Nesse filme a heroína é boazinha e o vilão é malvado. Só isso já é um alento. É a Disney dando um break e tentando não inventar a roda. A história é um fiapo, que caberia em uma folha de um livro de contos clássicos, o que não é ruim. Estou cansado de histórias infantis que até adultos tem dificuldade em compreender. No entanto a melhor qualidade do filme é a animação, com uma direção de arte e escolha da paleta de cores em um patamar muito acima de outras produções do estúdio. Há cenas visualmente belíssimas e que seus quadros parados são verdadeiras obras de arte. Finalizando, esse é um bom filme da Disney, incompreendido nesses tempos tão confusos.
Definitivamente, esse filme não é pra mim. Me senti incapaz de criar qualquer conexão com os personagens dessa obra ou com seu enredo, que achei tão bobinho quanto um vídeo infanto-juvenil do Youtube.
É um filme interessante, não só pela abordagem ao tema holocausto, mas também pela forma que foi encenado. Não é isso tudo que alguns críticos deslumbrados andam dizendo. O rigor e a frieza tomam conta da tela, assim como as cinzas tomavam conta de Auschwitz. E isso não é bom.
Uma grata surpresa. Um filme que fala sobre nosso tempo como poucos dessa safra atual. Adorei o roteiro, que estabelece o tempo necessário para as coisas acontecerem, enquanto nos brinda com situações familiares repletas de humanismo e verdade. Soma-se a isso personagens bem construídos, mesmo os com pouco tempo de tela. A cereja do bolo é a metalinguagem proposta. Brilhante.
O personagem principal não cativa. Um menino endurecido pela guerra, muito sério e chato. A garça decepciona. Nada parecida com o que o cartaz sugere. É na verdade, grotesca. Contudo, há boas cenas e um ritmo narrativo que mantém a atenção, mesmo sem a conexão com os personagens. A originalidade das situações é o atrativo que me manteve até o final assistindo esse filme, nem de longe o melhor do octagenário realizador.
Há uma clara e indisfarçável paixão do realizador Dennis Villeneuve pelo livro Duna, um clássico da literatura. Mas, não dá pra cravar esse filme como uma obra-prima, pois falta-lhe uma pegada mais pop, divertida, menos sombria. Falta-lhe um pouco do que David Linch propôs na malfadada adaptação dos anos 80. Os tons sempre escuros e pastéis e a falta de uma trilha com um tema marcante tornam o todo menos palatável do que o livro merece. Mas, da mesma forma que critico, vejo aqui grandes virtudes: elenco, roteiro, efeitos. Por fim, a decisão dos produtores em lançar uma trilogia foi um grande acerto. Impossível contar essa incrível jornada em um único filme.
O filme expõe um problema: a fragilidade da Justiça quando não há provas conclusivas em um julgamento. É um tema sempre oportuno de ser discutido. Outro ponto positivo são as atuações, mas é só. O roteiro é uma lástima ao justificar situações inverossímeis, como a presença do filho do casal no julgamento. E seu depoimento no final? E a tal situação com o cachorro? Se essa é a Justiça francesa, melhor que esse país seja logo dominado pelos muçulmanos.
Eu devia estar muito emotivo nesse dia, talvez pela sinusite, vai saber, mas me peguei chorando em diversos momentos. Esse ano completo 50 anos. Talvez isso pese também. A história é muito inspiradora mas, não é só. O elenco é espetacular e a direção coloca uma carga de verdade e realismo em determinadas cenas que nos aproxima das personagens e enriquecem a experiência. O uso de imagens de arquivo é uma maravilha. Os flashbacks, talvez sejam desnecessários, mas não comprometem. Veredicto: um filme padrão, sem grandes ambições estéticas ou narrativas, mas extremamente competente no que entrega. Um típico arroz com feijão bem temperado, bife e salada. Um prato feito que nutre a alma.
Doc muito bem realizado e editado. Um inestimável registro, com grande valor histórico, da gravação de uma das mais icônicas canções dos anos 80. Sem autotune, tudo feito na raça, em uma noite apenas. Um trabalho hercúleo, somente possível graças ao grande produtor Quincy Jones. Nem imagino como seria fazer algo parecido nos dias atuais, com toda tecnologia disponível, mas tenho certeza que o resultado seria pior. Somente o título em português me desagradou.
Demorei pra ver Barbie, pois simplesmente o tema não me interessa. Mas hoje, junto a minha filha, me rendi ao mundo cor de rosa da boneca. O filme tem um roteiro intrincado, mas muito bobo e que somente se sustenta no mundo maravilhoso dos adultos infantilizados dos dias atuais. Uma criança, como minha filha, ficou boiando em alguns momentos, o que afinal é uma vantagem. Me admira que esse filme tenha conseguido indicação a melhor filme no Oscar. Bons tempos que a Academia limitava a 5 filmes merecedores de uma indicação.
São ao menos três os livros indispensáveis para entender toda a magnitude do que ocorreu: 1) Os Sobreviventes, de Piers Paul Read, escrito logo após o ocorrido; 2) Milagre nos Andes, de Nando Parrado, visão pessoal de um dos protagonistas dessa incrível história; 3) e o mais recente, A Sociedade da Neve, escrito em conjunto por todos os sobreviventes, cada um dando o seu relato. São três livros muito bons e diferentes entre si. Por causa disso, se completam. Infelizmente é difícil acha-los. Os dois primeiros, somente em sebos ou no digital. Espero que as editoras, após o lançamento desse filme, façam novas edições.
É um documentário muito bem produzido e deve ser visto por todos que amam nossa música. Seu grande defeito é uma tentativa meio maluca de criar um arco dramático na carreira de Elis, colocando Tom como o seu mestre durante essa jornada. Elis atingiu sua maturidade artística não nesse disco, mas anteriormente, em 1972, quando gravou um disco belo, em que está sentada em uma cadeira. Nesse disco está sua primeira gravação de Águas de Março. Em 1974 e 1975 gravaria os seu melhores discos, Elis e Tom e Falso Brilhante, não apenas por causa de Tom, mas como parte de um processo, em que fizeram parte outras pessoas, como o seu marido na época, Cesar Camargo Mariano. Outra coisa problemática é a afirmação de Midani de que ela "se matou". Do modo como foi editado, sem contraponto, se demonstrou a necessidade besta do diretor do doc em criar uma história a todo custo, em vez de se ater aos fatos e nada mais.
Li 3 livros sobre os acontecimentos retratados nessa produção: Milagre dos Andes, Os Sobreviventes e A Sociedade da Neve, em qual esse filme se baseia. Sendo conhecedor do que se passou, usufruindo da riqueza de detalhes que somente livros podem me dar, acredito ser muito difícil, para qualquer filme que não seja um doc, dar conta das emoções que envolveram a tragédia/milagre dos Andes. Para um novato no assunto, esse novo filme deve funcionar melhor do que para mim.
George Foreman foi um dos lutadores mais fortes de todos os tempos, mas esse filme é fraquíssimo, com uma historinha nível malhação. Me deu vergonha alheia acompanhar as situações apresentadas (maniqueístas e simplistas), assim como as péssimas interpretações de parte do elenco. Foreman merece algo melhor.
Um filme cujo proposta interessa a muito pouca gente para ser o nosso representante no Oscar. Ritmo, narrador, montagem, tudo contribui para o tédio. Auto-referencial demais. Muito umbigo, coisa comum entre a velha escola de cinema brasileira, uma característica do cineasta recifense.
Gente, por que essa decepção toda? O que vcs esperavam de um filme chapa branca homenagem a uma artista recem falecida? É o cinema brasileiro em toda a sua eficiência. Com toda a sua afetação e boas intenções.
Scorsese é um diretor superestimado. Não consegue contar uma história em 2 horas. Todos os seus filmes são longuíssimos e com gordura de pelo menos meia hora.
Nolan é um diretor supervalorizado. Suas escolhas estão, para mim, sempre aquém ao que a cena poderia render. Está em muitos filmes rodeado de grandes profissionais, mas ele põe suas cenas em um certo vazio de poesia e forma. Cenas por vezes muito picotadas, pouquíssimos plano-sequências, câmera muitas vezes buscando o plano fechado dos atores e atrizes, sem uma mise an scene elegante. Dito isso, se você é daqueles que acham Batman O Cavaleiro das Trevas o melhor filme de superheróis, pode parar de ler. Sou do time Sam Raimi, se vc me entende. Mas vamos lá... Além de diretor superestimado, Nolan é também um roteirista superestimado. Sobre esse filme, por exemplo, a primeira coisa que vi no meu Youtube foi um desses youtubers "influenciadores" dizendo que o roteiro de Oppenheimer era revolucionário, pois foi o primeiro escrito "em primeira pessoa". Bull shit! É um roteiro bastante intrincado e que dá conta de fazermos entender a complexidade e importãncia do físico. Mas não é essa coca-cola toda. Há cenas horrorosas e artificiais, como o insistente "alívio cômico" com o buquê de flores que Oppenheimer dá para uma amante; há a cena da maçã envenenada, digna de um epísódio de Malhação, por sua resolução... enfim, há, sim, cenas mal escritas. Nolan não é um Francis Ford Coppola, definitivamente. Com relação aos aspectos técnicos do filme, adorei o som e a música, um trabalho riquíssimo e essencial para potencializar as emoções. A fotografia, tão elogiada, achei "normal", talvez por culpa da minha implicância com a direção do Nolan, vai saber. Não vejo sentido ver um filme repleto de closes em IMAX. O elenco está muito bem, com excessão da personagem de Jean Tatlock, tentando defender uma Florence Pugh caricata. Por fim, acho que o filme vale a pena ser visto se você gosta do tema Segunda Grande Guerra. Para o espectador mais "genérico", não vejo grandes atrativos em um longo e intrincado filme praticamente todo moldado por diálogos, o que o torna cansativo. A cena da explosão da bomba-teste Trinity é, definitivamente, um momento marcante, mas as toscas filmagens reais desse teste me são mais impactantes, exatamente por serem reais. E só um adendo, passei o filme inteiro simplesmente "nem aí" para a revogação da tal autorização de segurança do biografado. Nota 6.
Antes de ver esse filme, havia lido a biografia sobre Elvis "Um Trem Para Memphis". Impossível para mim gostar da forma como a história desse grande artista é contada, aos tropeções, sem dar o devido destaque a fatos basilares. Mas o pior é o maniqueísmo e a simplificação de momentos chaves, como o seu polêmico alistamento ao exército.
O filme narra um momento de grande importância na história desse país, quando militares de alta patente foram julgados por crimes cometidos durante o regime militar, recém deposto. Bem produzido, com elenco competente e ótima montagem. O ponto alto é a leitura da acusação, em uma cena de grande impacto emocional. Pena que Alfonsin, Menem, Kirchner e Fernandez não se fizeram merecedores de tanto esforço pela consolidação da democracia na Argentina.
É um filme que os wokes adoram, pra depois correrem para seus iphones a comentar sobre a incrível crítica ao capitalismo e como é bom ver ricos se foderem. É dividido em 3 atos. O melhor deles é o do meio, que se passa em um iate de alto luxo. O terceiro ato, em uma ilha, é muito ruim. Incrível esse filme ter vencido a Palma de Ouro em Cannes.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 169 Assista AgoraNesse filme a heroína é boazinha e o vilão é malvado. Só isso já é um alento. É a Disney dando um break e tentando não inventar a roda. A história é um fiapo, que caberia em uma folha de um livro de contos clássicos, o que não é ruim. Estou cansado de histórias infantis que até adultos tem dificuldade em compreender. No entanto a melhor qualidade do filme é a animação, com uma direção de arte e escolha da paleta de cores em um patamar muito acima de outras produções do estúdio. Há cenas visualmente belíssimas e que seus quadros parados são verdadeiras obras de arte. Finalizando, esse é um bom filme da Disney, incompreendido nesses tempos tão confusos.
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraDefinitivamente, esse filme não é pra mim. Me senti incapaz de criar qualquer conexão com os personagens dessa obra ou com seu enredo, que achei tão bobinho quanto um vídeo infanto-juvenil do Youtube.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista AgoraÉ um filme interessante, não só pela abordagem ao tema holocausto, mas também pela forma que foi encenado. Não é isso tudo que alguns críticos deslumbrados andam dizendo. O rigor e a frieza tomam conta da tela, assim como as cinzas tomavam conta de Auschwitz. E isso não é bom.
Ficção Americana
3.8 375 Assista AgoraUma grata surpresa. Um filme que fala sobre nosso tempo como poucos dessa safra atual. Adorei o roteiro, que estabelece o tempo necessário para as coisas acontecerem, enquanto nos brinda com situações familiares repletas de humanismo e verdade. Soma-se a isso personagens bem construídos, mesmo os com pouco tempo de tela. A cereja do bolo é a metalinguagem proposta. Brilhante.
O Menino e a Garça
4.0 217O personagem principal não cativa. Um menino endurecido pela guerra, muito sério e chato. A garça decepciona. Nada parecida com o que o cartaz sugere. É na verdade, grotesca. Contudo, há boas cenas e um ritmo narrativo que mantém a atenção, mesmo sem a conexão com os personagens. A originalidade das situações é o atrativo que me manteve até o final assistindo esse filme, nem de longe o melhor do octagenário realizador.
Duna: Parte 2
4.4 622Há uma clara e indisfarçável paixão do realizador Dennis Villeneuve pelo livro Duna, um clássico da literatura. Mas, não dá pra cravar esse filme como uma obra-prima, pois falta-lhe uma pegada mais pop, divertida, menos sombria. Falta-lhe um pouco do que David Linch propôs na malfadada adaptação dos anos 80. Os tons sempre escuros e pastéis e a falta de uma trilha com um tema marcante tornam o todo menos palatável do que o livro merece. Mas, da mesma forma que critico, vejo aqui grandes virtudes: elenco, roteiro, efeitos. Por fim, a decisão dos produtores em lançar uma trilogia foi um grande acerto. Impossível contar essa incrível jornada em um único filme.
Anatomia de uma Queda
4.0 809 Assista AgoraO filme expõe um problema: a fragilidade da Justiça quando não há provas conclusivas em um julgamento. É um tema sempre oportuno de ser discutido. Outro ponto positivo são as atuações, mas é só. O roteiro é uma lástima ao justificar situações inverossímeis, como a presença do filho do casal no julgamento. E seu depoimento no final? E a tal situação com o cachorro? Se essa é a Justiça francesa, melhor que esse país seja logo dominado pelos muçulmanos.
NYAD
3.7 153Eu devia estar muito emotivo nesse dia, talvez pela sinusite, vai saber, mas me peguei chorando em diversos momentos. Esse ano completo 50 anos. Talvez isso pese também. A história é muito inspiradora mas, não é só. O elenco é espetacular e a direção coloca uma carga de verdade e realismo em determinadas cenas que nos aproxima das personagens e enriquecem a experiência. O uso de imagens de arquivo é uma maravilha. Os flashbacks, talvez sejam desnecessários, mas não comprometem. Veredicto: um filme padrão, sem grandes ambições estéticas ou narrativas, mas extremamente competente no que entrega. Um típico arroz com feijão bem temperado, bife e salada. Um prato feito que nutre a alma.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 158 Assista AgoraDoc muito bem realizado e editado. Um inestimável registro, com grande valor histórico, da gravação de uma das mais icônicas canções dos anos 80. Sem autotune, tudo feito na raça, em uma noite apenas. Um trabalho hercúleo, somente possível graças ao grande produtor Quincy Jones. Nem imagino como seria fazer algo parecido nos dias atuais, com toda tecnologia disponível, mas tenho certeza que o resultado seria pior. Somente o título em português me desagradou.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraDemorei pra ver Barbie, pois simplesmente o tema não me interessa. Mas hoje, junto a minha filha, me rendi ao mundo cor de rosa da boneca. O filme tem um roteiro intrincado, mas muito bobo e que somente se sustenta no mundo maravilhoso dos adultos infantilizados dos dias atuais. Uma criança, como minha filha, ficou boiando em alguns momentos, o que afinal é uma vantagem. Me admira que esse filme tenha conseguido indicação a melhor filme no Oscar. Bons tempos que a Academia limitava a 5 filmes merecedores de uma indicação.
A Sociedade da Neve
4.2 719 Assista AgoraSão ao menos três os livros indispensáveis para entender toda a magnitude do que ocorreu: 1) Os Sobreviventes, de Piers Paul Read, escrito logo após o ocorrido; 2) Milagre nos Andes, de Nando Parrado, visão pessoal de um dos protagonistas dessa incrível história; 3) e o mais recente, A Sociedade da Neve, escrito em conjunto por todos os sobreviventes, cada um dando o seu relato. São três livros muito bons e diferentes entre si. Por causa disso, se completam. Infelizmente é difícil acha-los. Os dois primeiros, somente em sebos ou no digital. Espero que as editoras, após o lançamento desse filme, façam novas edições.
Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você
3.9 28 Assista AgoraÉ um documentário muito bem produzido e deve ser visto por todos que amam nossa música. Seu grande defeito é uma tentativa meio maluca de criar um arco dramático na carreira de Elis, colocando Tom como o seu mestre durante essa jornada. Elis atingiu sua maturidade artística não nesse disco, mas anteriormente, em 1972, quando gravou um disco belo, em que está sentada em uma cadeira. Nesse disco está sua primeira gravação de Águas de Março. Em 1974 e 1975 gravaria os seu melhores discos, Elis e Tom e Falso Brilhante, não apenas por causa de Tom, mas como parte de um processo, em que fizeram parte outras pessoas, como o seu marido na época, Cesar Camargo Mariano. Outra coisa problemática é a afirmação de Midani de que ela "se matou". Do modo como foi editado, sem contraponto, se demonstrou a necessidade besta do diretor do doc em criar uma história a todo custo, em vez de se ater aos fatos e nada mais.
A Sociedade da Neve
4.2 31 Assista AgoraA pior edição de imagem e som em um documentário da história do cinema. Esse sonífero somente serve aos iniciados nessa grande história de superação.
Mestre Bimba, a Capoeira Iluminada
4.2 11Sou o editor desse filme, com muito orgulho.
A Sociedade da Neve
4.2 719 Assista AgoraLi 3 livros sobre os acontecimentos retratados nessa produção: Milagre dos Andes, Os Sobreviventes e A Sociedade da Neve, em qual esse filme se baseia. Sendo conhecedor do que se passou, usufruindo da riqueza de detalhes que somente livros podem me dar, acredito ser muito difícil, para qualquer filme que não seja um doc, dar conta das emoções que envolveram a tragédia/milagre dos Andes. Para um novato no assunto, esse novo filme deve funcionar melhor do que para mim.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 231 Assista AgoraPassei da idade de ver filmes infantis e, pior, gostar.
George Foreman: Sua História
3.4 15 Assista AgoraGeorge Foreman foi um dos lutadores mais fortes de todos os tempos, mas esse filme é fraquíssimo, com uma historinha nível malhação. Me deu vergonha alheia acompanhar as situações apresentadas (maniqueístas e simplistas), assim como as péssimas interpretações de parte do elenco. Foreman merece algo melhor.
Retratos Fantasmas
4.2 229 Assista AgoraUm filme cujo proposta interessa a muito pouca gente para ser o nosso representante no Oscar. Ritmo, narrador, montagem, tudo contribui para o tédio. Auto-referencial demais. Muito umbigo, coisa comum entre a velha escola de cinema brasileira, uma característica do cineasta recifense.
Meu Nome é Gal
3.1 121 Assista AgoraGente, por que essa decepção toda? O que vcs esperavam de um filme chapa branca homenagem a uma artista recem falecida? É o cinema brasileiro em toda a sua eficiência. Com toda a sua afetação e boas intenções.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 610 Assista AgoraScorsese é um diretor superestimado. Não consegue contar uma história em 2 horas. Todos os seus filmes são longuíssimos e com gordura de pelo menos meia hora.
Oppenheimer
4.0 1,1KNolan é um diretor supervalorizado. Suas escolhas estão, para mim, sempre aquém ao que a cena poderia render. Está em muitos filmes rodeado de grandes profissionais, mas ele põe suas cenas em um certo vazio de poesia e forma. Cenas por vezes muito picotadas, pouquíssimos plano-sequências, câmera muitas vezes buscando o plano fechado dos atores e atrizes, sem uma mise an scene elegante. Dito isso, se você é daqueles que acham Batman O Cavaleiro das Trevas o melhor filme de superheróis, pode parar de ler. Sou do time Sam Raimi, se vc me entende. Mas vamos lá... Além de diretor superestimado, Nolan é também um roteirista superestimado. Sobre esse filme, por exemplo, a primeira coisa que vi no meu Youtube foi um desses youtubers "influenciadores" dizendo que o roteiro de Oppenheimer era revolucionário, pois foi o primeiro escrito "em primeira pessoa". Bull shit! É um roteiro bastante intrincado e que dá conta de fazermos entender a complexidade e importãncia do físico. Mas não é essa coca-cola toda. Há cenas horrorosas e artificiais, como o insistente "alívio cômico" com o buquê de flores que Oppenheimer dá para uma amante; há a cena da maçã envenenada, digna de um epísódio de Malhação, por sua resolução... enfim, há, sim, cenas mal escritas. Nolan não é um Francis Ford Coppola, definitivamente. Com relação aos aspectos técnicos do filme, adorei o som e a música, um trabalho riquíssimo e essencial para potencializar as emoções. A fotografia, tão elogiada, achei "normal", talvez por culpa da minha implicância com a direção do Nolan, vai saber. Não vejo sentido ver um filme repleto de closes em IMAX. O elenco está muito bem, com excessão da personagem de Jean Tatlock, tentando defender uma Florence Pugh caricata. Por fim, acho que o filme vale a pena ser visto se você gosta do tema Segunda Grande Guerra. Para o espectador mais "genérico", não vejo grandes atrativos em um longo e intrincado filme praticamente todo moldado por diálogos, o que o torna cansativo. A cena da explosão da bomba-teste Trinity é, definitivamente, um momento marcante, mas as toscas filmagens reais desse teste me são mais impactantes, exatamente por serem reais. E só um adendo, passei o filme inteiro simplesmente "nem aí" para a revogação da tal autorização de segurança do biografado. Nota 6.
Elvis
3.8 759Antes de ver esse filme, havia lido a biografia sobre Elvis "Um Trem Para Memphis". Impossível para mim gostar da forma como a história desse grande artista é contada, aos tropeções, sem dar o devido destaque a fatos basilares. Mas o pior é o maniqueísmo e a simplificação de momentos chaves, como o seu polêmico alistamento ao exército.
Argentina, 1985
4.3 334O filme narra um momento de grande importância na história desse país, quando militares de alta patente foram julgados por crimes cometidos durante o regime militar, recém deposto. Bem produzido, com elenco competente e ótima montagem. O ponto alto é a leitura da acusação, em uma cena de grande impacto emocional. Pena que Alfonsin, Menem, Kirchner e Fernandez não se fizeram merecedores de tanto esforço pela consolidação da democracia na Argentina.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraÉ um filme que os wokes adoram, pra depois correrem para seus iphones a comentar sobre a incrível crítica ao capitalismo e como é bom ver ricos se foderem. É dividido em 3 atos. O melhor deles é o do meio, que se passa em um iate de alto luxo. O terceiro ato, em uma ilha, é muito ruim. Incrível esse filme ter vencido a Palma de Ouro em Cannes.