Muito bom assistir filmes que te passam uma vibe gostosinha 😊 mesmo abordando questões pesadas, Noites de Paris me trouxe uma leveza no coração. Sempre bom ver laços afetivos, acolhimento e a conexão entre as pessoas. Filmes cult assim são só amor.
Me lembrou muito a pegada de "O Quarto do Pânico", apesar de ser bem diferente no desenrolar da história. (quem não viu, inclusive, toma aí uma boa indicação!) No geral gostei do ritmo e da confusão proposital que tentam deixar e a forma como manipulam algumas coisas do roteiro. É um bom filme para assistir de bobeira no finde e se surpreender.
Eu me senti nostálgica como se eu tivesse ido assistir a um MIB - Homens de Preto só que mais geek, porque o ritmo é o mesmo: uma mistura de aliens com comédia pastelão UAHEUAHEUAH e incrivelmente não é ruim, mas também não posso dizer que é bom. Sei lá viu.
Sem palavras, que filme lindo! Como sempre a Pixar não decepciona, trouxe todo o sentimento da lembrança de forma pura, além de respeitar toda a cultura do Dia de los Muertos que foi muito bem representada. Conseguiu alegrar, surpreender, divertir e nos fazer chorar. Maravilhoso!
Um visual de tirar o fôlego. Em contrapartida, um roteiro fraco e descartável. Um clichê em cima de outro, desvalorizando toda a ideia original do anime. Uma pena!
A DreamWorks tem elevado bastante a qualidade gráfica de suas animações, como pode ser observado em Boss Baby e Trolls. Nesse filme em específico, achei o roteiro original e divertido. Conseguiu prender a atenção do início ao fim e trouxe proximidade com os personagens.
Sim, estamos falando de uma animação infantil onde o foco é agradar uma criança. Mas isso não quer dizer que ele precisa ser clichê, a DreamWorks tem aprendido essa fórmula mágica de agradar ambos os públicos (adulto x criança) como a Pixar faz há algumas décadas com maestria.
Gostei muito das cores e do 3D. As cenas fantasiosas do menino são de encher os olhos com tantas cores vibrantes e movimento. O character design também melhorou, inclusive acho que o menino Tim parece muito com a Tracer do Overwatch numa versão miniatura (reparem rs)
Uma coisa interessante foi que eles criaram uma mitologia para a animação. A ideia por trás de onde vem os bebês, não apenas o clichê das cegonhas, mas vemos toda uma cultura nova de bebês "adultos" e conscientes, com cargos, sistemas e políticas a serem seguidas. Uma ideia de que existem pessoas que nasceram sem pais, sem a necessidade de crescer e vivenciar as mesmas experiências que os outros.
E a animação aborda os dois lados da moeda, onde é muito bom a independência e as ambições, porém nota-se que esses bebês-adultos carecem de carinho, afeto e mesmo quando o Baby consegue o cargo de Boss, ele se sente sozinho e perdido. Depois de tudo o que ele sentiu com a família de mentirinha, fez a diferença e mudou ele por dentro de alguma forma.
Muito bacana também no final vermos não só ele ter escolhido voltar para a família, mas agora de fato ele vir de verdade como uma criança normal (sem maleta e terninho rs) e só o Tim saber quem aquele irmão novo seria, pois é a pessoa que o melhor conhecia mesmo sem conhecer... mostrar eles adultos no final, onde o Baby já adulto (de verdade) tem a mesma personalidade de antes, fecha o arco dos personagens e você sente uma alegria de saber que deu tudo certo.
As referências também são um show à parte, desde Senhor dos Anéis a Beattles, bem como manobras radicais famosas nas cenas de perseguição e a referência ao filme 300.
Em suma, um ótimo filme com qualidade muito superior ao esperado. Confesso que não tinha grandes expectativas quando fui assistir ao cinema com meu esposo, mas me surpreendeu ter um roteiro bem amarrado, apesar de simples, e que entretém todas as idades.
Estamos de olho DreamWorks, continue nos inspirando assim, logo vocês chegam lá ;)
Muito bom. Pode não agradar a maioria por não ter muita ação e "cenas eletrizantes", mas conseguiu me tocar com maestria.
Acho que todo mundo que tem um pouquinho de EMPATIA consegue ver a beleza nos detalhes desse filme. Ou seja, se colocar no lugar de quem esteve ali e passou por aquilo. Vivenciar a sensação de simplesmente estar num voo e saber que o mesmo está caindo num rio congelante. Não é preciso ação e acontecimentos bombásticos para se emocionar com a história e saber valorizar o quanto uma escolha pode salvar inúmeras vidas.
Documentário lindo em diversas formas... Fui assistir ocasionalmente ao vê-lo na lista de recém-adicionados do Netflix e nem sabia ao certo o quão profundo se tratava. Na minha cabeça era algo relacionado ao universo da Disney e o processo de animação.
Longe disso. Foi muito mais que isso na verdade.
Conheci Owen e me identifiquei com seu amor pelos filmes da Disney. Sempre amei cada animação da Disney e imagino que esses filmes também toque o coração de muitas crianças e adultos até hoje. Mas perceber a forma como Owen vê o mundo com base neles é tão pura e sutil que você fica maravilhado. Ele consegue enfim se comunicar com a família se utilizando de falas dos filmes e passa a usar isso ao seu favor.
E quando os pais percebem isso? A cena do pai com o fantoche do Iago onde ele percebe que ao imitar a voz do personagem e aderir ao papel fazia com que o filho falasse com ele foi emocionante pra mim. Imagina a sensação de enfim poder falar com seu filho, quando nunca houve de fato essa chance. Ele se esforça pra se manter no personagem apesar da emoção e o diálogo segue por 1min e meio como ele comenta... incrível!
Quando os dubladores oficiais de Jafar e Iago (Aladdin) adentram o clube da Disney criado pelo Owen eu senti um carinho imenso por aquele momento. Não apenas por ser eu já ser fã daqueles caras, lógico, mas por imaginar o que se passava na cabeça do Owen. Ele idolatrava aqueles personagens e decorou cada fala deles. Poder repassá-las cara a cara com seus dubladores devia ser algo como pensar que tudo o que ele criou com base naquele mundo fosse realmente uma base sólida, algo que se concretizou enfim. Não era apenas um sonho...
E a forma como ele se considera um sidekick, um amigo verdadeiro, brincalhão, mas nunca um herói... me comoveu bastante. Esses personagens de fato são incríveis e merecem destaque em nossas vidas. Sejamos mais sidekicks e menos heróis. Busquemos fazer parte da história como um todo e não apenas ser o foco principal dela.
O término do relacionamento com a namorada também me chocou um pouco. Imagino que algo assim já deixe uma pessoa comum abalada, imagine então alguém que sinta o dobro dessa carga emocional normalmente. Entender e lidar com essa sensação de seguir em frente foi bem profundo. Quando ele perde momentaneamente o colar que ela lhe deu, você consegue ver o desespero que passava pela cabeça dele.
Por fim, a chamada para o discurso final foi um desafio honroso. Provar o valor de toda aquela jornada pessoal para diversas pessoas que estavam ali para entender e ouvir o que quer que ele tivesse a dizer. Como explicar ao mundo exterior uma coisa que nem você sabe dizer abertamente pra si próprio? Como caracterizar suas emoções e sentimentos se os mesmos são baseados em simulações de filmes infantis? Como explicar o que é de fato a vida se a mesma encontra-se turva e em recortes?
Owen consegue fazer seu discurso e acho que isso prova o quanto ele amadureceu. Não apenas por morar sozinho com o apoio da família, por conseguir se formar, por conseguir um trabalho de verdade. Não por isso, mas por compreender o que a vida real podia proporcioná-lo.
DICA MASTER: Fiquem até o final, tem cena pós-créditos !;)
Gente, que filme maravilhoso! Muito divertido, longe de pecar com clichês, tudo muito colorido e contagiante. A forma que mostra a cultura é suave e você se identifica com a pureza e energia do povo.
A direção de arte é encantadora, realmente deslumbrante cada detalhe. Tanto as texturas (O que era aquele cabelo da Moana? Gente, perfeito!) , quanto as cores e misturas entre o 3D e o 2D na parte que toca a canção You're Welcome.
E já que citei a música, por que não falar desse repertório incrível criado pelo Lin-Manuel Miranda? Sei que ele está envolvido com o futuro filme da Mary Poppins e se conseguiu arrasar em Moana, imagina o que vem por aí...
As músicas desse filme são tão boas que quando você escuta de novo parece até que já conhecia há algum tempo atrás. Você se apega fácil às melodias praticamente como aquela sensação antiga de ouvir o soundtrack dos clássicos da Disney, que dá gosto de ouvir. Tem batidas modernas, diferentes e alegres que contagiam qualquer um. Realmente foi um show à parte pra contribuir com o enredo original.
A personagem Moana é forte, guerreira e corajosa. Uma coisa que me surpreendeu no roteiro foi que
os pais dela não precisaram morrer para que ela tomasse coragem de seguir em frente por além das ondas. Ela tomou forças, sim, com a ajuda da sua avó. Que inclusive, foi uma linda e divertida forma de mostrar a cultura do povo com as tatuagens e suas ligações. A vó da Moana era o ponto-chave da força dela, o gatilho pra correr atrás. E não uma perda dos pais ou qualquer outro clichê básico que vemos na maioria dos filmes com o esquema "Jornada do Herói".
Além disso, vemos que o filme não se amarra em nenhum romance estereotipado, Mauí é uma criança tanto quanto ela e os dois se completam em sua busca pelo objetivo em comum.
Mauí não era ruim afinal de contas, tudo o que ele fez foi pelos humanos. Trouxe o vento, a água e as ilhas. Cada feito seu representado com uma tatuagem. E foi devastado por querer ser reconhecido. Não era o bastante.
Até o frango me surpreendeu. No começo eu achei que seria aquele porquinho do início o pet principal da Moana. Quando vi o franguinho, achei uma graça, mas não achei que saberiam explorá-lo tão bem. E de fato conseguiram entreter até o final com ele.
Em suma, vemos uma animação de qualidade padrão Disney e acaba sendo um divisor de águas para o estilo de desenvolvimento narrativo junto ao soundtrack moderno. Sem dúvidas, Moana é um marco!
Aquela sensação estranhíssima quando o filme é MUITO melhor que o trailer.
Estamos tão acostumados a gerar expectativas mil ao vermos trailers impecavelmente editados, cheio de suposições e forçação de barra. Por isso costumamos chegar nos cinemas com uma expectativa superestimada e acabamos por nos decepcionar com facilidade. E Nerve era um filme que poderia revelar e exagerar muita coisa ali na sua prévia pelo vasto conteúdo explorado. Porém, diferente disso, o trailer mais parece um cenário teen com algumas poucas suposições e uma trilha interessante. Nada é revelado, mas também não se espera muito com o que é apresentado. Isso fez com que não houvessem grandes expectativas, então fomos bombardeados com um ritmo incrível de acontecimentos.
Após sair do cinema fiquei extasiada. O filme é angustiante e maravilhoso ao mesmo tempo. Pra mim, foi quase como assistir a um episódio de Black Mirror em formato de filme. Uma experiência tecnológica e utópica que possui inúmeras críticas à sociedade, mas também funciona e faz a gente pensar como seria se a vida fosse assim e se realmente fosse possível tudo o que acontece ali. O excesso da tecnologia explorado da melhor forma.
A trilha sonora é claramente uma parceria com o Spotify e são músicas atuais que costumo ouvir nas minhas playlists diárias, então curti muito.
Até os créditos surpreenderam, com toda uma nostalgia visual com referências de plataformas web que já vivenciamos e conhecemos.
A fotografia é impecável e há toda uma estrutura bem realista no roteiro. A atuação da Kristen Stewart me surpreendeu, ficou perfeita no papel. O Eisenberg também me agradou, sempre com esse ar elétrico e característico do ator, encaixou bem com o personagem. E os diálogos... são excepcionais.
Em suma, é só assistir e se deliciar com mais uma masterpiece do Woody Allen.
Incrível e surpreendente :) Não sei se foi porque fui ao cinema sem expectativa alguma após o primeiro ter sido uma decepção tediosa ou se porque dessa vez eles finalmente tentaram focar mais na magia do universo que foi tão pouco explorado anteriormente.
Achei o roteiro bem interessante, me senti mais entretida com os acontecimentos e imensamente mais apegada aos personagens comparada ao primeiro.
Os efeitos especiais continuam um show à parte e são o ponto alto do filme, cada cena mais linda que a outra e você se vê de fato pertencente ao cenário.
Adorei o personagem "Time", muito bem explorado seu visual e cenários impecáveis. As piadinhas sobre o "tempo" em si que ocorrem no meio do filme também são boas. Os personagens secundários, chamados de "seconds", são notáveis e se transformam com uma sacadinha inteligente.
A Alice pra mim está mais madura, acho que todos os personagens estão de modo geral. Até o Mad Hatter. Se mostram mais relevantes, mais humanos e até mesmo mais sentimentais.
Vê-los como crianças também me agradou muito, não só pela fofura, mas pra saber mais sobre o universo, como eles se portavam antes da Alice e suas ambições.
Sem dúvida foi um avanço considerável para a franquia e um bom fã do universo de Alice não pode deixar de ver!
E RIP Alan Rickman com sua voz memorável da lagarta <3
Noites de Paris
3.7 17Muito bom assistir filmes que te passam uma vibe gostosinha 😊 mesmo abordando questões pesadas, Noites de Paris me trouxe uma leveza no coração. Sempre bom ver laços afetivos, acolhimento e a conexão entre as pessoas. Filmes cult assim são só amor.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraMaravilhoso, delicado e profundo. Amei a história, a mitologia por trás, as músicas e o traço. Impecável!
Fratura
3.3 918Me lembrou muito a pegada de "O Quarto do Pânico", apesar de ser bem diferente no desenrolar da história. (quem não viu, inclusive, toma aí uma boa indicação!)
No geral gostei do ritmo e da confusão proposital que tentam deixar e a forma como manipulam algumas coisas do roteiro. É um bom filme para assistir de bobeira no finde e se surpreender.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora"I used to think that my life was a tragedy. But now I realize, it’s a comedy."
Sensacional, que filme!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraLIXO
O famoso "Odiei, 5 estrelas", mas agora fazendo sentido AHAH
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista Agora"Doing nothing often leads to the very best kind of something." :')
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraQUE FILME FODA
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraEu me senti nostálgica como se eu tivesse ido assistir a um MIB - Homens de Preto só que mais geek, porque o ritmo é o mesmo: uma mistura de aliens com comédia pastelão UAHEUAHEUAH e incrivelmente não é ruim, mas também não posso dizer que é bom. Sei lá viu.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraSem palavras, que filme lindo!
Como sempre a Pixar não decepciona, trouxe todo o sentimento da lembrança de forma pura, além de respeitar toda a cultura do Dia de los Muertos que foi muito bem representada. Conseguiu alegrar, surpreender, divertir e nos fazer chorar. Maravilhoso!
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraQue filme! Tantas teorias, tantas emoções e tantas camadas de interpretação num único filme... <3
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraUm visual de tirar o fôlego. Em contrapartida, um roteiro fraco e descartável. Um clichê em cima de outro, desvalorizando toda a ideia original do anime. Uma pena!
O Poderoso Chefinho
3.4 521 Assista AgoraA DreamWorks tem elevado bastante a qualidade gráfica de suas animações, como pode ser observado em Boss Baby e Trolls. Nesse filme em específico, achei o roteiro original e divertido. Conseguiu prender a atenção do início ao fim e trouxe proximidade com os personagens.
Sim, estamos falando de uma animação infantil onde o foco é agradar uma criança. Mas isso não quer dizer que ele precisa ser clichê, a DreamWorks tem aprendido essa fórmula mágica de agradar ambos os públicos (adulto x criança) como a Pixar faz há algumas décadas com maestria.
Gostei muito das cores e do 3D. As cenas fantasiosas do menino são de encher os olhos com tantas cores vibrantes e movimento. O character design também melhorou, inclusive acho que o menino Tim parece muito com a Tracer do Overwatch numa versão miniatura (reparem rs)
Uma coisa interessante foi que eles criaram uma mitologia para a animação.
A ideia por trás de onde vem os bebês, não apenas o clichê das cegonhas, mas vemos toda uma cultura nova de bebês "adultos" e conscientes, com cargos, sistemas e políticas a serem seguidas. Uma ideia de que existem pessoas que nasceram sem pais, sem a necessidade de crescer e vivenciar as mesmas experiências que os outros.
E a animação aborda os dois lados da moeda, onde é muito bom a independência e as ambições, porém nota-se que esses bebês-adultos carecem de carinho, afeto e mesmo quando o Baby consegue o cargo de Boss, ele se sente sozinho e perdido. Depois de tudo o que ele sentiu com a família de mentirinha, fez a diferença e mudou ele por dentro de alguma forma.
Muito bacana também no final vermos não só ele ter escolhido voltar para a família, mas agora de fato ele vir de verdade como uma criança normal (sem maleta e terninho rs)
e só o Tim saber quem aquele irmão novo seria, pois é a pessoa que o melhor conhecia mesmo sem conhecer... mostrar eles adultos no final, onde o Baby já adulto (de verdade)
tem a mesma personalidade de antes, fecha o arco dos personagens e você sente uma alegria de saber que deu tudo certo.
As referências também são um show à parte, desde Senhor dos Anéis a Beattles, bem como manobras radicais famosas nas cenas de perseguição e a referência ao filme 300.
Em suma, um ótimo filme com qualidade muito superior ao esperado. Confesso que não tinha grandes expectativas quando fui assistir ao cinema com meu esposo, mas me surpreendeu ter um roteiro bem amarrado, apesar de simples, e que entretém todas as idades.
Estamos de olho DreamWorks, continue nos inspirando assim, logo vocês chegam lá ;)
Fome de Poder
3.6 829 Assista Agora"The world is full of educated fools.”
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista Agora"A delay is better than a disaster."
Muito bom. Pode não agradar a maioria por não ter muita ação e "cenas eletrizantes", mas conseguiu me tocar com maestria.
Acho que todo mundo que tem um pouquinho de EMPATIA consegue ver a beleza nos detalhes desse filme. Ou seja, se colocar no lugar de quem esteve ali e passou por aquilo. Vivenciar a sensação de simplesmente estar num voo e saber que o mesmo está caindo num rio congelante. Não é preciso ação e acontecimentos bombásticos para se emocionar com a história e saber valorizar o quanto uma escolha pode salvar inúmeras vidas.
Vida, Animada
3.9 59Documentário lindo em diversas formas...
Fui assistir ocasionalmente ao vê-lo na lista de recém-adicionados do Netflix e nem sabia ao certo o quão profundo se tratava. Na minha cabeça era algo relacionado ao universo da Disney e o processo de animação.
Longe disso.
Foi muito mais que isso na verdade.
Conheci Owen e me identifiquei com seu amor pelos filmes da Disney. Sempre amei cada animação da Disney e imagino que esses filmes também toque o coração de muitas crianças e adultos até hoje. Mas perceber a forma como Owen vê o mundo com base neles é tão pura e sutil que você fica maravilhado. Ele consegue enfim se comunicar com a família se utilizando de falas dos filmes e passa a usar isso ao seu favor.
E quando os pais percebem isso? A cena do pai com o fantoche do Iago onde ele percebe que ao imitar a voz do personagem e aderir ao papel fazia com que o filho falasse com ele foi emocionante pra mim. Imagina a sensação de enfim poder falar com seu filho, quando nunca houve de fato essa chance. Ele se esforça pra se manter no personagem apesar da emoção e o diálogo segue por 1min e meio como ele comenta... incrível!
Quando os dubladores oficiais de Jafar e Iago (Aladdin) adentram o clube da Disney criado pelo Owen eu senti um carinho imenso por aquele momento. Não apenas por ser eu já ser fã daqueles caras, lógico, mas por imaginar o que se passava na cabeça do Owen. Ele idolatrava aqueles personagens e decorou cada fala deles. Poder repassá-las cara a cara com seus dubladores devia ser algo como pensar que tudo o que ele criou com base naquele mundo fosse realmente uma base sólida, algo que se concretizou enfim. Não era apenas um sonho...
E a forma como ele se considera um sidekick, um amigo verdadeiro, brincalhão, mas nunca um herói... me comoveu bastante. Esses personagens de fato são incríveis e merecem destaque em nossas vidas. Sejamos mais sidekicks e menos heróis. Busquemos fazer parte da história como um todo e não apenas ser o foco principal dela.
O término do relacionamento com a namorada também me chocou um pouco. Imagino que algo assim já deixe uma pessoa comum abalada, imagine então alguém que sinta o dobro dessa carga emocional normalmente. Entender e lidar com essa sensação de seguir em frente foi bem profundo. Quando ele perde momentaneamente o colar que ela lhe deu, você consegue ver o desespero que passava pela cabeça dele.
Por fim, a chamada para o discurso final foi um desafio honroso. Provar o valor de toda aquela jornada pessoal para diversas pessoas que estavam ali para entender e ouvir o que quer que ele tivesse a dizer. Como explicar ao mundo exterior uma coisa que nem você sabe dizer abertamente pra si próprio? Como caracterizar suas emoções e sentimentos se os mesmos são baseados em simulações de filmes infantis? Como explicar o que é de fato a vida se a mesma encontra-se turva e em recortes?
Owen consegue fazer seu discurso e acho que isso prova o quanto ele amadureceu. Não apenas por morar sozinho com o apoio da família, por conseguir se formar, por conseguir um trabalho de verdade. Não por isso, mas por compreender o que a vida real podia proporcioná-lo.
Owen finalmente podia ouvir sua própria voz.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraSummer: "I woke up one morning and I just knew"
Tom: "Knew what?"
Summer: "What I was never sure of with you..."
CAAAAARAA que tiro!
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5K"The ocean chose me for a reason" <3
DICA MASTER: Fiquem até o final, tem cena pós-créditos !;)
Gente, que filme maravilhoso! Muito divertido, longe de pecar com clichês, tudo muito colorido e contagiante. A forma que mostra a cultura é suave e você se identifica com a pureza e energia do povo.
A direção de arte é encantadora, realmente deslumbrante cada detalhe. Tanto as texturas (O que era aquele cabelo da Moana? Gente, perfeito!) , quanto as cores e misturas entre o 3D e o 2D na parte que toca a canção You're Welcome.
E já que citei a música, por que não falar desse repertório incrível criado pelo Lin-Manuel Miranda? Sei que ele está envolvido com o futuro filme da Mary Poppins e se conseguiu arrasar em Moana, imagina o que vem por aí...
As músicas desse filme são tão boas que quando você escuta de novo parece até que já conhecia há algum tempo atrás. Você se apega fácil às melodias praticamente como aquela sensação antiga de ouvir o soundtrack dos clássicos da Disney, que dá gosto de ouvir. Tem batidas modernas, diferentes e alegres que contagiam qualquer um. Realmente foi um show à parte pra contribuir com o enredo original.
A personagem Moana é forte, guerreira e corajosa. Uma coisa que me surpreendeu no roteiro foi que
os pais dela não precisaram morrer para que ela tomasse coragem de seguir em frente por além das ondas. Ela tomou forças, sim, com a ajuda da sua avó. Que inclusive, foi uma linda e divertida forma de mostrar a cultura do povo com as tatuagens e suas ligações. A vó da Moana era o ponto-chave da força dela, o gatilho pra correr atrás. E não uma perda dos pais ou qualquer outro clichê básico que vemos na maioria dos filmes com o esquema "Jornada do Herói".
Além disso, vemos que o filme não se amarra em nenhum romance estereotipado, Mauí é uma criança tanto quanto ela e os dois se completam em sua busca pelo objetivo em comum.
Mauí não era ruim afinal de contas, tudo o que ele fez foi pelos humanos. Trouxe o vento, a água e as ilhas. Cada feito seu representado com uma tatuagem. E foi devastado por querer ser reconhecido. Não era o bastante.
Até o frango me surpreendeu. No começo eu achei que seria aquele porquinho do início o pet principal da Moana. Quando vi o franguinho, achei uma graça, mas não achei que saberiam explorá-lo tão bem. E de fato conseguiram entreter até o final com ele.
Em suma, vemos uma animação de qualidade padrão Disney e acaba sendo um divisor de águas para o estilo de desenvolvimento narrativo junto ao soundtrack moderno. Sem dúvidas, Moana é um marco!
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraAquela sensação estranhíssima quando o filme é MUITO melhor que o trailer.
Estamos tão acostumados a gerar expectativas mil ao vermos trailers impecavelmente editados, cheio de suposições e forçação de barra. Por isso costumamos chegar nos cinemas com uma expectativa superestimada e acabamos por nos decepcionar com facilidade. E Nerve era um filme que poderia revelar e exagerar muita coisa ali na sua prévia pelo vasto conteúdo explorado. Porém, diferente disso, o trailer mais parece um cenário teen com algumas poucas suposições e uma trilha interessante. Nada é revelado, mas também não se espera muito com o que é apresentado. Isso fez com que não houvessem grandes expectativas, então fomos bombardeados com um ritmo incrível de acontecimentos.
Após sair do cinema fiquei extasiada. O filme é angustiante e maravilhoso ao mesmo tempo. Pra mim, foi quase como assistir a um episódio de Black Mirror em formato de filme. Uma experiência tecnológica e utópica que possui inúmeras críticas à sociedade, mas também funciona e faz a gente pensar como seria se a vida fosse assim e se realmente fosse possível tudo o que acontece ali. O excesso da tecnologia explorado da melhor forma.
A trilha sonora é claramente uma parceria com o Spotify e são músicas atuais que costumo ouvir nas minhas playlists diárias, então curti muito.
Até os créditos surpreenderam, com toda uma nostalgia visual com referências de plataformas web que já vivenciamos e conhecemos.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraA fotografia é impecável e há toda uma estrutura bem realista no roteiro. A atuação da Kristen Stewart me surpreendeu, ficou perfeita no papel. O Eisenberg também me agradou, sempre com esse ar elétrico e característico do ator, encaixou bem com o personagem. E os diálogos... são excepcionais.
Em suma, é só assistir e se deliciar com mais uma masterpiece do Woody Allen.
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agora"Eu tô puta, mas não tô estressada."
Te amamos, Clara!
Que filme :')
Beleza Oculta
3.7 887 Assista AgoraUm elenco maravilhoso, uma trama emocionante e uma leveza sem exageros. Parece ser foda <3 #excited
Alice Através do Espelho
3.4 733 Assista AgoraIncrível e surpreendente :) Não sei se foi porque fui ao cinema sem expectativa alguma após o primeiro ter sido uma decepção tediosa ou se porque dessa vez eles finalmente tentaram focar mais na magia do universo que foi tão pouco explorado anteriormente.
Achei o roteiro bem interessante, me senti mais entretida com os acontecimentos e imensamente mais apegada aos personagens comparada ao primeiro.
Os efeitos especiais continuam um show à parte e são o ponto alto do filme, cada cena mais linda que a outra e você se vê de fato pertencente ao cenário.
Adorei o personagem "Time", muito bem explorado seu visual e cenários impecáveis. As piadinhas sobre o "tempo" em si que ocorrem no meio do filme também são boas. Os personagens secundários, chamados de "seconds", são notáveis e se transformam com uma sacadinha inteligente.
A Alice pra mim está mais madura, acho que todos os personagens estão de modo geral. Até o Mad Hatter. Se mostram mais relevantes, mais humanos e até mesmo mais sentimentais.
Vê-los como crianças também me agradou muito, não só pela fofura, mas pra saber mais sobre o universo, como eles se portavam antes da Alice e suas ambições.
Sem dúvida foi um avanço considerável para a franquia e um bom fã do universo de Alice não pode deixar de ver!
E RIP Alan Rickman com sua voz memorável da lagarta <3
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraE o que dizer desse Homem-Aranha que mal conheço e já considero pakas? rs <3
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraMarvel, a senhora é destruidora mesmo hein? :)
Amei <3