, a série foi cancelada com vários ganchos e eu duvido muito que tentem trazer essa série de volta com o mesmo elenco. Por outro lado, essa revival trouxe excelentes episódios "da semana", como o do monstro que virava humano ou o do Sr. Sorriso. Também é fácil notar um toque mais forte de comédia, os personagens estão mais divertidos, mas ainda rasos. Uma série que durou mais do que precisava durar porque optou por seguir por um caminho cheio de reviravoltas, teorias da conspiração e enrolação, mas que vai deixar saudades.
É bem curtinha, então vi a primeira temporada de uma só vez. Eu achei a série boa, apesar de um humor bobinho, tem uns personagens legais, uma ideia diferente, mas Deus é retratado de uma forma caricata ao extremo e isso não me incomodaria se ele não aparecesse tanto. 90% das vezes em que ele aparece, a cena fica chatinha. Acho que seria melhor manter a característica dele como um palerma ignorante e alienado, mas sem muita aparição, de repente só a voz ou de forma misteriosa mesmo, porque ele aparecendo normalmente nos episódios só fica parecendo um personagem chato.
Vou sentir saudades! Acho que com a exceção da quarta temporada, em que a qualidade da série decaiu bastante e ficou bem arrastado, The Nanny se manteve como uma das melhores séries que já vi. Certamente, uma das séries com humor mais original que tanto sinto falta hoje em dia. Os anos 90 fizeram séries como ninguém, não há como negar. Tem sim umas coisinhas aqui ou ali que podiam ser melhor aproveitadas (os filhos, por exemplo, que foram ganhando um papel cada vez mais de figurante, se tornando menos interessantes do que a Val ou a Yetta), mas me divertia tanto com essa família! Obrigado, Prime Video por me proporcionar tantas risadas!
A primeira metade é incrível! Mesmo com a ausência do Stiles, dá para ver como o personagem é importante a ponto da trama principal girar em torno dele. Os vilões são bem mais interessantes do que os chatinhos da quinta temporada, mas a segunda metade da última temporada é extremamente fraca. Não sei se tinham a esperança da série continuar ou ganhar aquele spin off que tanto falavam, mas foi um final mais fraco do que outras temporadas teve, ainda mais pelos furos deixados e a ausência de alguns personagens.
Se eu coloco em um programa chamado "sobreviventes" que se vende coma proposta de equipes competindo numa temperatura extrema, é isso que eu quero ver. Infelizmente, o que a série nos mostra é um grupo de criminosos cruéis e sádicos usando da estúpida regra do programa (não ter regras) pra mostrar seu pior lado. Me surpreende que isso tenha sido exibido, porque nunca um programa me deixou tão desconfortável e nauseado. Ver competidores honestos serem roubados, humilhados e chorarem quase implorando para que a outra equipe não jogasse sujo... olha, isso é de enojar qualquer um. Seria incrível um reality com provas aproveitando o ambiente e não um programa sádico de crueldade a céu aberto. Espero que essa série não tenha segunda temporada.
E as duas piores pessoas do programa se fazendo de vítimas até o último episódio, só mostra como elas são doentes. Criaram uma narrativa na cabeça delas e ainda se colocaram como mocinhas, mesmo depois de tudo que fizeram. NOJO!
É, sem dúvidas, uma das melhores adaptações de jogos. Desde as roupas, o cenário, as características dos zumbis até a forma como se mexem. Algumas cenas foram adicionadas porque no jogo a gente tem apenas rápidas menções ou encontramos alguma carta, então isso é bem legal. Mas eu acho uma pena que a série tenha optado por focar no drama entre as relações humanas nesse mundo apocalíptico quando temos zumbis tão assustadores e originais como em The Last Of Us. Terem excluído os esporos da série até pode fazer sentido para não ficarem correndo atrás de máscaras, mas isso torna o Baiacu praticamente inútil já que ele não joga bombas de esporos nas pessoas. Tem gente que adorou essa mudança, alguns não se importaram, mas eu sou do time que vê inúmeras cenas de ação e tensão serem deixadas de lado. Na série, Baiacus, estaladores ou corredores são apenas um pequeno empecilho no caminho e não uma grande perigo. Até a cena final nos hospital foi acelerada com uma música de fundo pra disfarçar a falta de tensão.
De modo geral, eu gostei. Já tinha feito um comentário aqui elogiando alguns pontos, então não vou ser redundante. O que incomoda as pessoas é bem mais sobre a representatividade das minorias do que qualquer coisa ligada ao roteiro, afinal a gente vive numa realidade onde filmes de super-heróis são um sucesso de bilheteria, mesmo a gente sabendo que desde lá dos anos 60 até hoje, muitas características foram alteradas ou adaptadas para esses heróis. Scooby-Doo existe desde 1969 e apesar de tantos filmes, séries e live-actions poucas vezes vimos uma nova abordagem. Isso aqui não é futuro da animação ou da franquia Scooby-Doo, é apenas uma nova forma de contar sobre esses personagens. Para alguns funciona e para outros, não. O que menos gostei, no entanto, é a falta de mistérios semanais. Eu esperava que conforme a Velma investigasse o desaparecimento da mãe, esbarraria em outras situações que merecessem essa atenção, mas infelizmente isso não acontece. E o próprio grande mistério sobre a mãe dela e sobre o serial killer é abordado quase como pano de fundo embora fosse vendido nos teasers como algo mega importante. Pra mim, isso é um erro. Porém, um erro que pode ser consertado numa segunda temporada. 3 estrelas de 5 está uma boa nota, mas é uma pena porque com a originalidade e com a possibilidade de atingir o público adulto, Velma poderia ter merecido 5 estrelas fácil fácil.
Depois de decair bastante com a terceira temporada, essa aqui até consegue entregar um final legal e fechadinho, mas a série realmente não é mais a mesma apesar de alguns momentos de tensão. A maioria dos personagens é chata e a gente só insiste até o último episódio porque as personagens principais são muito legais. Mas foi um final bem legal.
Comentários com alguns SPOILER!! Vi que as duas primeiras temporadas foram feitas por uma emissora e aí para a terceira foi para outro canal e não sei como funciona, mas a questão é que fizeram mudanças bem significativas para a terceira temporada. Para começar, uma transferência para a Cruz do Norte que não fez nenhum sentido e nem foi explicada, ainda mais levando prisioneiras que nem apresentavam um motivo tão relevante assim, como a Antônia que era tão tranquila que ainda consegue sair da prisão antes do tempo. Depois da segunda temporada preparar a gente pra grande sacanagem do Sandoval fazer a diretora ser demitida para que ele assumisse a diretoria, esse plot foi totalmente esquecido, não só por termos mudado de ambientação, como também por termos Sandoval na diretoria da Cruz do Norte Por que? E quem ficou na Cruz do Sul se ele havia assumido a diretoria apenas há dois meses? A atriz que faz a Macarena quis sair da série? Que pena, mas então deveriam ter matado a personagem e não deixar ela na geladeira... A Zulema consegue sustentar a temporada, sobretudo porque as outras personagens são muito boas foi uma temporada fraca demais. Só que incomoda o número de personagens que saem da série sem muita explicação.
Tudo péssimo. Mesmo que a gente ignore a sexualização absurda que parece querer chamar a atenção de pré-adolescentes cheios de hormônios com aqueles seios enormes na Afrodite, não dá para curtir porque é muita enrolação. Sério, acho que a primeira luta se desenrola em uns cinco episódios. Sem falar que é uma bobeira isso de deuses e humanos lutarem, como se algum humano tivesse a mínima capacidade de se igualar a deuses né? Podiam ter deixado os deuses divididos entre destruir a humanidade ou poupá-la e ai teria os combates entre os deuses mesmo. Outra coisa: cadê Jesus? Porque é mais uma obra ridicularizando a crença dos outros, mas no meio desse povo todo não tem um dos mais famosos? Engraçado como a gente precisa ver a nossa fé sendo utilizada exaustivamente em entretenimento bobo enquanto que se fizessem com o cristianismo a pessoa seria cancelada, a produção boicotada etc. Uma pena essa hipocrisia.
Gostei bastante dos dois primeiros episódios. A essência dos personagens ainda está ali, dá para identificar cada um deles e ainda saborear a experiência de vê-los em uma trama mais adulta e até desbocada. Achei interessante se passar Baía Cristal e não em Vila Legal e, seguindo a premissa da série "Mistério S/A", tem um mistério maior por trás dos pequenos mistérios que vai se desenrolando através dos episódios. Ainda está na fase de apresentar os personagens e seus dramas particulares, mas espero que logo a gente veja a turma reunida e com eventos mais violentos no decorrer da temporada. Pontos extras para a dublagem brasileira que manteve os mesmos dubladores das versões infantis atualmente. Fiquei com medo de ter uma nova troca no elenco, mas a Warner pelo visto preferiu deixar assim. Que bom.
Os episódios até fluem muito bem e é fácil maratonar porque as tramas pessoais de cada personagem é bem interessante, mas curiosamente esses problemas que deveriam funcionar como plano de fundo, acabam roubando o protagonismo e sendo bem mais instigante do que a premissa da série. Parece que funciona bem mais como um drama adolescente genérico do que com toda essa coisa de "A". O "vilão" é tão fraco e sem graça que as vezes eu levava um susto ao lembrar da existência dele. A gente até se interessa pelas tramas, mas nenhum personagem tem carisma. Sério. Não importa se são as protagonistas, os elenco masculino ou os pais. Simplesmente a gente detesta todos. Acho que um dos fatores que segura a gente até o último episódio é a promessa de ser um slasher e quem sabe aquele personagem chato não morre né? Mas quase não tem morte. E por mais que vá ter gente torcendo o nariz com comparações à série original, não dá para fugir disso especialmente quando o título é igual, o vilão usa a mesma letra na assinatura e até a música é a mesma. Pretty Little Liars: um novo pecado pegou carona no sucesso de seu antecessor, mas não consegue nem repetir a essência de mistério que a versão mais leve tinha, inclusive com relação a personalidade amedrontadora de "A". Se lá, a gente ficava com receio a cada mensagem ou aparição parcial de uma luva selando cartas, aqui nem mesmo a máscara bizarra resulta em medo. É só alguém que não faz nada além de correr atrás de menininhas assustadas.
Apesar de eu ter adorado essa série e gostado muito dos atores e das tramas de cada um, é inegável que o ator que fez o Bruno foi uma péssima escalação. Se a coisa mais importante que incomodava o personagem era não se sentir bonito ou adequado para os outros, especialmente com padrão de beleza, então por que um ator padrão? Por que não colocaram alguém gordo? Ou muito magro? Ou qualquer outra característica que a sociedade critica? Isso incomoda durante todos os episódios porque não é sobre a pessoa não se sentir bem com si mesma, o Bruno é de fato retratado como alguém fora do padrão. Mas tirando isso, é uma série bem gostosa de assistir. Algumas pessoas vão reclamar de elementos clichês, mas é de novo é uma repulsa ao clichê quando se trata de algo LGBT, enquanto quase toda semana entra romance clichê hétero na Netflix. Como eu cresci numa época que não existia essa representatividade, eu super aprovo esses clichês. Smiley é divertida e faz a gente refletir e se emocionar. Vale a pena.
Personagem icônico e atemporal inserido no padrão Netflix. Não é por acaso que em quase todo episódios temos a sensação de já ter visto isso antes. A impressão que dá é que a Netflix tinha esboços do que eles queriam em uma séria, mas precisavam de um diferencial. Eis que surge alguém com a sugestão de, ao invés de criar um personagem novo pra essa ideia em desenvolvimento, trazer um que já despertaria interesse na massa. E assim nasceu Wandinha na Netflix.
A essência da personagem realmente está ali, seja no visual, trejeitos até personalidade. Tem várias referências ótimas, como o visual da Wandinha nos flashbacks ser igual a Wandinha na primeira série da Família Addams, por exemplo.
Não adianta falar que a série "é focada na Wandinha" quando a família dela ainda faz parte da série e automaticamente deixa brechas pra que certas coisas sejam resolvidas com a ajuda deles, mas o roteiro simplesmente decide ignorar ou aproveitar isso só quando lhe convém. Por isso, a essência da família Addams é ignorada e pra mim, isso é um grande problema. Independente de ser série antiga, desenho, filmes, musical... A família sempre foi unida e aí ver a Wandinha com raiva dos pais só porque o roteiro quer distanciar a personagem e justificar a ausência deles, é meio besta. "Viva ou morta, família é sempre família", já dizia a Morticia de Marisa Orth no musical. Aliás, a Wandinha é praticamente retratada como a "esquisita" da família, sendo que todo Addams é conhecido por sua bizarrice particular. Ou vão passar pano pra isso também?
E o principal incômodo, talvez: a graça da família Addams sempre foi vê-los em sua peculiaridade, sua morbidez e bizarrice em um ambiente "normal", com pessoas normais. Sempre foi assim. Essa é a graça, é a essência deles. Então ver uma série onde todo mundo tem poderes e habilidades, e o sobrenatural não assusta nem os "normais", perde o sentido fazerem essa série. Fica parecendo uma Sabrina misturado com Riverdale. E talvez, como eu disse antes, esta tenha sido a intenção da Netflix desde o início.
Não vou mencionar a dificuldade em dar coerência nas atitudes dos personagens. Numa hora detestam a Wandinha, na outra estão lá pra ajudar... A caracterização da Jenna Ortega é ótima, mas é lamentável que numa cena ela tá pálida como um fantasma (como é pra ser!) e pouco depois está com cores tão vivas como qualquer outro personagem. O episódio em que a família visita a escola acontece isso direto. A Jenna fica parecendo que está usando uma fantasia de Wandinha sem maquiagem quando isso acontece. Foi uma falta de atenção amadora.
A série é boa, mas eu não caio nessa de que fizeram a série pensando na Wandinha. Se parar pra analisar e ser menos ingênuo, fica claro que qualquer personagem se encaixa no papel dela. Três estrelas está de bom tamanho, mas estou inclinado a diminuir para 2.5
Depois de uma péssima quinta temporada, a gente recebe uma sexta temporada que começa meio estranha, sem dar muitas respostas claras. Não entendo isso da Netflix encerrar contrato com atores antes de finalizar histórias deles e aí ficam uns arcos mal explicados. Mas a própria temporada se desprende do que criaram até agora, os personagens levam a vida como se nada tivesse acontecido a não ser quando o roteiro decide lembrá-los que alguém morreu. Mas tirando isso, a temporada foi muito bem organizada em seus núcleos e nas tramas. Elite não me prende como fazia nas duas primeiras temporadas, mas gostei dessa. Terminou de um jeito até que bem interessante.
Foi a temporada mais fraca, mas ainda boa. Prejudicada pela pandemia e pelo diagnóstico da doença de Christina Applegate, alguns arcos foram mal escolhidos, talvez até para simplificar o desfecho dos personagens. Não dá para reclamar muito, porque pelo menos essa série teve final antes do cancelamento né? Mas
matar a personagem lésbica? Podiam ter feito de outra forma, nem que fosse para que ela escapasse de cometer crimes. Está tudo bem o crime compensar em certas tramas de séries.. Não precisa ser tudo certinho ou com moral da história como se o público fosse criança
Deve ter sido mega difícil para a Christina conseguir fazer essa temporada, tanto que em 99% das cenas ela está deitada ou sentada. A gente não a vê andando muito e quando vê, ela se apoia nas paredes, balcões da cozinha ou corrimão da escada, sem deixar o humor de lado.
A personagem é bem interessante, inclusive arrisco dizer que é uma das mais diferentes que a Marvel trouxe em muito tempo. Adorei o elenco, os personagens e principalmente a representatividade. Acho que a série se perde um pouco em alguns episódios e fica meio arrastado com arco pra vários personagens e possíveis vilões, mas ainda vale a pena. Uma segunda temporada teria bastante para aproveitar com uma construção melhor da relação dos jovens uns com os outros, como a família age sobre o segredo da filha e principalmente com aquele final que dá até um arrepio
Normalmente, eu detesto séries de super-heróis porque elas tendem a ter o mesmo padrão, especialmente séries da DC, então o protagonista passa pelos mesmos arcos de dúvida sobre quem é, aprendizado, heroísmo e sempre tem um episódio (geralmente lá pelo 10 ou 11) em que o herói faz uma besteira, comete um erro que gera algum tipo de perda ou consequência séria, fazendo com que fique alguns episódios deprimido até superar e vir mais sério pra segunda fase da temporada. Podem ver que isso se repete em várias séries diferentes. A Marvel, por sua vez, gosta de enfiar piadinhas atrás de piadinhas sem ter filtro para saber o melhor momento, além de descaracterizar cada personagem.
Mas sabe por que eu gostei de WandaVision? Porque a série segue seu próprio ritmo e ignora qualquer padrão que impuseram ao gênero até hoje.
Vi que algumas pessoas se incomodaram com os primeiros episódios e me pergunto se eles entenderam que a série também é uma homenagem a séries clássicas, como A Feiticeira ou Além da Imaginação. Como A Feiticeira é uma de minhas séries preferidas, peguei logo as referências e me diverti muito assistindo. Também é muito bom ver como os episódios vão avançando e mudando seus próprios estilos conforme as referências saem dos anos 50/60 e atravessam anos 70, 80 e 90, dando nostalgia naqueles que chegavam da escola para assistir reprises de Blossom, O Quinteto e Três é Demais. E tudo isso de acordo com os sentimentos e medo da própria Wanda, que vai descobrindo se ela é uma heroína ou uma vilã.
Foi uma série pensada detalhadamente, recebendo um cuidado tão especial, que acredito que nunca a Marvel fez isso no universo de super-heróis que construiu até hoje, o que me deixa ainda mais ansioso para a chegada dos X-Men.
O tipo de série que deixa todo mundo querendo mais, mas que é tão fechadinha que é muito melhor ficar numa temporada só.
Ah, preciso falar que a dublagem está sensacional, tendo até as músicas de abertura sido dubladas. Para quem não sabe, a Disney, por decisão própria, não dubla mais canções em séries. Por isso A Casa da Raven ficou com todas as músicas de abertura ou dentro dos episódios no original. O que eu acho uma pena tanto pela acessibilidade, quanto para o próprio enredo. Dublar tudo em WandaVision mostra o quão profissional a série fica.
P.S: Um ponto negativo não vai para WandaVision, mas sim para o filme Dr. Estranho 2, que claramente é uma sequência/Extensão da série e deveria ter levado o nome da própria Feiticeira Escarlate.
Senti que essa temporada foi perdendo um pouco o ritmo nos últimos episódios, mas ainda foi bastante divertida. É muito legal ver os pais dos gêmeos e do Levi também e mais legal ainda que a série não fica forçando um interesse amoroso entre os casais que se divorciaram. Além do problema de continuidade da série como a Raven aparecer em um episódio com braço imobilizado e ninguém fala nada, ai depois ela aparece em outro episódio normal e logo no episódio seguinte aparece com o braço imobilizado e ainda acompanhado de uma rápida "explicação". Ou o Disney Plus colocou na ordem errada ou eles é que não prestaram atenção mesmo.
Outra coisa: Raven só tem visões quando quer, né? Porque o roteiro ignora isso completamente mesmo ela aparecendo em todos os episódios. Eu sei que o foco é as crianças, mas acho forçado demais ela quase não ter visões. Poxa, tem tantas formas de tornar a série mais divertida com mãe e filho tendo visões e se atrapalhando.
Eu gostei, mas acho que funcionaria melhor se fosse um filme. Elementos sobrenaturais são indicados durante alguns episódios, mas jamais aprofundados. Ficaram entre debater o fanatismo da crença daquela seita e trazer de fato uma presença maligna que supostamente paira sobre o lugar e aqueles que acreditam nela, mas no final foi mais uma questão familiar, emocional do que qualquer outra coisa. Por que não escolheram melhor o que abordar, de que lado ficar na narrativa? Pareceu uma narrativa em cima do muro. Não é ruim como dizem, mas daqui dois meses a gente nem vai lembrar que essa série existe.
Depois de duas temporadas muito boas, a terceira conseguiu decair bastante. Algumas pessoas apontaram os mitos cristãos que colocaram nessa temporada, mas isso já é um elemento presente desde a primeira temporada, com o Ben sendo cético e mudando de opinião, a Michaela achando que os chamados vêm de algo divino etc. O problema, na minha opinião, é que o mistério em si não é lá tão envolvente assim para durar tanto tempo. Ok, eles querem saber o que aconteceu com o avião e tal, mas não precisavam socar tanta coisa aleatória por três temporadas. Muitos personagens foram deixados de lado. Tipo a chata da Olive não tava namorando? Aí do nada só aparece gostando de outro cara e nem falaram nada do menino mais. Não sei se fooi só por causa da pandemia, mas é uns furos que incomodam. Espero que essa quarta temporada consiga explicar tudo o que ficou em aberto.
Eles: O Medo (2ª Temporada)
3.9 18 Assista AgoraAcho que tudo o que me incomodou na primeira temporada, foi corrigido nessa segunda. Enquanto a anterior parecia ter um objetivo, mas na prática deu até o efeito contrário ao proposto (mostrar todos os personagens negros loucos e violentos, exatamente como os brancos os acusavam de ser), aqui a trama é mais dinâmica, pareciam saber mais o que estavam fazendo. Acaba não sendo muito original e se arrasta um pouco nos episódios 6 e 7 eu achei, mas como ela tem 8 episódios conseguiu ser mais objetiva. Gostei da pegada policial e de como o sobrenatural foi se adentrando na história, mas ainda não foi o bastante pra ser mais do que uma temporada "legal". É boa, melhor que a anterior, mas não verei outra vez. Quem diz que é uma série pesada, com certeza não está familiarizado com o gênero. É uma série com ótimo elenco, um bom desenvolvimento, mas só.
Them (1ª Temporada)
4.1 538Eu gosto do elenco e da maneira que a história vai sendo contada e como os elementos de terror sobrenatural vão se unindo a trama principal, mas me incomodou terrivelmente
que TODOS os personagens negros enlouquecem em algum momento. Todo mundo vê coisas, ouve coisas, ataca os filhos, é preso... Tipo, qual sentido disso? Não é que um ou outro personagem ficou assim. TODOS fazem isso. Enquanto os brancos passam a série toda falando que os negros são animais violentos e ai o que rola no final? Os negros realmente enlouquecem e partem pra violência (pai, mãe, filha... Só faltou a menorzinha enfiar a faca em alguém). Não é q eu não torci pra um tapa na cara da loira ou pro cara puxar o gatilho, mas isso corrobora com os estereótipos que os brancos acusavam desde o começo. Não seria melhor que eles conseguissem superar os racistas, derrotá-los sem esse arco de loucura e violência?
Alguns pontos não foram tão bem explorados como poderiam
A mulher loira foi sequestrada e todo mundo surtou. Aí ela escapa? E não aparece mais, ninguém se dá conta nem comenta que a família Emory não tinha nada a ver com sumiço dela, não tem consequências para o sequestrador...? Tendi nada.
Hazbin Hotel (1ª Temporada)
4.1 17 Assista AgoraNão era nada do que eu esperava. Não gosto muito de música ou musicais, mas é tudo tão bem feito, uma qualidade tão boa tanto na letra quanto adaptação na dublagem que é impossível não curtir. A música "Refém", inclusive, me conquistou totalmente. É talvez a primeira música que mostra o quão complexa a série é, o quão interessantes os personagens podem ser. Tem seus pontos positivos e negativos, mas de modo geral adorei e agora estou ansioso para uma nova temporada.
Arquivo X (11ª Temporada)
3.6 72 Assista AgoraArquivo X desandou lá pela 8º temporada, depois que a história do Mulder com a irmã foi resolvida, aí o ator ia e voltava da série, tinha as polêmicas dos bastidores e enquanto isso a série empurrou outros protagonistas que eu demorei para gostar, apesar de hoje em dia sentir falta deles. Os episódios da semana são o motivo de eu ter continuado a série. A temporada 9 foi sofrível de ruim, eu levava vários dias para ver um único episódio, tanto que quase não dei uma chance para a temporada 10, mas foi simplesmente ótima. Poucos episódios, pouca enrolação, a química entre os atores, a presença do elenco antigo (inclusive na dublagem de alguns)..., mas a temporada 11 se perdeu de novo. Pelo visto, eles tinham certeza que fariam mais 10 anos dessa série, mas as pessoas se cansam mais rápido hoje em dia. É muita concorrência, muitos temas já abordados e definitivamente teoria da conspiração do governo já não tem o mesmo efeito do que nos anos 90. Sendo assim, a série foi cancelada com vários ganchos e eu duvido muito que tentem trazer essa série de volta com o mesmo elenco. Por outro lado, essa revival trouxe excelentes episódios "da semana", como o do monstro que virava humano ou o do Sr. Sorriso. Também é fácil notar um toque mais forte de comédia, os personagens estão mais divertidos, mas ainda rasos. Uma série que durou mais do que precisava durar porque optou por seguir por um caminho cheio de reviravoltas, teorias da conspiração e enrolação, mas que vai deixar saudades.
Miracle Workers (1ª Temporada)
3.5 27É bem curtinha, então vi a primeira temporada de uma só vez. Eu achei a série boa, apesar de um humor bobinho, tem uns personagens legais, uma ideia diferente, mas Deus é retratado de uma forma caricata ao extremo e isso não me incomodaria se ele não aparecesse tanto. 90% das vezes em que ele aparece, a cena fica chatinha. Acho que seria melhor manter a característica dele como um palerma ignorante e alienado, mas sem muita aparição, de repente só a voz ou de forma misteriosa mesmo, porque ele aparecendo normalmente nos episódios só fica parecendo um personagem chato.
The Nanny (6ª Temporada)
4.2 22 Assista AgoraVou sentir saudades!
Acho que com a exceção da quarta temporada, em que a qualidade da série decaiu bastante e ficou bem arrastado, The Nanny se manteve como uma das melhores séries que já vi. Certamente, uma das séries com humor mais original que tanto sinto falta hoje em dia. Os anos 90 fizeram séries como ninguém, não há como negar. Tem sim umas coisinhas aqui ou ali que podiam ser melhor aproveitadas (os filhos, por exemplo, que foram ganhando um papel cada vez mais de figurante, se tornando menos interessantes do que a Val ou a Yetta), mas me divertia tanto com essa família! Obrigado, Prime Video por me proporcionar tantas risadas!
Teen Wolf (6ª Temporada)
4.1 104 Assista AgoraA primeira metade é incrível! Mesmo com a ausência do Stiles, dá para ver como o personagem é importante a ponto da trama principal girar em torno dele. Os vilões são bem mais interessantes do que os chatinhos da quinta temporada, mas a segunda metade da última temporada é extremamente fraca. Não sei se tinham a esperança da série continuar ou ganhar aquele spin off que tanto falavam, mas foi um final mais fraco do que outras temporadas teve, ainda mais pelos furos deixados e a ausência de alguns personagens.
Sobreviventes (1ª Temporada)
3.3 24Se eu coloco em um programa chamado "sobreviventes" que se vende coma proposta de equipes competindo numa temperatura extrema, é isso que eu quero ver. Infelizmente, o que a série nos mostra é um grupo de criminosos cruéis e sádicos usando da estúpida regra do programa (não ter regras) pra mostrar seu pior lado. Me surpreende que isso tenha sido exibido, porque nunca um programa me deixou tão desconfortável e nauseado. Ver competidores honestos serem roubados, humilhados e chorarem quase implorando para que a outra equipe não jogasse sujo... olha, isso é de enojar qualquer um. Seria incrível um reality com provas aproveitando o ambiente e não um programa sádico de crueldade a céu aberto. Espero que essa série não tenha segunda temporada.
E as duas piores pessoas do programa se fazendo de vítimas até o último episódio, só mostra como elas são doentes. Criaram uma narrativa na cabeça delas e ainda se colocaram como mocinhas, mesmo depois de tudo que fizeram. NOJO!
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraÉ, sem dúvidas, uma das melhores adaptações de jogos. Desde as roupas, o cenário, as características dos zumbis até a forma como se mexem. Algumas cenas foram adicionadas porque no jogo a gente tem apenas rápidas menções ou encontramos alguma carta, então isso é bem legal. Mas eu acho uma pena que a série tenha optado por focar no drama entre as relações humanas nesse mundo apocalíptico quando temos zumbis tão assustadores e originais como em The Last Of Us. Terem excluído os esporos da série até pode fazer sentido para não ficarem correndo atrás de máscaras, mas isso torna o Baiacu praticamente inútil já que ele não joga bombas de esporos nas pessoas. Tem gente que adorou essa mudança, alguns não se importaram, mas eu sou do time que vê inúmeras cenas de ação e tensão serem deixadas de lado. Na série, Baiacus, estaladores ou corredores são apenas um pequeno empecilho no caminho e não uma grande perigo. Até a cena final nos hospital foi acelerada com uma música de fundo pra disfarçar a falta de tensão.
Velma (1ª Temporada)
2.3 124 Assista AgoraDe modo geral, eu gostei. Já tinha feito um comentário aqui elogiando alguns pontos, então não vou ser redundante. O que incomoda as pessoas é bem mais sobre a representatividade das minorias do que qualquer coisa ligada ao roteiro, afinal a gente vive numa realidade onde filmes de super-heróis são um sucesso de bilheteria, mesmo a gente sabendo que desde lá dos anos 60 até hoje, muitas características foram alteradas ou adaptadas para esses heróis. Scooby-Doo existe desde 1969 e apesar de tantos filmes, séries e live-actions poucas vezes vimos uma nova abordagem. Isso aqui não é futuro da animação ou da franquia Scooby-Doo, é apenas uma nova forma de contar sobre esses personagens. Para alguns funciona e para outros, não. O que menos gostei, no entanto, é a falta de mistérios semanais. Eu esperava que conforme a Velma investigasse o desaparecimento da mãe, esbarraria em outras situações que merecessem essa atenção, mas infelizmente isso não acontece. E o próprio grande mistério sobre a mãe dela e sobre o serial killer é abordado quase como pano de fundo embora fosse vendido nos teasers como algo mega importante. Pra mim, isso é um erro. Porém, um erro que pode ser consertado numa segunda temporada. 3 estrelas de 5 está uma boa nota, mas é uma pena porque com a originalidade e com a possibilidade de atingir o público adulto, Velma poderia ter merecido 5 estrelas fácil fácil.
Vis a Vis (4ª Temporada)
4.2 123 Assista AgoraDepois de decair bastante com a terceira temporada, essa aqui até consegue entregar um final legal e fechadinho, mas a série realmente não é mais a mesma apesar de alguns momentos de tensão. A maioria dos personagens é chata e a gente só insiste até o último episódio porque as personagens principais são muito legais. Mas foi um final bem legal.
Vis a Vis (3ª Temporada)
4.0 96 Assista AgoraComentários com alguns SPOILER!!
Vi que as duas primeiras temporadas foram feitas por uma emissora e aí para a terceira foi para outro canal e não sei como funciona, mas a questão é que fizeram mudanças bem significativas para a terceira temporada. Para começar, uma transferência para a Cruz do Norte que não fez nenhum sentido e nem foi explicada, ainda mais levando prisioneiras que nem apresentavam um motivo tão relevante assim, como a Antônia que era tão tranquila que ainda consegue sair da prisão antes do tempo. Depois da segunda temporada preparar a gente pra grande sacanagem do Sandoval fazer a diretora ser demitida para que ele assumisse a diretoria, esse plot foi totalmente esquecido, não só por termos mudado de ambientação, como também por termos Sandoval na diretoria da Cruz do Norte Por que? E quem ficou na Cruz do Sul se ele havia assumido a diretoria apenas há dois meses? A atriz que faz a Macarena quis sair da série? Que pena, mas então deveriam ter matado a personagem e não deixar ela na geladeira... A Zulema consegue sustentar a temporada, sobretudo porque as outras personagens são muito boas foi uma temporada fraca demais. Só que incomoda o número de personagens que saem da série sem muita explicação.
Record of Ragnarok (1ª Temporada)
3.1 70 Assista AgoraTudo péssimo. Mesmo que a gente ignore a sexualização absurda que parece querer chamar a atenção de pré-adolescentes cheios de hormônios com aqueles seios enormes na Afrodite, não dá para curtir porque é muita enrolação. Sério, acho que a primeira luta se desenrola em uns cinco episódios. Sem falar que é uma bobeira isso de deuses e humanos lutarem, como se algum humano tivesse a mínima capacidade de se igualar a deuses né? Podiam ter deixado os deuses divididos entre destruir a humanidade ou poupá-la e ai teria os combates entre os deuses mesmo. Outra coisa: cadê Jesus? Porque é mais uma obra ridicularizando a crença dos outros, mas no meio desse povo todo não tem um dos mais famosos? Engraçado como a gente precisa ver a nossa fé sendo utilizada exaustivamente em entretenimento bobo enquanto que se fizessem com o cristianismo a pessoa seria cancelada, a produção boicotada etc. Uma pena essa hipocrisia.
Velma (1ª Temporada)
2.3 124 Assista AgoraGostei bastante dos dois primeiros episódios. A essência dos personagens ainda está ali, dá para identificar cada um deles e ainda saborear a experiência de vê-los em uma trama mais adulta e até desbocada. Achei interessante se passar Baía Cristal e não em Vila Legal e, seguindo a premissa da série "Mistério S/A", tem um mistério maior por trás dos pequenos mistérios que vai se desenrolando através dos episódios. Ainda está na fase de apresentar os personagens e seus dramas particulares, mas espero que logo a gente veja a turma reunida e com eventos mais violentos no decorrer da temporada. Pontos extras para a dublagem brasileira que manteve os mesmos dubladores das versões infantis atualmente. Fiquei com medo de ter uma nova troca no elenco, mas a Warner pelo visto preferiu deixar assim. Que bom.
Pretty Little Liars: Um Novo Pecado (1ª Temporada)
3.4 58Os episódios até fluem muito bem e é fácil maratonar porque as tramas pessoais de cada personagem é bem interessante, mas curiosamente esses problemas que deveriam funcionar como plano de fundo, acabam roubando o protagonismo e sendo bem mais instigante do que a premissa da série. Parece que funciona bem mais como um drama adolescente genérico do que com toda essa coisa de "A". O "vilão" é tão fraco e sem graça que as vezes eu levava um susto ao lembrar da existência dele. A gente até se interessa pelas tramas, mas nenhum personagem tem carisma. Sério. Não importa se são as protagonistas, os elenco masculino ou os pais. Simplesmente a gente detesta todos. Acho que um dos fatores que segura a gente até o último episódio é a promessa de ser um slasher e quem sabe aquele personagem chato não morre né? Mas quase não tem morte. E por mais que vá ter gente torcendo o nariz com comparações à série original, não dá para fugir disso especialmente quando o título é igual, o vilão usa a mesma letra na assinatura e até a música é a mesma. Pretty Little Liars: um novo pecado pegou carona no sucesso de seu antecessor, mas não consegue nem repetir a essência de mistério que a versão mais leve tinha, inclusive com relação a personalidade amedrontadora de "A". Se lá, a gente ficava com receio a cada mensagem ou aparição parcial de uma luva selando cartas, aqui nem mesmo a máscara bizarra resulta em medo. É só alguém que não faz nada além de correr atrás de menininhas assustadas.
Smiley (1ª Temporada)
4.0 108 Assista AgoraApesar de eu ter adorado essa série e gostado muito dos atores e das tramas de cada um, é inegável que o ator que fez o Bruno foi uma péssima escalação. Se a coisa mais importante que incomodava o personagem era não se sentir bonito ou adequado para os outros, especialmente com padrão de beleza, então por que um ator padrão? Por que não colocaram alguém gordo? Ou muito magro? Ou qualquer outra característica que a sociedade critica? Isso incomoda durante todos os episódios porque não é sobre a pessoa não se sentir bem com si mesma, o Bruno é de fato retratado como alguém fora do padrão. Mas tirando isso, é uma série bem gostosa de assistir. Algumas pessoas vão reclamar de elementos clichês, mas é de novo é uma repulsa ao clichê quando se trata de algo LGBT, enquanto quase toda semana entra romance clichê hétero na Netflix. Como eu cresci numa época que não existia essa representatividade, eu super aprovo esses clichês. Smiley é divertida e faz a gente refletir e se emocionar. Vale a pena.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraPersonagem icônico e atemporal inserido no padrão Netflix. Não é por acaso que em quase todo episódios temos a sensação de já ter visto isso antes. A impressão que dá é que a Netflix tinha esboços do que eles queriam em uma séria, mas precisavam de um diferencial. Eis que surge alguém com a sugestão de, ao invés de criar um personagem novo pra essa ideia em desenvolvimento, trazer um que já despertaria interesse na massa. E assim nasceu Wandinha na Netflix.
A essência da personagem realmente está ali, seja no visual, trejeitos até personalidade. Tem várias referências ótimas, como o visual da Wandinha nos flashbacks ser igual a Wandinha na primeira série da Família Addams, por exemplo.
Não adianta falar que a série "é focada na Wandinha" quando a família dela ainda faz parte da série e automaticamente deixa brechas pra que certas coisas sejam resolvidas com a ajuda deles, mas o roteiro simplesmente decide ignorar ou aproveitar isso só quando lhe convém. Por isso, a essência da família Addams é ignorada e pra mim, isso é um grande problema. Independente de ser série antiga, desenho, filmes, musical... A família sempre foi unida e aí ver a Wandinha com raiva dos pais só porque o roteiro quer distanciar a personagem e justificar a ausência deles, é meio besta. "Viva ou morta, família é sempre família", já dizia a Morticia de Marisa Orth no musical. Aliás, a Wandinha é praticamente retratada como a "esquisita" da família, sendo que todo Addams é conhecido por sua bizarrice particular. Ou vão passar pano pra isso também?
E o principal incômodo, talvez: a graça da família Addams sempre foi vê-los em sua peculiaridade, sua morbidez e bizarrice em um ambiente "normal", com pessoas normais. Sempre foi assim. Essa é a graça, é a essência deles. Então ver uma série onde todo mundo tem poderes e habilidades, e o sobrenatural não assusta nem os "normais", perde o sentido fazerem essa série. Fica parecendo uma Sabrina misturado com Riverdale. E talvez, como eu disse antes, esta tenha sido a intenção da Netflix desde o início.
Não vou mencionar a dificuldade em dar coerência nas atitudes dos personagens. Numa hora detestam a Wandinha, na outra estão lá pra ajudar... A caracterização da Jenna Ortega é ótima, mas é lamentável que numa cena ela tá pálida como um fantasma (como é pra ser!) e pouco depois está com cores tão vivas como qualquer outro personagem. O episódio em que a família visita a escola acontece isso direto. A Jenna fica parecendo que está usando uma fantasia de Wandinha sem maquiagem quando isso acontece. Foi uma falta de atenção amadora.
A série é boa, mas eu não caio nessa de que fizeram a série pensando na Wandinha. Se parar pra analisar e ser menos ingênuo, fica claro que qualquer personagem se encaixa no papel dela. Três estrelas está de bom tamanho, mas estou inclinado a diminuir para 2.5
Elite (6ª Temporada)
3.0 72Depois de uma péssima quinta temporada, a gente recebe uma sexta temporada que começa meio estranha, sem dar muitas respostas claras. Não entendo isso da Netflix encerrar contrato com atores antes de finalizar histórias deles e aí ficam uns arcos mal explicados. Mas a própria temporada se desprende do que criaram até agora, os personagens levam a vida como se nada tivesse acontecido a não ser quando o roteiro decide lembrá-los que alguém morreu. Mas tirando isso, a temporada foi muito bem organizada em seus núcleos e nas tramas. Elite não me prende como fazia nas duas primeiras temporadas, mas gostei dessa. Terminou de um jeito até que bem interessante.
Disque Amiga para Matar (3ª Temporada)
3.8 53 Assista AgoraFoi a temporada mais fraca, mas ainda boa. Prejudicada pela pandemia e pelo diagnóstico da doença de Christina Applegate, alguns arcos foram mal escolhidos, talvez até para simplificar o desfecho dos personagens. Não dá para reclamar muito, porque pelo menos essa série teve final antes do cancelamento né?
Mas
matar a personagem lésbica? Podiam ter feito de outra forma, nem que fosse para que ela escapasse de cometer crimes. Está tudo bem o crime compensar em certas tramas de séries.. Não precisa ser tudo certinho ou com moral da história como se o público fosse criança
Deve ter sido mega difícil para a Christina conseguir fazer essa temporada, tanto que em 99% das cenas ela está deitada ou sentada. A gente não a vê andando muito e quando vê, ela se apoia nas paredes, balcões da cozinha ou corrimão da escada, sem deixar o humor de lado.
Ms. Marvel
3.2 228 Assista AgoraA personagem é bem interessante, inclusive arrisco dizer que é uma das mais diferentes que a Marvel trouxe em muito tempo. Adorei o elenco, os personagens e principalmente a representatividade. Acho que a série se perde um pouco em alguns episódios e fica meio arrastado com arco pra vários personagens e possíveis vilões, mas ainda vale a pena. Uma segunda temporada teria bastante para aproveitar com uma construção melhor da relação dos jovens uns com os outros, como a família age sobre o segredo da filha e principalmente com aquele final que dá até um arrepio
o pontapé inicial para trazer FINALMENTE os X-Men pro universo atual foi sutil, mas dá brechas para muita coisa surgir no futuro.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraNormalmente, eu detesto séries de super-heróis porque elas tendem a ter o mesmo padrão, especialmente séries da DC, então o protagonista passa pelos mesmos arcos de dúvida sobre quem é, aprendizado, heroísmo e sempre tem um episódio (geralmente lá pelo 10 ou 11) em que o herói faz uma besteira, comete um erro que gera algum tipo de perda ou consequência séria, fazendo com que fique alguns episódios deprimido até superar e vir mais sério pra segunda fase da temporada. Podem ver que isso se repete em várias séries diferentes. A Marvel, por sua vez, gosta de enfiar piadinhas atrás de piadinhas sem ter filtro para saber o melhor momento, além de descaracterizar cada personagem.
Mas sabe por que eu gostei de WandaVision? Porque a série segue seu próprio ritmo e ignora qualquer padrão que impuseram ao gênero até hoje.
Vi que algumas pessoas se incomodaram com os primeiros episódios e me pergunto se eles entenderam que a série também é uma homenagem a séries clássicas, como A Feiticeira ou Além da Imaginação. Como A Feiticeira é uma de minhas séries preferidas, peguei logo as referências e me diverti muito assistindo. Também é muito bom ver como os episódios vão avançando e mudando seus próprios estilos conforme as referências saem dos anos 50/60 e atravessam anos 70, 80 e 90, dando nostalgia naqueles que chegavam da escola para assistir reprises de Blossom, O Quinteto e Três é Demais. E tudo isso de acordo com os sentimentos e medo da própria Wanda, que vai descobrindo se ela é uma heroína ou uma vilã.
Foi uma série pensada detalhadamente, recebendo um cuidado tão especial, que acredito que nunca a Marvel fez isso no universo de super-heróis que construiu até hoje, o que me deixa ainda mais ansioso para a chegada dos X-Men.
O tipo de série que deixa todo mundo querendo mais, mas que é tão fechadinha que é muito melhor ficar numa temporada só.
Ah, preciso falar que a dublagem está sensacional, tendo até as músicas de abertura sido dubladas. Para quem não sabe, a Disney, por decisão própria, não dubla mais canções em séries. Por isso A Casa da Raven ficou com todas as músicas de abertura ou dentro dos episódios no original. O que eu acho uma pena tanto pela acessibilidade, quanto para o próprio enredo. Dublar tudo em WandaVision mostra o quão profissional a série fica.
P.S: Um ponto negativo não vai para WandaVision, mas sim para o filme Dr. Estranho 2, que claramente é uma sequência/Extensão da série e deveria ter levado o nome da própria Feiticeira Escarlate.
A Casa da Raven (3ª Temporada)
3.6 9Senti que essa temporada foi perdendo um pouco o ritmo nos últimos episódios, mas ainda foi bastante divertida. É muito legal ver os pais dos gêmeos e do Levi também e mais legal ainda que a série não fica forçando um interesse amoroso entre os casais que se divorciaram. Além do problema de continuidade da série como a Raven aparecer em um episódio com braço imobilizado e ninguém fala nada, ai depois ela aparece em outro episódio normal e logo no episódio seguinte aparece com o braço imobilizado e ainda acompanhado de uma rápida "explicação". Ou o Disney Plus colocou na ordem errada ou eles é que não prestaram atenção mesmo.
Outra coisa: Raven só tem visões quando quer, né? Porque o roteiro ignora isso completamente mesmo ela aparecendo em todos os episódios. Eu sei que o foco é as crianças, mas acho forçado demais ela quase não ter visões. Poxa, tem tantas formas de tornar a série mais divertida com mãe e filho tendo visões e se atrapalhando.
O Diabo em Ohio
2.8 90 Assista AgoraEu gostei, mas acho que funcionaria melhor se fosse um filme.
Elementos sobrenaturais são indicados durante alguns episódios, mas jamais aprofundados. Ficaram entre debater o fanatismo da crença daquela seita e trazer de fato uma presença maligna que supostamente paira sobre o lugar e aqueles que acreditam nela, mas no final foi mais uma questão familiar, emocional do que qualquer outra coisa. Por que não escolheram melhor o que abordar, de que lado ficar na narrativa? Pareceu uma narrativa em cima do muro.
Não é ruim como dizem, mas daqui dois meses a gente nem vai lembrar que essa série existe.
Manifest: O Mistério do Voo 828 (3ª Temporada)
3.4 65Depois de duas temporadas muito boas, a terceira conseguiu decair bastante. Algumas pessoas apontaram os mitos cristãos que colocaram nessa temporada, mas isso já é um elemento presente desde a primeira temporada, com o Ben sendo cético e mudando de opinião, a Michaela achando que os chamados vêm de algo divino etc. O problema, na minha opinião, é que o mistério em si não é lá tão envolvente assim para durar tanto tempo. Ok, eles querem saber o que aconteceu com o avião e tal, mas não precisavam socar tanta coisa aleatória por três temporadas. Muitos personagens foram deixados de lado. Tipo a chata da Olive não tava namorando? Aí do nada só aparece gostando de outro cara e nem falaram nada do menino mais. Não sei se fooi só por causa da pandemia, mas é uns furos que incomodam. Espero que essa quarta temporada consiga explicar tudo o que ficou em aberto.