Atores muito bons e ideia boa, mas achei o ritmo meio estranho. O suspense sobre a situação não dá vontade de chegar até o fim, mesmo se tratando de um curta. Acho que o clima intimista não pega. No mais, a fotografia também foi bem. Vida longa ao cinema paraibano.
[/spoiler] O amor de duas mulheres idosas, Madô e Nina, que há décadas se amam e consumam esse amor da maneira que dá. O amor sempre acha um jeito. Tanto e tão grande amor é expressado de uma forma bela, apaixonada, sensual e carinhosa pela atuação formidável das atrizes principais bem como pela fotografia e direção do filme.
Na cena em que a filha, ainda sem saber, fala sobre o suposto grande amor da mãe, que a teria feito permanecer solitária após a morte do marido, seu pai, ela diz algo como: “gostaria que alguém me amasse tanto assim”. Naquele momento, nós, expectadoras sensíveis, podemos compreender nas entrelinhas da narrativa que o amor de Madô por seus filhos é esse amor tão grande, por vezes quase doentio, que a faz ter medo de magoá-los e perdê-los. É esse amor maternal visceral e sofrido que a fez permanecer com o marido de quem não gostava e manter em segredo a sua companheira, a sua sexualidade.
O amor de Nina e Madô é um amor sereno, envolto num cotidiano companheiro, leve, natural, gostoso e feliz. O sonho de um futuro distante sem amarras e às claras, apresentado no início da trama, realizou-se, a trancos e barrancos, no final: tendo sofrido tantas agressões, num cenário degredado e aflito, o casal finalmente conseguiu a liberdade que almejava.
Torço para que após a dança, a filha tenha entregado a nova chave do apartamento e Madô e Nina entrem no apartamento, olhem nos olhos uma da outra e sorriam um sorriso sincero de alívio, força e amor. [spoiler]
Esse documentário importantíssimo deveria estar acessível nos espaços públicos de cultura do meu estado, Paraíba, e do país. A película traz informações fundamentais pra gente refletir sobre a situação dos camponeses e nossa. Quem foi o deputado e quem foram os quatro suplentes que renunciaram em um único dia para livrar Agnaldo Veloso Borges da prisão preventiva pela morte de João Pedro Teixeira? Por que as mesmas famílias continuam no poder? Qual posição política esses homens e seus descendentes continuam defendendo a unhas, dentes e balas?
Agnés sempre me surpreende positivamente. O filme é belíssimo. Uma obra-prima. Um clássico.
Com Suzanne e Pomme, tive vontade de experimentar a vida na estrada, de ser arrebatada por uma paixão, de conhecer outra cultura e também de ficar, aprender a ser paciente, "ter fé e ver coragem no amor", na espera, na educação das mulheres. Em meio a tudo isso, principalmente, vi renovada a minha esperança pela emancipação feminina. Pela luta por direitos reprodutivos, pela beleza do corpo simplesmente por ele ser nosso e nos permitir a existência. Ri nas músicas de Pomme, mas com o respeito de quem, pelo riso, consegue trazer para perto. Amansado seja o coração para fortalecer-se em conjunto.
Não consigo enxergar esse filme como outra coisa senão uma grande metáfora do que é amar o outro com paixão, fervor e lealdade. O amor verdadeiro é um eterno jogo, é uma brincadeira séria na qual coexistem o erro e o acerto, a proximidade e o distanciamento.
Os atores, a fotografia, a trilha sonora e o figurino contribuem para nos levar a essa ideia cazuziana de exagerado-verdadeiro. Tenho algumas considerações quanto ao clichê, diferentemente do amoroso, ultrapassado, que é o personagem Julien ser mostrado como um pai de família e marido extremamente desgostoso. Me pareceu que ele ali não era só ele, mas um representante de todo homem, que automaticamente é infeliz por colocar o lixo pra fora e ser minimamente presente da vida dos filhos. Enfim, considerando a época em que o filme foi feito, era de se esperar essa e outras posturas parecidas. Mas, pra mim, não comprometem tanto no efeito final.
Os personagens principais homens - o menino, Jamie, e o cara, William - praticamente só têm qualidades e toda a narrativa é construída para que o espectador (ou a espectadora) tenha pena deles "Tadinho, ele não consegue se relacionar direito com as mulheres porque ele é muito bonzinho, muito feminista". Não gosto dessa cilada, não me sinto bem assistindo o foco nas outras três personagens mulheres - Dorothea, Julie e Abbie - serem as suas problemáticas, suas incompreensões e não suas capacidades/habilidades e os caras serem o estereótipo do cara sensível incompreendido pelo sexo feminino. Apesar da escolha de atores ter sido boa, pra mim, a direção foi mal executada e o roteiro fraco, salvo algumas exceções. Alguns outros pontos positivos, pra não ser injusta: direção de arte, figurino, trilha sonora e o bônus: citações de obras feministas de autoras mulheres.
Filme muito bonito, poético. Algumas passagens me remetem ao cinema francês, pela boniteza do plano de fundo com a melancolia sábia e simples do que é dito. Poderia ter menos saturação, mas compreendo que é um aspecto que dá ainda mais a vibe onírica. De toda forma, a fotografia é esplêndida. A única coisa negativa é que dos quatro personagens principais, apenas um é de origem nordestina. Não consigo gostar do sotaque imitado e falho tomando conta da tela - acredito que por isso também é que Micuim se sobressai: o falar característico, o trejeito amatutado sai naturalmente para o pernambucano Renato Góes. Foi bonito ver a Paraíba sendo representada numa obra tão tocante.
Esse filme me prendeu completamente. Venci o sono pra assistir no Corujão agora e não me arrependi em nenhum momento. Roteiro incrível, excelente escolha de atores e Caetano na trilha foi pra matar! Tudo maravilhoso, tudo se encaixou ♡
Resolvi ver por indicação, porque se dependesse dessa tradução de título no estilo sessão da tarde não assistiria. Boa comédia: personagens principais bem construídos, ótimas tiradas e as cenas extras no final são muito amor. Achei um bom divertimento, veria de novo.
Achei muito divertido e bom de assistir. Apesar de não ter lido o livro, acredito que a cultura nordestina e baiana foram mostrados de uma forma excelente! Fotografia bonita e ótima escolha de atores. Gostei <3
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A Ética das Hienas
2.6 1Atores muito bons e ideia boa, mas achei o ritmo meio estranho. O suspense sobre a situação não dá vontade de chegar até o fim, mesmo se tratando de um curta. Acho que o clima intimista não pega. No mais, a fotografia também foi bem. Vida longa ao cinema paraibano.
Nós Duas
4.0 43 Assista AgoraQue filmaço!
[/spoiler]
O amor de duas mulheres idosas, Madô e Nina, que há décadas se amam e consumam esse amor da maneira que dá. O amor sempre acha um jeito. Tanto e tão grande amor é expressado de uma forma bela, apaixonada, sensual e carinhosa pela atuação formidável das atrizes principais bem como pela fotografia e direção do filme.
Na cena em que a filha, ainda sem saber, fala sobre o suposto grande amor da mãe, que a teria feito permanecer solitária após a morte do marido, seu pai, ela diz algo como: “gostaria que alguém me amasse tanto assim”. Naquele momento, nós, expectadoras sensíveis, podemos compreender nas entrelinhas da narrativa que o amor de Madô por seus filhos é esse amor tão grande, por vezes quase doentio, que a faz ter medo de magoá-los e perdê-los. É esse amor maternal visceral e sofrido que a fez permanecer com o marido de quem não gostava e manter em segredo a sua companheira, a sua sexualidade.
O amor de Nina e Madô é um amor sereno, envolto num cotidiano companheiro, leve, natural, gostoso e feliz. O sonho de um futuro distante sem amarras e às claras, apresentado no início da trama, realizou-se, a trancos e barrancos, no final: tendo sofrido tantas agressões, num cenário degredado e aflito, o casal finalmente conseguiu a liberdade que almejava.
Torço para que após a dança, a filha tenha entregado a nova chave do apartamento e Madô e Nina entrem no apartamento, olhem nos olhos uma da outra e sorriam um sorriso sincero de alívio, força e amor.
[spoiler]
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista AgoraEsse documentário importantíssimo deveria estar acessível nos espaços públicos de cultura do meu estado, Paraíba, e do país. A película traz informações fundamentais pra gente refletir sobre a situação dos camponeses e nossa. Quem foi o deputado e quem foram os quatro suplentes que renunciaram em um único dia para livrar Agnaldo Veloso Borges da prisão preventiva pela morte de João Pedro Teixeira? Por que as mesmas famílias continuam no poder? Qual posição política esses homens e seus descendentes continuam defendendo a unhas, dentes e balas?
Uma Canta, a Outra Não
4.2 44 Assista AgoraAgnés sempre me surpreende positivamente. O filme é belíssimo. Uma obra-prima. Um clássico.
Com Suzanne e Pomme, tive vontade de experimentar a vida na estrada, de ser arrebatada por uma paixão, de conhecer outra cultura e também de ficar, aprender a ser paciente, "ter fé e ver coragem no amor", na espera, na educação das mulheres. Em meio a tudo isso, principalmente, vi renovada a minha esperança pela emancipação feminina. Pela luta por direitos reprodutivos, pela beleza do corpo simplesmente por ele ser nosso e nos permitir a existência. Ri nas músicas de Pomme, mas com o respeito de quem, pelo riso, consegue trazer para perto. Amansado seja o coração para fortalecer-se em conjunto.
Amor ou Consequência
3.9 342 Assista AgoraNão consigo enxergar esse filme como outra coisa senão uma grande metáfora do que é amar o outro com paixão, fervor e lealdade. O amor verdadeiro é um eterno jogo, é uma brincadeira séria na qual coexistem o erro e o acerto, a proximidade e o distanciamento.
Os atores, a fotografia, a trilha sonora e o figurino contribuem para nos levar a essa ideia cazuziana de exagerado-verdadeiro. Tenho algumas considerações quanto ao clichê, diferentemente do amoroso, ultrapassado, que é o personagem Julien ser mostrado como um pai de família e marido extremamente desgostoso. Me pareceu que ele ali não era só ele, mas um representante de todo homem, que automaticamente é infeliz por colocar o lixo pra fora e ser minimamente presente da vida dos filhos. Enfim, considerando a época em que o filme foi feito, era de se esperar essa e outras posturas parecidas. Mas, pra mim, não comprometem tanto no efeito final.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraTem umas passagens interessantes, mas dá pra perceber o olhar masculino quase sempre.
Os personagens principais homens - o menino, Jamie, e o cara, William - praticamente só têm qualidades e toda a narrativa é construída para que o espectador (ou a espectadora) tenha pena deles "Tadinho, ele não consegue se relacionar direito com as mulheres porque ele é muito bonzinho, muito feminista". Não gosto dessa cilada, não me sinto bem assistindo o foco nas outras três personagens mulheres - Dorothea, Julie e Abbie - serem as suas problemáticas, suas incompreensões e não suas capacidades/habilidades e os caras serem o estereótipo do cara sensível incompreendido pelo sexo feminino. Apesar da escolha de atores ter sido boa, pra mim, a direção foi mal executada e o roteiro fraco, salvo algumas exceções. Alguns outros pontos positivos, pra não ser injusta: direção de arte, figurino, trilha sonora e o bônus: citações de obras feministas de autoras mulheres.
Por Trás do Céu
3.6 27Filme muito bonito, poético. Algumas passagens me remetem ao cinema francês, pela boniteza do plano de fundo com a melancolia sábia e simples do que é dito. Poderia ter menos saturação, mas compreendo que é um aspecto que dá ainda mais a vibe onírica. De toda forma, a fotografia é esplêndida. A única coisa negativa é que dos quatro personagens principais, apenas um é de origem nordestina. Não consigo gostar do sotaque imitado e falho tomando conta da tela - acredito que por isso também é que Micuim se sobressai: o falar característico, o trejeito amatutado sai naturalmente para o pernambucano Renato Góes. Foi bonito ver a Paraíba sendo representada numa obra tão tocante.
Romance
4.0 573Esse filme me prendeu completamente. Venci o sono pra assistir no Corujão agora e não me arrependi em nenhum momento. Roteiro incrível, excelente escolha de atores e Caetano na trilha foi pra matar! Tudo maravilhoso, tudo se encaixou ♡
Família do Bagulho
3.6 1,5K Assista AgoraResolvi ver por indicação, porque se dependesse dessa tradução de título no estilo sessão da tarde não assistiria. Boa comédia: personagens principais bem construídos, ótimas tiradas e as cenas extras no final são muito amor. Achei um bom divertimento, veria de novo.
Quincas Berro D'Água
3.3 352Achei muito divertido e bom de assistir. Apesar de não ter lido o livro, acredito
que a cultura nordestina e baiana foram mostrados de uma forma excelente! Fotografia bonita e ótima escolha de atores. Gostei <3