É legal ver as primeiras inspirações do Miyazaki e como ele evoluiu de lá até as maravilhosas histórias da Ghibli. Se reparar, alguns elementos marcantes dele estão presentes desde esse curta de 1972: a personagem feminina protagonista, a representação da natureza, os espaços de silêncio e a busca por valores universais, como independência e família.
Esse curta fui eu que pedi sim. 💓 Já me senti incontáveis vezes como a protagonista e pensava exatamente nisso: sobre como em diferentes circunstâncias eu dava ou precisava dar a minha voz a minha eu criança, minha eu adolescente ou minha eu adulta. A "pele" que nos cobre, apesar de carregar uma certa idade cronológica, não determina nosso sentimentos, nossas ansiedades e vontades, e ta tudo bem não seguir sempre a idade cronológica.
É sobre amadurecimento, mas também é sobre não deixar suas várias versões de si morrerem pra se adequar ao que esperam de você.
Bonitinho. Um curta bem focado no som ambiente (passos, socos, carros, piruetas, latidos de cachorro, ruídos de TV), deixando um ar mais urbano e realista. O enredo não empolga nem é memorável, mas possui uma estética interessante.
Aplausos para essa animação muito bem feita, fiquei encantada com a qualidade e riqueza de detalhes da chuva e dos reflexos das luzes e da água. Imagino como deve ser desafiador fazer uma cena na chuva parecer realista em um local tão iluminado e cheio de detalhes.
A referência ao filme 'Cantando na Chuva' é só amor! A cena de dança no pier também me lembrou La La Land.
O curta é forte e talvez não seja recomendado que pessoas que sofrem racismo e/ou já estão cansadas de verem mortes de negros por policiais no noticiário assistam, pois pode ser um tremendo gatilho.
Entendo os elogios a "Dois Estranhos" e respeito quem discordar, mas meu receio é que o curta seja apenas uma forma da Academia do Oscar ou das pessoas brancas em geral (onde eu me incluo) aplaudirem e "lavarem suas mãos" quanto a questão do racismo, pois apesar de mostrar uma realidade crua, o curta não se propõe a debater as origens e motivações do racismo estrutural e tampouco as soluções, e uma obra que fala sobre um assunto problemático sem discutir esse problema está apenas se conformando que ele existe e gerando um entretenimento de reflexão passageira e talvez um pouco irresponsável.
Não, não é um curta fácil, ainda mais para pessoas que nunca conviveram com uma pessoa do espectro autista ou para aqueles que assistem o curta apenas esperando um final bonitinho. O curta não se propõe a ser um dos favoritos da Pixar, nem tenta ocupar esse posto, mas nasce com a ideia de dar visibilidade a uma parte da sociedade que só aumenta (1 em cada 110 pessoas, segundo pesquisas, fora os casos não diagnosticados e tratados, muito comum de acontecer em adultos).
Autistas ouvem, sentem e interpretam o mundo de uma forma diferente e o curta faz muito bem em dar visibilidade à importância de se aprender a escutar o próximo, ainda que ele se comunique diferente de você. Empatia, paciência e amor é o que falta em muitas pessoas, e isso não só em casos que você sabe que a pessoa possui o espectro, pois autistas não possuem uma aparência específica.
Do ponto de vista estético achei que deixou um pouquinho a desejar, mas a história em si é linda e feita com humor e sensibilidade. Fiquei surpresa da Disney mostrar um beijo gay em uma de suas animações (ok, selinho gay, mas tá valendo).
Esse curta me fez ficar em prantos ao me reconectar com a minha criança interior. Tantas crenças que acreditamos ao longo da vida... Fazer as pazes consigo mesma é um processo de cura!
Chorei litros. Documentário curtinho e bem simples, mas que mostra como precisamos de políticas de imigração mais sensíveis e humanizadas. Não são só muros, são pessoas e famílias separadas e silenciadas pelo poder. Senti a força de cada abraço ali.
achei interessante terem retratado um final "feliz" para as crianças de origem pobre quando se trata de drogas, num país não tão diferente do nosso. É um assunto atual, já que a Tunísia, assim como o Brasil, criminaliza tanto o tráfico quanto o uso pessoal e não comercial da droga, possui presídios superlotados e onde quase um terço da população carcerária do país é advinda de crimes relacionados a isso. Em 2017, estava previsto a discussão de um projeto de lei que visava rever a Lei nº 52/1992 do país sobre drogas, mas foi barrado pelo Ministério da Justiça tunisiano.
A inocência do menino mais novo escancara um final otimista, numa realidade em que jovens são introduzidos às drogas e ao tráfico cada vez mais cedo.
Ao meu ver o pai sempre esteve ali, presente, mas nunca soube como expressar seus sentimentos, o que fica aparente quando ele demonstra certo desconforto da filha abraçando-o no início. Depois, tenta se aproximar com a brincadeira de passar o batom dela na bochecha, mas sua atitude é repreendida pela filha. Muitas vezes, por não termos recebido amor e afeto quando crianças, passamos esse ciclo pra frente, principalmente homens que são ensinados a serem "duros" e não demonstrar afeto, mas o passarinho voando no fim, ao meu ver, representa esse ciclo sendo quebrado e curando as feridas entre os dois.
Tenso, mas clichê. Fiquei esperando por um plot twist no final que fizesse o curta ser mais autêntico, mas nada acontece. Já existem diversos filmes que tratam dessa temática de
Muito parecido com Projeto Flórida. O árduo processo de crescer cercado pela parentalidade abusiva e as consequências e traumas que isso causa na personalidade de cada indívíduo. Queria que durasse mais de 11 minutos.
Fiquei pensando que talvez o comentário ácido final do filho seja pelo fato dele nunca ter sido tão próximo do pai, que vive viajando e não sabe como ter proximidade com o filho além da parte de arrumar malas. Acho que isso deixou um buraco nele, uma ausência do pai na sua vida, então ele se despediu de forma seca: falando sobre a única coisa que ele aprendeu com o pai. A breve observação sobre "desperdício de espaço" não remete APENAS ao caixão, mas ao espaço que o pai poderia ter preenchido na vida dele, e não preencheu. Mas talvez eu esteja só viajando...
O Sol de Yuki
3.1 15 Assista AgoraÉ legal ver as primeiras inspirações do Miyazaki e como ele evoluiu de lá até as maravilhosas histórias da Ghibli. Se reparar, alguns elementos marcantes dele estão presentes desde esse curta de 1972: a personagem feminina protagonista, a representação da natureza, os espaços de silêncio e a busca por valores universais, como independência e família.
An Ostrich Told Me the World Is Fake and I …
3.7 37Onde assistir além do Mubi?
20 e Poucos
4.2 25Esse curta fui eu que pedi sim. 💓
Já me senti incontáveis vezes como a protagonista e pensava exatamente nisso: sobre como em diferentes circunstâncias eu dava ou precisava dar a minha voz a minha eu criança, minha eu adolescente ou minha eu adulta. A "pele" que nos cobre, apesar de carregar uma certa idade cronológica, não determina nosso sentimentos, nossas ansiedades e vontades, e ta tudo bem não seguir sempre a idade cronológica.
É sobre amadurecimento, mas também é sobre não deixar suas várias versões de si morrerem pra se adequar ao que esperam de você.
The Long Goodbye
3.9 39Indigesto.
Riz Ahmed brilha na mensagem e na atuação.
Boxballet
3.3 27Bonitinho. Um curta bem focado no som ambiente (passos, socos, carros, piruetas, latidos de cachorro, ruídos de TV), deixando um ar mais urbano e realista. O enredo não empolga nem é memorável, mas possui uma estética interessante.
Namoo
3.9 1Lindo curta! Reflexivo, introspectivo e cheio de pequenos simbolismos. O final é a melhor parte.
Link: youtube.*com/wat*ch?v=I2grY7rkQ7E
Only a Child
3.3 3Link: youtube.*com/wat*ch?v=1oESaxvMUMY
Juntos Novamente
4.1 30Aplausos para essa animação muito bem feita, fiquei encantada com a qualidade e riqueza de detalhes da chuva e dos reflexos das luzes e da água. Imagino como deve ser desafiador fazer uma cena na chuva parecer realista em um local tão iluminado e cheio de detalhes.
A referência ao filme 'Cantando na Chuva' é só amor! A cena de dança no pier também me lembrou La La Land.
Dois Estranhos
4.2 291 Assista AgoraO curta é forte e talvez não seja recomendado que pessoas que sofrem racismo e/ou já estão cansadas de verem mortes de negros por policiais no noticiário assistam, pois pode ser um tremendo gatilho.
Entendo os elogios a "Dois Estranhos" e respeito quem discordar, mas meu receio é que o curta seja apenas uma forma da Academia do Oscar ou das pessoas brancas em geral (onde eu me incluo) aplaudirem e "lavarem suas mãos" quanto a questão do racismo, pois apesar de mostrar uma realidade crua, o curta não se propõe a debater as origens e motivações do racismo estrutural e tampouco as soluções, e uma obra que fala sobre um assunto problemático sem discutir esse problema está apenas se conformando que ele existe e gerando um entretenimento de reflexão passageira e talvez um pouco irresponsável.
Toca
4.0 93 Assista AgoraNão sei se foi a tpm, mas 5 minutos foram suficientes pra me fazer chorar por mais 10. Me identifico com a coelha e sua teimosia em pedir ajuda.
Fitas
3.7 21 Assista AgoraNão, não é um curta fácil, ainda mais para pessoas que nunca conviveram com uma pessoa do espectro autista ou para aqueles que assistem o curta apenas esperando um final bonitinho. O curta não se propõe a ser um dos favoritos da Pixar, nem tenta ocupar esse posto, mas nasce com a ideia de dar visibilidade a uma parte da sociedade que só aumenta (1 em cada 110 pessoas, segundo pesquisas, fora os casos não diagnosticados e tratados, muito comum de acontecer em adultos).
Autistas ouvem, sentem e interpretam o mundo de uma forma diferente e o curta faz muito bem em dar visibilidade à importância de se aprender a escutar o próximo, ainda que ele se comunique diferente de você. Empatia, paciência e amor é o que falta em muitas pessoas, e isso não só em casos que você sabe que a pessoa possui o espectro, pois autistas não possuem uma aparência específica.
Segredos Mágicos
4.2 37Do ponto de vista estético achei que deixou um pouquinho a desejar, mas a história em si é linda e feita com humor e sensibilidade. Fiquei surpresa da Disney mostrar um beijo gay em uma de suas animações (ok, selinho gay, mas tá valendo).
Overcomer
3.7 7Esse curta me fez ficar em prantos ao me reconectar com a minha criança interior. Tantas crenças que acreditamos ao longo da vida... Fazer as pazes consigo mesma é um processo de cura!
3 Minutos, Um Abraço
3.5 8 Assista AgoraChorei litros. Documentário curtinho e bem simples, mas que mostra como precisamos de políticas de imigração mais sensíveis e humanizadas. Não são só muros, são pessoas e famílias separadas e silenciadas pelo poder. Senti a força de cada abraço ali.
Nefta Football Club
4.0 62Como acredito que cinema nunca tá desconectado de política,
achei interessante terem retratado um final "feliz" para as crianças de origem pobre quando se trata de drogas, num país não tão diferente do nosso. É um assunto atual, já que a Tunísia, assim como o Brasil, criminaliza tanto o tráfico quanto o uso pessoal e não comercial da droga, possui presídios superlotados e onde quase um terço da população carcerária do país é advinda de crimes relacionados a isso. Em 2017, estava previsto a discussão de um projeto de lei que visava rever a Lei nº 52/1992 do país sobre drogas, mas foi barrado pelo Ministério da Justiça tunisiano.
A inocência do menino mais novo escancara um final otimista, numa realidade em que jovens são introduzidos às drogas e ao tráfico cada vez mais cedo.
Daughter
3.6 46Ao meu ver o pai sempre esteve ali, presente, mas nunca soube como expressar seus sentimentos, o que fica aparente quando ele demonstra certo desconforto da filha abraçando-o no início. Depois, tenta se aproximar com a brincadeira de passar o batom dela na bochecha, mas sua atitude é repreendida pela filha. Muitas vezes, por não termos recebido amor e afeto quando crianças, passamos esse ciclo pra frente, principalmente homens que são ensinados a serem "duros" e não demonstrar afeto, mas o passarinho voando no fim, ao meu ver, representa esse ciclo sendo quebrado e curando as feridas entre os dois.
Uma Irmã
4.2 52Tenso, mas clichê. Fiquei esperando por um plot twist no final que fizesse o curta ser mais autêntico, mas nada acontece. Já existem diversos filmes que tratam dessa temática de
ligação de pedido de socorro na qual a vítima não pode desligar.
Caroline
3.8 12Muito parecido com Projeto Flórida. O árduo processo de crescer cercado pela parentalidade abusiva e as consequências e traumas que isso causa na personalidade de cada indívíduo. Queria que durasse mais de 11 minutos.
Fim de Tarde
4.4 90Olha, cê não tem direito de me fazer chorar desse jeito.
Um Pequeno Passo
4.2 59 Assista Agorahttps://www.youtube.com/watch?v=yWd4mzGqQYo
Bloeistraat 11
3.3 1Um bonito curta sobre uma daquelas amizades de infância que acreditamos inocentemente serem eternas.
Retouch
4.4 3Muito bom!
Velho Bode
4.5 1Um dos meus curtas favoritos do 10º LoboFest de Brasília.
Espaço Negativo
4.3 59Algumas pessoas acharam o curta bonitinho/emocionante, já eu tive uma interpretação mais pessimista:
Fiquei pensando que talvez o comentário ácido final do filho seja pelo fato dele nunca ter sido tão próximo do pai, que vive viajando e não sabe como ter proximidade com o filho além da parte de arrumar malas. Acho que isso deixou um buraco nele, uma ausência do pai na sua vida, então ele se despediu de forma seca: falando sobre a única coisa que ele aprendeu com o pai. A breve observação sobre "desperdício de espaço" não remete APENAS ao caixão, mas ao espaço que o pai poderia ter preenchido na vida dele, e não preencheu. Mas talvez eu esteja só viajando...