De certa forma, o americano Arthur é o personagem que funciona como fator complicador mais curioso, porque enquanto a trama fica somente entre o casal principal, Nora e Hae Sung, parece que estamos num cozimento em banho-maria que nunca realmente aquece. São conjecturas e mais conjecturas sobre o que poderia ter sido, o que foi, o que vai ser, como vai ser… Esses “e ses”, no entanto, são justificados por um belo final, onde tudo é amarrado simbolicamente de uma forma muito bonita.
Admiro muito a montagem do Guto Parente e do Victor Costa Lopes. As latinhas de cerveja no chão seguidas por um Antônio falando alto e sem camisa é uma coisa divertida (e preocupante) de se ver, assim como a COVARDE inserção de vídeos caseiros da família na Coreia (chorei bastante, funcionou porque veio em um timing perfeito).
Tenho a impressão de que a Susana Garcia dá muito valor a histórias familiares, onde a base costuma ter um terceiro ato de momento dramático mais pesado, assim como em Minha Mãe É Uma Peça 3. Não fossem os exageros, o estilo de linguagem televisivo, sem ousadias e com trilha crescente melodramática, a carta que a personagem da Arlete Sales lê no terço final seria bem mais pungente do que foi, porque aquele discurso progressista é coerente com a narrativa.
Pena que muitas coisas são bagunçadas e desleixadas demais pra se tornar um filme melhor. Não é ruim. Mas também anda longe de ser uma comédia notável.
O “rapa das bestas” é uma tradição da região espanhola da Galícia que consiste em homens chamados de “aloitadores” dominarem com o próprio corpo diversos cavalos selvagens que andam livremente nas montanhas para “desparasitá-los”, marcá-los e, de certa forma, controlá-los.
Ambientado sob o cenário das montanhas galesas e num desabrochar instigante, vemos Inicialmente em As Bestas a rotina de um homem francês, Antoine (Denis Ménochet, de Bastardos Inglórios), que sai de um bar, ajeita um telhado e possui uma boa relação com a mulher Olga (Marina Fois). O homem reforma casas no pequeno vilarejo sem intenções financeiras ou de lucro, apenas para que o local venha a ser futuramente habitado, enquanto paralelamente cuida da pequena horta com a mulher para vender os legumes e vegetais na feira da cidade. Ocorre que alguns vizinhos se indispõem com o francês porque ele se recusou a vender as próprias terras para a construção de uma grande usina eólica, algo que também inviabilizou a venda das terras vizinhas, em uma trama que irá nos lembrar Aquarius, de Kleber Mendonça Filho.
Esquemático e esquecível. O curta Era Uma Vez Um Estúdio é uma homenagem bem mais simples e efetiva do que esse longa que mira no clássico e acerta no clichê.
Em meio a uma quantidade de símbolos bem posicionados (a grade de prisão das “propriedades”, o carro blindado sendo puxado por carros de bois), Daniel Bandeira nos conduz por uma trama forte e sobretudo nauseante, onde não necessariamente existem arcos a serem cumpridos por cada personagem, mas circunstâncias passadas cujo peso de traumas e abusos históricos desmorona num desenrolar chocante.
Apesar de um terço inicial que mais aborrece do que instiga curiosidade, o desenrolar é fantástico pelas brincadeiras com a linguagem e texturas granuladíssimas, além da referência a Limite, de Mário Peixoto, e ao Cinema Marginal.
Caleb Landry Jones faz o que pode, mas o filme é um Coringa ruim pra cachorro. É como se Luc Besson só permitisse enxergar o "diferente" (queers, negros, deficientes físicos) pela ótica do "excêntrico" e do sofrimento, num exagero que não consegue se decidir entre o drama de plano/contraplano e o Esqueceram de Mim.
A graça e a maior força do longa vêm do protagonista Giovanni (interpretado pelo próprio Moretti, e claro que o nome de batismo dele também é Givanni.. Nanni. Sacaram?), que aos trancos e barrancos luta para finalizar um filme ambientado nos Anos 50, mas diversos percalços pessoais e relacionados ao trabalho surgem para o fazer duvidar se realmente “o melhor está por vir”, por mais que o homem não hesite em desafinar ao lado da esposa quando o rádio do carro toca uma música que lhe agrada. Apesar de tudo, ele continua em frente e faz o que tem que fazer, evitando dar espaço a uma reflexão paralisante, mas sim inquieta.
O problema aqui se encontra no fato de que, por mais espirituoso que seja, chega um momento no qual a personalidade e os questionamentos do protagonista não são suficientes para sustentar a obra por si só e o que está ao redor também não desperta tanto interesse. Nesse sentido, O Melhor Está Por Vir funciona muito mais para quem acompanha a carreira do diretor e consegue pegar as muitas referências de filmes anteriores, do que como reflexões mais profundas sobre a vida daquele(s) homem(s) (o próprio cartaz é uma releitura do filme Caro Diário, de 1993). A cena final, que provavelmente foi pensada para ser catártica, acaba soando apenas morna. Texto completo no Tardes de Cinema.
Filme que fala sobre decadência social com a perspectiva do humor absurdo. Essa abordagem pode soar demasiadamente seca (como folhas de outono), mas ainda é bonita (como folhas de outono?!?).
Humor que não funciona baseado em um Jason Momoa bancando o inconsequente descolado e barulhento, recheado de clichês em cima de clichês do gênero. Um enlatado de embalagem brilhosa, mas sem sabor nenhum. Difícil, amigos. Difícil.
Ri de um intelectualismo apático e põe em contraste conceitos e métodos de ensino mais tradicionais e os mais adaptados ao mundo moderno. Não me agrada tanto as tomadas e planos quase sempre sem inspiração, mas gosto do fim, quase como se o Professor Marcelo Pena dissesse no final ao colega que vem da Alemanha:
Maestro, a aposta da Netflix para as principais categorias do Oscar, caminha por pontos da vida pessoal e carreira de Leonard Bernstein, um dos maiores condutores e compositores que a música já conheceu, com obras que vão do erudito a musicais clássicos da Broadway e do cinema, como Amor, Sublime Amor.
Não há menção à maior aluna do compositor (Lydia Tár), nem Shallow em versão orquestrada, mas Bradley Cooper consegue provar mais uma vez suas habilidades como diretor, seja nos pequenos detalhes, ou em demonstrações mais claras de vigor. Sorry, Film Twitter, eu gostei.
Texto completo no site Tardes de Cinema, link na seção de notícias aqui do Filmow.
Um épico que retrata uma figura multifacetada, mas que acaba prejudicado pela abordagem apressada de muitas passagens. O “Napoleão político”, por exemplo, merecia um melhor desenvolvimento, acrescentando informações ou diálogos para deixar a ascensão e queda mais clara, para entendermos as motivações da França como nação a querer conquistar territórios e travar batalhas. Dá a impressão de que, apesar da longa duração, muita coisa não sobreviveu ao corte pro cinema.
Trabalho sonoro e de efeitos visuais incríveis, que ajudam na escalada da tensão de cada cena de ataque. No entanto, o melodrama pedestre pisa muitas vezes no acelerador e acaba deixando um gostinho azedo no que estava tão saboroso. Gosto muito mais do terço inicial, quando o discurso tende a tratar sobre como a “covardia” era vista pelos japoneses na 2ª GM, do que da conclusão com (eca) flashbacks expositivos.
Incrível como envelheceu de forma excelente. John McClane é o herói falível que o gênero da ação estava precisando depois de tantos protagonistas perfeitos. Cada mudança reativa é crível dentro do contexto e absolutamente envolvente pela personalidade dos vilões e do McClane.
É bacana perceber os paralelos traçados desde o início: saímos das velas apagadas numa capela escocesa, para uma fileira de velas de uma apresentação na Alemanha. Vemos os ajudantes falar para o alemão que “faltam dois minutos”, e então ele se levanta e vai para o palco, para logo depois vermos os soldados falando para o francês que “faltam dois minutos”, e então ele se levantar e ir se juntar aos companheiros na trincheira.
Ponto positivo também pelas estratégias para evitar cair na ladainha religiosa ou que os seres humanos são bondosos e pronto: ao alongar o final e vermos as consequências da trégua em cada batalhão, percebemos que por mais miraculoso que as tréguas improvisadas tenham sido, haverá sempre algum líder com pouco olhar para os sentimentos humanos e friamente objetivo em questões bélicas. A punição e vilania vêm, inclusive, da instituição que deveria ser a mais compreensiva no caso: a igreja
Gosto do fato de ele ser uma comédia de ensino médio sob a visão lésbica, mas só pegar clichês e trabalhá-los sob outra perspectiva não faz do filme genial, assim como Bros, outro bom filme, mas sem taaaaanta coisa assim de especial.
No entanto, Clube da Luta Para Meninas tem pontos bem malucos e que me lembraram comédias absurdas do tipo Totalmente Demais, mas um bom Totalmente Demais, principalmente por não abusar desse absurdo a ponto de se tornar chato e por conta das ótimas atuações da maior parte das garotas.
Vidas Passadas
4.2 782 Assista AgoraDe certa forma, o americano Arthur é o personagem que funciona como fator complicador mais curioso, porque enquanto a trama fica somente entre o casal principal, Nora e Hae Sung, parece que estamos num cozimento em banho-maria que nunca realmente aquece. São conjecturas e mais conjecturas sobre o que poderia ter sido, o que foi, o que vai ser, como vai ser… Esses “e ses”, no entanto, são justificados por um belo final, onde tudo é amarrado simbolicamente de uma forma muito bonita.
Tia Virgínia
3.9 27Vera Holtz, um furacão aqui.
Um Jóquei Cearense na Coréia
3.1 3Admiro muito a montagem do Guto Parente e do Victor Costa Lopes. As latinhas de cerveja no chão seguidas por um Antônio falando alto e sem camisa é uma coisa divertida (e preocupante) de se ver, assim como a COVARDE inserção de vídeos caseiros da família na Coreia (chorei bastante, funcionou porque veio em um timing perfeito).
Minha Irmã e Eu
3.1 141 Assista AgoraTenho a impressão de que a Susana Garcia dá muito valor a histórias familiares, onde a base costuma ter um terceiro ato de momento dramático mais pesado, assim como em Minha Mãe É Uma Peça 3. Não fossem os exageros, o estilo de linguagem televisivo, sem ousadias e com trilha crescente melodramática, a carta que a personagem da Arlete Sales lê no terço final seria bem mais pungente do que foi, porque aquele discurso progressista é coerente com a narrativa.
Pena que muitas coisas são bagunçadas e desleixadas demais pra se tornar um filme melhor. Não é ruim. Mas também anda longe de ser uma comédia notável.
As Bestas
4.0 52 Assista AgoraO “rapa das bestas” é uma tradição da região espanhola da Galícia que consiste em homens chamados de “aloitadores” dominarem com o próprio corpo diversos cavalos selvagens que andam livremente nas montanhas para “desparasitá-los”, marcá-los e, de certa forma, controlá-los.
Ambientado sob o cenário das montanhas galesas e num desabrochar instigante, vemos Inicialmente em As Bestas a rotina de um homem francês, Antoine (Denis Ménochet, de Bastardos Inglórios), que sai de um bar, ajeita um telhado e possui uma boa relação com a mulher Olga (Marina Fois). O homem reforma casas no pequeno vilarejo sem intenções financeiras ou de lucro, apenas para que o local venha a ser futuramente habitado, enquanto paralelamente cuida da pequena horta com a mulher para vender os legumes e vegetais na feira da cidade. Ocorre que alguns vizinhos se indispõem com o francês porque ele se recusou a vender as próprias terras para a construção de uma grande usina eólica, algo que também inviabilizou a venda das terras vizinhas, em uma trama que irá nos lembrar Aquarius, de Kleber Mendonça Filho.
Crítica completa no site Tardes de Cinema.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 174 Assista AgoraEsquemático e esquecível. O curta Era Uma Vez Um Estúdio é uma homenagem bem mais simples e efetiva do que esse longa que mira no clássico e acerta no clichê.
Os Rejeitados
4.0 325 Assista AgoraNão é um grande filme de Alexander Payne. Tampouco passa longe de ser um filme ruim. Comentário completo no Tardes de Cinema.
Propriedade
3.7 89 Assista AgoraEm meio a uma quantidade de símbolos bem posicionados (a grade de prisão das “propriedades”, o carro blindado sendo puxado por carros de bois), Daniel Bandeira nos conduz por uma trama forte e sobretudo nauseante, onde não necessariamente existem arcos a serem cumpridos por cada personagem, mas circunstâncias passadas cujo peso de traumas e abusos históricos desmorona num desenrolar chocante.
A Cidade dos Abismos
3.0 6Apesar de um terço inicial que mais aborrece do que instiga curiosidade, o desenrolar é fantástico pelas brincadeiras com a linguagem e texturas granuladíssimas, além da referência a Limite, de Mário Peixoto, e ao Cinema Marginal.
DogMan
3.6 69 Assista AgoraCaleb Landry Jones faz o que pode, mas o filme é um Coringa ruim pra cachorro. É como se Luc Besson só permitisse enxergar o "diferente" (queers, negros, deficientes físicos) pela ótica do "excêntrico" e do sofrimento, num exagero que não consegue se decidir entre o drama de plano/contraplano e o Esqueceram de Mim.
Monstro
4.3 290 Assista AgoraUm desfecho admirável que combina com a subversão de expectativas que o filme quer causar
O Melhor Está Por Vir
3.4 16A graça e a maior força do longa vêm do protagonista Giovanni (interpretado pelo próprio Moretti, e claro que o nome de batismo dele também é Givanni.. Nanni. Sacaram?), que aos trancos e barrancos luta para finalizar um filme ambientado nos Anos 50, mas diversos percalços pessoais e relacionados ao trabalho surgem para o fazer duvidar se realmente “o melhor está por vir”, por mais que o homem não hesite em desafinar ao lado da esposa quando o rádio do carro toca uma música que lhe agrada. Apesar de tudo, ele continua em frente e faz o que tem que fazer, evitando dar espaço a uma reflexão paralisante, mas sim inquieta.
O problema aqui se encontra no fato de que, por mais espirituoso que seja, chega um momento no qual a personalidade e os questionamentos do protagonista não são suficientes para sustentar a obra por si só e o que está ao redor também não desperta tanto interesse. Nesse sentido, O Melhor Está Por Vir funciona muito mais para quem acompanha a carreira do diretor e consegue pegar as muitas referências de filmes anteriores, do que como reflexões mais profundas sobre a vida daquele(s) homem(s) (o próprio cartaz é uma releitura do filme Caro Diário, de 1993). A cena final, que provavelmente foi pensada para ser catártica, acaba soando apenas morna.
Texto completo no Tardes de Cinema.
Folhas de Outono
3.8 103Filme que fala sobre decadência social com a perspectiva do humor absurdo. Essa abordagem pode soar demasiadamente seca (como folhas de outono), mas ainda é bonita (como folhas de outono?!?).
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 306 Assista AgoraHumor que não funciona baseado em um Jason Momoa bancando o inconsequente descolado e barulhento, recheado de clichês em cima de clichês do gênero. Um enlatado de embalagem brilhosa, mas sem sabor nenhum. Difícil, amigos. Difícil.
Puan
3.5 6 Assista AgoraRi de um intelectualismo apático e põe em contraste conceitos e métodos de ensino mais tradicionais e os mais adaptados ao mundo moderno. Não me agrada tanto as tomadas e planos quase sempre sem inspiração, mas gosto do fim, quase como se o Professor Marcelo Pena dissesse no final ao colega que vem da Alemanha:
“Caso você tenha esquecido, é assim que a gente faz na América Latina”
Priscilla
3.4 173 Assista AgoraNão seria ótimo se eles fizessem um filme do Elvis?!
How to Have Sex
3.7 111 Assista AgoraNão sei se aprendi como transar não, hein. Mas tá valendo. Bom filme.
Wonka
3.4 398 Assista AgoraUm doce de filme (perdão pelo trocadilho). Paul King é rei consegue transmitir a ingenuidade dos sonhos num musical colorido e cheio de esperança.
Maestro
3.1 261Maestro, a aposta da Netflix para as principais categorias do Oscar, caminha por pontos da vida pessoal e carreira de Leonard Bernstein, um dos maiores condutores e compositores que a música já conheceu, com obras que vão do erudito a musicais clássicos da Broadway e do cinema, como Amor, Sublime Amor.
Não há menção à maior aluna do compositor (Lydia Tár), nem Shallow em versão orquestrada, mas Bradley Cooper consegue provar mais uma vez suas habilidades como diretor, seja nos pequenos detalhes, ou em demonstrações mais claras de vigor. Sorry, Film Twitter, eu gostei.
Texto completo no site Tardes de Cinema, link na seção de notícias aqui do Filmow.
Napoleão
3.1 330 Assista AgoraUm épico que retrata uma figura multifacetada, mas que acaba prejudicado pela abordagem apressada de muitas passagens. O “Napoleão político”, por exemplo, merecia um melhor desenvolvimento, acrescentando informações ou diálogos para deixar a ascensão e queda mais clara, para entendermos as motivações da França como nação a querer conquistar territórios e travar batalhas. Dá a impressão de que, apesar da longa duração, muita coisa não sobreviveu ao corte pro cinema.
Godzilla: Minus One
4.0 448Trabalho sonoro e de efeitos visuais incríveis, que ajudam na escalada da tensão de cada cena de ataque. No entanto, o melodrama pedestre pisa muitas vezes no acelerador e acaba deixando um gostinho azedo no que estava tão saboroso. Gosto muito mais do terço inicial, quando o discurso tende a tratar sobre como a “covardia” era vista pelos japoneses na 2ª GM, do que da conclusão com (eca) flashbacks expositivos.
Duro de Matar
3.8 735 Assista AgoraIncrível como envelheceu de forma excelente. John McClane é o herói falível que o gênero da ação estava precisando depois de tantos protagonistas perfeitos. Cada mudança reativa é crível dentro do contexto e absolutamente envolvente pela personalidade dos vilões e do McClane.
Feliz Natal
4.2 188 Assista AgoraÉ bacana perceber os paralelos traçados desde o início: saímos das velas apagadas numa capela escocesa, para uma fileira de velas de uma apresentação na Alemanha. Vemos os ajudantes falar para o alemão que “faltam dois minutos”, e então ele se levanta e vai para o palco, para logo depois vermos os soldados falando para o francês que “faltam dois minutos”, e então ele se levantar e ir se juntar aos companheiros na trincheira.
Ponto positivo também pelas estratégias para evitar cair na ladainha religiosa ou que os seres humanos são bondosos e pronto: ao alongar o final e vermos as consequências da trégua em cada batalhão, percebemos que por mais miraculoso que as tréguas improvisadas tenham sido, haverá sempre algum líder com pouco olhar para os sentimentos humanos e friamente objetivo em questões bélicas. A punição e vilania vêm, inclusive, da instituição que deveria ser a mais compreensiva no caso: a igreja
Clube da Luta Para Meninas
3.4 236 Assista AgoraGosto do fato de ele ser uma comédia de ensino médio sob a visão lésbica, mas só pegar clichês e trabalhá-los sob outra perspectiva não faz do filme genial, assim como Bros, outro bom filme, mas sem taaaaanta coisa assim de especial.
No entanto, Clube da Luta Para Meninas tem pontos bem malucos e que me lembraram comédias absurdas do tipo Totalmente Demais, mas um bom Totalmente Demais, principalmente por não abusar desse absurdo a ponto de se tornar chato e por conta das ótimas atuações da maior parte das garotas.