Still Alice, traz reflexões intensas para com tal temática. Cada um tem sua maneira de vivenciar uma patologia (por mais que diagnósticos tendenciem a uma generalização), essa singularidade é mostrada por Julianne (Alice) com uma sensibilidade e por uma atuação incrivel. Ainda estou digerindo as reflexões existenciais que este filme me trouxe. No decorrer da progressão da doença de nossa personagem, nos deparamos com a questão do ser - Alice ERA a linguista brilhante, a professora renomada, "ERA mulher mais inteligente que eu conheci", a progressão da doença afeta severamente seu cognitivo, e agora QUEM É ALICE? Em uma cena especifica torci para o suicídio ter dado certo. Pensei "Ela devia acabar com isso, ela não compreende as coisas, não lembra, já não faz mais nada, ela já não é mais ela de que adianta?!". Ai veio o final e me deu uma bofetada - A filha lê uma peça para a mãe que está ali sem parecer entender nada, um cognitivo cansado demais para metáforas poéticas, e vem a pergunta "A história se trata de que?", Alice responde: "Amor". bufo! Percebi o quão ridícula e insensível eu fui sobre o pensamento do suicídio. Percebi o quão imersa estou nesse progresso doloroso, onde ansiamos pelo que deixamos para trás e sonhamos com o que fantasiamos em um futuro. Por quantas vezes o presente já me escapou. Percebi a existência desse ser que não se limita a "teoria".
"Amor" - onde cabe o sentimento em toda essa teoria?
Depois de toda complexidade dos diálogos existenciais entre Joe e Seligman (uma conversa que se mostra empática e parece tomar um rumo terapêutico), é normal passarmos a construir uma imagem de Seligman sobre um ideal condolente. Enquanto esperamos o Gran Finale, alguém deve ter pensado: "só falta o velho querer pegar a guria" (principalmente quando Joe fala "meu primeiro e único amigo"). Um choque para alguns, talvez só não imaginávamos tal audácia do diretor, já que não se trata de algo inimaginável. Um comportamento comum nosso: por mais que depreciamos as coisas, teçamos comentários pessimistas e ácidos a gente ainda espera estar enganado, mas desta vez não estávamos. Terminar da forma mais realista e escrota possível. Na boa, foi uma das coisas mais brilhantes que já vi.
Um final reflexivo, interessante digamos. Surpreendente pelo fato de ali acharmos que as personagens irão deixar os hábitos que até então pareciam ser repudiados pelas mesmas (até pq na maioria das vezes se espera um 'felizes para sempre'). O fato de levar o livro consigo simplesmente nos deixa claro q elas vão repassar isso pra suas gerações, q elas não largarão o canibalismo, é algo q já está introjetado nelas, é cultura delas. Os padrões até então aprendidos e desenvolvidos não morrem assim repentinamente. O final reafirma o titulo e a mensagem do filme: Somos o que somos.
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O Último Caçador de Bruxas
2.8 534 Assista Agorao trailer é atrativo,
mas o filme não é nada bom
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraA gente parece viver e construir o que chamamos de vida sob teorias...
Still Alice, traz reflexões intensas para com tal temática. Cada um tem sua maneira de vivenciar uma patologia (por mais que diagnósticos tendenciem a uma generalização), essa singularidade é mostrada por Julianne (Alice) com uma sensibilidade e por uma atuação incrivel.
Ainda estou digerindo as reflexões existenciais que este filme me trouxe.
No decorrer da progressão da doença de nossa personagem, nos deparamos com a questão do ser - Alice ERA a linguista brilhante, a professora renomada, "ERA mulher mais inteligente que eu conheci", a progressão da doença afeta severamente seu cognitivo, e agora QUEM É ALICE?
Em uma cena especifica torci para o suicídio ter dado certo. Pensei "Ela devia acabar com isso, ela não compreende as coisas, não lembra, já não faz mais nada, ela já não é mais ela de que adianta?!". Ai veio o final e me deu uma bofetada - A filha lê uma peça para a mãe que está ali sem parecer entender nada, um cognitivo cansado demais para metáforas poéticas, e vem a pergunta "A história se trata de que?", Alice responde: "Amor".
bufo!
Percebi o quão ridícula e insensível eu fui sobre o pensamento do suicídio. Percebi o quão imersa estou nesse progresso doloroso, onde ansiamos pelo que deixamos para trás e sonhamos com o que fantasiamos em um futuro. Por quantas vezes o presente já me escapou. Percebi a existência desse ser que não se limita a "teoria".
"Amor" - onde cabe o sentimento em toda essa teoria?
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3.5 1,5K Assista Agora"O psicótico mata o real".
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista Agorasobre o final;
Depois de toda complexidade dos diálogos existenciais entre Joe e Seligman (uma conversa que se mostra empática e parece tomar um rumo terapêutico), é normal passarmos a construir uma imagem de Seligman sobre um ideal condolente. Enquanto esperamos o Gran Finale, alguém deve ter pensado: "só falta o velho querer pegar a guria" (principalmente quando Joe fala "meu primeiro e único amigo"). Um choque para alguns, talvez só não imaginávamos tal audácia do diretor, já que não se trata de algo inimaginável. Um comportamento comum nosso: por mais que depreciamos as coisas, teçamos comentários pessimistas e ácidos a gente ainda espera estar enganado, mas desta vez não estávamos. Terminar da forma mais realista e escrota possível. Na boa, foi uma das coisas mais brilhantes que já vi.
Somos o Que Somos
2.8 380 Assista AgoraUm final reflexivo, interessante digamos. Surpreendente pelo fato de ali acharmos que as personagens irão deixar os hábitos que até então pareciam ser repudiados pelas mesmas (até pq na maioria das vezes se espera um 'felizes para sempre'). O fato de levar o livro consigo simplesmente nos deixa claro q elas vão repassar isso pra suas gerações, q elas não largarão o canibalismo, é algo q já está introjetado nelas, é cultura delas. Os padrões até então aprendidos e desenvolvidos não morrem assim repentinamente. O final reafirma o titulo e a mensagem do filme: Somos o que somos.