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Apoderar-se de si
Recombinando atos
Não sou quem estou aqui
Sou um instante passo

Cada um, cada qual
Resgatar o júbilo
Existir, ser plural
Repartir o acúmulo

Apoderar-se de si
Remediando passos

Convergir no olhar
Nosso brio e fúria
Conceber, conservar
Aguerrida entrega

Nesse nosso desbravar
Emanemo-nos amor
Até quando suceder
De silenciar
O que nos trouxe até aqui

Nada melhor virá
Nada melhor virá

Da Entrega - O Teatro Mágico

Últimas opiniões enviadas

  • Maico Negretti

    ´´ O resultado é bastante satisfatório e deve agradar aos fãs do gênero, num trabalho repleto de cenas tensas, muito suspense e horror gráfico! ``

    Contos literários que abordam tramas de suspense e terror são marcados pela liberdade dos autores, que muitas vezes não seguem uma lógica narrativa encontrada em livros. Desta forma, é bastante comum para o leitor encontrar pequenas histórias que não são formadas por estruturas consideradas comuns, como linha de tempo estilo começo-meio-fim, ou quando o bem nem sempre vence o mal. Uma das grandes possibilidades de criar uma trama em apenas 10 páginas é que até as tradicionais explicações são deixadas de lado e isso, dependendo do trabalho, pode gerar ótimos resultados.

    Lançado no mercado de DVD brasileiro, O Último Trem (The Midnigh Meat Tream, 2008) é mais uma produção adaptada de um conto de terror. E a boa notícia é que o resultado em película foi bastante satisfatório e deve agradar aos fãs do gênero, que vão assistir a um trabalho repleto de cenas tensas, muito suspense e horror gráfico da melhor qualidade.

    O Último Trem é baseado no conto assinado pelo nosso velho conhecido Clive Barker, o que já é suficiente para atrair a curiosidade dos fãs do gênero. A trama acompanha o jovem fotógrafo Leon (Bradley Cooper), que passa a fazer fotos que retratem o cotidiano das cidades grandes. Ao mesmo tempo, uma série de assassinatos e desaparecimentos estão acontecendo nos metrôs que seguem na madrugada. É durante uma noite de insônia que Leon decide sair para fotografar e, neste passeio noturno, acaba descendo até uma estação próxima. A partir deste momento, ele vai travar uma investigação solitária para descobrir o que está acontecendo.

    O Último Trem é uma produção que tem na linguagem fílmica o seu grande trunfo. Diferente de tramas contemporâneas, que acabam apresentando enredos parecidos e nada mais são do que refilmagens das mesmas ideias, aqui temos uma narração que foge do trivial e que vai além de um simples mistério. A concepção da ação consegue trabalhar paralelamente com várias questões enquanto o personagem Leon segue dentro de um universo cada vez mais aterrador.

    Grande parte deste mérito acontece pelo fato de sabermos mais do que o personagem, o que nos coloca em uma posição de observadores. No entanto, não recebemos qualquer informação que resolva o mistério antes do momento exato. É aquela velha, porém, muito eficiente sensação de entender tudo nos cinco minutos finais, mesmo que algumas perguntas permaneçam sem respostas.

    SENSAÇÕES

    Alguns fãs consideram que o bom filme de terror é aquele capaz de provocar sensações em quem os assiste. Mesmo que alguns pedaços fiquem faltando na hora da conclusão, o importante é passar por este turbilhão de emoções, que sempre são bem vindas. Basta se lembrar do final de A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999).

    No caso de O Último Trem, a conclusão é um dos melhores pontos da trama e serve de lembrete de que filmes de terror devem ir além de explicações triviais. Por que todo assassino precisa ter tido algum trauma de infância? Por que toda casa assombrada precisa ter o mistério claramente explicado? Por que a polícia sempre descobre o mistério e salva o mocinho? O personagem Leon com certeza se fez estas perguntas durante o filme.

    HORROR GRÁFICO

    Uma das questões mais discutidas de O Último Trem é referente ao estilo utilizado pelo diretor Ryûhei Kitamura para mostrar as melhores cenas do filme. Em um gênero onde tudo é tão copiado, encontrar soluções novas, ou ao menos pouco utilizadas, já é digno de ponto positivo. Aqui vale o destaque para algumas das mortes, em especial a de uma mulher que tem a cabeça degolada. A cena é belissimamente exagerada e chama a atenção justamente por isso. Apesar de alguns excessos nos efeitos visuais, vale à pena conferir o trabalho como um todo.

    Este mérito estético pode ser associado ao próprio Clive Barker, que também é um dos produtores do filme. Desde o lançamento do clássico Hellraiser – Renascido do Inferno (Hellraiser, 1987), ele é considerado, por críticos e fãs, como um dos grandes nomes do gênero e parte deste sucesso se deu pela concepção estética da trama da década de 1980, que mistura fortes cenas de gore com os primeiros monstros elegantes criados no gênero, os cenobitas.

    E falando em estética, a concepção do metrô como cenário principal da trama é outro ponto interessante do filme. Utilizar esse elemento para criar cenas angustiantes é até fácil, já que a imagem de vagões vazios e estações quase desertas já são suficientes para fazerem muita gente desistir do transporte e pegar um taxi.

    FALTA DE ATENÇÃO

    É importante destacar que nenhuma boa trama consegue gera um filme de qualidade com um elenco fraco ou personagens mal concebidos e O Último Trem não faz parte desta categoria. Bradley Cooper, do seriado Alias, está muito bem como o mocinho Leon, assim como Leslie Bibb, de Trick ‘r Treat, que faz a namorada do nosso herói. Uma surpresa é a participação de Brooke Shields. Diretamente da Lagoa Azul, ela interpreta aqui uma artista plástica, mas infelizmente a sua participação é bastante limitada. Destaque para Vinnie Jones, de X-Men – O Confronto Final, como a pessoa misteriosa que anda no metrô de madrugada.

    Apesar de todos esses pontos positivos, O Último Trem não recebeu a devida atenção da produtora LionsGate para um lançamento internacional decente, o que fez com que o filme passasse desapercebido em alguns mercados importantes. Aqui no Brasil, a produção foi lançada direto em DVD e sem muita divulgação. O próprio Clive Barker manifestou a sua insatisfação com relação a este assunto com uma carta lida durante a East Coast Fangoria Weekend of Horrors, em 2008.

    A falta de uma estratégia de lançamento decente e de divulgação da LionsGate respondem como as principais deficiências de O Último Trem, que poderia ter chegado para um número maior de pessoas. Mas aproveite a dica e corra para a sua locadora. Se a mesma não tiver comprado este filme, baixe-o. Neste caso, o verdadeiro crime é deixar esta obra cair no esquecimento sem a chance de ser conhecida. Nada mal para este pequeno conto do bom e velho Barker.

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  • Maico Negretti

    Qual o melhor lugar para se criar um filho? Burt Farlander e Verona De Tessant estão no sexto mês de gravidez e acreditam estar construindo um lar em Denver (Colorado), por estarem próximos aos pais de Burt. Acontece que Jerry e Gloria, vividos por Jeff Daniels e Catherine O´Hara resolvem se mudar de repente para Bélgica. Sozinhos em um momento tão importante, Burt e Verona resolvem visitar parentes e amigos a procura de um lar ideal para criarem seu primogênito. Nasce assim um drama road movie com atmosfera indie dirigido com muita sensibilidade por Sam Mendes.

    Desde que surgiu com o devastador Beleza Americana, Sam Mendes expõe as malezas da classe média do país, sempre com dramas ácidos, sarcásticos e devastadores como Foi Apenas um Sonho. Agora, aproveitando o roteiro do casal Dave Eggers e Vendela Vida, constrói um filme mais leve. Nem por isso, deixa de ser repleto de críticas a sociedade que nos formamos. Burt e Verona, vividos maravilhosamente bem pelos atores John Krasinski e Maya Rudolph, mais conhecidos por seus papéis nas séries The Office e Saturday Night Live, são um casal apaixonante. Acompanhamos sua jornada que passa Phoenix, Madison, Miami e Montreal encontrando famílias e situações das mais esdrúxulas. Há uma crítica clara à loucura que se tornou a sociedade atual, com diversos estilos.

    Por uma vida melhor A beleza da construção da história está na forma como o casal carente procura o apoio em amigos e parentes que nunca mais viram e vão percebendo que cada um tem um problema, uma mania, um comportamento de fuga, um ritual próprio que não os faz encaixar naquela rotina. Como diz a sinopse, essa jornada irá mostrar a ambos o verdadeiro significado de um lar. Pode parecer frase feita, mas é verdade. O filme é sensível ao construir essa descoberta, nos envolvendo e emocionando com a resolução. É daqueles filmes que ficam em nossa memória.

    Por uma vida melhor.Um ponto forte é a trilha musical, repleta de canções clássicas ou desconhecidas, que se encaixam perfeitamente com o momento em que são inseridas na trama. Temos vários momentos que se assemelham a clipes musicais, que acrescentam à história e o drama vivido, dando o ar ainda mais independente do projeto. É tudo bem dosado, humor, drama, situações surreais, emoção surpreendente. Vamos nos envolvendo com a trama, quase nos colocando no banco de carona daquele carro que passeia em busca de um porto seguro.

    Sam Mendes não consegue passar em branco, mesmo quando seu filme é desvalorizado pela distribuidora e vai parar nas prateleiras da locadora sem passar pelo cinema. Talvez alguns tenham visto nos Festivais que passou, ainda com a tradução literal do título (Distante nós vamos) ou talvez tenham sido atraídos pela bela capa e o chamariz "do mesmo diretor de Beleza Americana". Não importa. O importante é conferir esse filme e passá-lo no boca a boca, pois é daqueles que merecem ser conhecidos.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Filmow
    Filmow

    Maico Negretti,

    Como o filme Jogos Mortais: O Legado (http://filmow.com/jogos-mortais-o-legado-t200669/) ainda não está sendo exibido comercialmente, o sistema removeu a sua indicação “já vi”. Caso você tenha assistido à obra em alguma mostra ou festival, por favor, confirme data e local no formulário abaixo para reabilitar a sua marcação.

    Esta medida está sendo tomada para zelar pela veracidade e credibilidade do conteúdo publicado no Filmow, reforçando a relação de confiança entre o site e seus usuários.

    Obrigado pela colaboração.
    Equipe Filmow

  • Beatriz Tanabe
    Beatriz Tanabe

    Muito obrigada, Maico, eu recebi seu e-mail.
    Não, eu não tenho facebook.

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