Uma premissa bem simples aplicada de maneira bastante eficiente. A série conseguiu me manter investido na história durante boa parte dos episódios, com uma condução bem equilibrada das pistas sobre os possíveis culpados, ao mesmo tempo em que dá várias alfinetadas acerca do falso moralismo das pessoas. São pontos que merecem destaque, assim como o método de gravação escolhido.
Mesmo compreendendo que há uma estereotipização proposital dos personagens a fim de se complementar a sátira apresentada, confesso que foi um ponto que me tirou em alguns momentos da trama, além de algumas conveniências do roteiro. Apesar dessas ressalvas, valeu o tempo investido. Recomendo.
Que temporada! Aqui, a série consegue expandir bastante sua mitologia, trabalhando conceitos levantados na temporada anterior. Ainda, explora mais as relações de seus personagens, trazendo um maior investimento emocional, que contribui demais para a construção dos episódios. O roteiro continua imprevisível e afiadíssimo, coberto de sarcasmo e humor negro, com um cliffhanger incrível no último episódio!
Uma série imprevisível, de personagens muito bem construídos. O roteiro é bastante ousado, recheado de humor ácido e com um baita timing cômico. Grata surpresa!
Uma experiência cinematográfica altamente imersiva. A direção do Nolan é muito consciente e precisa, transitando muito bem entre os planos, para mostrar em diferentes escalas os efeitos da guerra para os seus personagens. A edição e a mixagem de som contribuem muito nesse processo, dando a impressão de que estamos ali, ouvindo todas aquelas explosões, gritos e tiros.
Aliás, entendo que a ausência de uma personificação do inimigo torna a experiência ainda mais perturbadora. A trilha sonora do Hans Zimmer é espetacular! Enérgica, triste, urgente, fúnebre... Realça todo o peso da situação que todos aqueles soldados estão vivendo.
Tecnicamente, o filme é um espetáculo visual, com uma fotografia marcada por uma mistura bem harmonizada de tons quentes e frios, e efeitos especiais incríveis, destaque para as cenas aéreas. Que filme, meus amigos!
Temos aqui uma série que usa a luta livre como cenário para mostrar a um pouco da vida dessas personagens, tratando de temas de bastante relevância, como amizade, traição, família, machismo etc. O elenco tem uma química muito boa, embora algumas personagens não tenham tanto desenvolvimento em seus respectivos arcos. Como protagonista, a Alison Brie nos apresenta uma personagem insegura e as vezes instável, mas que mesmo diante de alguns deslizes, tem boas intenções e uma dedicação incrível. É uma atuação que ganha força quando a personagem da Betty Gilpin está em cena.
O figurino, ambientação e trilha sonora são muito marcantes. A estética é bem construída. No entanto, a série tem uma certa instabilidade quanto ao seu tom, o que me incomodou um pouco com o passar dos episódios, mas nada que comprometeu a experiência.
Torço por uma segunda temporada. Quero ver mais dessas personagens. Recomendo!
Trata-se de um filme que aposta na desconstrução de vários clichês do gênero zumbi, através de um roteiro imprevisível e manipulativo. É uma direção muito segura, que transita com muita naturalidade do horror e desespero para momentos de muita sensibilidade, o que contribui para a construção do arco do protagonista, conduzido pela bondade nas ações de sua filha. Aliás, o elenco funciona muito bem.
Os efeitos especiais são ótimos, a claustrofobia do trem é reforçada pelo jogo de câmera fechado, que traz um senso de urgência muito grande nas decisões dos personagens. Baita filme!
Para o seu primeiro longa, o Jordan Peele fez um excelente trabalho. Uma direção muito paciente e manipulativa. A atuação do Daniel Kaluuya é sensacional. O protagonista carrega em seu olhar a inquietação crescente do público com as peculiaridades daquele ambiente. O terceiro ato é frenético e gratificante. Para completar, o filme tem uma mensagem social bastante relevante, que contribui para a trama. Filmaço!
Bom, embora eu tenha gostado bastante do design de produção e da fotografia, confesso que achei o ritmo bastante arrastado em vários momentos e a trilha sonora me incomodou bastante. Mesmo assim, acho que vale a pena dar uma conferida, pela atuação da Natalie Portman (que está ótima) e claro, pelas curiosidades oriundas do enredo principal.
Nossa... Que filme! É incrível a quantidade de complexidades bem desenvolvidas dentro de uma premissa tão simples e de um cenário tão limitado. A câmera transita com muita suavidade entre os personagens e, em alguns minutos, você já se sente dentro daquela sala, observando tudo de perto. O roteiro é afiadíssimo! Extremamente contundente e relevante, cheio de sacadas que colocam a moral de um após o outro em xeque. Recomendo fortemente!
Um retrato honesto sobre o desespero humano. Não há nada de novo quanto ao enredo, mas o grande mérito desse filme está no desenvolvimento da trama através das decisões tomadas por cada personagem. O roteiro é cínico e levanta reflexões interessantes sobre as ações do Ben Foster e do Chris Pine, sobre quem realmente são os vilões. A direção e cinematografia são impecáveis! O David Mackenzie trabalha com um jogo de câmera paciente, porém bastante sofisticado nas horas certas. O elenco é excelente, ambas as duplas funcionam muito bem em seus momentos. Recomendo forte!
Apesar de algumas fragilidades e conveniências no roteiro, o filme é bastante competente. A direção do Mel Gibson é extremamente visceral, a câmera transporta o expectador para dentro do campo de batalha, mostrando de forma bem realista os horrores de uma guerra, principalmente na primeira cena de combate. A edição é sensacional, colaborando na imersão no campo de batalha. Quanto ao Andrew Garfield, é notório o comprometimento com o personagem, é uma atuação de muita presença. Indicação mais que merecida.
Uma verdadeira análise sobre autodescoberta através da trajetória do Chiron. O filme trata sobre identidade de maneira realista, expressiva e poética, levando os conflitos da infância do personagem a refletirem em quem ele se torna na vida adulta, sem perder a consistência em cada ato. Embora o roteiro tenha diálogos impecáveis, a dramaticidade se destaca nos olhares, nas expressões, nos pequenos gestos de cada personagem. As atuações referentes aos três momentos da vida do Chiron são extremamente sólidas, tornando plausível o senso de crescimento do personagem.
Um trabalho que diz muito através de pequenos momentos. Baita filme.
Filme com uma premissa interessante, metafórico e propositalmente incômodo em determinados momentos. Trata de romance, relacionamentos e afetividade de uma forma crua e cética.
Filmaço. Embora cheio de elementos familiares dos westerns, há certas particularidades no roteiro que surpreendem o espectador de maneira muito positiva. O elenco funciona muito bem, principalmente a relação dos personagens do Kurt Russell e do Richard Jenkins. Para um primeiro trabalho, o S. Craig Zahler deixou uma ótima impressão.
O lado bom de Café Society é que há muito do Woody Allen aqui: belas composições visuais, fotografia e cinematografia muito bem apuradas, jogo de câmera requintado e diálogos introspectivos acompanhados de musicalidade suave. No entanto, o lado "ruim" de Café Society é que também há muito do Woody Allen, ficando a impressão de que já vimos esse enredo, esses mesmos personagens e os mesmos conflitos. Há muita familiaridade no roteiro. Infelizmente, o Woody não costuma ousar nos seus filmes.
De qualquer forma, pra quem gosta dos trabalhos do diretor, é um filme recomendável.
Filmaço. A trajetória de desconstrução do personagem do Jake Gyllenhaal é sensacional. O roteiro é muito competente, a edição é espetacular. Apesar do ritmo um pouco lento no primeiro ato, o filme toma fôlego e não decepciona. O Jean-Marc Vallée tem um ótimo controle da direção e sabe as horas certas de avançar a história.
Filme bastante inventivo, com uma bela construção de mundo e ótimos personagens. A dinâmica entre a Judy Hopps e o Nick Wilde funciona muito bem, sendo um ótimo trabalho de contrastes. O ponto forte do filme é o roteiro, que levanta questões de preconceito racial muito bem disfarçadas em pequenas metáforas. Recomendo forte!
Este é um filme que envelheceu muito bem. O terror é todo construído nas pequenas atitudes bizarras dos habitantes de Summerisle. Por trás de todas as cores, canções e roupas alegóricas, reside uma sociedade fechada para o mundo, intrigante e cheia de segredos. O final é surpreendente.
Filmaço. Toca em um tema extremamente relevante, até nos dias atuais. A trilha sonora é cativante o suficiente para dar peso dramático nas horas certas. O Al Pacino tá demais aqui.
Vândalo Americano (1ª Temporada)
4.1 97 Assista AgoraUma premissa bem simples aplicada de maneira bastante eficiente. A série conseguiu me manter investido na história durante boa parte dos episódios, com uma condução bem equilibrada das pistas sobre os possíveis culpados, ao mesmo tempo em que dá várias alfinetadas acerca do falso moralismo das pessoas. São pontos que merecem destaque, assim como o método de gravação escolhido.
Mesmo compreendendo que há uma estereotipização proposital dos personagens a fim de se complementar a sátira apresentada, confesso que foi um ponto que me tirou em alguns momentos da trama, além de algumas conveniências do roteiro. Apesar dessas ressalvas, valeu o tempo investido. Recomendo.
Rick and Morty (2ª Temporada)
4.6 245 Assista AgoraQue temporada! Aqui, a série consegue expandir bastante sua mitologia, trabalhando conceitos levantados na temporada anterior. Ainda, explora mais as relações de seus personagens, trazendo um maior investimento emocional, que contribui demais para a construção dos episódios. O roteiro continua imprevisível e afiadíssimo, coberto de sarcasmo e humor negro, com um cliffhanger incrível no último episódio!
Rick and Morty (1ª Temporada)
4.5 414 Assista AgoraUma série imprevisível, de personagens muito bem construídos. O roteiro é bastante ousado, recheado de humor ácido e com um baita timing cômico. Grata surpresa!
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraUma experiência cinematográfica altamente imersiva. A direção do Nolan é muito consciente e precisa, transitando muito bem entre os planos, para mostrar em diferentes escalas os efeitos da guerra para os seus personagens. A edição e a mixagem de som contribuem muito nesse processo, dando a impressão de que estamos ali, ouvindo todas aquelas explosões, gritos e tiros.
Aliás, entendo que a ausência de uma personificação do inimigo torna a experiência ainda mais perturbadora. A trilha sonora do Hans Zimmer é espetacular! Enérgica, triste, urgente, fúnebre... Realça todo o peso da situação que todos aqueles soldados estão vivendo.
Tecnicamente, o filme é um espetáculo visual, com uma fotografia marcada por uma mistura bem harmonizada de tons quentes e frios, e efeitos especiais incríveis, destaque para as cenas aéreas. Que filme, meus amigos!
A Incrível Jessica James
3.5 102 Assista AgoraFilme leve e honesto, com uma personagem forte e determinada. A química do elenco é muito boa. Uma pena não ser uma série.
GLOW (1ª Temporada)
3.9 161 Assista AgoraTemos aqui uma série que usa a luta livre como cenário para mostrar a um pouco da vida dessas personagens, tratando de temas de bastante relevância, como amizade, traição, família, machismo etc. O elenco tem uma química muito boa, embora algumas personagens não tenham tanto desenvolvimento em seus respectivos arcos. Como protagonista, a Alison Brie nos apresenta uma personagem insegura e as vezes instável, mas que mesmo diante de alguns deslizes, tem boas intenções e uma dedicação incrível. É uma atuação que ganha força quando a personagem da Betty Gilpin está em cena.
O figurino, ambientação e trilha sonora são muito marcantes. A estética é bem construída. No entanto, a série tem uma certa instabilidade quanto ao seu tom, o que me incomodou um pouco com o passar dos episódios, mas nada que comprometeu a experiência.
Torço por uma segunda temporada. Quero ver mais dessas personagens. Recomendo!
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraTrata-se de um filme que aposta na desconstrução de vários clichês do gênero zumbi, através de um roteiro imprevisível e manipulativo. É uma direção muito segura, que transita com muita naturalidade do horror e desespero para momentos de muita sensibilidade, o que contribui para a construção do arco do protagonista, conduzido pela bondade nas ações de sua filha. Aliás, o elenco funciona muito bem.
Os efeitos especiais são ótimos, a claustrofobia do trem é reforçada pelo jogo de câmera fechado, que traz um senso de urgência muito grande nas decisões dos personagens. Baita filme!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraPara o seu primeiro longa, o Jordan Peele fez um excelente trabalho. Uma direção muito paciente e manipulativa. A atuação do Daniel Kaluuya é sensacional. O protagonista carrega em seu olhar a inquietação crescente do público com as peculiaridades daquele ambiente. O terceiro ato é frenético e gratificante. Para completar, o filme tem uma mensagem social bastante relevante, que contribui para a trama. Filmaço!
Jackie
3.4 739 Assista AgoraBom, embora eu tenha gostado bastante do design de produção e da fotografia, confesso que achei o ritmo bastante arrastado em vários momentos e a trilha sonora me incomodou bastante. Mesmo assim, acho que vale a pena dar uma conferida, pela atuação da Natalie Portman (que está ótima) e claro, pelas curiosidades oriundas do enredo principal.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraNossa... Que filme! É incrível a quantidade de complexidades bem desenvolvidas dentro de uma premissa tão simples e de um cenário tão limitado. A câmera transita com muita suavidade entre os personagens e, em alguns minutos, você já se sente dentro daquela sala, observando tudo de perto. O roteiro é afiadíssimo! Extremamente contundente e relevante, cheio de sacadas que colocam a moral de um após o outro em xeque. Recomendo fortemente!
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraUm retrato honesto sobre o desespero humano. Não há nada de novo quanto ao enredo, mas o grande mérito desse filme está no desenvolvimento da trama através das decisões tomadas por cada personagem. O roteiro é cínico e levanta reflexões interessantes sobre as ações do Ben Foster e do Chris Pine, sobre quem realmente são os vilões. A direção e cinematografia são impecáveis! O David Mackenzie trabalha com um jogo de câmera paciente, porém bastante sofisticado nas horas certas. O elenco é excelente, ambas as duplas funcionam muito bem em seus momentos. Recomendo forte!
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraApesar de algumas fragilidades e conveniências no roteiro, o filme é bastante competente. A direção do Mel Gibson é extremamente visceral, a câmera transporta o expectador para dentro do campo de batalha, mostrando de forma bem realista os horrores de uma guerra, principalmente na primeira cena de combate. A edição é sensacional, colaborando na imersão no campo de batalha. Quanto ao Andrew Garfield, é notório o comprometimento com o personagem, é uma atuação de muita presença. Indicação mais que merecida.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraUma verdadeira análise sobre autodescoberta através da trajetória do Chiron. O filme trata sobre identidade de maneira realista, expressiva e poética, levando os conflitos da infância do personagem a refletirem em quem ele se torna na vida adulta, sem perder a consistência em cada ato. Embora o roteiro tenha diálogos impecáveis, a dramaticidade se destaca nos olhares, nas expressões, nos pequenos gestos de cada personagem. As atuações referentes aos três momentos da vida do Chiron são extremamente sólidas, tornando plausível o senso de crescimento do personagem.
Um trabalho que diz muito através de pequenos momentos. Baita filme.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraFilme com uma premissa interessante, metafórico e propositalmente incômodo em determinados momentos. Trata de romance, relacionamentos e afetividade de uma forma crua e cética.
Rastro de Maldade
3.7 408 Assista AgoraFilmaço. Embora cheio de elementos familiares dos westerns, há certas particularidades no roteiro que surpreendem o espectador de maneira muito positiva. O elenco funciona muito bem, principalmente a relação dos personagens do Kurt Russell e do Richard Jenkins. Para um primeiro trabalho, o S. Craig Zahler deixou uma ótima impressão.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraO lado bom de Café Society é que há muito do Woody Allen aqui: belas composições visuais, fotografia e cinematografia muito bem apuradas, jogo de câmera requintado e diálogos introspectivos acompanhados de musicalidade suave. No entanto, o lado "ruim" de Café Society é que também há muito do Woody Allen, ficando a impressão de que já vimos esse enredo, esses mesmos personagens e os mesmos conflitos. Há muita familiaridade no roteiro. Infelizmente, o Woody não costuma ousar nos seus filmes.
De qualquer forma, pra quem gosta dos trabalhos do diretor, é um filme recomendável.
Demolição
3.8 447 Assista AgoraFilmaço. A trajetória de desconstrução do personagem do Jake Gyllenhaal é sensacional. O roteiro é muito competente, a edição é espetacular. Apesar do ritmo um pouco lento no primeiro ato, o filme toma fôlego e não decepciona. O Jean-Marc Vallée tem um ótimo controle da direção e sabe as horas certas de avançar a história.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraFilme bastante inventivo, com uma bela construção de mundo e ótimos personagens. A dinâmica entre a Judy Hopps e o Nick Wilde funciona muito bem, sendo um ótimo trabalho de contrastes. O ponto forte do filme é o roteiro, que levanta questões de preconceito racial muito bem disfarçadas em pequenas metáforas. Recomendo forte!
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraMeus amigos... Que filme!
Alma
4.2 777Que tenso!
A Casa de Pequenos Cubinhos
4.5 766Curta lindíssimo. Impossível não se emocionar.
O Homem de Palha
4.0 483 Assista AgoraEste é um filme que envelheceu muito bem. O terror é todo construído nas pequenas atitudes bizarras dos habitantes de Summerisle. Por trás de todas as cores, canções e roupas alegóricas, reside uma sociedade fechada para o mundo, intrigante e cheia de segredos. O final é surpreendente.
Tombstone: A Justiça Está Chegando
3.8 164 Assista AgoraCurti demais! Val Kilmer destruiu aqui. Fotografia linda e algumas frases memoráveis.
"There's no normal life, Wyatt, it's just life."
Serpico
4.1 276 Assista AgoraFilmaço. Toca em um tema extremamente relevante, até nos dias atuais. A trilha sonora é cativante o suficiente para dar peso dramático nas horas certas. O Al Pacino tá demais aqui.