Se você conseguir abstrair que é um reality show fake e imergir numa ficção com comédia, acho que dá pra entreter e se distrair, mas, caso contrário, vai ficar bem chato e indignado por ser tão fake, rs.
Eu não sei se os coreanos tem costume de produzir esse tipo de programa, pois me soou muito parecido com o "Novo Mundo" (em que a Park Na Rae também participa) do qual também senti que era mais fake que reality show.
Acho que é uma forma, um gênero diferente de programa que não estamos acostumados a ver aqui, talvez a reprovação. Mas uma coisa é certa: como gastam um dinheirão pra produzir um negócio desses! Deve ser mais monstruoso que alugar todos os galpões e estúdios Globo pra montar todos os cenários desse programa!
Não gostei muito porque fiquei fazendo comparações com o coreano "A Lição" (semelhança somente pela temática "vingança", e estou ciente que não está muito correto pegar esse tipo de referência)... mas, em todo o caso, achei o japonês um pouco infantiloide no quesito planejamento e execução da vingança, pareceu amador demais e, em algumas situações, irreais demais pra ter dado certo. Sei que filmes e séries não são obrigados a seguir a lógica realística da vida, mas (opinião e gosto pessoal), como prefiro obras mais pé no chão da realidade acabei não gostando dele, soou meio fraco e amador. Mas, alguns temas expostos durante a série
Não sei dizer se é o roteiro, ou a narrativa ou realmente faltava algumas informações, mas em todos os casos, em alguns momentos, soavam uns buracos e coisas não muito bem explicadas, e no fim continuei com uns pontos de interrogações na minha cabeça, mas dá pra entender o contexto geral. Apesar desse defeito que me incomodou um pouco, eu gostei do doc, primeiro por mostrar casos criminais de um país que não conhecemos muito e isso sempre será interessante. Segundo, como algumas coisas de lá acabam sendo tão semelhantes como aqui no Brasil
[proliferação de seitas e igrejas evangélicas safadas que só exploram seus fiéis / justiça coreana ser meio ineficiente (no 1o caso, mesmo com todas as provas de roubar dinheiro e abusar sexualmente das fiéis o cara só tomar 10 anos de cadeia, e o do 2o caso que a mulher não foi condenada por matar uma criança por entender que foi somente "correção educacional" que passou dos limites e acabou sendo um "acidente", se fud** né?)]. Terceiro, amplia nosso acervo de mecanismos que esses charlatões/bandidos/estupradores usam pra manipular as pessoas, e assim evitarmos cair na onda desses.
Além de tristeza, depressão e dor pelas vítimas, nunca peguei uma raiva tão grande assistindo alguma coisa como fiquei com esse doc, mas acho que fiquei mais sensibilizada porque aqui eles não tiveram dó em mostrar determinadas cenas, aliás, já fica um aviso: quem for uma pessoa muito sensível e não aguenta ver determinadas coisas, ou não assiste ou vai com muita calma, porque eles mostram, com tarjas, esfumaçados e tal, mas dá pra entender perfeitamente as cenas.
Achei o anime muito interessante. A arte, os desenhos, a estética em si tem um traço bem incomum e diferente do que costumamos ver, e talvez por falta de costume ele incomoda ou causa estranhamento no começo, mas não deixa de ser bonito e bem feito. As narrativas são meio confusas e complexas, acho que chega a ser meio surrealista, e talvez por isso tive dificuldades de compreender melhor as motivações de alguns casos, mas com certeza o papo não é superficial. Ele flerta muito com o inconsciente humano, espiritual e emocional dos personagens, e foi isso que achei o mais legal e interessante do anime, mesmo não tendo compreendido perfeitamente algumas coisas. Ele me lembrou um pouco "Mushishi", mas achei esse anime mais complexo e profundo. É um tipo de anime que precisa ser visto mais de uma vez caso queira aprofundar melhor nas histórias.
Que jogo mais doido! Só acho que ficaria mais legal se fosse um pouco menos roteirizado e mais espontâneo, porque, convenhamos... tem coisas ali que tava na cara que já tava marcado, rs.
E eu não sei por quê fiz alusão do nome do programa em inglês (Battle Royal) com o livro/HQ/filme "Battle Royale". Será que tem alguma relação ou inspiração nisso, apesar de serem um pouquinho diferentes na forma da dinâmica do jogo?
Achei legal que mostram como é o processo dele antes, durante e depois dos atendimentos, e como ele recebe essas informações. Eu só não gostei muito que a série me pareceu meio tendencioso a mostrar somente os atendimentos mais "tranquilos"
(com exceção de um episódio que ele foi ajudar a investigadora de pessoas desaparecidas)
, mensagens sempre positivas e felizes. Não é possível que ele só receba espíritos compreensíveis e complacentes.
E por ele sempre passar os recados de forma mais positiva, me deu uma sensação ruim de que ele gosta de florear em mensagens que não são muito legais, ou até omitir por não conseguir palavras mais agradáveis pra não chocar muito seus clientes. Alguns diriam que é justamente o contrário, que ele tem extremo cuidado de não machucar os outros, mas as vezes eu acho que esse excesso de cuidado soa meio falso ou mentiroso. Bem, mas aí já é uma opinião pessoal.
Fora isso, achei a série interessante e recomendo que assistam. É mais uma experiência de coisas dos quais nunca saberemos se é verdade, mas que sempre nos rodeiam e estão presentes desde que nos conhecemos como seres humanos (eu acho), rs.
Eu tenho um pouco de problema com o humor britânico, acho tão sem graça, mas... tirando essa parte de opinião pessoal, algumas situações que ela passou são até engraçadas ou interessantes, outras eu dispensaria (rs), mas tenho a impressão que do jeito que foi editado essa série não contribuiu muito pra deixar ele mais divertido e legal, com exceção da última experiência dela no último episódio.
No fim, para mim, ficou mais como uma comédia bem light com algumas informações "educativas", rs.
Pontos positivos: gostei muito da temática do tráfico e como o esquema pode ser grandioso, diverso e sujo, mas gostei principalmente em como mostraram outras formas de manipulação psicológica que pessoas podem usar pra fazer lavagem cerebral e/ou te manipularem de uma forma que nem pessoas sãs entendem o mecanismo dele.
Pontos negativos: não sei definir ou explicar com precisão, mas essa temporada foi muito mais difícil de assistir que a primeira. Tive a sensação que a Verônica ficou completamente diferente da temporada anterior e não consegui criar empatia por ela. Parecia que as falas dela e as interações com os outros personagens não tava casando, tudo muito mecânico, superficial... sei lá, tava muito esquisito, e talvez por isso acabei não gostando tanto e senti dificuldade em assisti-lo.
Mas, no geral recomendo assistir. É um bom passatempo.
Achei que entraria mais na pegada meio infantil/juvenil como nos desenhos e filmes e não tava esperando muita coisa, mas acabei gostando.
Gostei muito da Wandinha nessa série, teve um aprofundamento emocional da personagem de tal forma que me pareceu bem coerente e de acordo com a personalidade dela dos outros produtos midiáticos anteriores, e foram uma das poucas séries que consegui captar algumas referências de outros filmes, séries e desenhos (sou péssima pra perceber essas coisas, easter eggs e gêneros).
A parte narrativa da investigação, apesar de ser bem batido, prende a atenção e dá uma empolgadinha em querer descobrir as coisas.
Única coisa que não gostei (daí já é gosto pessoal) é dos atores escolhidos para serem a Mortícia e Gomez, não ficaram parecidos com os personagens de versões anteriores.
Dentre todos os documentários que vi na Netflix sobre serial killers e assassinatos, esse foi um dos que mais gostei de assisti, pois focou exatamente no que acho mais interessante desses casos: histórico familiar e como funciona a cabeça do assassino, para eu poder entender e talvez justificar como a pessoa chegou nesse estágio mental.
E o dilema dos juízes, advogados e promotores sobre a culpabilidade da pessoa sendo que existem múltiplas personalidades, acho que continua sendo algo bastante duvidoso para se julgar até o presente momento, apesar de que no final já dão outros tipos de interpretações que jogam em cheque a questão do transtorno mental, nesse caso especificamente. Esse, inclusive, é um outro ponto positivo, a de mostrar outras interpretações. No começo você acha que o doc será guiado por somente um tipo de interpretação, mas chega perto do final, começam a mostrar os profissionais que acham que é tudo manipulação do assassino, e as justificativas fazem sentido, e no fim, você fica na dúvida sobre isso tudo. Somente um ponto negativo: vítimas??? Simplesmente não existem! Só citam como cronologia criminológica, não questionam eles, não fazem entrevistas, simplesmente não focam neles.
Mas, mesmo assim, acho que ainda vale a pena assistir.
Gostei muito a série, apesar de que, pessoalmente, ela não me deixou tão perturbada ou impressionada como a maioria ficou, mas acho que ela demonstrou muito bem como as vítimas de preconceito racial se sentem, tanto no físico/real
(aquela loucura toda de pessoas imaginárias atentando a cabeça dos protagonistas sempre com pensamentos negativos e ruins, relembrando passados dolorosos e julgamentos infrutíferos).
E foram justamente as partes psicológicas que me impressionaram mais e ao que me cabe opinar com mais propriedade (apesar de que, também, achei os momentos mais chatos e cansativos). Mas, aquele cansaço, repetição, perturbação constante na cabeça... com as vozes, pessoas imaginárias, situações passadas... e como os protagonistas vão se definhando com isso, quase ou sucumbindo aos desejos dessas vozes, me parece estar totalmente de acordo com o que realmente se passa na cabeça dessas pessoas, inclusive, funcionando também para os que passaram por traumas muito grandes, fortes e/ou pesados.
O questionamento maior é no preconceito racial, mas também pincela na violência contra mulheres, levemente em problemas psiquiátricos... dá pra puxar vários temas pra discutir.
Curti bastante a série, e achei até mais legal que o "Alice In Borderland", as abordagens sociais/econômicos/morais ficaram mais evidentes, contextualizadas e melhores desenvolvidas, mas também não se torna algo cabeção demais. Tem as partes do terror/horror em um ambiente mais claro/colorido e suspense mais ou menos. Foca menos nos jogos em si e mais na narrativa dos personagens, talvez por isso gostei e criei mais empatia por ela. Gostei tanto que consegui ver em uma tacada só!
Só não compreendi muito bem o final, a motivação daqueles jogos, mas também eu já estava com um sono do cão (porque assisti durante a madrugada) e pesquei em alguns momentos, preciso rever o final. E, na minha opinião, a parte do policial foi a mais chata e fake de toda a série, simplesmente não me conformo dele ter conseguido descobrir tanta coisa só se disfarçando de funcionário, em vários setores e sem ter a mínima noção das regras e como funcionava as coisas lá dentro. E a relação com o irmão, o por que dele ter virado um dos líderes do esquema, fiquei sem entender direito.
Para quem já assistiu ao tema pela produção da Globo, a da Netflix acaba sendo repetição de informações, e vice-versa, mas não acho desnecessário e/ou chato, acho até importante tê-lo, principalmente pelo fato da Netflix ser uma plataforma mais internacionalizada que a Globoplay, e qualquer tipo de denúncia deve ser sim exposto para mais pessoas possíveis, pra mostrar as diversas facetas do mau-caratismo do ser humano.
E o pior (na minha opinião) nem eram as "cirurgias espirituais" que ele fazia (o que também me deixava consternada e aflita), mas a total falta de compaixão pelas vítimas, e zero arrependimento/remorso pelos seus atos e suas consequências. Uma pessoa muito pobre de espírito e covarde/podre em não querer lidar com seus próprios conflitos/problemas/erros internos, e sai prejudicando os outros que não tem nada a ver com isso, basicamente só sai fazendo e fo**-se o resto do mundo. Odeio, simplesmente ODEIO pessoas assim, me deixa mega revoltada e transtornada saber que uma pessoa dessas, mesmo depois de tudo que fez, provavelmente vai sair desse mundo/plano "ileso", judicialmente, psicologicamente e espiritualmente falando. Pronto, revolta externada! rs
Esteticamente falando ele é super bonito, com uma fotografia muito limpa, dá muito gosto de assisti-lo. Mas tenho impressão que eles usam um incomum ou uma profunda referência cultural, social e religiosa que meros leigos ou conhecedores amadores da cultura indiana não conseguem captar vossas reais mensagens, rs. Eu entendi as narrativas em si, mas parece que eu não compreendi o real significado daquilo tudo, e o que tinha a ver com algumas das emoções escolhidas, como por exemplo a compaixão, a repugnância e a coragem. E me perdoem os que gostaram, mas o amor foi o mais chato e enjoado de todos, rs. Talvez porque ele me faça lembrar um pouco dos filmes bollywoodianos, dos quais eu não gosto. Se alguém puder dar um pequeno spoiler (com marcação, por favor) e me explicar alguns dos episódios, eu agradeço de coração. =)
Um dos animes mais doentes (no sentido pejorativo mesmo) e problemáticos que já assisti até o presente momento. Todos os personagens de maiores relevâncias na história tem problemas psicológicos sérios,
exceto a Shoko ("amiga" da Satou), talvez por ter sido a que menos recebemos detalhes pessoais, do cotidiano e familiares, e a que menos se envolveu na bagunça toda da série.
Eu realmente fiquei espantada, assustada e impressionada com tamanha capacidade de algum ser humano criar e colocar tantos perfis psicológicos extremamente problemáticos e perigosos em um enredo só:
tia que não sabe distinguir afetividade, desejos, físico/emocional, moral/imoral e se deteriora por completo; sobrinha que faz uma mistureba terrível de afetividade, erotização, desejo e crianças (pedófila e assassina); irmãos com pais totalmente disfuncionais, violentos (tanto físico como afetivo) e abandonados; rapaz do trabalho da Satou que foi abusado por uma mulher mais velha e que acabou desviando seus traumas e desejos por uma criança (pedófilo 2); chefe que abusou do rapaz querer a todo o custo ser o centro das atenções dos meninos e desejo por menores ou muito mais novos que ela (pedófila 3); professor CASADO abusador de menores (pedófilo 4). Só de pedofilia, olha quantas eu enumerei! E isso é só um item de N problemas! Apesar de não achar irreal e inverossímil com a realidade tudo que foi demonstrado no anime (tanto no campo ambiental/situacional como o psicológico), acho que esses excessos de perfis e vieses doentes psiquicamente também dá uma má impressão de "normalidade", ainda mais que o diretor ou roteirista joga o véu do "amor romântico" pra "justificar" todas as maluquices (principalmente no final da série), e nada nesse anime é normal e saudável. A palavra certa é essa, SAUDÁVEL!
Enfim... Minhas críticas podem estar um pouco exaltadas e/ou exacerbadas, mas pra mim, me bateu desta forma e não gostei nem um pouco de como foi feito e demonstrado, ficou pesado e indigesto demais, e passando mensagens metafóricas meio errôneas.
Gostei muito da forma como foi conduzida essa série: como um manual para se tornar um bom tirano, pegando exemplos de pessoas e fatos históricos em forma de humor mais sagaz. Talvez para quem tem gostos mais tradicionais ou conservadores, prefiram a série em forma de documentário histórico, mas para mim, que não costumo gostar desse formato citado e ainda mais se falando de guerras e conflitos mundiais, funcionou muitíssimo bem nesse formato narrativo, me prendeu bastante a atenção ao ponto de ver todos os episódios em uma tacada só, além de me fazer entender um pouco melhor as táticas e técnicas de alguns dos ditadores. Ficou mais descontraído mas sem perder a essência didática do conteúdo.
Que série doida! Mas, no final das contas, juntando todos os enredos das 2 temporadas, acabei curtindo essa doideira, mesmo continuando sem entender direito algumas motivações de determinados atos e por quê de escolher tais pessoas, já que na 1a temporada comentei que não tinha gostado tanto assim. Acabei mudando de idéia.
Gostei bastante dos 3 primeiros curtas e não compreendi muito bem os 3 últimos. Qualidade estética espetacular, dá gosto de olhar eles. E entendi que, em todas elas, existem mensagens de críticas sociais e culturais, apesar de que, em algumas eu não consegui compreender e saber o que seriam essas críticas.
O 1o curta gostei muito do lado humorístico que foi levado, apesar das situações não serem lá agradáveis. O 2o, fiquei fascinada com todo o cenário meio lúdico/fantasioso, mas ao mesmo tempo foi só soco no estômago do começo ao fim. O 3o foi o que achei a sacada mais louca e legal que fizeram. Pelo menos eu entendi como uma comparação aquelas religiões extremistas que acabam virando terroristas, como eles começam e podem acabar virando, apesar de no começo ele ter um andamento meio lento. O 4o e o 5o foi o que eu menos compreendi. Provavelmente por falta de conhecimento cultural e social dos sauditas, muitas informações ficaram sem sentido pra mim. O 6o achei muito simplório e amplo demais, mas, novamente, reforço a minha falta de conhecimento do povo saudita e que, talvez, por isso eu não tenha entendido nem 1/3 da mensagem exposta.
Enrolei muito para vê-los achando que seriam chatos e fracos, e me surpreendi. Gostei bastante deles e queimei a minha língua por isso! rs
Apesar de entender e apoiar o distanciamento social e sem aglomerações, para mim acabou afetando um pouco a dinâmica do programa. Todo mundo ficou muito longe de todos, os jurados não podiam mais fazer interações com as "obras-primas", com os candidatos e inclusive entre eles, tendo que fazer graças apenas vocalmente, daí acabou tirando uma pequena parte da graça, mas mesmo assim continuo achando o programa bom, logo porque a principal graça não morreu: os bolos feios! rs
Apesar de mostrar e explicar bem, de forma bem didática, os métodos de adestramento de cães, achei o profissional um pouco insosso e sem muito carisma, e pra compensar isso,
mostravam a parte familiar do rapaz pra dar a sensação de mais afetividade, o que, ao meu olhar, acabou soando muito melodramático e meio falso, e não precisava disso tudo.
Ele parece ser muito competente e profissional no seu trabalho, mas aparecer em vídeos, TVs e séries, ele não funciona muito bem. Em compensação, adorei as ênfases que eles davam nas histórias dos donos e dos cachorros, faz a gente criar mais empatia por eles e dá mais gosto de assistir.
Achei a série interessante e explica bem como foi para os policiais receberem as ocorrências dos crimes e como tentaram solucionar isso tudo, mas ao mesmo tempo tiveram pontos dos quais não gostei muito.
Achei em certos momentos que apelavam muito para o emocional, principalmente nos relatos das vítimas e seus familiares, e da esposa de um dos policiais. Pra mim as vezes soava melodramático demais, apesar de entender que o contexto em que essas pessoas passaram não era algo legal, bacana, e que foi algo muito traumatizante, forte e violento. Outro ponto que não gostei muito foi de não ter passado muitos dados sobre o assassino, quase não falaram nada sobre a vida familiar, do passado, ou até de como seria o suposto funcionamento da mente dele, o modus operandi mental do homem, foram só contando em ordem cronológica os fatos que foram acontecendo. Não sei também se não se aprofundaram muito no assassino por simples falta de interesse dos policiais em saber o funcionamento da linha de raciocínio dele, ou o próprio não dava abertura pra isso, sei lá, mas senti falta disso.
Se não fosse esses dois poréns citados acima, avaliaria um pouco melhor essa série.
Gostei muito da série que, apesar de uma grande parte das pessoas terem criticado que enfatizaram pro lado emocional e dos "profissionais" charlatões, na minha visão eles tentaram ser imparciais, na medida do possível.
Nos episódios dos médiuns, por exemplo, realmente senti que a maioria dos que se apresentaram no doc pareciam ser meio charlatões, principalmente a que criou a universidade mediúnica, mas ao mesmo tempo, colocaram aquele homem que fazia testes com as médiuns com quem se consultavam, pedindo pro espírito que falasse algo pontual. Aquilo me deu uma ótima impressão de que, existem sim, pessoas que conseguem se comunicar com espíritos, e outros são bem safados. Mas o episódio que a maioria gostou que foi a 6a, eu achei a mais deprimente e triste, apesar de confessar que é a mais impressionante e a mais difícil de contestar que isso não seja verdade. Principalmente as crianças/adolescentes/jovens que, além de saberem tudo sobre a vida passada de alguém, carrega também todas as sensações, sentimentos e emoções dessas pessoas, principalmente se o tal espírito morreu carregando alguma mágoa, rancor, sentimentos ruins ou foi morta de formas trágicas ou violentas. Que horrível pra essa criança sentir essas coisas que nem ela entende direito o que é, e que talvez isso fique com ela pro resto da vida, como se fosse um fardo, uma cruz que precisará carregar até sabe deus quando. Fiquei bem sentida e triste nesse sentido, porque, pro parente do espírito reencarnado é bem surpreendente e talvez uma felicidade em saber que o ente querido ainda está entre nós, porém pra pessoa que recebeu esse espírito, coitado, ninguém se preocupou em se colocar no lugar dele e perceber que, quem vai sentir, ver, ouvir, tudo que o outro já passou e sofrer com a dor alheia é ele, não o reencarnado.
Enfim, voltando ao comentário imparcial, realmente não entra no assunto profundamente, mas não o acho superficial, apenas um pouco mais amplo, e quando você tenta abrir o leque de opções, fica mais difícil mesmo aprofundar mais sobre. De qualquer forma, acho bem interessante essa série ser assistido por todos, não o acho um desserviço, como muitos comentam.
Uma história mais triste que a outra (com exceção da 2a), e o pior é saber que isso rola com uma frequência e quase normalidade por lá que o povo nem deve mais se incomodar muito quando essas coisas acontecem. Me deixou bem deprimida mesmo.
Mas, acho que a principal questão desse projeto foi justamente colocar em cheque as tradições milenares hinduístas versus humanidade, o que vale mais nesse caso? Não perder a honra em nome de sua religião ou cultura e fazer determinadas atrocidades, ou correr o risco de ser rechaçado em seu meio mas manter sua dignidade humana? Para nós, brasileiros, acho que é muito mais fácil saber escolher o que seria o melhor nesse caso, mas para os indianos, deve ser uma questão moral muito conflituosa. Espero que esse projeto abra um pouco a mente do povo que ainda concorde com as coisas que foram demonstradas aqui.
Curti por começarem a destacar séries desses naipes do terror, trash, fantasia, sobrenatural e coisas parecidas brasileiras, gênero que sempre existiu pessoas extremamente competentes no Brasil, porém pouco ou nenhum valor dado a eles, e produzidos mais em filmes que séries. Mas, apesar disso tudo, essa série foi meio sofrido pra mim, me deu uma sensação de estar vendo um protótipo de "The Evil Dead" versão infanto-juvenil, maneirando em piadas, palavreados e nas sanguinolências. A atuação tá terrível, mas fazer o quê? Para um começo, não tá tão ruim assim, mas acho que dava pra ter melhorado sim.
Zumbiverso (1ª Temporada)
2.4 18 Assista AgoraSe você conseguir abstrair que é um reality show fake e imergir numa ficção com comédia, acho que dá pra entreter e se distrair, mas, caso contrário, vai ficar bem chato e indignado por ser tão fake, rs.
Eu não sei se os coreanos tem costume de produzir esse tipo de programa, pois me soou muito parecido com o "Novo Mundo" (em que a Park Na Rae também participa) do qual também senti que era mais fake que reality show.
Acho que é uma forma, um gênero diferente de programa que não estamos acostumados a ver aqui, talvez a reprovação. Mas uma coisa é certa: como gastam um dinheirão pra produzir um negócio desses! Deve ser mais monstruoso que alugar todos os galpões e estúdios Globo pra montar todos os cenários desse programa!
Consumidas pelo Fogo
3.2 21 Assista AgoraNão gostei muito porque fiquei fazendo comparações com o coreano "A Lição" (semelhança somente pela temática "vingança", e estou ciente que não está muito correto pegar esse tipo de referência)... mas, em todo o caso, achei o japonês um pouco infantiloide no quesito planejamento e execução da vingança, pareceu amador demais e, em algumas situações, irreais demais pra ter dado certo.
Sei que filmes e séries não são obrigados a seguir a lógica realística da vida, mas (opinião e gosto pessoal), como prefiro obras mais pé no chão da realidade acabei não gostando dele, soou meio fraco e amador.
Mas, alguns temas expostos durante a série
(problemas familiares e tóxicas, doenças mentais e gêneros)
Em Nome da Fé: Uma Traição Sagrada
3.8 14 Assista AgoraNão sei dizer se é o roteiro, ou a narrativa ou realmente faltava algumas informações, mas em todos os casos, em alguns momentos, soavam uns buracos e coisas não muito bem explicadas, e no fim continuei com uns pontos de interrogações na minha cabeça, mas dá pra entender o contexto geral.
Apesar desse defeito que me incomodou um pouco, eu gostei do doc, primeiro por mostrar casos criminais de um país que não conhecemos muito e isso sempre será interessante. Segundo, como algumas coisas de lá acabam sendo tão semelhantes como aqui no Brasil
[proliferação de seitas e igrejas evangélicas safadas que só exploram seus fiéis / justiça coreana ser meio ineficiente (no 1o caso, mesmo com todas as provas de roubar dinheiro e abusar sexualmente das fiéis o cara só tomar 10 anos de cadeia, e o do 2o caso que a mulher não foi condenada por matar uma criança por entender que foi somente "correção educacional" que passou dos limites e acabou sendo um "acidente", se fud** né?)].
Terceiro, amplia nosso acervo de mecanismos que esses charlatões/bandidos/estupradores usam pra manipular as pessoas, e assim evitarmos cair na onda desses.
Além de tristeza, depressão e dor pelas vítimas, nunca peguei uma raiva tão grande assistindo alguma coisa como fiquei com esse doc, mas acho que fiquei mais sensibilizada porque aqui eles não tiveram dó em mostrar determinadas cenas, aliás, já fica um aviso: quem for uma pessoa muito sensível e não aguenta ver determinadas coisas, ou não assiste ou vai com muita calma, porque eles mostram, com tarjas, esfumaçados e tal, mas dá pra entender perfeitamente as cenas.
Mononoke
4.6 24 Assista AgoraAchei o anime muito interessante. A arte, os desenhos, a estética em si tem um traço bem incomum e diferente do que costumamos ver, e talvez por falta de costume ele incomoda ou causa estranhamento no começo, mas não deixa de ser bonito e bem feito. As narrativas são meio confusas e complexas, acho que chega a ser meio surrealista, e talvez por isso tive dificuldades de compreender melhor as motivações de alguns casos, mas com certeza o papo não é superficial. Ele flerta muito com o inconsciente humano, espiritual e emocional dos personagens, e foi isso que achei o mais legal e interessante do anime, mesmo não tendo compreendido perfeitamente algumas coisas. Ele me lembrou um pouco "Mushishi", mas achei esse anime mais complexo e profundo. É um tipo de anime que precisa ser visto mais de uma vez caso queira aprofundar melhor nas histórias.
Fuga Premiada (1ª Temporada)
3.6 7 Assista AgoraQue jogo mais doido! Só acho que ficaria mais legal se fosse um pouco menos roteirizado e mais espontâneo, porque, convenhamos... tem coisas ali que tava na cara que já tava marcado, rs.
E eu não sei por quê fiz alusão do nome do programa em inglês (Battle Royal) com o livro/HQ/filme "Battle Royale". Será que tem alguma relação ou inspiração nisso, apesar de serem um pouquinho diferentes na forma da dinâmica do jogo?
E a curiosidade mor:
alguém já conseguiu ganhar essa porr*? kkkkkkkkkk
Vida Após a Morte com Tyler Henry (1ª Temporada)
3.9 8 Assista AgoraAchei legal que mostram como é o processo dele antes, durante e depois dos atendimentos, e como ele recebe essas informações. Eu só não gostei muito que a série me pareceu meio tendencioso a mostrar somente os atendimentos mais "tranquilos"
(com exceção de um episódio que ele foi ajudar a investigadora de pessoas desaparecidas)
E por ele sempre passar os recados de forma mais positiva, me deu uma sensação ruim de que ele gosta de florear em mensagens que não são muito legais, ou até omitir por não conseguir palavras mais agradáveis pra não chocar muito seus clientes. Alguns diriam que é justamente o contrário, que ele tem extremo cuidado de não machucar os outros, mas as vezes eu acho que esse excesso de cuidado soa meio falso ou mentiroso. Bem, mas aí já é uma opinião pessoal.
Fora isso, achei a série interessante e recomendo que assistam. É mais uma experiência de coisas dos quais nunca saberemos se é verdade, mas que sempre nos rodeiam e estão presentes desde que nos conhecemos como seres humanos (eu acho), rs.
Sue Perkins: Tudo Dentro da Lei
3.7 1Eu tenho um pouco de problema com o humor britânico, acho tão sem graça, mas... tirando essa parte de opinião pessoal, algumas situações que ela passou são até engraçadas ou interessantes, outras eu dispensaria (rs), mas tenho a impressão que do jeito que foi editado essa série não contribuiu muito pra deixar ele mais divertido e legal, com exceção da última experiência dela no último episódio.
No fim, para mim, ficou mais como uma comédia bem light com algumas informações "educativas", rs.
Bom Dia, Verônica (2ª Temporada)
3.8 257 Assista AgoraPontos positivos: gostei muito da temática do tráfico e como o esquema pode ser grandioso, diverso e sujo, mas gostei principalmente em como mostraram outras formas de manipulação psicológica que pessoas podem usar pra fazer lavagem cerebral e/ou te manipularem de uma forma que nem pessoas sãs entendem o mecanismo dele.
Pontos negativos: não sei definir ou explicar com precisão, mas essa temporada foi muito mais difícil de assistir que a primeira. Tive a sensação que a Verônica ficou completamente diferente da temporada anterior e não consegui criar empatia por ela. Parecia que as falas dela e as interações com os outros personagens não tava casando, tudo muito mecânico, superficial... sei lá, tava muito esquisito, e talvez por isso acabei não gostando tanto e senti dificuldade em assisti-lo.
Mas, no geral recomendo assistir. É um bom passatempo.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraAchei que entraria mais na pegada meio infantil/juvenil como nos desenhos e filmes e não tava esperando muita coisa, mas acabei gostando.
Gostei muito da Wandinha nessa série, teve um aprofundamento emocional da personagem de tal forma que me pareceu bem coerente e de acordo com a personalidade dela dos outros produtos midiáticos anteriores, e foram uma das poucas séries que consegui captar algumas referências de outros filmes, séries e desenhos (sou péssima pra perceber essas coisas, easter eggs e gêneros).
A parte narrativa da investigação, apesar de ser bem batido, prende a atenção e dá uma empolgadinha em querer descobrir as coisas.
Única coisa que não gostei (daí já é gosto pessoal) é dos atores escolhidos para serem a Mortícia e Gomez, não ficaram parecidos com os personagens de versões anteriores.
As 24 Personalidades de Billy Milligan
3.6 51 Assista AgoraDentre todos os documentários que vi na Netflix sobre serial killers e assassinatos, esse foi um dos que mais gostei de assisti, pois focou exatamente no que acho mais interessante desses casos: histórico familiar e como funciona a cabeça do assassino, para eu poder entender e talvez justificar como a pessoa chegou nesse estágio mental.
E o dilema dos juízes, advogados e promotores sobre a culpabilidade da pessoa sendo que existem múltiplas personalidades, acho que continua sendo algo bastante duvidoso para se julgar até o presente momento, apesar de que no final já dão outros tipos de interpretações que jogam em cheque a questão do transtorno mental, nesse caso especificamente. Esse, inclusive, é um outro ponto positivo, a de mostrar outras interpretações. No começo você acha que o doc será guiado por somente um tipo de interpretação, mas chega perto do final, começam a mostrar os profissionais que acham que é tudo manipulação do assassino, e as justificativas fazem sentido, e no fim, você fica na dúvida sobre isso tudo.
Somente um ponto negativo: vítimas??? Simplesmente não existem! Só citam como cronologia criminológica, não questionam eles, não fazem entrevistas, simplesmente não focam neles.
Mas, mesmo assim, acho que ainda vale a pena assistir.
Them (1ª Temporada)
4.1 538Gostei muito a série, apesar de que, pessoalmente, ela não me deixou tão perturbada ou impressionada como a maioria ficou, mas acho que ela demonstrou muito bem como as vítimas de preconceito racial se sentem, tanto no físico/real
(os vizinhos ao redor da casa, os colegas de trabalho e escola, e a sociedade no geral)
(aquela loucura toda de pessoas imaginárias atentando a cabeça dos protagonistas sempre com pensamentos negativos e ruins, relembrando passados dolorosos e julgamentos infrutíferos).
E foram justamente as partes psicológicas que me impressionaram mais e ao que me cabe opinar com mais propriedade (apesar de que, também, achei os momentos mais chatos e cansativos). Mas, aquele cansaço, repetição, perturbação constante na cabeça... com as vozes, pessoas imaginárias, situações passadas... e como os protagonistas vão se definhando com isso, quase ou sucumbindo aos desejos dessas vozes, me parece estar totalmente de acordo com o que realmente se passa na cabeça dessas pessoas, inclusive, funcionando também para os que passaram por traumas muito grandes, fortes e/ou pesados.
O questionamento maior é no preconceito racial, mas também pincela na violência contra mulheres, levemente em problemas psiquiátricos... dá pra puxar vários temas pra discutir.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraCurti bastante a série, e achei até mais legal que o "Alice In Borderland", as abordagens sociais/econômicos/morais ficaram mais evidentes, contextualizadas e melhores desenvolvidas, mas também não se torna algo cabeção demais. Tem as partes do terror/horror em um ambiente mais claro/colorido e suspense mais ou menos. Foca menos nos jogos em si e mais na narrativa dos personagens, talvez por isso gostei e criei mais empatia por ela. Gostei tanto que consegui ver em uma tacada só!
Só não compreendi muito bem o final, a motivação daqueles jogos, mas também eu já estava com um sono do cão (porque assisti durante a madrugada) e pesquei em alguns momentos, preciso rever o final.
E, na minha opinião, a parte do policial foi a mais chata e fake de toda a série, simplesmente não me conformo dele ter conseguido descobrir tanta coisa só se disfarçando de funcionário, em vários setores e sem ter a mínima noção das regras e como funcionava as coisas lá dentro. E a relação com o irmão, o por que dele ter virado um dos líderes do esquema, fiquei sem entender direito.
João de Deus: Cura e Crime
3.6 95Para quem já assistiu ao tema pela produção da Globo, a da Netflix acaba sendo repetição de informações, e vice-versa, mas não acho desnecessário e/ou chato, acho até importante tê-lo, principalmente pelo fato da Netflix ser uma plataforma mais internacionalizada que a Globoplay, e qualquer tipo de denúncia deve ser sim exposto para mais pessoas possíveis, pra mostrar as diversas facetas do mau-caratismo do ser humano.
E o pior (na minha opinião) nem eram as "cirurgias espirituais" que ele fazia (o que também me deixava consternada e aflita), mas a total falta de compaixão pelas vítimas, e zero arrependimento/remorso pelos seus atos e suas consequências. Uma pessoa muito pobre de espírito e covarde/podre em não querer lidar com seus próprios conflitos/problemas/erros internos, e sai prejudicando os outros que não tem nada a ver com isso, basicamente só sai fazendo e fo**-se o resto do mundo.
Odeio, simplesmente ODEIO pessoas assim, me deixa mega revoltada e transtornada saber que uma pessoa dessas, mesmo depois de tudo que fez, provavelmente vai sair desse mundo/plano "ileso", judicialmente, psicologicamente e espiritualmente falando.
Pronto, revolta externada! rs
As Nove Emoções
2.0 1Esteticamente falando ele é super bonito, com uma fotografia muito limpa, dá muito gosto de assisti-lo. Mas tenho impressão que eles usam um incomum ou uma profunda referência cultural, social e religiosa que meros leigos ou conhecedores amadores da cultura indiana não conseguem captar vossas reais mensagens, rs. Eu entendi as narrativas em si, mas parece que eu não compreendi o real significado daquilo tudo, e o que tinha a ver com algumas das emoções escolhidas, como por exemplo a compaixão, a repugnância e a coragem.
E me perdoem os que gostaram, mas o amor foi o mais chato e enjoado de todos, rs. Talvez porque ele me faça lembrar um pouco dos filmes bollywoodianos, dos quais eu não gosto.
Se alguém puder dar um pequeno spoiler (com marcação, por favor) e me explicar alguns dos episódios, eu agradeço de coração. =)
Happy Sugar Life
3.1 12Um dos animes mais doentes (no sentido pejorativo mesmo) e problemáticos que já assisti até o presente momento.
Todos os personagens de maiores relevâncias na história tem problemas psicológicos sérios,
exceto a Shoko ("amiga" da Satou), talvez por ter sido a que menos recebemos detalhes pessoais, do cotidiano e familiares, e a que menos se envolveu na bagunça toda da série.
Eu realmente fiquei espantada, assustada e impressionada com tamanha capacidade de algum ser humano criar e colocar tantos perfis psicológicos extremamente problemáticos e perigosos em um enredo só:
tia que não sabe distinguir afetividade, desejos, físico/emocional, moral/imoral e se deteriora por completo; sobrinha que faz uma mistureba terrível de afetividade, erotização, desejo e crianças (pedófila e assassina); irmãos com pais totalmente disfuncionais, violentos (tanto físico como afetivo) e abandonados; rapaz do trabalho da Satou que foi abusado por uma mulher mais velha e que acabou desviando seus traumas e desejos por uma criança (pedófilo 2); chefe que abusou do rapaz querer a todo o custo ser o centro das atenções dos meninos e desejo por menores ou muito mais novos que ela (pedófila 3); professor CASADO abusador de menores (pedófilo 4). Só de pedofilia, olha quantas eu enumerei! E isso é só um item de N problemas!
Apesar de não achar irreal e inverossímil com a realidade tudo que foi demonstrado no anime (tanto no campo ambiental/situacional como o psicológico), acho que esses excessos de perfis e vieses doentes psiquicamente também dá uma má impressão de "normalidade", ainda mais que o diretor ou roteirista joga o véu do "amor romântico" pra "justificar" todas as maluquices (principalmente no final da série), e nada nesse anime é normal e saudável. A palavra certa é essa, SAUDÁVEL!
Enfim...
Minhas críticas podem estar um pouco exaltadas e/ou exacerbadas, mas pra mim, me bateu desta forma e não gostei nem um pouco de como foi feito e demonstrado, ficou pesado e indigesto demais, e passando mensagens metafóricas meio errôneas.
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Como Se Tornar um Tirano
3.9 57 Assista AgoraGostei muito da forma como foi conduzida essa série: como um manual para se tornar um bom tirano, pegando exemplos de pessoas e fatos históricos em forma de humor mais sagaz. Talvez para quem tem gostos mais tradicionais ou conservadores, prefiram a série em forma de documentário histórico, mas para mim, que não costumo gostar desse formato citado e ainda mais se falando de guerras e conflitos mundiais, funcionou muitíssimo bem nesse formato narrativo, me prendeu bastante a atenção ao ponto de ver todos os episódios em uma tacada só, além de me fazer entender um pouco melhor as táticas e técnicas de alguns dos ditadores. Ficou mais descontraído mas sem perder a essência didática do conteúdo.
Garota de Fora (2ª Temporada)
3.6 53Que série doida! Mas, no final das contas, juntando todos os enredos das 2 temporadas, acabei curtindo essa doideira, mesmo continuando sem entender direito algumas motivações de determinados atos e por quê de escolher tais pessoas, já que na 1a temporada comentei que não tinha gostado tanto assim. Acabei mudando de idéia.
Janelas no deserto
3.8 5Gostei bastante dos 3 primeiros curtas e não compreendi muito bem os 3 últimos.
Qualidade estética espetacular, dá gosto de olhar eles. E entendi que, em todas elas, existem mensagens de críticas sociais e culturais, apesar de que, em algumas eu não consegui compreender e saber o que seriam essas críticas.
O 1o curta gostei muito do lado humorístico que foi levado, apesar das situações não serem lá agradáveis.
O 2o, fiquei fascinada com todo o cenário meio lúdico/fantasioso, mas ao mesmo tempo foi só soco no estômago do começo ao fim.
O 3o foi o que achei a sacada mais louca e legal que fizeram. Pelo menos eu entendi como uma comparação aquelas religiões extremistas que acabam virando terroristas, como eles começam e podem acabar virando, apesar de no começo ele ter um andamento meio lento.
O 4o e o 5o foi o que eu menos compreendi. Provavelmente por falta de conhecimento cultural e social dos sauditas, muitas informações ficaram sem sentido pra mim.
O 6o achei muito simplório e amplo demais, mas, novamente, reforço a minha falta de conhecimento do povo saudita e que, talvez, por isso eu não tenha entendido nem 1/3 da mensagem exposta.
Enrolei muito para vê-los achando que seriam chatos e fracos, e me surpreendi. Gostei bastante deles e queimei a minha língua por isso! rs
Mandou Bem: Problema ao Dobro (5ª Temporada)
3.8 8Apesar de entender e apoiar o distanciamento social e sem aglomerações, para mim acabou afetando um pouco a dinâmica do programa. Todo mundo ficou muito longe de todos, os jurados não podiam mais fazer interações com as "obras-primas", com os candidatos e inclusive entre eles, tendo que fazer graças apenas vocalmente, daí acabou tirando uma pequena parte da graça, mas mesmo assim continuo achando o programa bom, logo porque a principal graça não morreu: os bolos feios! rs
INTERVENÇÃO CANINA
3.4 8Apesar de mostrar e explicar bem, de forma bem didática, os métodos de adestramento de cães, achei o profissional um pouco insosso e sem muito carisma, e pra compensar isso,
mostravam a parte familiar do rapaz pra dar a sensação de mais afetividade, o que, ao meu olhar, acabou soando muito melodramático e meio falso, e não precisava disso tudo.
Night Stalker: Tortura e Terror
4.0 134 Assista AgoraAchei a série interessante e explica bem como foi para os policiais receberem as ocorrências dos crimes e como tentaram solucionar isso tudo, mas ao mesmo tempo tiveram pontos dos quais não gostei muito.
Achei em certos momentos que apelavam muito para o emocional, principalmente nos relatos das vítimas e seus familiares, e da esposa de um dos policiais. Pra mim as vezes soava melodramático demais, apesar de entender que o contexto em que essas pessoas passaram não era algo legal, bacana, e que foi algo muito traumatizante, forte e violento.
Outro ponto que não gostei muito foi de não ter passado muitos dados sobre o assassino, quase não falaram nada sobre a vida familiar, do passado, ou até de como seria o suposto funcionamento da mente dele, o modus operandi mental do homem, foram só contando em ordem cronológica os fatos que foram acontecendo. Não sei também se não se aprofundaram muito no assassino por simples falta de interesse dos policiais em saber o funcionamento da linha de raciocínio dele, ou o próprio não dava abertura pra isso, sei lá, mas senti falta disso.
Se não fosse esses dois poréns citados acima, avaliaria um pouco melhor essa série.
Vida Após a Morte
3.4 51 Assista AgoraGostei muito da série que, apesar de uma grande parte das pessoas terem criticado que enfatizaram pro lado emocional e dos "profissionais" charlatões, na minha visão eles tentaram ser imparciais, na medida do possível.
Nos episódios dos médiuns, por exemplo, realmente senti que a maioria dos que se apresentaram no doc pareciam ser meio charlatões, principalmente a que criou a universidade mediúnica, mas ao mesmo tempo, colocaram aquele homem que fazia testes com as médiuns com quem se consultavam, pedindo pro espírito que falasse algo pontual. Aquilo me deu uma ótima impressão de que, existem sim, pessoas que conseguem se comunicar com espíritos, e outros são bem safados.
Mas o episódio que a maioria gostou que foi a 6a, eu achei a mais deprimente e triste, apesar de confessar que é a mais impressionante e a mais difícil de contestar que isso não seja verdade. Principalmente as crianças/adolescentes/jovens que, além de saberem tudo sobre a vida passada de alguém, carrega também todas as sensações, sentimentos e emoções dessas pessoas, principalmente se o tal espírito morreu carregando alguma mágoa, rancor, sentimentos ruins ou foi morta de formas trágicas ou violentas. Que horrível pra essa criança sentir essas coisas que nem ela entende direito o que é, e que talvez isso fique com ela pro resto da vida, como se fosse um fardo, uma cruz que precisará carregar até sabe deus quando. Fiquei bem sentida e triste nesse sentido, porque, pro parente do espírito reencarnado é bem surpreendente e talvez uma felicidade em saber que o ente querido ainda está entre nós, porém pra pessoa que recebeu esse espírito, coitado, ninguém se preocupou em se colocar no lugar dele e perceber que, quem vai sentir, ver, ouvir, tudo que o outro já passou e sofrer com a dor alheia é ele, não o reencarnado.
Enfim, voltando ao comentário imparcial, realmente não entra no assunto profundamente, mas não o acho superficial, apenas um pouco mais amplo, e quando você tenta abrir o leque de opções, fica mais difícil mesmo aprofundar mais sobre. De qualquer forma, acho bem interessante essa série ser assistido por todos, não o acho um desserviço, como muitos comentam.
Quatro Histórias de Pecado
3.9 10 Assista AgoraUma história mais triste que a outra (com exceção da 2a), e o pior é saber que isso rola com uma frequência e quase normalidade por lá que o povo nem deve mais se incomodar muito quando essas coisas acontecem. Me deixou bem deprimida mesmo.
Mas, acho que a principal questão desse projeto foi justamente colocar em cheque as tradições milenares hinduístas versus humanidade, o que vale mais nesse caso? Não perder a honra em nome de sua religião ou cultura e fazer determinadas atrocidades, ou correr o risco de ser rechaçado em seu meio mas manter sua dignidade humana? Para nós, brasileiros, acho que é muito mais fácil saber escolher o que seria o melhor nesse caso, mas para os indianos, deve ser uma questão moral muito conflituosa. Espero que esse projeto abra um pouco a mente do povo que ainda concorde com as coisas que foram demonstradas aqui.
Spectros (1ª Temporada)
2.4 35 Assista AgoraCurti por começarem a destacar séries desses naipes do terror, trash, fantasia, sobrenatural e coisas parecidas brasileiras, gênero que sempre existiu pessoas extremamente competentes no Brasil, porém pouco ou nenhum valor dado a eles, e produzidos mais em filmes que séries. Mas, apesar disso tudo, essa série foi meio sofrido pra mim, me deu uma sensação de estar vendo um protótipo de "The Evil Dead" versão infanto-juvenil, maneirando em piadas, palavreados e nas sanguinolências. A atuação tá terrível, mas fazer o quê? Para um começo, não tá tão ruim assim, mas acho que dava pra ter melhorado sim.