A última cena de dança é de tirar o fôlego!!! Melhor cena de dança+arranjo musical que já vi em filme de dança... E a QUÍMICA do casal, senhor!!! não é a toa que são casados, química real demais pra ser só parte da ficção <3
achei o final covarde. É mt fácil dizer isso do meu ponto de vista, levando em conta que é obviamente muito mais cômodo permanecer como se está, ainda mais no caso do personagem central, que tinha mulher e filha. Mas ainda assim fiquei um pouco frustrada, principalmente pelo fato da Sophie ter tido a coragem que seu par romântico não teve - apesar da posição dele ser muito mais difícil, é nítido que ela não é a personagem destruidora-de-lares-sem-coração, fato que ficou muito claro na atuação da Felicity Jones - que ela sofreu por ter sido a causadora da "ruptura" na família. É triste pensar que as pessoas constroem relacionamentos e se mantém neles por medo ou por acharem as coisas difíceis... o "Tornamo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos" se torna pesado, um fardo, e acho que mais que isso, torna-se um grilhão, porque aquilo que hoje amamos pode ser completamente diferente daqui a algum tempo e ter que manter-se - perdão pela palavra, mas não consigo pensar em algo que defina melhor isso - "preso" a algo que não mais queremos é uma coisa que pra mim é cruel... Acho que o final desse filme deixou bem claro isso.
Pra que não entendeu o filme, ou não conseguiu pegar o final (que é genial) eu traduzi livremente aqui um comentário de uma entrevista do site http://www.slantmagazine.com/house/2010/24/the-conversati... que desnuda as últimas cenas do filme com perfeição, e que o torna claro - "como o sol" :
"De fato, "Pi" tem um número de obscuridades intrigantes que fermentam sua repetitividade e crueza. Você mencionou a ambigüidade do final, em que Max faz uma violenta auto-trepanação (a trepanação é a abertura buracos no crânio) o que parece libertá-lo de suas obsessões e, finalmente, fazê-lo feliz, um resultado que reflete as teorias de Bart Hughes (Bart Hughes foi um médico holandês que se submeteu à trepanação) que acreditava que a trepanação traria de volta os adultos a um senso infantil de inocência e admiração. Há alguma sugestão disso presente nos momentos finais do filme, quando Max sorri beatificamente para sua vizinha (aquela garotinha) e depois olha para as folhas da árvore sobre sua cabeça. A tomada das folhas, imagem final do filme, é recorrente no início do filme, mas aqui ela adquire um significado um pouco diferente. Antes de sua lobotomia caseira, Max via padrões potenciais em todo o mundo, e Aronofsky utilizou imagens de folhas como símbolos para a complexidade dos padrões invisíveis que Max estava tentando decodificar. Na imagem final do filme, no entanto, ficamos a pensar se agora Max está vendo as folhas pura e simplesmente, desfrutando de sua beleza natural, em vez de tentar encaixá-los em uma grande teoria de vida, do universo e tudo mais. É notável, porém, que a felicidade para Max está ligada à eliminação de sua inteligência e, muito possivelmente, até mesmo sua personalidade. Se ele está feliz no final do filme, é uma forma irracional de felicidade. A esta luz, o desfecho do filme se torna ainda mais trágico e pessimista, sugerindo que os dois únicos modos disponíveis de existência, para Max e, possivelmente, para qualquer um, são os extremos: ou se envolver totalmente com o mundo e se esforçar para entender, ou fechar-se a ele e vegetar. Nenhuma das opções, conforme apresentado na Pi, é especialmente atraente."
Acho incrível como tudo nesse filme consegue entrar numa harmonia perfeita pra deixar a gente angustiado. O filme aborda tantas coisas que é, como disse uma pessoa aí em baixo, como uma "porrada na cara".
As cenas da Ellen Burstyn pra mim foram as mais angustiantes, e que me tocaram de uma forma muito especial. A forma como foram abordados uma diversidade de temas, como o medo da solidão dela, a busca pra dar um sentido em sua vida, a procura por uma forma física considerada "ideal"... Algumas coisas que me impressionaram: No programa que a Srª Goldfarb assistia, o apresentador ficava dizendo as 3 regras que você deveria seguir para ter sucesso; e é justamente o que acontece hoje, a gente liga a tv e vê exemplos de famílias felizes, ao melhor estilo "propaganda de margarina", pessoas com corpos sarados, com uma vida cheia de espiritualidade, que praticam esportes, tem uma vida saudável, sem sal, sem açúcar, sem "junk food"; abrimos revistas e vemos depoimentos de pessoas famosas dizendo o quanto suas vidas são perfeitas, ou o quanto são felizes em seus relacionamentos com homens/mulheres perfeitos. É difícil para as "pessoas comuns" não se sentirem um lixo em meio a tanto sucesso estampado, sucesso esse que de forma alguma foi alcançado facilmente como se faz parecer. É muito difícil resistir à todas as coisas ruins ao nosso redor, é difícil ser um filho ideal, a mulher/o homem ideal, o profissional ideal, ter um corpo belo... e às vezes sentimos fracasso se não conseguimos algo que na realidade é inalcançável. As cenas da Ellen durante as refeições, ou quando ela conversou com Harry sobre sua solidão, sobre a sua ida à tv como o motivo que ela havia dado à sua vida, como a última coisa a se agarrar...Nas últimas cenas dela, na ala psiquiátrica, quando os enfermeiros vão alimentá-la, foi outra coisa que me marcou muito. Eles entravam e imobilizaram ela enquanto conversavam e riam; enfiavam colheradas na boca dela maquinalmente...enquanto ela, desorientada e amedrontada tentava se soltar, sem entender aquilo tudo...me lembra o que acontece muitas vezes nos hospitais, porque os profissionais da saúde acabam se acostumando com aquele tipo de situação, ocorre uma "normalização do sofrimento", o que é inevitável, até mesmo pq se isso não acontecesse, talvez eles nem conseguissem viver, devido ao tanto de sofrimento que eles presenciam todos os dias, e isso é muito, muito triste. O filme todo é incrível, achei a atuação de todos maravilhosa, fiquei com náuseas durante o diversas cenas (novamente, por motivos pessoais! Não significa que vá causar isso em vc, então não deixe de assistir!), e pensei que não fosse conseguir ver todo, pq, em mim, ao menos, ele tocou de uma forma mt especial. Filmaço.
Ele pode ter mudado várias coisas em relação ao jogo, também achei mt curto, o que deixou o enredo fraco em relação ao primeiro, os diálogos e tal, mas enfim, comparado ao que fizeram com R.E, acho q ficou até razoável... Pq apesar do enredo n ter sido bom, acho q qualquer pessoa q tenha jogado a série percebeu a riqueza de detalhes, a preocupação em deixar as criaturas bem similares às do game, as roupas dos personagens, os lugares, o mapa na parede do hospício, coisas que me fizeram lembrar mt do jogo...Eu nem espero mt dessas adaptações de jogos no cinema pq eles nunca atingem minhas expectativas, ao menos não até agora.. Pra mim serviu mais pra ver como ficaria a caracterização dos personagens, pq, eu pelo menos, sempre que jogo fico imaginando depois como seria se eles fossem interpretados e etc... E o final, quando aparece o Travis e o ônibus do Downpour com o Murphy, me deixaram arrepiada..
Seu Nome
4.5 1,4K Assista Agoranão é justoooo que tenha acabado assim :((( queria maiiiiss
Ela Dança, Eu Danço
3.4 606 Assista AgoraA última cena de dança é de tirar o fôlego!!! Melhor cena de dança+arranjo musical que já vi em filme de dança... E a QUÍMICA do casal, senhor!!! não é a toa que são casados, química real demais pra ser só parte da ficção <3
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraFilme foda!!!! Leo é um dos mais injustiçados do Oscar. Já devia ter ganhado um faz tempo...
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraQue filme f*da!!!!!!! <3
Paixão Inocente
3.1 175 Assista AgoraAh, e eu achei o título em pt horrível! Tosco e, pra variar, tem que ter as palavras "paixão" ou "amor" pelo meio tsc tsc
Paixão Inocente
3.1 175 Assista AgoraTambém penso isso que disseram abaixo,
achei o final covarde. É mt fácil dizer isso do meu ponto de vista, levando em conta que é obviamente muito mais cômodo permanecer como se está, ainda mais no caso do personagem central, que tinha mulher e filha. Mas ainda assim fiquei um pouco frustrada, principalmente pelo fato da Sophie ter tido a coragem que seu par romântico não teve - apesar da posição dele ser muito mais difícil, é nítido que ela não é a personagem destruidora-de-lares-sem-coração, fato que ficou muito claro na atuação da Felicity Jones - que ela sofreu por ter sido a causadora da "ruptura" na família. É triste pensar que as pessoas constroem relacionamentos e se mantém neles por medo ou por acharem as coisas difíceis... o "Tornamo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos" se torna pesado, um fardo, e acho que mais que isso, torna-se um grilhão, porque aquilo que hoje amamos pode ser completamente diferente daqui a algum tempo e ter que manter-se - perdão pela palavra, mas não consigo pensar em algo que defina melhor isso - "preso" a algo que não mais queremos é uma coisa que pra mim é cruel... Acho que o final desse filme deixou bem claro isso.
Pi
3.8 768 Assista AgoraPra que não entendeu o filme, ou não conseguiu pegar o final (que é genial) eu traduzi livremente aqui um comentário de uma entrevista do site http://www.slantmagazine.com/house/2010/24/the-conversati... que desnuda as últimas cenas do filme com perfeição, e que o torna claro - "como o sol" :
"De fato, "Pi" tem um número de obscuridades intrigantes que fermentam sua repetitividade e crueza. Você mencionou a ambigüidade do final, em que Max faz uma violenta auto-trepanação (a trepanação é a abertura buracos no crânio) o que parece libertá-lo de suas obsessões e, finalmente, fazê-lo feliz, um resultado que reflete as teorias de Bart Hughes (Bart Hughes foi um médico holandês que se submeteu à trepanação) que acreditava que a trepanação traria de volta os adultos a um senso infantil de inocência e admiração. Há alguma sugestão disso presente nos momentos finais do filme, quando Max sorri beatificamente para sua vizinha (aquela garotinha) e depois olha para as folhas da árvore sobre sua cabeça. A tomada das folhas, imagem final do filme, é recorrente no início do filme, mas aqui ela adquire um significado um pouco diferente. Antes de sua lobotomia caseira, Max via padrões potenciais em todo o mundo, e Aronofsky utilizou imagens de folhas como símbolos para a complexidade dos padrões invisíveis que Max estava tentando decodificar. Na imagem final do filme, no entanto, ficamos a pensar se agora Max está vendo as folhas pura e simplesmente, desfrutando de sua beleza natural, em vez de tentar encaixá-los em uma grande teoria de vida, do universo e tudo mais. É notável, porém, que a felicidade para Max está ligada à eliminação de sua inteligência e, muito possivelmente, até mesmo sua personalidade. Se ele está feliz no final do filme, é uma forma irracional de felicidade. A esta luz, o desfecho do filme se torna ainda mais trágico e pessimista, sugerindo que os dois únicos modos disponíveis de existência, para Max e, possivelmente, para qualquer um, são os extremos: ou se envolver totalmente com o mundo e se esforçar para entender, ou fechar-se a ele e vegetar. Nenhuma das opções, conforme apresentado na Pi, é especialmente atraente."
Genial.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraPqp, que filmaço!!!!!
Ela é Demais
3.1 597 Assista AgoraFreddie Prinze Jr. MUITO GATO nesse filme kkkkkkkkkkk
A Jovem Rainha Vitória
3.9 613 Assista AgoraQue filme liindo! <3
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraAcho incrível como tudo nesse filme consegue entrar numa harmonia perfeita pra deixar a gente angustiado. O filme aborda tantas coisas que é, como disse uma pessoa aí em baixo, como uma "porrada na cara".
As cenas da Ellen Burstyn pra mim foram as mais angustiantes, e que me tocaram de uma forma muito especial. A forma como foram abordados uma diversidade de temas, como o medo da solidão dela, a busca pra dar um sentido em sua vida, a procura por uma forma física considerada "ideal"... Algumas coisas que me impressionaram: No programa que a Srª Goldfarb assistia, o apresentador ficava dizendo as 3 regras que você deveria seguir para ter sucesso; e é justamente o que acontece hoje, a gente liga a tv e vê exemplos de famílias felizes, ao melhor estilo "propaganda de margarina", pessoas com corpos sarados, com uma vida cheia de espiritualidade, que praticam esportes, tem uma vida saudável, sem sal, sem açúcar, sem "junk food"; abrimos revistas e vemos depoimentos de pessoas famosas dizendo o quanto suas vidas são perfeitas, ou o quanto são felizes em seus relacionamentos com homens/mulheres perfeitos. É difícil para as "pessoas comuns" não se sentirem um lixo em meio a tanto sucesso estampado, sucesso esse que de forma alguma foi alcançado facilmente como se faz parecer. É muito difícil resistir à todas as coisas ruins ao nosso redor, é difícil ser um filho ideal, a mulher/o homem ideal, o profissional ideal, ter um corpo belo... e às vezes sentimos fracasso se não conseguimos algo que na realidade é inalcançável. As cenas da Ellen durante as refeições, ou quando ela conversou com Harry sobre sua solidão, sobre a sua ida à tv como o motivo que ela havia dado à sua vida, como a última coisa a se agarrar...Nas últimas cenas dela, na ala psiquiátrica, quando os enfermeiros vão alimentá-la, foi outra coisa que me marcou muito. Eles entravam e imobilizaram ela enquanto conversavam e riam; enfiavam colheradas na boca dela maquinalmente...enquanto ela, desorientada e amedrontada tentava se soltar, sem entender aquilo tudo...me lembra o que acontece muitas vezes nos hospitais, porque os profissionais da saúde acabam se acostumando com aquele tipo de situação, ocorre uma "normalização do sofrimento", o que é inevitável, até mesmo pq se isso não acontecesse, talvez eles nem conseguissem viver, devido ao tanto de sofrimento que eles presenciam todos os dias, e isso é muito, muito triste. O filme todo é incrível, achei a atuação de todos maravilhosa, fiquei com náuseas durante o diversas cenas (novamente, por motivos pessoais! Não significa que vá causar isso em vc, então não deixe de assistir!), e pensei que não fosse conseguir ver todo, pq, em mim, ao menos, ele tocou de uma forma mt especial. Filmaço.
Silent Hill: Revelação
2.7 1,8K Assista AgoraEu não achei o filme tãaao ruim não...
Ele pode ter mudado várias coisas em relação ao jogo, também achei mt curto, o que deixou o enredo fraco em relação ao primeiro, os diálogos e tal, mas enfim, comparado ao que fizeram com R.E, acho q ficou até razoável... Pq apesar do enredo n ter sido bom, acho q qualquer pessoa q tenha jogado a série percebeu a riqueza de detalhes, a preocupação em deixar as criaturas bem similares às do game, as roupas dos personagens, os lugares, o mapa na parede do hospício, coisas que me fizeram lembrar mt do jogo...Eu nem espero mt dessas adaptações de jogos no cinema pq eles nunca atingem minhas expectativas, ao menos não até agora.. Pra mim serviu mais pra ver como ficaria a caracterização dos personagens, pq, eu pelo menos, sempre que jogo fico imaginando depois como seria se eles fossem interpretados e etc... E o final, quando aparece o Travis e o ônibus do Downpour com o Murphy, me deixaram arrepiada..
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraMaravilhoso!