O filme não anda, se arrasta e as situações são as mais óbvias possíveis. Até quando tenta criar algum suspense erra. A ideia do filme é ótima, mas nada funciona. Diálogos vazios, elenco inexpressivo.
O melhor do filme é o tal labirinto, e ele não assusta em nenhum momento (talvez no início com os barulhos). Nada acontece naquele bendito campo aberto. As dificuldades são citadas mas não mostradas. Nada é relevante.
O filme inteiro se trata de um cara que desobedece, desobedece e desobedece. No final de toda essa embromação o prêmio, uma continuação.
É árduo tentar explicar para algumas pessoas que o nível da problemática não é o único fato relevante dessa história. Falta humildade para assumir erros e abusos, além da apatia generalizada que nos impede de mudar hábitos.
Al Gore claramente tenta impressionar, incomodar e causar espanto, já que aparentemente apenas atentar para a questão ambiental não é o bastante. Mesmo com possíveis exageros merece todo respeito por focar e colocar os olhos do mundo em uma questão realmente importante. Essa discussão nunca será inútil.
Todos gráficos podem ser questionados, mas o potencial auto-destrutivo do ser humano não.
Fiquei impressionado com o nível de esclarecimento político do cara. Sabia exatamente o funcionamento da engrenagem que fazia parte, e a usava da maneira mais ética e verdadeira. Longe de ser um campeão de simpatia (ou demagogia), com suas críticas fez muito mais pelo país que a maioria dos parlamentares que esse país já teve. Sempre se colocou ao lado dos oprimidos sem qualquer coitadismo.
Não ofende a inteligência, não apela para o sentimentalismo barato e principalmente não se apoia em religião para dar explicações e/ou fazer promessas. Sensível e triste pelo motivo certo (realidade).
Desafio: Procurar (e encontrar) uma cena em que Nicole Kidman esteja ruim.
O foco principal nunca foi o da protagonista estar viva ou morta, e exatamente por essa falta de compreensão acho que seja um filme subestimado. Até penso que foi algo introduzido de forma proposital para tornar o filme um pouco mais comercial.
Eliot nos mostra a pior forma de intolerância, pois é inegável que existe verdade em muitas de suas ideias ( principalmente no que diz respeito às relações humanas). Caso fosse possível separar essa percepção (que é válida) ao seus atos seria um clássico exemplo de anti-herói. Percepção essa que apesar de bastante pessimista e crítica serve como um importante estudo sobre autoconhecimento.
Impossível fugir de uma abordagem sofrida e melancólica. Na política nada é pior que a incerteza de uma morte prematura. Paira no ar aquela sensação de ''merecíamos isso''.
Nada nesse filme é dosado. Tudo é um momento de CATARSE, do jeitinho do Alan Moore.
Blake e Kovacs, os únicos a entender a real natureza humana e sendo incompreendidos por isso (falta de prudência humana). Coruja o extremo oposto, o outro lado da moeda. O cara com boa intenção mas sem coragem para sujar as mãos. Limitado pela própria moralidade idealizada. O cara que até aceitaria uma mentira conveniente. Dr. Manhattan o ser mais poderoso e frágil, deslocado e em conflito eterno.
Seria perfeito se não fosse a abordagem dada ao Ozymandias. Sua vilania é bem menos simplória do que a apresentada, sendo para alguns até um herói com vias duvidosas.
Tinha uma baita predisposição negativa para com o filme (resenhas de amigos), e depois de vê-lo isso só se acentuou.
Se vende a história de um estudante rejeitado e cheio de traumas, mas o que se vê é um carinha mimado sem o menor senso de responsabilidade. Tudo é insignificante e raso. Tudo vai e vem fácil demais. Nesse filme não existe tempo de maturação/crescimento para nada. As coisas vão caindo no colo do personagem e perdem em importância.
A cena da morte do Tio Ben beira o absurdo. Seja pela evidente inferioridade em relação a cena do filme do Sam Raimi ou pelo desvio de caráter (roubar) apresentado pelo protagonista. Cena completamente sem "timing".
Tio Ben morre e ninguém liga. Capitão Stacy morre e ninguém liga.
Toda cidade poderia morrer e ainda assim nada mudaria. É um filme sem momento crítico. Nada é crível. O filme é um embuste estéril de qualquer sensação.
Ótimo filme, bem construído e com uma premissa tão boa que nos faz lamentar aquele final covarde. Apesar do tema o filme foge da típica exaltação do patriotismo americano, escancarando inconsistências de um sistema judiciário sobrecarregado. É uma ótima crítica até a guinada final.
O final me parece extremamente incompatível com o resto do filme, pois desde o início Clyde Shelton nos é apresentado como o estrategista supremo, e em momento algum Nick Rice demonstra capacidade intelectual para o acompanhar. Acaba sendo um final encaixado, colocado de forma conveniente mas que em nada acrescenta.
Aliás, Nick Rice é tudo que há de pior do mundo dos conchavos políticos. Hipócrita, borra-botas e populista. Em um sistema deficitário faz-se necessário certos acordos, mas em momentos críticos é preciso manter a ideologia intacta. Além disso o acordo me pareceu esdrúxulo, e ainda sem aprovação do principal interessado (sim, isso precisa ter um peso importantíssimo).
É um filme tão adulto que esse final me soou como pirraça. Nick Rice demonstra de uma vez só a incapacidade do sistema e a sua falta de caráter. Infelizmente se cai naquela velha máxima de que o filme precisa terminar com o ''vilão'' detido. Marionetes do judiciário mortos, colarinhos brancos seguros em seus palacetes. Seria sensacional se o Clyde tivesse terminado seu trabalho com a prefeita e/ou a família de Nick Rice.
E eu que pensei que ''Noite e Neblina'' do Alain Resnais fosse a representação máxima do horror em imagens.
"Memória dos Campos" tem a primordial intenção de retratar um horror arrebatador para qualquer ser humano, principalmente se olhamos do seio da nossa liberdade. Óbvio que existe o caráter reflexivo, a bondade humana ressurgindo em meio ao caos, mas diante de tanta maldade é quase que ineficaz.
"Memória dos Campos" é tratamento de choque. Para que sintamos em toda sua totalidade não basta sabermos do horrível, deve-se acrescentar imagens da mais vil e extrema maldade e degradação humana. Degradação de quem oprime. Aos oprimidos se sente afeição, compaixão e pesar. Aos opressores não se sente nada, exceto a mais absoluta estranheza.
A ideia das gravações surgiram para que se comprovasse de fato a gravidade dos horrores vividos na Alemanha de Hitler, e claro, para que os alemães aceitassem sua responsabilidade pelas atrocidades. Sendo assim não entendo o porquê desse material ter sido suprimido por tantos anos, mesmo com o pretexto de que ele não seria o melhor para a reconstrução de uma nova Alemanha.
Foi e é uma dor grande demais para se esconder. Dor atemporal que independe de distância geográfica. A única forma disso não se repetir é fazendo com que esse passado molde nossos valores. Esquecer não é uma possibilidade.
Connery me surpreendeu! Sempre o vi como o cara que chuta bundas, e só. Cenas longas, diálogos intermináveis e destrutivos.
Apesar do personagem sofrer de transtorno de estresse pós-traumático penso que o diretor tenha tido uma outra intenção.
O motivo da agonia de Johnson é por ter afeição ao que ele sempre reprimiu. O diálogo (sensacional) com sua mulher deixa evidente uma certa perversão sexual, além de uma mágoa por uma não depravação. Em vários momentos ele demonstra uma familiaridade com o abuso fazendo descrições dignas de um maníaco. Diante de uma vontade Baxter agiu enquanto Johnson calou. Baxter talvez tenha servido de espelho para Johnson. Uma verdade inconveniente expelida com violência.
- Blake: Commissioner Gordon's been shot. He chased a gunman down into the sewers. When I pulled him out he was babbling about an underground army and a masked man called Bane.
- Bruce Wayne: Well, shouldn't you be telling your superior officers about this?
- Blake: They asked me if he saw any GIANT ALLIGATORS. He needs you. He needs the Batman.
Filme violento ao ponto de quase me fazer esquecer o mundo incrível e fantasioso que o del Toro criou. A temática pode ser infantil mas a abordagem é penosa. É a história do calvário de uma menina órfã em meio á guerra (com monstros), e só.
A melhor cena é a do ''Homem Pálido''. Veja mas não toque, toque mas não experimente. Passamos a vida toda lutando contra dogmas, tentações e amarras que nos são desconfortáveis e não naturais. Repressão esmagando nosso espírito.
Guillermo del Toro caprichou. Em cada pedacinho existe um segredo e significado.
Fora de todo contexto do filme. Existe poder maior que o da surpresa? Depois disso minha sensação (abominação) mudou, e tudo que se seguiu me fez lembrar aqueles ataques de fanáticos religiosos e/ou atiradores em escolas. Tudo é muito DARK da pior forma possível. Sem cerimônia, glamour e fantasia. Não se trata de um filme leve e alegre. Não é pra criança!
E para me conquistar de vez surge a seguinte frase:
"Não se fura filas! Não se trafica drogas! Não se molesta criancinhas! Não se lucra em cima da misérias dos outros! As regras foram determinadas há muito! Elas não mudam!''
Gente, é isso! Não existe “meio honesto”, “quase honesto” ou “mais ou menos honesto”. Ou se é honesto, ou desonesto, não há meio termo. Essa dualidade protege nossos pontos vulneráveis, é cômoda, mas não existe.
Mais um filme que sofre pelo saudosismo exagerado das pessoas. Christopher Reeve sempre terá o seu espaço, assim como aquela trilogia. Não cabe nenhum tipo de comparação por inúmeros motivos.
Outra coisa: estamos cansados de saber o tipo de filme que Snyder e Goyer fazem, então se você não gosta, definitivamente não assista.
Como deve ser difícil dar vida (humanidade ) a um personagem desse tipo. Ter todo esse poder é um fato inevitável, mas saber usá-lo de forma adequada exige experiência (boas e ruins). Não nos esqueçamos que Clark não entende nossa civilização, mesmo tendo muitas raízes por aqui. Ele é o completo oposto de todos nós, e sempre será.
Zod é um cachorro louco sem nada a perder. E Superman, negligente, deslocado e confuso. A destruição espantosa que a batalha final causa dá toda dimensão de tudo que falta ao ser mais poderoso. E no final todos sabemos que Clark perde sua incapacidade de matar, e assim se torna mais humano. Sim, falhos, imperfeitos, humanos. Quem sabe em um próximo filme ele se torne um Deus em toda sua totalidade.
Antje Traue, que mulher é essa? Consegue ser linda, ''ter bolas'', ser badass. PQP!
Agora podemos dar o ''zóio da goiaba'' sem medo de olhares repressores. Putaria pop, cool, intelectualizada e apreciada por todas classes e credos. Somos ninfas e ninfos reféns da sociedade doente em que vivemos. Remorso pra quê? tudo é justificado e não temos culpa alguma (exceto aquela culpa ilusória que remete ao proibido e a contravenção que é uma deeeelícia para o tesão).
Lars, obrigado MESMO!
Obs: Adoro o filme, mas longe de confundir liberdade com ausência de responsabilidades.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraO filme não anda, se arrasta e as situações são as mais óbvias possíveis. Até quando tenta criar algum suspense erra. A ideia do filme é ótima, mas nada funciona. Diálogos vazios, elenco inexpressivo.
O melhor do filme é o tal labirinto, e ele não assusta em nenhum momento (talvez no início com os barulhos). Nada acontece naquele bendito campo aberto. As dificuldades são citadas mas não mostradas. Nada é relevante.
O filme inteiro se trata de um cara que desobedece, desobedece e desobedece. No final de toda essa embromação o prêmio, uma continuação.
A sequência da morte do gordinho é sensacional.
As Canções
4.2 162Colocar pessoas (com muito a dizer) anônimas em uma poltrona para contar histórias. O poder da simplicidade é indescritível!
Uma Verdade Inconveniente
3.5 182 Assista AgoraÉ árduo tentar explicar para algumas pessoas que o nível da problemática não é o único fato relevante dessa história. Falta humildade para assumir erros e abusos, além da apatia generalizada que nos impede de mudar hábitos.
Al Gore claramente tenta impressionar, incomodar e causar espanto, já que aparentemente apenas atentar para a questão ambiental não é o bastante. Mesmo com possíveis exageros merece todo respeito por focar e colocar os olhos do mundo em uma questão realmente importante. Essa discussão nunca será inútil.
Todos gráficos podem ser questionados, mas o potencial auto-destrutivo do ser humano não.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraVi e revi tantas e tantas vezes sem notar que:
Teddy Daniels recobra sua sanidade na última cena e decide morrer como ''herói''.
Valeu, Scorsese!
Mazzaropi
3.9 19Fiquei impressionado com o nível de esclarecimento político do cara. Sabia exatamente o funcionamento da engrenagem que fazia parte, e a usava da maneira mais ética e verdadeira. Longe de ser um campeão de simpatia (ou demagogia), com suas críticas fez muito mais pelo país que a maioria dos parlamentares que esse país já teve. Sempre se colocou ao lado dos oprimidos sem qualquer coitadismo.
Reencontrando a Felicidade
3.5 622Não ofende a inteligência, não apela para o sentimentalismo barato e principalmente não se apoia em religião para dar explicações e/ou fazer promessas. Sensível e triste pelo motivo certo (realidade).
Desafio: Procurar (e encontrar) uma cena em que Nicole Kidman esteja ruim.
Os Candidatos
3.0 274 Assista AgoraE a dancinha robótica do Zach é a coisa mais fofa do filme (e do mundo). Me vi tiozão barrigudo brincando de arminha com os filhos 20 anos luz.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraNotaram a similaridade entre as mortes de Ra's e Talia?
Além da Vida
2.9 755O foco principal nunca foi o da protagonista estar viva ou morta, e exatamente por essa falta de compreensão acho que seja um filme subestimado. Até penso que foi algo introduzido de forma proposital para tornar o filme um pouco mais comercial.
Eliot nos mostra a pior forma de intolerância, pois é inegável que existe verdade em muitas de suas ideias ( principalmente no que diz respeito às relações humanas). Caso fosse possível separar essa percepção (que é válida) ao seus atos seria um clássico exemplo de anti-herói. Percepção essa que apesar de bastante pessimista e crítica serve como um importante estudo sobre autoconhecimento.
O Virgem de 40 Anos
3.1 830 Assista AgoraA cena da depilação dos pelos do peito do Steve sempre será minha preferida.
Tancredo, a Travessia
3.6 19Impossível fugir de uma abordagem sofrida e melancólica. Na política nada é pior que a incerteza de uma morte prematura. Paira no ar aquela sensação de ''merecíamos isso''.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraBelas orelhas, Batfleck!
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraNada nesse filme é dosado. Tudo é um momento de CATARSE, do jeitinho do Alan Moore.
Blake e Kovacs, os únicos a entender a real natureza humana e sendo incompreendidos por isso (falta de prudência humana). Coruja o extremo oposto, o outro lado da moeda. O cara com boa intenção mas sem coragem para sujar as mãos. Limitado pela própria moralidade idealizada. O cara que até aceitaria uma mentira conveniente. Dr. Manhattan o ser mais poderoso e frágil, deslocado e em conflito eterno.
Seria perfeito se não fosse a abordagem dada ao Ozymandias. Sua vilania é bem menos simplória do que a apresentada, sendo para alguns até um herói com vias duvidosas.
A cena final não mostra a dualidade que deveria existir. Ozymandias se torna um vilão comum, transviado sem motivo, sem dogma.
Batman: O Cavaleiro das Trevas - Parte 2
4.3 370 Assista AgoraBatman montado á cavalo, partindo ao meio uma arma e discursando sobre anarquia
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraTinha uma baita predisposição negativa para com o filme (resenhas de amigos), e depois de vê-lo isso só se acentuou.
Se vende a história de um estudante rejeitado e cheio de traumas, mas o que se vê é um carinha mimado sem o menor senso de responsabilidade. Tudo é insignificante e raso. Tudo vai e vem fácil demais. Nesse filme não existe tempo de maturação/crescimento para nada. As coisas vão caindo no colo do personagem e perdem em importância.
A cena da morte do Tio Ben beira o absurdo. Seja pela evidente inferioridade em relação a cena do filme do Sam Raimi ou pelo desvio de caráter (roubar) apresentado pelo protagonista. Cena completamente sem "timing".
Tio Ben morre e ninguém liga. Capitão Stacy morre e ninguém liga.
Toda cidade poderia morrer e ainda assim nada mudaria. É um filme sem momento crítico. Nada é crível. O filme é um embuste estéril de qualquer sensação.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraMelhor pôster entre filmes baseados em super-heróis.
Código de Conduta
4.0 1,8K Assista AgoraÓtimo filme, bem construído e com uma premissa tão boa que nos faz lamentar aquele final covarde. Apesar do tema o filme foge da típica exaltação do patriotismo americano, escancarando inconsistências de um sistema judiciário sobrecarregado. É uma ótima crítica até a guinada final.
O final me parece extremamente incompatível com o resto do filme, pois desde o início Clyde Shelton nos é apresentado como o estrategista supremo, e em momento algum Nick Rice demonstra capacidade intelectual para o acompanhar. Acaba sendo um final encaixado, colocado de forma conveniente mas que em nada acrescenta.
Aliás, Nick Rice é tudo que há de pior do mundo dos conchavos políticos. Hipócrita, borra-botas e populista. Em um sistema deficitário faz-se necessário certos acordos, mas em momentos críticos é preciso manter a ideologia intacta. Além disso o acordo me pareceu esdrúxulo, e ainda sem aprovação do principal interessado (sim, isso precisa ter um peso importantíssimo).
É um filme tão adulto que esse final me soou como pirraça. Nick Rice demonstra de uma vez só a incapacidade do sistema e a sua falta de caráter. Infelizmente se cai naquela velha máxima de que o filme precisa terminar com o ''vilão'' detido. Marionetes do judiciário mortos, colarinhos brancos seguros em seus palacetes. Seria sensacional se o Clyde tivesse terminado seu trabalho com a prefeita e/ou a família de Nick Rice.
Memória dos Campos
4.6 15E eu que pensei que ''Noite e Neblina'' do Alain Resnais fosse a representação máxima do horror em imagens.
"Memória dos Campos" tem a primordial intenção de retratar um horror arrebatador para qualquer ser humano, principalmente se olhamos do seio da nossa liberdade. Óbvio que existe o caráter reflexivo, a bondade humana ressurgindo em meio ao caos, mas diante de tanta maldade é quase que ineficaz.
"Memória dos Campos" é tratamento de choque. Para que sintamos em toda sua totalidade não basta sabermos do horrível, deve-se acrescentar imagens da mais vil e extrema maldade e degradação humana. Degradação de quem oprime. Aos oprimidos se sente afeição, compaixão e pesar. Aos opressores não se sente nada, exceto a mais absoluta estranheza.
A ideia das gravações surgiram para que se comprovasse de fato a gravidade dos horrores vividos na Alemanha de Hitler, e claro, para que os alemães aceitassem sua responsabilidade pelas atrocidades. Sendo assim não entendo o porquê desse material ter sido suprimido por tantos anos, mesmo com o pretexto de que ele não seria o melhor para a reconstrução de uma nova Alemanha.
Foi e é uma dor grande demais para se esconder. Dor atemporal que independe de distância geográfica. A única forma disso não se repetir é fazendo com que esse passado molde nossos valores. Esquecer não é uma possibilidade.
Até os Deuses Erram
3.4 15Connery me surpreendeu! Sempre o vi como o cara que chuta bundas, e só. Cenas longas, diálogos intermináveis e destrutivos.
Apesar do personagem sofrer de transtorno de estresse pós-traumático penso que o diretor tenha tido uma outra intenção.
O motivo da agonia de Johnson é por ter afeição ao que ele sempre reprimiu. O diálogo (sensacional) com sua mulher deixa evidente uma certa perversão sexual, além de uma mágoa por uma não depravação. Em vários momentos ele demonstra uma familiaridade com o abuso fazendo descrições dignas de um maníaco. Diante de uma vontade Baxter agiu enquanto Johnson calou. Baxter talvez tenha servido de espelho para Johnson. Uma verdade inconveniente expelida com violência.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista Agora- Blake: Commissioner Gordon's been shot. He chased a gunman down into the sewers. When I pulled him out he was babbling about an underground army and a masked man called Bane.
- Bruce Wayne: Well, shouldn't you be telling your superior officers about this?
- Blake: They asked me if he saw any GIANT ALLIGATORS. He needs you. He needs the Batman.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KFilme violento ao ponto de quase me fazer esquecer o mundo incrível e fantasioso que o del Toro criou. A temática pode ser infantil mas a abordagem é penosa. É a história do calvário de uma menina órfã em meio á guerra (com monstros), e só.
A melhor cena é a do ''Homem Pálido''. Veja mas não toque, toque mas não experimente. Passamos a vida toda lutando contra dogmas, tentações e amarras que nos são desconfortáveis e não naturais. Repressão esmagando nosso espírito.
Guillermo del Toro caprichou. Em cada pedacinho existe um segredo e significado.
Super
3.4 603Sabe quando você senta no sofá sem esperar por nada? Então...
Não consegui levar a sério o filme
(exceto pós-morte Libby)
A cena da morte da Libby foi um choque!
E para me conquistar de vez surge a seguinte frase:
"Não se fura filas! Não se trafica drogas! Não se molesta criancinhas! Não se lucra em cima da misérias dos outros! As regras foram determinadas há muito! Elas não mudam!''
Gente, é isso! Não existe “meio honesto”, “quase honesto” ou “mais ou menos honesto”. Ou se é honesto, ou desonesto, não há meio termo. Essa dualidade protege nossos pontos vulneráveis, é cômoda, mas não existe.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraMais um filme que sofre pelo saudosismo exagerado das pessoas. Christopher Reeve sempre terá o seu espaço, assim como aquela trilogia. Não cabe nenhum tipo de comparação por inúmeros motivos.
Outra coisa: estamos cansados de saber o tipo de filme que Snyder e Goyer fazem, então se você não gosta, definitivamente não assista.
Como deve ser difícil dar vida (humanidade ) a um personagem desse tipo. Ter todo esse poder é um fato inevitável, mas saber usá-lo de forma adequada exige experiência (boas e ruins). Não nos esqueçamos que Clark não entende nossa civilização, mesmo tendo muitas raízes por aqui. Ele é o completo oposto de todos nós, e sempre será.
Zod é um cachorro louco sem nada a perder. E Superman, negligente, deslocado e confuso. A destruição espantosa que a batalha final causa dá toda dimensão de tudo que falta ao ser mais poderoso. E no final todos sabemos que Clark perde sua incapacidade de matar, e assim se torna mais humano. Sim, falhos, imperfeitos, humanos. Quem sabe em um próximo filme ele se torne um Deus em toda sua totalidade.
Antje Traue, que mulher é essa? Consegue ser linda, ''ter bolas'', ser badass. PQP!
Não deveria ter morrido, merecíamos mais Faora.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraAh Lars, obrigado!
Agora podemos dar o ''zóio da goiaba'' sem medo de olhares repressores. Putaria pop, cool, intelectualizada e apreciada por todas classes e credos. Somos ninfas e ninfos reféns da sociedade doente em que vivemos. Remorso pra quê? tudo é justificado e não temos culpa alguma (exceto aquela culpa ilusória que remete ao proibido e a contravenção que é uma deeeelícia para o tesão).
Lars, obrigado MESMO!
Obs: Adoro o filme, mas longe de confundir liberdade com ausência de responsabilidades.