Quem gosta do jogo, pode até achar interessante as referências especialmente durante o serviço de segurança noturno, mas só. O filme é claramente focado em um público mais infantil, optando por sustos meia boca que só funcionam em quem tem 12 anos de idade. O que mais incomoda, na minha opinião, é como o filme fica perdido. São dois filmes praticamente: um drama fraco sobre o irmão desaparecido do protagonista e o filme que se passa na pizzaria, só que as histórias não conversam, não batem. Por mais que o roteiro tente criar uma conexão, não teve sucesso. A prova disso é a repetição de cenas do protagonista sonhando a mesma coisa e isso sem desenvolver nada demais. A gente simplesmente não se apega a esse arco do protagonista e convenhamos: se não fosse Josh Hutcherson ali, a gente largaria o filme na metade. O filme ainda apela pra uma personagem (a policial) que aparece para explicar as coisas, como se ela não tivesse mais nada pra fazer e isso é irritante, porque ilustra como o roteiro não soube conectar explicações sem que alguém tenha que dizer com todas as letras o que está rolando. Enfim, uma bagunça total. Me surpreende que a Blumhouse esteja associada a isso.
Tive que assistir parcelado em três dias de tão chato e bobo que é. Claro que é uma animação infantil, mas diferente do primeiro que conseguia agradar até os mais velhos, esse aqui claramente foca em público beeeem mais novo. Piadas bobinhas que além de não ter graça, ainda são explicadas com todas as letras, um monte de personagem chato, trama rasa, uma qualidade visual inferior e estranha e o pior: tão arrastado e previsível que eu jurava que tinha bem mais que duas horas. Se eu não soubesse que era um filme, eu poderia jurar que era episódio de uma série de TV em canal para crianças de até 6 anos.
É mais do mesmo, mas não é ruim. É exatamente o que o filme se propõe: uma caçada cheia de ação. Se fosse o Jason Stathan protagonizando, o filme ia ser considerado uma maravilha né.
Achei o começo meio chatinho, mas quando acontece a troca fica muito mais divertido. A sinopse que a Netflix colocou dizia só que mãe e filha trocavam de corpos e quase deixei de ver por achar que seria mais do mesmo, então foi uma surpresa ver que todo mundo trocava.
Duas horas de enrolação. Eu caí na minha própria cilada de assistir o filme sem ler a sinopse e me deparei com um enredo que parece ter saído de fanfic de pré-adolescente. Não sei se existe mesmo isso de time de rugby só para gays, então me pareceu fora da realidade e fora do que eu esperava ver. Queria ter visto um drama romântico sobre gays em um ambiente predominantemente hétero e sobre como a sexualidade pode ser julgada e mexer com os personagens, mas quando todo mundo ali é abertamente gay, meio que perdei o interesse. Claro que não precisa ter homofobia e todo filme LGBT, mas se já excluíram uma possibilidade de enredo, como é que tiveram a coragem de arrastar uma história simples por mais de duas horas? E tipo
O cara tinha um relacionamento aberto e o namorado ficou irritado por ele estar saindo com alguém? Não entendi essa parte. Ou ele se irritou porque o outro não tinha contado? Entendo que podem ter regras e acordos no relacionamento, mas TERMINAR? Foi tão sério assim não ter contado? E aí a gente vê o cara sendo julgado, mas não há de fato um embate sobre como ele se sente sozinho enquanto o outro está só viajando, sobre como ele perde a identidade própria vivendo de favor num apartamento chique. Faltou explorar mais essas coisas
Falaram tão mal desse filme, que eu desanimei e demorei para ver. Talvez por ter assistido sem muita expectativa, não achei tão ruim assim, mas tem umas coisas que incomodam bastante, tipo
por que Marvel e DC têm essa mania de só conseguir fazer dois tipos de heróis: ou eles são super sérios para serem considerados "os chatos" ou são extremamente bobos. Tudo bem que eles são crianças/adolescentes, mas mesmo na versão "transformada", são extremamente imbecis. Não agem como a idade normal, mas sim como verdadeiros idiotas. Talvez a atuação hiper caricata dos atores na versão adulta, como se estivéssemos vendo um produto para crianças de até sete anos, tenha contribuído para eu não curtir. Para os atores adultos ficarem mais tempo em tela, as reuniões acontecem com eles transformados, mas tecnicamente isso não é necessário, né? Gostei das atrizes que fazem as vilãs, mas não entendi bem a motivação disso tudo e o que mais cria um abismo entre o primeiro filme e esse aqui é que embora seja falado sobre a importância da família, ficou claro que tinha personagens demais em tela e que o filme não foi pensado para incluir todos. Me pergunto por que fazem um roteiro simples e que mais se parece com um episódio que funcionaria em uma série animada, ser estendido por mais de duas horas!
Acho que se fosse um filme mais curto e se os demais personagens dessa família tivessem mais participação, teria sido mais interessante. Mas é isso, é um filme bom. Apenas.
Começa interessante e é legal como o filme causa um desconforto, seja em algumas cenas, seja em nos fazer acompanhar um personagem tão desconectado daquela realidade. Às vezes, um simples diálogo, já me fazia me contorcer de constrangimento (a cena do café da manhã é um bom exemplo), mas depois da pequena reviravolta (que acontece bem cedo), o filme segue pelo caminho mais genérico e previsível possível, de modo que a gente precisa acompanhar minutos e mais minutos já sabendo tudo o que vai acontecer. Cenas para desenhar o que a gente já tinha entendido quebra a ideia que tentaram vender no começo como se o filme fosse inteligente para pessoas inteligentes, mas com uma explicação visual e falada, meio que soou como se o telespectador fosse chamado de burro. Bom, talvez o filme se acha tão bom e inovador, que realmente subestime seu público. A cena final do cara dançando pelado foi uma vergonha alheia total. Era pra causar o quê? Era só pro ator chamar atenção? Não adianta dizer que não é nudez gratuita, porque é sim. Enfim, é um filme bom, mas poderia ter sido bem mais legal e interessante se não pensasse que é uma obra de arte, pois está bem longe disso.
Pra que fizeram esse filme? Sério. Não acontece nada o filme todo. Parece que vários estudantes de cinema usaram a ideia da Freira para fazer pequenas esquetes de susto (ou tentativas) e juntaram tudo. Aí no final dá uma melhorada porque finalmente acontece alguma coisa, mas o filme não traz nenhuma novidade e a grande revelação que as freiras têm sobre onde a Freira do Mal está é algo que todo mundo que está assistindo já sabia porque o primeiro filme já tinha mostrado uma ligação do filme com a franquia Invocação do Mal, então sabíamos onde isso ia parar. Única coisa boa do filme é ver a Suzana das Crônicas de Nárnia e mesmo assim a coitada não fez nada demais. Ah, outra coisa boa é o ator que faz o Maurice pq ele é sexy e charmoso, ainda mais com essa dublagem. E só.
É um filme bem legal e me surpreendeu bastante, aliás os efeitos dos bonequinhos ficaram perfeitos e que dublagem brasileira divertida! Mas o fato de ser um filme infantil, não é desculpa para alguns furos sem sentido: eles precisam encontrar e recuperar os anéis, mas os anéis literalmente vão atrás deles? Se a ideia era encontrar e recuperar, faria mais sentido que os desafios fossem de fato difíceis e não encontrados ao acaso, a ponto da família seguir seu dia normalmente e esbarrando neles. Ok que tem meio que uma reviravolta pequena no final sobre isso, mas mesmo assim. Também achei que duas horas de um filme simples assim é demais, tanto que com uma hora e meia, já podia estar seguindo para um desfecho, mas teve meia hora de enrolação. Por outro lado, é muito bom ver Eddie Murphy de volta.
É um filme divertido, sem dúvidas. Mas é importante ter em mente que ele foca na comédia ao retratar uma situação que envolve muitas camadas, desde a homofobia, o conservadorismo, a ascensão drag, conquistas LGBT e aceitação. Se o filme quisesse, poderia ter abordado tudo isso pelo lado dramático, que aqui é deixado completamente de lado, apesar de termos um filho que pede ao pai gay que finja ser outra pessoa, descarte seu outro pai porque ele pode lhe "envergonhar". Isso é uma atitude bem escrota e bem triste. Colocar todo mundo nessa situação, deveria render ao menos alguns clichês dramáticos com direito a pedidos de desculpas por parte do filho, reconhecimento de seus absurdos e um discurso sobre como se orgulha dos pais que tem. A forma como o filme mostra isso é tão rasa e superficial que, mesmo com mais de duas horas de duração, a gente sente que o final foi corrido. Se tivesse mais cinco minutos para uma melhor conclusão, acho que seria perfeito. Não vi o filme original ainda e tenho que reconhecer que é um filme feito em uma época onde pouco se discutia esses assuntos e fico imaginando como seria um remake atual.
Eu não curto filme de super-herói, é difícil eu conseguir achar interessante a ponto de ver mais de uma vez e esses dias eu estava refletindo dos motivos e cheguei a conclusão de que acho cansativo a fórmula batida que insistem em usar: história de origem. Todo filme de herói precisa ser de origem? Sei que é importante saber o que levou o personagem ali, mas é sempre a mesma coisa: ele ganha poderes, reluta sua missão/destino, treina, aperfeiçoa os poderes e enfrenta o vilão. Difícil ser diferente disso.
Aqui, a gente até tem uma pegada diferente nos personagens por serem latinos, mas nem isso me cativou. Legal a ideia de família unida e é diferente todo mundo saber que ele é esse herói e não ter que ser um segredo dos parentes e amigos, mas para por aí. A família acabou sendo uma espécie de alívio cômico, o que eu acho um problema quando a gente não enxerga os latinos com seriedade. Até a única cena emotiva perde força por conta disso. Os vilões são fracos, mal desenvolvidos, a história é rasa e um dos poucos destaques positivos é a Bruna Marquezine (que atua muito bem, mas não tem nem metade desse desempenho ao dublar a si mesma). Sinto que uma sequência poderia explorar melhor a capacidade do herói e trazer um roteiro que se aprofunde mais em construções sólidas e não só em cenas de ação para curtir com bons efeitos. Duas horas de filme pra esse roteiro fraco é um exagero!
Realmente, tem filmes que não funcionam para todo mundo. Não sei como isso ganhou Oscar. Todos os personagens são chatos. Sem exceção! Um lenga-lenga sem sentido, tem mais cena de gente correndo e atirando do que em algo de aventura e exploração, como o filme se vende. Ninguém acerta os tiros e nem flechas, os vilões rasos e sem graça, uma trilha sonora que dura apenas 10 segundos, mas é usada a cada 5 minutos. Sério, eu já tava ficando maluco com isso! E ainda me falaram que esse é o melhor de todos, hein! Nem sei se vou ver as sequências...
Não era bem o que eu estava esperando e acho que foi justamente o que me fez gostar bastante. Acho até que gostei mais do que A Morte te dá Parabéns e Freaky, ambos com essa mistura de terror e humor. Nunca tinha visto a atriz Julie Bowen em algo de terror e gostei muito, ela parece ser uma atriz bem versátil. Vi algumas pessoas reclamando de "frases politicamente corretas", o que soa até constrangedor, uma vez que o filme nos passa a mensagem clara de que os anos 80 tudo era mais vulnerável, despreocupado e isso facilitava todo tipo de abuso de poder, negligência de autoridades e claro o bullying, então qualquer jovem da geração Z que viajasse no tempo, sofreria um impacto dos grandes em estar em um ambiente nada seguro para nossas diferenças como pessoas. Acho que um ponto negativo é a falta de perseguições que o filme tem, ele é muito mais sobre a protagonista tentar impedir as mortes no boca a boca e isso meio que cansa em algum momento, embora os embates com o assassino tragam lutas interessantes. Tem uma cena da morte de uma personagem que me chamou atenção porque ficou mal feito, podemos ver que o ator que faz o assassino não encosta a faca nas costas da menina caída no chão e mesmo assim o sangue é inserido digitalmente. Esse ponto quase me fez pensar que haveria uma reviravolta dizendo que tudo era uma grande piada, mas não. Era só um descuido do filme mesmo. Espero que continuem insistindo nesse "gênero" de terror com humor inteligente.
Se for ignorar que existe um livro, acho que podemos considerar um filme "Ok". Mas quando a gente leva em consideração que ele é a adaptação cinematográfica de um livro (e é difícil ignorar esse fato), a gente conclui que é simplesmente uma bosta. Sério, está na lista de piores adaptações que já vi. O filme consegue destruir absolutamente TUDO que o livro possui e faz isso desde o começo, quando decide que não vai deixar nada para ser contado ao longo das DUAS HORAS de duração e aí mastiga tudo e cospe na nossa cara, esperando que a gente ache isso algo positivo. Vou listar alguns exemplos:
O pai do Pat no livro é ausente e o filho fica o tempo todo sentindo falta do apoio e presença dele. No filme, como temos um ator mega famoso interpretando ele, o personagem é outro: tem vício em jogos, TOC e até (vejam só) se importa com o filho, com direito a conselho amoroso e tudo.
O Ronny é um chato, mds. Como que ele e a Verônica puderam ser distorcidos a ponto de serem insuportáveis, quando no livro eles são amigáveis, gentis e querem mesmo o bem do Pat? Porque não colocaram a cena da praia? Ela era importante para o desenvolvimento dos personagens.
Danny do nada aparecendo, não tem o lance do Natal... Cara, por que???
Logo no começo, Pat diz que é bipolar e ainda conta o que aconteceu sobre ele ter flagrado a ex esposa traindo ele no banheiro e seu acesso de violência, algo que é mantido em segredo no livro até as últimas vinte páginas! Aliás, o único motivo do Pat alimentar esse desejo de reatar o casamento, é que ele não tem memória desses eventos. Então a gente vê que todo o filme vai ser distorcido logo no começo.
Tiffany é meio difícil de lidar no livro, mas a gente acaba se acostumando. Aqui, ela é chata, encrenqueira e irritante em todas as cenas (Jennifer Lawrence ganhar oscar com isso é tão inexplicável quanto o Oscar roubado da Fernanda Montenegro) e ela contar sobre a morte do marido é a prova de que ela se sente ligada, realmente ligada, ao Pat e isso no livro só acontece literalmente no último capítulo, acho que nas últimas 3 páginas.
Tiffany e as cartas foi talvez o maior erro desse filme porque o tal "final feliz" que o Pat almeja não pode acontecer como em um filme clichê e isso é dito literalmente no livro, ele precisa aprender a lidar com a vida real, do jeito que a vida real é: com seus altos e baixos. Como é que a Nicky aceitaria vê-lo se ela já tinha uma família? Se ela tinha um negócio judicial para que o ex não chegasse perto? Nossa, não faz sentido
São alguns dos exemplos que mostram que o filme destruiu tudo o que o livro trouxe. Como filme "independente", ele continua sendo fraco e esquecível. Como adaptação, ele entrega um resultado tão porco que a gente tem até medo de morrer de desgosto.
Aquela comédia clichê que usa a mesma fórmula tão conhecida, mas que funciona porque traz um roteiro que soube adaptar as épocas e brincar com a atualidade sem ofender minorias e sem sujeitar as mulheres a papéis sexualizados quase como para satisfazer desejos de uma direção masculina machista (com exceção da cena de nudez frontal que foi desnecessária). A química entre os atores também é muito boa e eles conseguiram me fazer gargalhar em umas cenas e chorar em outras. Pra mim, funcionou.
Olha, é legal. A animação é visualmente bonitinha e conseguiram fazer referência com tanta coisa dos jogos sem ficar muito forçado, que é realmente muito positivo. Mas é só isso mesmo. A história é rasa, um roteiro fraco e nem as piadinhas salvam. Mas temos que considerar que o público alvo deles são as crianças de até 10 anos né? O fato de ter marmanjo feliz com fan service não muda o fato de que Super Mario (2023) é um filme infantil. Depois que o filme acabou, fiquei feliz por ter desistido de ir ao cinema gastar dinheiro com isso. Pra mim, pelo menos, não valeria a pena.
Quando começou, me pareceu estranhamente bobo, mas logo eu fui entendendo que essa "bobeira" era genialmente intencional. A gente compra a ideia de Mundo da Barbie com Mundo Real e consegue aproveitar uma divertida aventura cheia de mensagens importantes que sabem mesclar a ficção com realidade e ainda fazer uma linda homenagem à história da Barbie. Chorei em vários momentos. Não passou 1 bilhão na bilheteria atoa.
Eu já fui com a expectativa lá em cima, até fiquei com medo de me decepcionar, mas não tinha como sair do cinema mais contente. O filme está lindo, os personagens, a narrativa, as músicas e a dublagem! Apesar de um filme longo, mal senti o tempo passar. Gostei muito das pequenas alterações que, embora sutis, consertam certas problemáticas que a animação tinha. Aqui, temos certeza de que Ariel está muito mais encantada pelo mundo da superfície do que pelo príncipe. Fica muito mais na cara que ela se sente atraída pelo Eric porque vê nele as mesmas frustrações: ela tendo que viver sob as ordens do seu pai, agindo como o Rei Tritão definiu e ele precisando agir como um príncipe, não se misturando com classes mais simples. O romance entre os dois tem muito mais tempo para se desenvolver de forma natural e fofa, ainda mais com o bônus no feitiço da Úrsula. Se tiver que apontar uma coisa que me incomodou, eu vou de novo bater na tecla de que live action com animais muito realísticos não dão certo, especialmente quando a gente está falando de um filme cheio de sereias e uma bruxa mulher polvo. Causa uma estranheza enorme uma figura tão lúdica ao lado de um peixe realístico. Pra quê? Isso prejudicou na falta de emoções nos personagens. Gostei das apresentações musicais, mas vi umas pessoas comentando e preciso concordar com o número musical do Sebastião. Adorei a música, mas qual o sentido exatamente? Ele quer convencer a Ariel a não ir para a superfície e cita vários defeitos dos humanos e, enquanto na animação a Ariel não dá muita atenção a ele, pois já está apaixonada pela superfície, aqui ela canta a música junto? Tipo... ela concorda com o Sebastião, então? Mas enfim, eu coloco em um dos melhores live actions da Disney, considerando que ele pouco altera, mas quando altera, agrega mais do que prejudica.
É um filme meio difícil de assistir. Acho que no mundo atual, com tanto conteúdo LGBTQIAP e pautas importantes, "Beijos Escondidos" soa deslocado ou datado, mas isso pode ser um reflexo da bolha da qual faço parte. Eu sou escritor gay, escrevo com protagonismo LGBT e estou cercado de pessoas e conteúdos focados nesse tema, mas claro que eu sei que a homofobia está longe de ter um fim. Não sei no país onde se passa o filme, as coisas estão tão atrasadas assim, mas é um filme com muita homofobia. Chega a ser um tanto claustrofóbico assistir, mas é importante. São abordagens pesadas e há discussões interessantes ao longo do filme.
Bem ruim. Nem consegui ver o filme de uma vez, tendo que dividir em quase três dias e olha que ele não é tão demorado. Várias coisas que me incomodaram, mas a primeira vista é o elenco: achei péssimo o Tom Holland, apesar de gostar muito dele. A essência do Nathan nos jogos quase não está ali, o ator não capta seu sarcasmo ou seu ar galanteador que a gente vê nos jogos. Estou até agora tentando entender pq raios foram colocar o Victor com esse ator. Uma característica dele nos jogos é ser mais velho, é ser essa figura paterna pro Nathan, mesmo que haja sempre essa desconfiança de ladrões e tal, especialmente no começo da franquia de jogos. Sério, pra não dizer que o elenco é terrível, vou dar destaque para a Sophie Ali que fez a Chloe, tanto pela aparência quanto pela personalidade dela nos jogos.
Essas mudanças sem sentido nos personagens que em teorias traria algo a ser explorado, acabou deixando o filme exaustivo e chato. Sim, tem várias cenas de ação que se parecem com os jogos e a do avião dá até um pouco de agonia. É realista? Claro que não, igual os jogos.
Também gostei que tem a coisa de caçar artefatos e desvendar quebra-cabeças para abrir passagens, embora isso seja um pouco menos interessante em tela, ele ainda funciona. Senti falta de algo sobrenatural que os jogos sempre acabam tendo. Engraçado porque quando eu tava jogando, eu reclamei justamente de ter isso do nada lá pro fim.
Mas sei lá, o filme não tem muito para onde ir. Motivações fracas tanto para os personagens entrarem nessa, quanto para confiarem uns nos outros. Aí quando o roteiro lembra disso, ele coloca os personagens para duvidarem uns dois outros ou se traírem. Enfiaram um irmão do Nathan na história que só serve como justificativa para o cara acreditar no Sully, mas a verdade é que a gente meio que não liga pra ninguém.
Outro ponto negativo do filme é a classificação indicativa. O que uns aqui no Filmow chamam de "politicamente correto" (num filme sobre vigaristas, vejam só haha), é na verdade pensado para que menos cenas violentas sejam mostradas em tela, assim a classificação pode ser mais baixa e ser vendido como um "filme família", mesmo com personagens femininas seduzindo os caras e falando suave para se aproveitar deles. Uma bagunça esse roteiro. Queria que não tivesse sequência, mas sabe-se lá pq isso aí foi bem nas bilheterias.
É legal em como o filme começa como um drama e vai ganhando um ar mais sombrio a medida que M3gan vai ganhando espaço nas telas e no coração da menina. Alguma coisa nele perde força no terceiro ato, mas eu não sei identificar o que é. Acho que ele simplesmente deixa de inovar e surpreender, mas é bem divertido de assistir. Espero que M3gan se torne a franquia que o Chucky (a injustiçada versão de 2019) não teve. Dá para explorar muita coisa de bonecos movidos a tecnologia e Inteligência Artificial.
Pantera Negra é, na minha opinião, o melhor filme da Marvel. Pelo menos, desses últimos anos, pois ele trazia não só uma representatividade mega necessária, mas sabia situar e mesclar tanto a parte mágica da história, quanto as críticas sociais do mundo real. A perda de Chadwick foi evidente no filme, não só dentro do contexto do personagem, mas na essência do filme. Foi como se o estilo do primeiro filme morresse com o ator. Claro que é linda a homenagem e a forma que tratam do personagem de Chadwick, mas o filme não ganha força para se sustentar sozinho.
A trama é rasa e previsível. Legal ver Namor, embora eu agora fique desanimado achando que ele não será um grande vilão em Quarteto Fantástico, gostei de vê-lo aqui, mas o motivo que o leva a Wakanda é raso. A personagem adolescente lá é chatinha e foi despejada nela a mania exaustiva e chata de enfiar comentários sarcásticos fora de ordem. Sério, a Marvel tem o pior timing possível pra essas piadinhas. As vezes acontecia um negócio super importante e a gente mal tinha tempo de refletir sobre a cena e ai vem uma piadinha. Um alívio cômico sem necessidade e fora de hora.
Interessante que a Anti-Vacina lá fique com as emoções conturbadas devido a morte precoce do irmão e da falta que o Pantera Negra fará em Wakanda, mas nada tem força. Durante boa parte do filme são só diálogos. Ou dos Wakandanos lidando com a nova realidade e com a incerteza do futuro ou então do Namor contando sua história e explicando as motivações de vingança. Mas é um roteiro fraco. Uma trama que poderia ser melhor explorada, mas curiosamente fica ali na superfície. Um filme que não tem profundidade.
Mais uma vez: o filme não é ruim. Eu gostei, mas esse se parece bem mais com filmes tradicionais da Marvel do que aquele Pantera Negra que em 2018 fez eu sair do cinema encantado com o que tinha visto.
Eu gosto desses filmes que te deixa tenso mesmo com poucos personagens, mas pra quem já viu Medo Profundo (2018), ele deixa de ser tão interessante ou original. Vale a pena conferir, mas uma coisa que não entendi foi
Aquilo da lâmpada pode mesmo ser feito ou o filme forçou demais? O negócio de comer abutre cru tbm me incomodou, ainda mais pq eu vejo Largados e Pelados e mesmo assim ngm fica forte, rápido e esperto só pq comeu um pouco de carne qnd estava a beira da morte hahaha
Five Nights At Freddy's: O Pesadelo Sem Fim
2.5 278 Assista AgoraQuem gosta do jogo, pode até achar interessante as referências especialmente durante o serviço de segurança noturno, mas só. O filme é claramente focado em um público mais infantil, optando por sustos meia boca que só funcionam em quem tem 12 anos de idade. O que mais incomoda, na minha opinião, é como o filme fica perdido. São dois filmes praticamente: um drama fraco sobre o irmão desaparecido do protagonista e o filme que se passa na pizzaria, só que as histórias não conversam, não batem. Por mais que o roteiro tente criar uma conexão, não teve sucesso. A prova disso é a repetição de cenas do protagonista sonhando a mesma coisa e isso sem desenvolver nada demais. A gente simplesmente não se apega a esse arco do protagonista e convenhamos: se não fosse Josh Hutcherson ali, a gente largaria o filme na metade. O filme ainda apela pra uma personagem (a policial) que aparece para explicar as coisas, como se ela não tivesse mais nada pra fazer e isso é irritante, porque ilustra como o roteiro não soube conectar explicações sem que alguém tenha que dizer com todas as letras o que está rolando. Enfim, uma bagunça total. Me surpreende que a Blumhouse esteja associada a isso.
Megamente vs. O Sindicato da Perdição
1.7 22 Assista AgoraTive que assistir parcelado em três dias de tão chato e bobo que é. Claro que é uma animação infantil, mas diferente do primeiro que conseguia agradar até os mais velhos, esse aqui claramente foca em público beeeem mais novo. Piadas bobinhas que além de não ter graça, ainda são explicadas com todas as letras, um monte de personagem chato, trama rasa, uma qualidade visual inferior e estranha e o pior: tão arrastado e previsível que eu jurava que tinha bem mais que duas horas. Se eu não soubesse que era um filme, eu poderia jurar que era episódio de uma série de TV em canal para crianças de até 6 anos.
Alma de Caçador
2.6 12É mais do mesmo, mas não é ruim. É exatamente o que o filme se propõe: uma caçada cheia de ação. Se fosse o Jason Stathan protagonizando, o filme ia ser considerado uma maravilha né.
Trocados
2.8 104 Assista AgoraAchei o começo meio chatinho, mas quando acontece a troca fica muito mais divertido. A sinopse que a Netflix colocou dizia só que mãe e filha trocavam de corpos e quase deixei de ver por achar que seria mais do mesmo, então foi uma surpresa ver que todo mundo trocava.
apesar de ter pouco participação, fiquei em choque quando vi que o bebê e o cachorro também trocaram UAHUSAHSUA
Claro que ele é meio bobo, pois tem classificação livre, mas é engraçado e a dublagem tá bem maneira também.
Ao Seu Lado
3.0 72 Assista AgoraDuas horas de enrolação. Eu caí na minha própria cilada de assistir o filme sem ler a sinopse e me deparei com um enredo que parece ter saído de fanfic de pré-adolescente. Não sei se existe mesmo isso de time de rugby só para gays, então me pareceu fora da realidade e fora do que eu esperava ver. Queria ter visto um drama romântico sobre gays em um ambiente predominantemente hétero e sobre como a sexualidade pode ser julgada e mexer com os personagens, mas quando todo mundo ali é abertamente gay, meio que perdei o interesse. Claro que não precisa ter homofobia e todo filme LGBT, mas se já excluíram uma possibilidade de enredo, como é que tiveram a coragem de arrastar uma história simples por mais de duas horas? E tipo
O cara tinha um relacionamento aberto e o namorado ficou irritado por ele estar saindo com alguém? Não entendi essa parte. Ou ele se irritou porque o outro não tinha contado? Entendo que podem ter regras e acordos no relacionamento, mas TERMINAR? Foi tão sério assim não ter contado? E aí a gente vê o cara sendo julgado, mas não há de fato um embate sobre como ele se sente sozinho enquanto o outro está só viajando, sobre como ele perde a identidade própria vivendo de favor num apartamento chique. Faltou explorar mais essas coisas
O desfecho pelo menos eu gostei.
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 353 Assista AgoraFalaram tão mal desse filme, que eu desanimei e demorei para ver. Talvez por ter assistido sem muita expectativa, não achei tão ruim assim, mas tem umas coisas que incomodam bastante, tipo
por que Marvel e DC têm essa mania de só conseguir fazer dois tipos de heróis: ou eles são super sérios para serem considerados "os chatos" ou são extremamente bobos. Tudo bem que eles são crianças/adolescentes, mas mesmo na versão "transformada", são extremamente imbecis. Não agem como a idade normal, mas sim como verdadeiros idiotas. Talvez a atuação hiper caricata dos atores na versão adulta, como se estivéssemos vendo um produto para crianças de até sete anos, tenha contribuído para eu não curtir. Para os atores adultos ficarem mais tempo em tela, as reuniões acontecem com eles transformados, mas tecnicamente isso não é necessário, né? Gostei das atrizes que fazem as vilãs, mas não entendi bem a motivação disso tudo e o que mais cria um abismo entre o primeiro filme e esse aqui é que embora seja falado sobre a importância da família, ficou claro que tinha personagens demais em tela e que o filme não foi pensado para incluir todos. Me pergunto por que fazem um roteiro simples e que mais se parece com um episódio que funcionaria em uma série animada, ser estendido por mais de duas horas!
Acho que se fosse um filme mais curto e se os demais personagens dessa família tivessem mais participação, teria sido mais interessante. Mas é isso, é um filme bom. Apenas.
Saltburn
3.5 846Começa interessante e é legal como o filme causa um desconforto, seja em algumas cenas, seja em nos fazer acompanhar um personagem tão desconectado daquela realidade. Às vezes, um simples diálogo, já me fazia me contorcer de constrangimento (a cena do café da manhã é um bom exemplo), mas depois da pequena reviravolta (que acontece bem cedo), o filme segue pelo caminho mais genérico e previsível possível, de modo que a gente precisa acompanhar minutos e mais minutos já sabendo tudo o que vai acontecer. Cenas para desenhar o que a gente já tinha entendido quebra a ideia que tentaram vender no começo como se o filme fosse inteligente para pessoas inteligentes, mas com uma explicação visual e falada, meio que soou como se o telespectador fosse chamado de burro. Bom, talvez o filme se acha tão bom e inovador, que realmente subestime seu público. A cena final do cara dançando pelado foi uma vergonha alheia total. Era pra causar o quê? Era só pro ator chamar atenção? Não adianta dizer que não é nudez gratuita, porque é sim. Enfim, é um filme bom, mas poderia ter sido bem mais legal e interessante se não pensasse que é uma obra de arte, pois está bem longe disso.
A Freira 2
2.6 421 Assista AgoraPra que fizeram esse filme? Sério. Não acontece nada o filme todo. Parece que vários estudantes de cinema usaram a ideia da Freira para fazer pequenas esquetes de susto (ou tentativas) e juntaram tudo. Aí no final dá uma melhorada porque finalmente acontece alguma coisa, mas o filme não traz nenhuma novidade e a grande revelação que as freiras têm sobre onde a Freira do Mal está é algo que todo mundo que está assistindo já sabia porque o primeiro filme já tinha mostrado uma ligação do filme com a franquia Invocação do Mal, então sabíamos onde isso ia parar. Única coisa boa do filme é ver a Suzana das Crônicas de Nárnia e mesmo assim a coitada não fez nada demais. Ah, outra coisa boa é o ator que faz o Maurice pq ele é sexy e charmoso, ainda mais com essa dublagem. E só.
A Batalha de Natal
2.7 66É um filme bem legal e me surpreendeu bastante, aliás os efeitos dos bonequinhos ficaram perfeitos e que dublagem brasileira divertida! Mas o fato de ser um filme infantil, não é desculpa para alguns furos sem sentido: eles precisam encontrar e recuperar os anéis, mas os anéis literalmente vão atrás deles? Se a ideia era encontrar e recuperar, faria mais sentido que os desafios fossem de fato difíceis e não encontrados ao acaso, a ponto da família seguir seu dia normalmente e esbarrando neles. Ok que tem meio que uma reviravolta pequena no final sobre isso, mas mesmo assim. Também achei que duas horas de um filme simples assim é demais, tanto que com uma hora e meia, já podia estar seguindo para um desfecho, mas teve meia hora de enrolação. Por outro lado, é muito bom ver Eddie Murphy de volta.
A Gaiola das Loucas
3.6 223 Assista AgoraÉ um filme divertido, sem dúvidas. Mas é importante ter em mente que ele foca na comédia ao retratar uma situação que envolve muitas camadas, desde a homofobia, o conservadorismo, a ascensão drag, conquistas LGBT e aceitação. Se o filme quisesse, poderia ter abordado tudo isso pelo lado dramático, que aqui é deixado completamente de lado, apesar de termos um filho que pede ao pai gay que finja ser outra pessoa, descarte seu outro pai porque ele pode lhe "envergonhar". Isso é uma atitude bem escrota e bem triste. Colocar todo mundo nessa situação, deveria render ao menos alguns clichês dramáticos com direito a pedidos de desculpas por parte do filho, reconhecimento de seus absurdos e um discurso sobre como se orgulha dos pais que tem. A forma como o filme mostra isso é tão rasa e superficial que, mesmo com mais de duas horas de duração, a gente sente que o final foi corrido. Se tivesse mais cinco minutos para uma melhor conclusão, acho que seria perfeito. Não vi o filme original ainda e tenho que reconhecer que é um filme feito em uma época onde pouco se discutia esses assuntos e fico imaginando como seria um remake atual.
Besouro Azul
3.2 555 Assista AgoraEu não curto filme de super-herói, é difícil eu conseguir achar interessante a ponto de ver mais de uma vez e esses dias eu estava refletindo dos motivos e cheguei a conclusão de que acho cansativo a fórmula batida que insistem em usar: história de origem. Todo filme de herói precisa ser de origem? Sei que é importante saber o que levou o personagem ali, mas é sempre a mesma coisa: ele ganha poderes, reluta sua missão/destino, treina, aperfeiçoa os poderes e enfrenta o vilão. Difícil ser diferente disso.
Aqui, a gente até tem uma pegada diferente nos personagens por serem latinos, mas nem isso me cativou. Legal a ideia de família unida e é diferente todo mundo saber que ele é esse herói e não ter que ser um segredo dos parentes e amigos, mas para por aí. A família acabou sendo uma espécie de alívio cômico, o que eu acho um problema quando a gente não enxerga os latinos com seriedade. Até a única cena emotiva perde força por conta disso. Os vilões são fracos, mal desenvolvidos, a história é rasa e um dos poucos destaques positivos é a Bruna Marquezine (que atua muito bem, mas não tem nem metade desse desempenho ao dublar a si mesma). Sinto que uma sequência poderia explorar melhor a capacidade do herói e trazer um roteiro que se aprofunde mais em construções sólidas e não só em cenas de ação para curtir com bons efeitos. Duas horas de filme pra esse roteiro fraco é um exagero!
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
4.0 668 Assista AgoraRealmente, tem filmes que não funcionam para todo mundo. Não sei como isso ganhou Oscar. Todos os personagens são chatos. Sem exceção! Um lenga-lenga sem sentido, tem mais cena de gente correndo e atirando do que em algo de aventura e exploração, como o filme se vende. Ninguém acerta os tiros e nem flechas, os vilões rasos e sem graça, uma trilha sonora que dura apenas 10 segundos, mas é usada a cada 5 minutos. Sério, eu já tava ficando maluco com isso! E ainda me falaram que esse é o melhor de todos, hein! Nem sei se vou ver as sequências...
Dezesseis Facadas
3.3 390Não era bem o que eu estava esperando e acho que foi justamente o que me fez gostar bastante. Acho até que gostei mais do que A Morte te dá Parabéns e Freaky, ambos com essa mistura de terror e humor. Nunca tinha visto a atriz Julie Bowen em algo de terror e gostei muito, ela parece ser uma atriz bem versátil. Vi algumas pessoas reclamando de "frases politicamente corretas", o que soa até constrangedor, uma vez que o filme nos passa a mensagem clara de que os anos 80 tudo era mais vulnerável, despreocupado e isso facilitava todo tipo de abuso de poder, negligência de autoridades e claro o bullying, então qualquer jovem da geração Z que viajasse no tempo, sofreria um impacto dos grandes em estar em um ambiente nada seguro para nossas diferenças como pessoas. Acho que um ponto negativo é a falta de perseguições que o filme tem, ele é muito mais sobre a protagonista tentar impedir as mortes no boca a boca e isso meio que cansa em algum momento, embora os embates com o assassino tragam lutas interessantes. Tem uma cena da morte de uma personagem que me chamou atenção porque ficou mal feito, podemos ver que o ator que faz o assassino não encosta a faca nas costas da menina caída no chão e mesmo assim o sangue é inserido digitalmente. Esse ponto quase me fez pensar que haveria uma reviravolta dizendo que tudo era uma grande piada, mas não. Era só um descuido do filme mesmo. Espero que continuem insistindo nesse "gênero" de terror com humor inteligente.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraSe for ignorar que existe um livro, acho que podemos considerar um filme "Ok". Mas quando a gente leva em consideração que ele é a adaptação cinematográfica de um livro (e é difícil ignorar esse fato), a gente conclui que é simplesmente uma bosta. Sério, está na lista de piores adaptações que já vi. O filme consegue destruir absolutamente TUDO que o livro possui e faz isso desde o começo, quando decide que não vai deixar nada para ser contado ao longo das DUAS HORAS de duração e aí mastiga tudo e cospe na nossa cara, esperando que a gente ache isso algo positivo. Vou listar alguns exemplos:
O pai do Pat no livro é ausente e o filho fica o tempo todo sentindo falta do apoio e presença dele. No filme, como temos um ator mega famoso interpretando ele, o personagem é outro: tem vício em jogos, TOC e até (vejam só) se importa com o filho, com direito a conselho amoroso e tudo.
O Ronny é um chato, mds. Como que ele e a Verônica puderam ser distorcidos a ponto de serem insuportáveis, quando no livro eles são amigáveis, gentis e querem mesmo o bem do Pat? Porque não colocaram a cena da praia? Ela era importante para o desenvolvimento dos personagens.
Danny do nada aparecendo, não tem o lance do Natal... Cara, por que???
Logo no começo, Pat diz que é bipolar e ainda conta o que aconteceu sobre ele ter flagrado a ex esposa traindo ele no banheiro e seu acesso de violência, algo que é mantido em segredo no livro até as últimas vinte páginas! Aliás, o único motivo do Pat alimentar esse desejo de reatar o casamento, é que ele não tem memória desses eventos. Então a gente vê que todo o filme vai ser distorcido logo no começo.
Tiffany é meio difícil de lidar no livro, mas a gente acaba se acostumando. Aqui, ela é chata, encrenqueira e irritante em todas as cenas (Jennifer Lawrence ganhar oscar com isso é tão inexplicável quanto o Oscar roubado da Fernanda Montenegro) e ela contar sobre a morte do marido é a prova de que ela se sente ligada, realmente ligada, ao Pat e isso no livro só acontece literalmente no último capítulo, acho que nas últimas 3 páginas.
Tiffany e as cartas foi talvez o maior erro desse filme porque o tal "final feliz" que o Pat almeja não pode acontecer como em um filme clichê e isso é dito literalmente no livro, ele precisa aprender a lidar com a vida real, do jeito que a vida real é: com seus altos e baixos. Como é que a Nicky aceitaria vê-lo se ela já tinha uma família? Se ela tinha um negócio judicial para que o ex não chegasse perto? Nossa, não faz sentido
São alguns dos exemplos que mostram que o filme destruiu tudo o que o livro trouxe. Como filme "independente", ele continua sendo fraco e esquecível. Como adaptação, ele entrega um resultado tão porco que a gente tem até medo de morrer de desgosto.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 487Aquela comédia clichê que usa a mesma fórmula tão conhecida, mas que funciona porque traz um roteiro que soube adaptar as épocas e brincar com a atualidade sem ofender minorias e sem sujeitar as mulheres a papéis sexualizados quase como para satisfazer desejos de uma direção masculina machista (com exceção da cena de nudez frontal que foi desnecessária). A química entre os atores também é muito boa e eles conseguiram me fazer gargalhar em umas cenas e chorar em outras. Pra mim, funcionou.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 781 Assista AgoraOlha, é legal. A animação é visualmente bonitinha e conseguiram fazer referência com tanta coisa dos jogos sem ficar muito forçado, que é realmente muito positivo. Mas é só isso mesmo. A história é rasa, um roteiro fraco e nem as piadinhas salvam. Mas temos que considerar que o público alvo deles são as crianças de até 10 anos né? O fato de ter marmanjo feliz com fan service não muda o fato de que Super Mario (2023) é um filme infantil. Depois que o filme acabou, fiquei feliz por ter desistido de ir ao cinema gastar dinheiro com isso. Pra mim, pelo menos, não valeria a pena.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraQuando começou, me pareceu estranhamente bobo, mas logo eu fui entendendo que essa "bobeira" era genialmente intencional. A gente compra a ideia de Mundo da Barbie com Mundo Real e consegue aproveitar uma divertida aventura cheia de mensagens importantes que sabem mesclar a ficção com realidade e ainda fazer uma linda homenagem à história da Barbie. Chorei em vários momentos. Não passou 1 bilhão na bilheteria atoa.
A Pequena Sereia
3.3 526 Assista AgoraEu já fui com a expectativa lá em cima, até fiquei com medo de me decepcionar, mas não tinha como sair do cinema mais contente. O filme está lindo, os personagens, a narrativa, as músicas e a dublagem! Apesar de um filme longo, mal senti o tempo passar. Gostei muito das pequenas alterações que, embora sutis, consertam certas problemáticas que a animação tinha. Aqui, temos certeza de que Ariel está muito mais encantada pelo mundo da superfície do que pelo príncipe. Fica muito mais na cara que ela se sente atraída pelo Eric porque vê nele as mesmas frustrações: ela tendo que viver sob as ordens do seu pai, agindo como o Rei Tritão definiu e ele precisando agir como um príncipe, não se misturando com classes mais simples. O romance entre os dois tem muito mais tempo para se desenvolver de forma natural e fofa, ainda mais com o bônus no feitiço da Úrsula. Se tiver que apontar uma coisa que me incomodou, eu vou de novo bater na tecla de que live action com animais muito realísticos não dão certo, especialmente quando a gente está falando de um filme cheio de sereias e uma bruxa mulher polvo. Causa uma estranheza enorme uma figura tão lúdica ao lado de um peixe realístico. Pra quê? Isso prejudicou na falta de emoções nos personagens. Gostei das apresentações musicais, mas vi umas pessoas comentando e preciso concordar com o número musical do Sebastião. Adorei a música, mas qual o sentido exatamente? Ele quer convencer a Ariel a não ir para a superfície e cita vários defeitos dos humanos e, enquanto na animação a Ariel não dá muita atenção a ele, pois já está apaixonada pela superfície, aqui ela canta a música junto? Tipo... ela concorda com o Sebastião, então? Mas enfim, eu coloco em um dos melhores live actions da Disney, considerando que ele pouco altera, mas quando altera, agrega mais do que prejudica.
Beijos Escondidos
3.4 98 Assista AgoraÉ um filme meio difícil de assistir. Acho que no mundo atual, com tanto conteúdo LGBTQIAP e pautas importantes, "Beijos Escondidos" soa deslocado ou datado, mas isso pode ser um reflexo da bolha da qual faço parte. Eu sou escritor gay, escrevo com protagonismo LGBT e estou cercado de pessoas e conteúdos focados nesse tema, mas claro que eu sei que a homofobia está longe de ter um fim. Não sei no país onde se passa o filme, as coisas estão tão atrasadas assim, mas é um filme com muita homofobia. Chega a ser um tanto claustrofóbico assistir, mas é importante. São abordagens pesadas e há discussões interessantes ao longo do filme.
Uncharted: Fora do Mapa
3.1 449 Assista AgoraBem ruim. Nem consegui ver o filme de uma vez, tendo que dividir em quase três dias e olha que ele não é tão demorado. Várias coisas que me incomodaram, mas a primeira vista é o elenco: achei péssimo o Tom Holland, apesar de gostar muito dele. A essência do Nathan nos jogos quase não está ali, o ator não capta seu sarcasmo ou seu ar galanteador que a gente vê nos jogos. Estou até agora tentando entender pq raios foram colocar o Victor com esse ator. Uma característica dele nos jogos é ser mais velho, é ser essa figura paterna pro Nathan, mesmo que haja sempre essa desconfiança de ladrões e tal, especialmente no começo da franquia de jogos. Sério, pra não dizer que o elenco é terrível, vou dar destaque para a Sophie Ali que fez a Chloe, tanto pela aparência quanto pela personalidade dela nos jogos.
Essas mudanças sem sentido nos personagens que em teorias traria algo a ser explorado, acabou deixando o filme exaustivo e chato. Sim, tem várias cenas de ação que se parecem com os jogos e a do avião dá até um pouco de agonia. É realista? Claro que não, igual os jogos.
Também gostei que tem a coisa de caçar artefatos e desvendar quebra-cabeças para abrir passagens, embora isso seja um pouco menos interessante em tela, ele ainda funciona. Senti falta de algo sobrenatural que os jogos sempre acabam tendo. Engraçado porque quando eu tava jogando, eu reclamei justamente de ter isso do nada lá pro fim.
Mas sei lá, o filme não tem muito para onde ir. Motivações fracas tanto para os personagens entrarem nessa, quanto para confiarem uns nos outros. Aí quando o roteiro lembra disso, ele coloca os personagens para duvidarem uns dois outros ou se traírem. Enfiaram um irmão do Nathan na história que só serve como justificativa para o cara acreditar no Sully, mas a verdade é que a gente meio que não liga pra ninguém.
Outro ponto negativo do filme é a classificação indicativa. O que uns aqui no Filmow chamam de "politicamente correto" (num filme sobre vigaristas, vejam só haha), é na verdade pensado para que menos cenas violentas sejam mostradas em tela, assim a classificação pode ser mais baixa e ser vendido como um "filme família", mesmo com personagens femininas seduzindo os caras e falando suave para se aproveitar deles. Uma bagunça esse roteiro. Queria que não tivesse sequência, mas sabe-se lá pq isso aí foi bem nas bilheterias.
M3gan
3.0 796 Assista AgoraÉ legal em como o filme começa como um drama e vai ganhando um ar mais sombrio a medida que M3gan vai ganhando espaço nas telas e no coração da menina. Alguma coisa nele perde força no terceiro ato, mas eu não sei identificar o que é. Acho que ele simplesmente deixa de inovar e surpreender, mas é bem divertido de assistir. Espero que M3gan se torne a franquia que o Chucky (a injustiçada versão de 2019) não teve. Dá para explorar muita coisa de bonecos movidos a tecnologia e Inteligência Artificial.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraPantera Negra é, na minha opinião, o melhor filme da Marvel. Pelo menos, desses últimos anos, pois ele trazia não só uma representatividade mega necessária, mas sabia situar e mesclar tanto a parte mágica da história, quanto as críticas sociais do mundo real. A perda de Chadwick foi evidente no filme, não só dentro do contexto do personagem, mas na essência do filme. Foi como se o estilo do primeiro filme morresse com o ator. Claro que é linda a homenagem e a forma que tratam do personagem de Chadwick, mas o filme não ganha força para se sustentar sozinho.
A trama é rasa e previsível. Legal ver Namor, embora eu agora fique desanimado achando que ele não será um grande vilão em Quarteto Fantástico, gostei de vê-lo aqui, mas o motivo que o leva a Wakanda é raso. A personagem adolescente lá é chatinha e foi despejada nela a mania exaustiva e chata de enfiar comentários sarcásticos fora de ordem. Sério, a Marvel tem o pior timing possível pra essas piadinhas. As vezes acontecia um negócio super importante e a gente mal tinha tempo de refletir sobre a cena e ai vem uma piadinha. Um alívio cômico sem necessidade e fora de hora.
Interessante que a Anti-Vacina lá fique com as emoções conturbadas devido a morte precoce do irmão e da falta que o Pantera Negra fará em Wakanda, mas nada tem força. Durante boa parte do filme são só diálogos. Ou dos Wakandanos lidando com a nova realidade e com a incerteza do futuro ou então do Namor contando sua história e explicando as motivações de vingança. Mas é um roteiro fraco. Uma trama que poderia ser melhor explorada, mas curiosamente fica ali na superfície. Um filme que não tem profundidade.
Mais uma vez: o filme não é ruim. Eu gostei, mas esse se parece bem mais com filmes tradicionais da Marvel do que aquele Pantera Negra que em 2018 fez eu sair do cinema encantado com o que tinha visto.
A Queda
3.2 738 Assista AgoraEu gosto desses filmes que te deixa tenso mesmo com poucos personagens, mas pra quem já viu Medo Profundo (2018), ele deixa de ser tão interessante ou original. Vale a pena conferir, mas uma coisa que não entendi foi
Se a menina tivesse usado o próprio celular para mandar uma mensagem para o pai desde o início, as duas teriam sido resgatadas poucas horas depois?
E algumas coisas que me fizeram torcer o nariz:
Aquilo da lâmpada pode mesmo ser feito ou o filme forçou demais? O negócio de comer abutre cru tbm me incomodou, ainda mais pq eu vejo Largados e Pelados e mesmo assim ngm fica forte, rápido e esperto só pq comeu um pouco de carne qnd estava a beira da morte hahaha
Filho da Mãe
4.4 136 Assista AgoraPassei metade do documentário rindo horrores e metade dele chorando de soluçar.
Uma perda enorme para o humor e para a arte.