Foi um dos filmes mais sucintos e diretos que já vi. A proposta era mostrar toda a trajetória e percalços dessa travessia que diziam ser impossível, e foram exatamente isso que mostraram, sem muito melodrama, inclusive sem se aprofundar muito nas personagens.
Mas, ao contrário de alguns, essa falta de profundidade com os personagens não me atrapalhou e nem me desagradou, também não me fez desanimar ou perder interesse em continuar assistindo (o que seria uma coisa rara de acontecer comigo, pois concordo com a opinião da maioria de que sem criar algum vínculo afetivo ou aprofundamento no personagem fica mais chato acompanhar o filme). Para mim, essa foi uma exceção a regra.
E terminei o filme exclamando sem parar: que mulher muito da doida!!!! (no bom sentido) Se fosse eu, já na primeira tentativa, depois de passar mal, já teria desistido facinho. Não tenho essa fibra toda que essa mulher tem. Tu é doido! rs
Olha... diante de tantos filmes chatos e sem nexo da saga e mais os crossovers infinitos e igualmente chatos do Predador X Alien, esse até que ficou bom e legal. Super simples? Sim! Super batido? Opa! Mas os anteriores queriam tanto inventar firulas, teorias complexas e enigmáticas que, com uma história mais simples deu uma refrescada na saga. Bem, pelo menos eu curti.
Precisou todas as mulheres da família serem estupradas pra alguém conseguir ter coragem pra fazer alguma coisa mais concreta e intensa contra o maldito? (se é que o menino também não tenha sido, mas não consegui enxergar isso).
Mas, entendo também que tem algumas pessoas que não conseguem essa força pra tentar sair do buraco em que vivem, seja por estarem fragilizadas demais ou o opressor ser realmente mais esperto ou forte e não conseguem enxergar alguma fresta pra sair dessa.
O filme realmente te deixa tensa e angustiada do começo ao fim, sem sossego, e mesmo o final ter sido daquela forma, diante daquele clima tão escroto o tempo todo, dá até um certo alívio vê-lo morto mesmo só pelos lençóis, rs (e em partes, pois alguém já sugestionou que o ciclo pode ter continuado, vide o pedido da mãe de trancar a porta).
Eu acho que estou tão igual na vibe do filme que acabei não me chocando com o que vi, só fiquei querendo arrumar uma motivação mais plausível ou contundente para essa decisão final, mas no fim deve ser isso mesmo que todos comentam por aqui. Visto em um momento bem errado, por sinal. Mesmo não tendo me fisgado tanto quanto eu gostaria, não desmereço o filme, acho que realmente ele te passa a real sensação desse vazio escroto do qual parece não ser contornável, por mais ciente você esteja da situação.
Apesar de sempre odiar o impacto visual que Sion Sono utiliza pra passar suas mensagens, temos que admitir que ele conseguiu me sensibilizar, mas de um jeito bem escroto, e o que me deixou extremamente chocada e deprimida é ver os personagens se deteriorando. Eles já são criados ou vivem em núcleos afetivos desestruturados ou inexistentes, e acabam caindo e/ou buscando afetividades em núcleos tão ruins ou piores do que estavam. "Já que tudo tá uma merd* mesmo e minhas buscas só vão piorando os resultados, então vamos viver das aparências e falsidades por completo, quem sabe assim pare de doer."... e essa foi a sensação que me passou, de um poço sem fundo e sem fim pro sofrimento. E esqueci de mencionar que fiquei mais abismada em como "conseguiram" dissociar dos seus passados e famílias pra viverem as suas vidas falsificadas. Achei bem triste mesmo.
Apesar não ter conseguido entender muito bem a motivação de cada personagem e não se aprofunde muito neles, eu gostei bastante deste filme porque ele questiona incessantemente sobre o corpo, arte, modificações corpóreas, limites físicos e psicológicos, dor, questões morais e políticas, e a mistura disso tudo.
A primeira coisa que me veio a cabeça quando bati o olho no filme foram inspirações de H. R. Giger nas máquinas (achei até que ia aparecer alguma coisa dos Aliens, rs). E a segunda coisa foi do artista Sterlarc
, e que imediatamente me remeteu também a Marina Abramovic e outros artistas que flertam ou mexem com modificações corporais, ou que se baseiam no lema "usar o próprio corpo como obra de arte ou performar a arte".
Achei também que poderia ter se aprofundado melhor sobre essas questões e desenvolvido melhor o perfil psicológico de alguns personagens, mas, é o que deu pra fazer, rs.
Visualmente não me chocou muito, ele já fez filmes mais chocantes (tipo A Mosca), acho que o lance desse filme é mais teórico ou filosófico sobre o tema proposto. Como gosto do tema, acabei embarcando na proposta e gostei.
Comparando com o primeiro filme, a narrativa está um pouco melhor e mais trabalhada, mas os efeitos especiais, maquiagem e gore ficaram um pouco abaixo do que eu estava esperando, porém achei coerente o visual mais limpo, acho que combina melhor com a versão feminina do Pinhead, portanto achei que ficou quase pau a pau com o 1o.
Agora, comparando com o resto da saga, ficou mil vezes melhor em todos os sentidos. Para mim, só prestou até o 3o, do 4o pra diante ficou uma porcaria atrás da outra, um ficando mais sem nexo e sem sentido do que o outro. Finalmente fizeram algo mais digno da saga.
Mas, eu continuo achando que o Clive Barker teria um potencial muito maior em aprofundar e relacionar melhor todo o mundo dos cenobitas, leviatã, pinhead com a dores humanas (existenciais, físicas, emocionais, morais, etc), sempre acaba me soando um pouco superficial esse link.
Só pra finalizar com um comentário inútil, a única coisa que eu não gostei foram os "pregos", que pareciam mais alfinetes de costura, ficou feião, kkkkkkkkkkk.
Nossa... para mim foi um pouco difícil assistir até o final. É muito sentimento reprimido e não externado, e essas coisas já me fazem perder a paciência com muita rapidez, já passou o tempo que eu amava e idolatrava esses tipos de narrativa. Também não consegui sentir empatia por nenhuma das personagens, não sabendo dizer se isso é pelas atrizes não serem muito boas, ou roteiro não muito bem feito, ou meu coração virou uma pedra e não captei direito as mensagens subliminares. Infelizmente não gostei, porque a premissa parecia ser bem interessante.
Olha... esse aqui é triste demais! Apesar de eu não gostar muito desse gênero, eu entendo todo o conceito e concepção visual suja, escura, com jogos de câmeras frenéticas, produção de baixíssimo orçamento, gore e trasheira cyberpunk... Mas por**, Tetsuo, além de embrulhar muito mais o estômago, é mais "assistível" em termos narrativos do que este aqui. Eu não via a hora de terminar logo o filme de tão chato que achei.
Alguns furos na narrativa, algumas cenas dispensáveis, mas achei bastante sucinto e "realista" (dentro do contexto, óbvio) e gostei justamente disso. Filmes que costumam ter temáticas de espíritos obsessores, encostos e gêneros adoram usar aqueles macetes de jump scare ou o simplório "dedo no c* e gritaria", ou floreiam tanto pra justificar as ações dos antagonistas, e aqui as coisas foram simples e diretas, sem muita enrolação e sem abusar dos efeitos, mas sem perder a essência do terror e de te deixar angustiada(o).
(internalizado porque as vítimas quase não conseguiam reagir, e das poucas vezes que conseguiram externar não obtiveram sucesso)
, sem precisar utilizar da estratégia do gore ou impressionar visualmente.
Mas... penso eu que, se tivesse visto este filme perto do ano de estreia, com certeza me chocaria e desestabilizaria muito mais do que assistindo agora. Pra quem assisti muito TV aberta ou noticiários, ficamos tão a mercê de todos os tipos de golpes, violências, assassinatos e gêneros, que acabamos ficando bem dessensibilizados pra isso, e talvez acabe tendo a mesma sensação que a minha, de não achar nada tão chocante ou que explodisse a minha cabeça ao ponto de ficar remoendo o filme por dias. É angustiante? É! É violento? É! Deixa a gente perturbada? Só se você for extremamente sensível pra isso ou não tenha recebido muito esses tipos de estímulos (auditivo ou visualmente falando).
Quanto a parte do violentador conversar com o espectador, não achei lá essas coisas, assim como também não achei que atrapalhou no andamento da narrativa, agora a parte do controle remoto pra mim não fez sentido algum e estragou um pouco o clima de realidade e tensão psicológica que rolava na hora.
Esse foi o 3o filme que vejo do diretor, e comparando com "A Professora de Piano" e "Amor", esse acabou ficando meio fraquinho, mas acho que o tempo atual que fez estragar um pouco o esquema do filme, motivo já explicitado acima.
Uma MULHER filha da p*** fazendo uma lavagem cerebral lascada e quase literalmente fud**** outras mulheres. Começou como uma seita espiritual/sexual em forma de cursos em busca do orgasmo pra no final virar basicamente um prostíbulo. A "cafetona" ganhando horrores, cuidando da sua boa vida sem sujar as suas mãozinhas de princesa, e as "colaboradoras" prestando serviços sexuais no trabalho e até dentro de casa com os seus "companheiros". E o pior, no fim, ela ainda sair ilesa, sem condenações, sem ser presa, NADA???? Como ASSIM?????
E dentre vários tipos de lavagem cerebral que eu já ouvi, essa foi uma das mais sem noção e sem nexo pra mim, e mesmo assim, como tantas pessoas ainda caíram no papo dessa criminosa.
Nossa, passei muita raiva assistindo isso!
E para as mulheres, já fica de sobreaviso: vai dar muita raiva e asco!
A parte estética, técnica e produção foram muito bem feitas, nisso eu aplaudo de pé, mas a história em si... meu deuses... que história chata! Parece sem muito aprofundamento, meio vazio ou raso, e pra tentar sustentar a narrativa dá-lhe cenas de ação.
Eu sei que filmes de temáticas yakuza são mais de ação, mas já vi filmes de yakuza que nos prendem muito mais do que apenas um simples roteiro de vingança de clãs, honra e matanças eternas e sem fim passadas de geração pra geração. Não sei explicar bem o que me desagradou fora a falta de profundidade nos personagens e entre eles. Mas... enfim... paciência.
Apesar de não terem as mesmas temáticas, mas achei que Vicente Amorim foi muito mais feliz em "Corações Sujos" que neste filme.
Que filme do krl! Fiquei tão irritada, incomodada e abismada com o tamanho dos problemas que alguns personagens têm, que me cativou pela força do ódio, rs. No começo tava achando tudo muito doente e cansativo, estava quase desistindo de terminar de ver o filme, mas depois fui entendendo melhor o contexto e fiquei perplexa em como o diretor conseguiu transmitir de uma forma clara e visual toda a complexidade que a personagem principal tinha. A mulher é tão doente que mexeu com a minha cabeça e não consigo esquecer desse filme desde então, rs.
Apesar de eu não ser fã da Britney mas dou total apoio a ela por tudo que passou nesses tempos de curatela (aliás, bem desumano por sinal), o documentário me soou como um vídeo amador feito por fãs e que se basearam em coisas que qualquer pessoa externa conseguiria procurar e saber (exceto por 2 ou 3 documentos confidenciais que acabaram recebendo). É tipo uma investigação de fãs, não é de fato uma investigação mais minuciosa e profunda feita por policiais, agentes federais ou gêneros, e talvez por isso soou raso e superficial. A gente se acostumou tanto com esses quilos de filmes e séries de crimes, investigações policiais, serial killers e etc, que esse especificamente ficou muito aquém desses outros quilos, porém, não o acho tão ruim assim, já que, se fôssemos nós produzindo este mesmo doc, quase certeza que chegaríamos apenas com esses mesmos materiais que elas conseguiram, portanto, não desqualifico ele. Mas, essa parada de curatela é realmente nebuloso e as vezes nefasto. Já vi muitas histórias de idosos perdendo tudo e morrendo na miséria por conta disso, seja pela ganância dos próprios familiares, seja a ganância dos "profissionais" escolhidos como o tutor dessas pessoas. A Britney acabou sendo mais uma vítima dessa história de curatela, e chamou mais atenção por ser famosa e relativamente nova pra ter esse tipo de pedido, enquanto isso, muitos idosos americanos morrem por isso e ninguém fica sabendo. No fim, é tudo muito triste.
Apesar de ter gostado da temática e da problematização, mas não consegui ter empatia pelo protagonista, ele me parecia ser muito insosso e sem vida mesmo após conseguir enxergar. Acho que as expressões de felicidade dele eram extremamente pontuais e soavam meio forçados. E no fim, ficou-me uma questão: afinal,
o homem era mau agradecido mesmo, ou deu uma pira de querer aproveitar tudo que perdeu sem medir consequências, ou foi somente ingenuidade da parte dele fazer as coisas dessa forma? Terminei o filme sem saber como "julgar" ele, rs.
Quatro historinhas que, a princípio, não fazem muito nexo uns com os outros, mas no final deu-se pra entender o por que delas. Achei meio fraco as atuações, e as personagens não são tão convincentes e carismáticas ao ponto de me criar empatia por elas, porém, achei interessante a proposta que no final fica explícito. Como são 4 historinhas distintas, no fim, é um filme que fica ao gosto do freguês. Eu, por exemplo, não curti muito a 2ª (apesar de ter entendido no final o por que foi daquele jeito) e principalmente a última história (pra mim foi a mais mal desenvolvida principalmente pela situação ou conflito utilizado). Apesar de fraco, acho que ainda vale a pena assisti-lo, ele ainda tem o seu ar artístico e beleza, e não soa como um filme extremamente vazio ou sem sentido algum.
Complicado fazer doc com opinião unilateral para um assunto tão polêmico e de alguém bastante conhecido, porém, consigo entender a enorme demora das duas vítimas em falar a verdade.
Quem já foi abusado por alguém que usa essa mecânica escrota e nefasta que o dito-cujo usou (a tática da "não-agressividade" nas palavras e no ato em si), juntando com a chantagem psicológica da "pessoa querida, estimada e especial" em uma criança que não está plenamente desenvolvido e maduro em questão emocional e racional, dá aquela enorme e falsa sensação de que tudo que foi feito entre o abusador e a vítima foi consentido e agradável, portanto, dá a impressão de que não foi um abuso para a vítima, que realmente existia o "sentimento" de amor (que foi exatamente isso que um dos caras relatou e afirmou inúmeras vezes), e até a pessoa se tocar que foi sim abusada... vixi... as vezes demora anos pra pessoa perceber isso, ou acaba morrendo sem saber. E após perceber isso, quanto remorso, vergonha e culpa vem junto com a percepção do abuso? E pra dissolver e ressignificar isso tudo? Complicado viu?
Concluindo: infelizmente, parece que o mundo se rege aquele velho ditado: pimenta no c* dos outros é refresco. Claro né? Não foi no seu, certo? =/
Filme bastante poético e onírico. Para mim, racionalmente, é um filme bonito, com carga emocional bastante verossímil e intensa no que tange ao tema escrita/literatura/caligrafia/arte. Agora, pro meu lado emocional ou passional, é um tipo de beleza que eu não consigo compreender muito bem, também não é um tipo de tema que eu goste tanto, portanto, não consigo apreciá-lo adequadamente. Por conta disso, não posso dizer que é um filme ruim e de péssima qualidade, mas não me agradou. Agora, o que eu gostaria realmente de entender, de verdade,
é a lógica da "vingança" da protagonista em honra do seu pai. Eu não consegui entender o que os livros escritos nas peles dos homens, do que foi escrito, tem a ver com o editor ao ponto de se sentir atingido por elas, ter conseguido abrir a consciência das besteiras que ele fez e aceitar que o último livro o matasse. Se alguém puder me explicar a lógica e o raciocínio dessa vingança, eu agradeceria, pois tentei procurar na net alguma explicação pra isso, mas não achei.
O desenvolvimento da história é batido, a mesma coisa de sempre, nada muito profundo, com bastante ação, mas o que me atraiu neste filme especificamente foi o universo Idols/Harajuku em formato um pouco mais sombrio trazida pela personagem Ani. E acabei descobrindo sem querer que o sumido Miyavi atua aqui e, apesar dele não ter uma grande participação, foi uma graça surpresa para mim. Um bom passatempo.
Gostei pelo fato de mostrar uma contextualização diferente do "exorcismo": sob a ótica de uma cultura antiga mexicana, que também poderia ser facilmente mudada para uma tradição antiga indígena brasileira... enfim... mesmo tendo uma narrativa mega batida e previsível, gostei da mudança de ambiente e cultura, e... não sei explicar bem o que gostaria de falar, mas acho que os efeitos especiais e o desenvolvimento da história em si, está bem estruturada, enxuta, sem faltas e nem exageros, ornou com o ambiente e a narrativa, ficou legal de assistir.
Na parte estética, achei o filme muito bonito de se assistir, é uma ambientação sombria muito limpa e nítida, e isso me agrada bastante. Na parte narrativa, eu também gostei bastante, é bem linear, estruturada e de fácil entendimento. O que me dá a impressão que a maioria dos comentários abaixo reclamam mas de forma um pouco errônea é a contextualização da história.
Não tenho certeza pois não pesquisei a respeito, e nem sei se acharei isso em língua portuguesa, mas me parece ser tipo uma lenda, manuscrito ou conto budista, que talvez para os coreanos já seja algo bem conhecido ou incutido na sua própria cultura (que nem a lenda do saci-pererê pra gente, por exemplo), do qual para o público-alvo, a princípio, não seria necessário introduzir sobre a base da história. Agora pra gente, meros mortais brasileiros (rs), ficamos sem entender muitas coisas justamente por não termos o conhecimento dessa base, e eu acho que é nesse ponto que as pessoas acabam achando ruim e reclamam que não entenderam por** nenhuma. Eu também fiquei meio perdida e confusa com algumas referências e partes da narrativa, mas as ações dos personagens em si e como tudo ocorreu deu pra entender bem sim. Com certeza, se entendêssemos melhor do que se trata essa lenda/manuscrito/conto, ficaria muito mais interessante, explicativa e justificada.
O mesmo comentário que fiz para um filme umas 3 semanas atrás faço para este: tá certo que o diretor não pode subestimar seu espectador e querer dar todas as informações possíveis achando que o público é burro e não vai captar as mensagens, mas por favor né?
Não dá absolutamente nenhuma informação de nenhum dos protagonistas (e mal dá os dos antagonistas), joga no ar só pequenas e superficiais informações de lendas, superstições, mitos e fofocas avulsas sobre um templo, e quer que funcione a premissa do "acompanhe o grupo e veremos no que dá"? Aí também já é demais!
O diretor ou os roteiristas têm que entender que PRECISAM desenvolver personagens que criem alguma ligação ou empatia com público, criar um mísero fiozinho condutor que seja pra ficarmos instigados a querer acompanhar, a princípio o personagem, e em consequência sua história, seja ele bom ou mau, esquisito ou banal, doente ou saudável... mas não, fazem filmes como este e a gente que lute pra recuperar 1h20 da nossa vida a toa. É fod*! E sabe o que é pior?
É o cara achar que não dando as informações que ele julga ser "essenciais" vai deixar o filme super cultuado e instigante, e no fim a gente já entendeu desde o começo que o menino era coisa da cabeça do fotógrafo e que, no mínimo, esse cara tinha algum problema na cabeça, sejam coisas espirituais ou psicológicas, e a partir disso já sabemos o resto da história inteirinha, kkkkkkkkkkkkk.
Rogai Por Nós
2.3 408 Assista AgoraUm filme que estaria facilmente no catálogo da Univer, rs.
NYAD
3.7 152Foi um dos filmes mais sucintos e diretos que já vi. A proposta era mostrar toda a trajetória e percalços dessa travessia que diziam ser impossível, e foram exatamente isso que mostraram, sem muito melodrama, inclusive sem se aprofundar muito nas personagens.
Mas, ao contrário de alguns, essa falta de profundidade com os personagens não me atrapalhou e nem me desagradou, também não me fez desanimar ou perder interesse em continuar assistindo (o que seria uma coisa rara de acontecer comigo, pois concordo com a opinião da maioria de que sem criar algum vínculo afetivo ou aprofundamento no personagem fica mais chato acompanhar o filme). Para mim, essa foi uma exceção a regra.
E terminei o filme exclamando sem parar: que mulher muito da doida!!!!
(no bom sentido)
Se fosse eu, já na primeira tentativa, depois de passar mal, já teria desistido facinho. Não tenho essa fibra toda que essa mulher tem. Tu é doido! rs
O Predador: A Caçada
3.6 663Olha... diante de tantos filmes chatos e sem nexo da saga e mais os crossovers infinitos e igualmente chatos do Predador X Alien, esse até que ficou bom e legal.
Super simples? Sim!
Super batido? Opa!
Mas os anteriores queriam tanto inventar firulas, teorias complexas e enigmáticas que, com uma história mais simples deu uma refrescada na saga.
Bem, pelo menos eu curti.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraNo final só fiquei pensando:
Precisou todas as mulheres da família serem estupradas pra alguém conseguir ter coragem pra fazer alguma coisa mais concreta e intensa contra o maldito? (se é que o menino também não tenha sido, mas não consegui enxergar isso).
Mas, entendo também que tem algumas pessoas que não conseguem essa força pra tentar sair do buraco em que vivem, seja por estarem fragilizadas demais ou o opressor ser realmente mais esperto ou forte e não conseguem enxergar alguma fresta pra sair dessa.
O filme realmente te deixa tensa e angustiada do começo ao fim, sem sossego, e mesmo o final ter sido daquela forma, diante daquele clima tão escroto o tempo todo, dá até um certo alívio vê-lo morto mesmo só pelos lençóis, rs (e em partes, pois alguém já sugestionou que o ciclo pode ter continuado, vide o pedido da mãe de trancar a porta).
Realmente, o filme é muito forte.
O Sétimo Continente
4.0 174 Assista AgoraEu acho que estou tão igual na vibe do filme que acabei não me chocando com o que vi, só fiquei querendo arrumar uma motivação mais plausível ou contundente para essa decisão final, mas no fim deve ser isso mesmo que todos comentam por aqui. Visto em um momento bem errado, por sinal.
Mesmo não tendo me fisgado tanto quanto eu gostaria, não desmereço o filme, acho que realmente ele te passa a real sensação desse vazio escroto do qual parece não ser contornável, por mais ciente você esteja da situação.
A Mesa de Jantar de Noriko
3.8 43Apesar de sempre odiar o impacto visual que Sion Sono utiliza pra passar suas mensagens, temos que admitir que ele conseguiu me sensibilizar, mas de um jeito bem escroto, e o que me deixou extremamente chocada e deprimida é ver os personagens se deteriorando.
Eles já são criados ou vivem em núcleos afetivos desestruturados ou inexistentes, e acabam caindo e/ou buscando afetividades em núcleos tão ruins ou piores do que estavam.
"Já que tudo tá uma merd* mesmo e minhas buscas só vão piorando os resultados, então vamos viver das aparências e falsidades por completo, quem sabe assim pare de doer."... e essa foi a sensação que me passou, de um poço sem fundo e sem fim pro sofrimento.
E esqueci de mencionar que fiquei mais abismada em como "conseguiram" dissociar dos seus passados e famílias pra viverem as suas vidas falsificadas. Achei bem triste mesmo.
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraApesar não ter conseguido entender muito bem a motivação de cada personagem e não se aprofunde muito neles, eu gostei bastante deste filme porque ele questiona incessantemente sobre o corpo, arte, modificações corpóreas, limites físicos e psicológicos, dor, questões morais e políticas, e a mistura disso tudo.
A primeira coisa que me veio a cabeça quando bati o olho no filme foram inspirações de H. R. Giger nas máquinas (achei até que ia aparecer alguma coisa dos Aliens, rs). E a segunda coisa foi do artista Sterlarc
(principalmente na cena do cara cheio de orelhas)
Achei também que poderia ter se aprofundado melhor sobre essas questões e desenvolvido melhor o perfil psicológico de alguns personagens, mas, é o que deu pra fazer, rs.
Visualmente não me chocou muito, ele já fez filmes mais chocantes (tipo A Mosca), acho que o lance desse filme é mais teórico ou filosófico sobre o tema proposto. Como gosto do tema, acabei embarcando na proposta e gostei.
Hellraiser
3.2 406 Assista AgoraComparando com o primeiro filme, a narrativa está um pouco melhor e mais trabalhada, mas os efeitos especiais, maquiagem e gore ficaram um pouco abaixo do que eu estava esperando, porém achei coerente o visual mais limpo, acho que combina melhor com a versão feminina do Pinhead, portanto achei que ficou quase pau a pau com o 1o.
Agora, comparando com o resto da saga, ficou mil vezes melhor em todos os sentidos. Para mim, só prestou até o 3o, do 4o pra diante ficou uma porcaria atrás da outra, um ficando mais sem nexo e sem sentido do que o outro. Finalmente fizeram algo mais digno da saga.
Mas, eu continuo achando que o Clive Barker teria um potencial muito maior em aprofundar e relacionar melhor todo o mundo dos cenobitas, leviatã, pinhead com a dores humanas (existenciais, físicas, emocionais, morais, etc), sempre acaba me soando um pouco superficial esse link.
Só pra finalizar com um comentário inútil, a única coisa que eu não gostei foram os "pregos", que pareciam mais alfinetes de costura, ficou feião, kkkkkkkkkkk.
Oeste Noroeste
3.0 1 Assista AgoraNossa... para mim foi um pouco difícil assistir até o final. É muito sentimento reprimido e não externado, e essas coisas já me fazem perder a paciência com muita rapidez, já passou o tempo que eu amava e idolatrava esses tipos de narrativa. Também não consegui sentir empatia por nenhuma das personagens, não sabendo dizer se isso é pelas atrizes não serem muito boas, ou roteiro não muito bem feito, ou meu coração virou uma pedra e não captei direito as mensagens subliminares.
Infelizmente não gostei, porque a premissa parecia ser bem interessante.
964 Pinocchio
2.9 51Olha... esse aqui é triste demais!
Apesar de eu não gostar muito desse gênero, eu entendo todo o conceito e concepção visual suja, escura, com jogos de câmeras frenéticas, produção de baixíssimo orçamento, gore e trasheira cyberpunk...
Mas por**, Tetsuo, além de embrulhar muito mais o estômago, é mais "assistível" em termos narrativos do que este aqui. Eu não via a hora de terminar logo o filme de tão chato que achei.
Morto Não Fala
3.4 384 Assista AgoraAlguns furos na narrativa, algumas cenas dispensáveis, mas achei bastante sucinto e "realista" (dentro do contexto, óbvio) e gostei justamente disso. Filmes que costumam ter temáticas de espíritos obsessores, encostos e gêneros adoram usar aqueles macetes de jump scare ou o simplório "dedo no c* e gritaria", ou floreiam tanto pra justificar as ações dos antagonistas, e aqui as coisas foram simples e diretas, sem muita enrolação e sem abusar dos efeitos, mas sem perder a essência do terror e de te deixar angustiada(o).
Violência Gratuita
3.8 738 Assista AgoraAcho que o filme foi bem executado no sentido de fazermos sentir na pele a angústia e desespero internalizado de quem sofre esse tipo de violência
(internalizado porque as vítimas quase não conseguiam reagir, e das poucas vezes que conseguiram externar não obtiveram sucesso)
Mas... penso eu que, se tivesse visto este filme perto do ano de estreia, com certeza me chocaria e desestabilizaria muito mais do que assistindo agora. Pra quem assisti muito TV aberta ou noticiários, ficamos tão a mercê de todos os tipos de golpes, violências, assassinatos e gêneros, que acabamos ficando bem dessensibilizados pra isso, e talvez acabe tendo a mesma sensação que a minha, de não achar nada tão chocante ou que explodisse a minha cabeça ao ponto de ficar remoendo o filme por dias. É angustiante? É! É violento? É! Deixa a gente perturbada? Só se você for extremamente sensível pra isso ou não tenha recebido muito esses tipos de estímulos (auditivo ou visualmente falando).
Quanto a parte do violentador conversar com o espectador, não achei lá essas coisas, assim como também não achei que atrapalhou no andamento da narrativa, agora a parte do controle remoto pra mim não fez sentido algum e estragou um pouco o clima de realidade e tensão psicológica que rolava na hora.
Esse foi o 3o filme que vejo do diretor, e comparando com "A Professora de Piano" e "Amor", esse acabou ficando meio fraquinho, mas acho que o tempo atual que fez estragar um pouco o esquema do filme, motivo já explicitado acima.
Orgasmos á Venda: O Lado Sombrio da One Taste
2.8 6Esse foi um dos documentários que me deixou mais irritada e inconformada com A CRIMINOSA.
Uma MULHER filha da p*** fazendo uma lavagem cerebral lascada e quase literalmente fud**** outras mulheres. Começou como uma seita espiritual/sexual em forma de cursos em busca do orgasmo pra no final virar basicamente um prostíbulo. A "cafetona" ganhando horrores, cuidando da sua boa vida sem sujar as suas mãozinhas de princesa, e as "colaboradoras" prestando serviços sexuais no trabalho e até dentro de casa com os seus "companheiros". E o pior, no fim, ela ainda sair ilesa, sem condenações, sem ser presa, NADA???? Como ASSIM?????
E dentre vários tipos de lavagem cerebral que eu já ouvi, essa foi uma das mais sem noção e sem nexo pra mim, e mesmo assim, como tantas pessoas ainda caíram no papo dessa criminosa.
Nossa, passei muita raiva assistindo isso!
E para as mulheres, já fica de sobreaviso: vai dar muita raiva e asco!
A Princesa da Yakuza
2.4 54 Assista AgoraA parte estética, técnica e produção foram muito bem feitas, nisso eu aplaudo de pé, mas a história em si... meu deuses... que história chata! Parece sem muito aprofundamento, meio vazio ou raso, e pra tentar sustentar a narrativa dá-lhe cenas de ação.
Eu sei que filmes de temáticas yakuza são mais de ação, mas já vi filmes de yakuza que nos prendem muito mais do que apenas um simples roteiro de vingança de clãs, honra e matanças eternas e sem fim passadas de geração pra geração. Não sei explicar bem o que me desagradou fora a falta de profundidade nos personagens e entre eles. Mas... enfim... paciência.
Apesar de não terem as mesmas temáticas, mas achei que Vicente Amorim foi muito mais feliz em "Corações Sujos" que neste filme.
A Professora de Piano
4.0 685 Assista AgoraQue filme do krl! Fiquei tão irritada, incomodada e abismada com o tamanho dos problemas que alguns personagens têm, que me cativou pela força do ódio, rs.
No começo tava achando tudo muito doente e cansativo, estava quase desistindo de terminar de ver o filme, mas depois fui entendendo melhor o contexto e fiquei perplexa em como o diretor conseguiu transmitir de uma forma clara e visual toda a complexidade que a personagem principal tinha. A mulher é tão doente que mexeu com a minha cabeça e não consigo esquecer desse filme desde então, rs.
Britney x Spears
3.6 115Apesar de eu não ser fã da Britney mas dou total apoio a ela por tudo que passou nesses tempos de curatela (aliás, bem desumano por sinal), o documentário me soou como um vídeo amador feito por fãs e que se basearam em coisas que qualquer pessoa externa conseguiria procurar e saber (exceto por 2 ou 3 documentos confidenciais que acabaram recebendo). É tipo uma investigação de fãs, não é de fato uma investigação mais minuciosa e profunda feita por policiais, agentes federais ou gêneros, e talvez por isso soou raso e superficial.
A gente se acostumou tanto com esses quilos de filmes e séries de crimes, investigações policiais, serial killers e etc, que esse especificamente ficou muito aquém desses outros quilos, porém, não o acho tão ruim assim, já que, se fôssemos nós produzindo este mesmo doc, quase certeza que chegaríamos apenas com esses mesmos materiais que elas conseguiram, portanto, não desqualifico ele.
Mas, essa parada de curatela é realmente nebuloso e as vezes nefasto. Já vi muitas histórias de idosos perdendo tudo e morrendo na miséria por conta disso, seja pela ganância dos próprios familiares, seja a ganância dos "profissionais" escolhidos como o tutor dessas pessoas. A Britney acabou sendo mais uma vítima dessa história de curatela, e chamou mais atenção por ser famosa e relativamente nova pra ter esse tipo de pedido, enquanto isso, muitos idosos americanos morrem por isso e ninguém fica sabendo.
No fim, é tudo muito triste.
Entre Luzes e Sombras
3.9 5Apesar de ter gostado da temática e da problematização, mas não consegui ter empatia pelo protagonista, ele me parecia ser muito insosso e sem vida mesmo após conseguir enxergar. Acho que as expressões de felicidade dele eram extremamente pontuais e soavam meio forçados. E no fim, ficou-me uma questão: afinal,
o homem era mau agradecido mesmo, ou deu uma pira de querer aproveitar tudo que perdeu sem medir consequências, ou foi somente ingenuidade da parte dele fazer as coisas dessa forma? Terminei o filme sem saber como "julgar" ele, rs.
Candy Rain
3.0 11Quatro historinhas que, a princípio, não fazem muito nexo uns com os outros, mas no final deu-se pra entender o por que delas. Achei meio fraco as atuações, e as personagens não são tão convincentes e carismáticas ao ponto de me criar empatia por elas, porém, achei interessante a proposta que no final fica explícito.
Como são 4 historinhas distintas, no fim, é um filme que fica ao gosto do freguês. Eu, por exemplo, não curti muito a 2ª (apesar de ter entendido no final o por que foi daquele jeito) e principalmente a última história (pra mim foi a mais mal desenvolvida principalmente pela situação ou conflito utilizado).
Apesar de fraco, acho que ainda vale a pena assisti-lo, ele ainda tem o seu ar artístico e beleza, e não soa como um filme extremamente vazio ou sem sentido algum.
Deixando Neverland
3.4 245Complicado fazer doc com opinião unilateral para um assunto tão polêmico e de alguém bastante conhecido, porém, consigo entender a enorme demora das duas vítimas em falar a verdade.
Quem já foi abusado por alguém que usa essa mecânica escrota e nefasta que o dito-cujo usou (a tática da "não-agressividade" nas palavras e no ato em si), juntando com a chantagem psicológica da "pessoa querida, estimada e especial" em uma criança que não está plenamente desenvolvido e maduro em questão emocional e racional, dá aquela enorme e falsa sensação de que tudo que foi feito entre o abusador e a vítima foi consentido e agradável, portanto, dá a impressão de que não foi um abuso para a vítima, que realmente existia o "sentimento" de amor (que foi exatamente isso que um dos caras relatou e afirmou inúmeras vezes), e até a pessoa se tocar que foi sim abusada... vixi... as vezes demora anos pra pessoa perceber isso, ou acaba morrendo sem saber. E após perceber isso, quanto remorso, vergonha e culpa vem junto com a percepção do abuso? E pra dissolver e ressignificar isso tudo? Complicado viu?
Concluindo: infelizmente, parece que o mundo se rege aquele velho ditado: pimenta no c* dos outros é refresco.
Claro né? Não foi no seu, certo?
=/
O Livro de Cabeceira
3.8 78 Assista AgoraFilme bastante poético e onírico. Para mim, racionalmente, é um filme bonito, com carga emocional bastante verossímil e intensa no que tange ao tema escrita/literatura/caligrafia/arte. Agora, pro meu lado emocional ou passional, é um tipo de beleza que eu não consigo compreender muito bem, também não é um tipo de tema que eu goste tanto, portanto, não consigo apreciá-lo adequadamente. Por conta disso, não posso dizer que é um filme ruim e de péssima qualidade, mas não me agradou.
Agora, o que eu gostaria realmente de entender, de verdade,
é a lógica da "vingança" da protagonista em honra do seu pai. Eu não consegui entender o que os livros escritos nas peles dos homens, do que foi escrito, tem a ver com o editor ao ponto de se sentir atingido por elas, ter conseguido abrir a consciência das besteiras que ele fez e aceitar que o último livro o matasse. Se alguém puder me explicar a lógica e o raciocínio dessa vingança, eu agradeceria, pois tentei procurar na net alguma explicação pra isso, mas não achei.
Kate
3.3 301 Assista AgoraO desenvolvimento da história é batido, a mesma coisa de sempre, nada muito profundo, com bastante ação, mas o que me atraiu neste filme especificamente foi o universo Idols/Harajuku em formato um pouco mais sombrio trazida pela personagem Ani. E acabei descobrindo sem querer que o sumido Miyavi atua aqui e, apesar dele não ter uma grande participação, foi uma graça surpresa para mim. Um bom passatempo.
Ritos Ancestrais
2.8 80 Assista AgoraGostei pelo fato de mostrar uma contextualização diferente do "exorcismo": sob a ótica de uma cultura antiga mexicana, que também poderia ser facilmente mudada para uma tradição antiga indígena brasileira... enfim... mesmo tendo uma narrativa mega batida e previsível, gostei da mudança de ambiente e cultura, e... não sei explicar bem o que gostaria de falar, mas acho que os efeitos especiais e o desenvolvimento da história em si, está bem estruturada, enxuta, sem faltas e nem exageros, ornou com o ambiente e a narrativa, ficou legal de assistir.
A Oitava Noite
2.5 42Na parte estética, achei o filme muito bonito de se assistir, é uma ambientação sombria muito limpa e nítida, e isso me agrada bastante. Na parte narrativa, eu também gostei bastante, é bem linear, estruturada e de fácil entendimento. O que me dá a impressão que a maioria dos comentários abaixo reclamam mas de forma um pouco errônea é a contextualização da história.
Não tenho certeza pois não pesquisei a respeito, e nem sei se acharei isso em língua portuguesa, mas me parece ser tipo uma lenda, manuscrito ou conto budista, que talvez para os coreanos já seja algo bem conhecido ou incutido na sua própria cultura (que nem a lenda do saci-pererê pra gente, por exemplo), do qual para o público-alvo, a princípio, não seria necessário introduzir sobre a base da história. Agora pra gente, meros mortais brasileiros (rs), ficamos sem entender muitas coisas justamente por não termos o conhecimento dessa base, e eu acho que é nesse ponto que as pessoas acabam achando ruim e reclamam que não entenderam por** nenhuma.
Eu também fiquei meio perdida e confusa com algumas referências e partes da narrativa, mas as ações dos personagens em si e como tudo ocorreu deu pra entender bem sim. Com certeza, se entendêssemos melhor do que se trata essa lenda/manuscrito/conto, ficaria muito mais interessante, explicativa e justificada.
O Templo
1.5 90O mesmo comentário que fiz para um filme umas 3 semanas atrás faço para este: tá certo que o diretor não pode subestimar seu espectador e querer dar todas as informações possíveis achando que o público é burro e não vai captar as mensagens, mas por favor né?
Não dá absolutamente nenhuma informação de nenhum dos protagonistas (e mal dá os dos antagonistas), joga no ar só pequenas e superficiais informações de lendas, superstições, mitos e fofocas avulsas sobre um templo, e quer que funcione a premissa do "acompanhe o grupo e veremos no que dá"? Aí também já é demais!
E sabe o que é pior?
É o cara achar que não dando as informações que ele julga ser "essenciais" vai deixar o filme super cultuado e instigante, e no fim a gente já entendeu desde o começo que o menino era coisa da cabeça do fotógrafo e que, no mínimo, esse cara tinha algum problema na cabeça, sejam coisas espirituais ou psicológicas, e a partir disso já sabemos o resto da história inteirinha, kkkkkkkkkkkkk.