Excelente produção da BBC. Julian Jarrold constrói o filme com muita elegância sem perder, no entanto, o monumental conteúdo impregnado da visão crítica da sociedade de Dickens. Filme ótimo.
Não deve ser fácil biografar personagens eruditos, principalmente quando eles têm vidas privadas separadas por uma abismo da suas vidas públicas, ou seja , das suas obras. Balzac, assim como Mozart na música, produziu verdadeiras obras primas literárias, mas segundo a história, ambos oportunistas irresponsáveis, alvo de credores e da chacota pública. Milos Forman em "Amadeus" faz de Mozart um palhaço, outros biógrafos não chegaram a este ponto, mas através das imagens e de um roteiro interessante ele dá o recado. Já em "Balzac" o único mérito de Josée Dayan, neste chato e longo filme foi na escolha do elenco de primeiríssima linha. A diretora não conseguiu fazer de Depardieu um personagem que merecesse o centro das atenções menos ainda atrair a curiosidade para sua obra. Mais uma biografia , na minha opinião, frustrada. Duas estrelinhas pelos atores.
Os amantes da BOA música festejam agradecidos pela produção deste magnífico filme/documento sobre a vida do majestoso J.S. Bach. Suas árias, suas cantatas, seus concertos, sua fantástica coletânea para teclados, suas emocionantes suítes p/ cello desacompanhado, etc. etc. etc. enfim toda a sua genialidade foi resumida, se é que assim pode-se dizer, na "Oferenda Musical" e decorrente "Arte da Fuga". Nenhum melômano, que se preze, pode deixar de ver este filme m a r a v i l h o s o.
Fantástica produção para conhecer-se o ambiente e as condições sócio-político-econômicas que oportunizaram o surgimento do "Renascimento". Os detalhes históricos no filme narrados, principalmente, descrevendo nos capítulos I e II, o importantíssimo papel da poderosa dinastia dos Médici no séc.XV, não só em Florença, mas em toda a Europa. Com muita precisão, Rossellini demonstra que o dinheiro por si só apenas atraía a inveja e a inimizade entre os poderosos, mas nas mãos do inteligente Cósimo Medici fez a arte do clássico greco-romano ressurgir, daí o "Renascimento". Tem-se como marco simbólico deste monumental movimento artístico-cultural a realização do "Duomo" da Igreja Santa Maria Del Fiore, em Florença, pelo arquiteto Pippo Brunelleschi e obra financiada por Cósimo o maior mecenas das artes em toda Europa, que deixou um patrimônio cultural imensurável. No Disco 2 capítulo III, a fantástica retórica do olhar do filósofo Leon Battista Alberti sobre a arquitetura. As imagens recuperadas pela Versátil estão ótimas, vale a pena assistir.
Filme imenso e complexo. São quase 15 hs. de projeção (6 DVDs). Mesmo sabendo da importante abordagem assisti as primeiras 4 hs com certa tranquilidade em duas etapas. Depois precisei parcelar 8 etapas em dias bem alternados, com isso perdi muito do clima do filme. Senti nas primeiras etapas de Alexanderplatz em 1920 tratar-se de um filme alemão eminentemente feito para alemães. Da malandragem, da prostituição, dos horrores da escassez, da hiperinflação, da situação do pauperismo socioeconômico, decorrentes da humilhante derrota na 1ª Guerra Mundial, quê só pode ser avaliado por quem passou por isso e deixou o legado de herança para as gerações seguintes. O sêmen da 2ª Guerra acabou sendo inoculado.
Este filme foi um achado. Para quem não conhece a vida, a obra e mais dados biográficos do grande Maestro Giacomo Puccini, encontra neste filme informações importantes. Além do mais as imagens são lindas.
O filme poderia ter se restringido às interessantes lendas indígenas e tudo mais cortado. Assisti com interesse durante uma hora depois me obriguei a ver o resto, não foi fácil, precisei de duas sessões.
Quem gosta de telenovela vai adorar EMMA. Eu apenas gostei, um café com leite bem ao estilo de Jane Austen + BBC. A fotografia belíssima combinada ao "requinte" inglês dos ambientes internos. É uma pena que Jane Austen nunca revelou, de fato, a origem de tanta pompa inglesa, as Colônias que o digam, ela apenas registrou as fofocas da aristocracia da época.
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Grandes Esperanças
3.7 6Excelente produção da BBC. Julian Jarrold constrói o filme com muita elegância sem perder, no entanto, o monumental conteúdo impregnado da visão crítica da sociedade de Dickens. Filme ótimo.
Balzac
3.9 5Não deve ser fácil biografar personagens eruditos, principalmente quando eles têm vidas privadas separadas por uma abismo da suas vidas públicas, ou seja , das suas obras. Balzac, assim como Mozart na música, produziu verdadeiras obras primas literárias, mas segundo a história, ambos oportunistas irresponsáveis, alvo de credores e da chacota pública. Milos Forman em "Amadeus" faz de Mozart um palhaço, outros biógrafos não chegaram a este ponto, mas através das imagens e de um roteiro interessante ele dá o recado. Já em "Balzac" o único mérito de Josée Dayan, neste chato e longo filme foi na escolha do elenco de primeiríssima linha. A diretora não conseguiu fazer de Depardieu um personagem que merecesse o centro das atenções menos ainda atrair a curiosidade para sua obra. Mais uma biografia , na minha opinião, frustrada. Duas estrelinhas pelos atores.
A Identidade Bourne
3.6 23O filme te segura por 3 horas sem "deixar cair a bola".
Wallander (2ª Temporada)
4.1 5 Assista AgoraSérie interessante.
Johann Sebastian Bach – O Mestre da Música
4.6 7Os amantes da BOA música festejam agradecidos pela produção deste magnífico filme/documento sobre a vida do majestoso J.S. Bach. Suas árias, suas cantatas, seus concertos, sua fantástica coletânea para teclados, suas emocionantes suítes p/ cello desacompanhado, etc. etc. etc. enfim toda a sua genialidade foi resumida, se é que assim pode-se dizer, na "Oferenda Musical" e decorrente "Arte da Fuga". Nenhum melômano, que se preze, pode deixar de ver este filme m a r a v i l h o s o.
O Renascimento: A Era dos Médici
4.2 1Fantástica produção para conhecer-se o ambiente e as condições sócio-político-econômicas que oportunizaram o surgimento do "Renascimento". Os detalhes históricos no filme narrados, principalmente, descrevendo nos capítulos I e II, o importantíssimo papel da poderosa dinastia dos Médici no séc.XV, não só em Florença, mas em toda a Europa. Com muita precisão, Rossellini demonstra que o dinheiro por si só apenas atraía a inveja e a inimizade entre os poderosos, mas nas mãos do inteligente Cósimo Medici fez a arte do clássico greco-romano ressurgir, daí o "Renascimento". Tem-se como marco simbólico deste monumental movimento artístico-cultural a realização do "Duomo" da Igreja Santa Maria Del Fiore, em Florença, pelo arquiteto Pippo Brunelleschi e obra financiada por Cósimo o maior mecenas das artes em toda Europa, que deixou um patrimônio cultural imensurável.
No Disco 2 capítulo III, a fantástica retórica do olhar do filósofo Leon Battista Alberti sobre a arquitetura.
As imagens recuperadas pela Versátil estão ótimas, vale a pena assistir.
Berlin Alexanderplatz
4.5 29Filme imenso e complexo. São quase 15 hs. de projeção (6 DVDs). Mesmo sabendo da importante abordagem assisti as primeiras 4 hs com certa tranquilidade em duas etapas. Depois precisei parcelar 8 etapas em dias bem alternados, com isso perdi muito do clima do filme.
Senti nas primeiras etapas de Alexanderplatz em 1920 tratar-se de um filme alemão eminentemente feito para alemães. Da malandragem, da prostituição, dos horrores da escassez, da hiperinflação, da situação do pauperismo socioeconômico, decorrentes da humilhante derrota na 1ª Guerra Mundial, quê só pode ser avaliado por quem passou por isso e deixou o legado de herança para as gerações seguintes. O sêmen da 2ª Guerra acabou sendo inoculado.
A Vida de Puccini
3.8 1Este filme foi um achado. Para quem não conhece a vida, a obra e mais dados biográficos do grande Maestro Giacomo Puccini, encontra neste filme informações importantes. Além do mais as imagens são lindas.
O Guardião dos Sonhos
3.5 8O filme poderia ter se restringido às interessantes lendas indígenas e tudo mais cortado. Assisti com interesse durante uma hora depois me obriguei a ver o resto, não foi fácil, precisei de duas sessões.
Emma
4.3 100Quem gosta de telenovela vai adorar EMMA. Eu apenas gostei, um café com leite bem ao estilo de Jane Austen + BBC. A fotografia belíssima combinada ao "requinte" inglês dos ambientes internos. É uma pena que Jane Austen nunca revelou, de fato, a origem de tanta pompa inglesa, as Colônias que o digam, ela apenas registrou as fofocas da aristocracia da época.