Menos simbólico e significativamente menos louvável que O Labirinto do Fauno, but, ainda assim, de uma beleza única. Eh, del Toro conta fábulas como ninguém.
Perde a força por ser mais previsível que previa (olá, sr. óbvio), mas é emocionante em demasia. Dá pra separar três sequências, assá, incrivelmente tocantes, de cortar até mesmo o coração mais frio.
É tudo o que não esperava, e, isso, cara, foi uma grata surpresa. Lindo ver a sensibilidade do diretor em apontar personalidades fortes e momentos genuinamente tocantes ao alcance de um tema que, nas mãos de um outro diretor, sorrateiramente soaria manipulável e medíocre.
É um exercício de personalidade fora de série, acompanhar nosso protagonista num emaranhado de sentimentos, entoado com ecos de crises e um senso de criatividade além do normal, pasmem, é gritante. E tudo isso sob uma direção do caralho!
Tecnicamente é expressivo e quase que irrepreensível, mas falta alma, algo como um virtuosismo que pudesse nos trazer emoção ao acompanhar a obra. Nolan consegue aqui se libertar de vários equívocos de direção e edição que apresentara em seus últimos filmes, principalmente em Interstellar. As escolhas são menos pretensiosas e mais eficazes, atributos consideráveis. Mas, bem, falta espiritualidade ao filme, é tudo muito frio. Pena.
Ao fim falta honestidade com tudo aquilo que fora evidenciado desde o início. Acredito, sim, que seja bem intencionado e fundamentado grande parte de projeção, principalmente em seu primeiro ato que é consistente trazendo um classicismo surpreendente em sua estrutura. Porém, por detrás de um argumento relevante, me parece uma obra que se rende à uma pobre panfletagem. Os instantes finais, apesar de impactantes, não fazem jus ao restante do filme (sempre com ótimos momentos e evidentes dificuldades). Ademais, muitos discursos expositivos e forçados. Não há personalidade.
Se rende (como não) a estereótipos e piadinhas previsíveis boa parte de projeção, mas é eficiente em sua proposta, pelo menos. Me diverti grande parte do filme, momento aqui e ali nos é evidenciado algo picaresco, mas, nhé, é risível (no bom sentido) e um entretenimento, digamos, competente.
A quebra de expectativa aqui é algo louvável. A trilogia toda traz esse mérito (porque, convenhamos, são pouquíssimos blockbusters que alcançam tal nível). É um encerramento condizente com tudo o que aconteceu. E, em especial, esse terceiro é um filme humano em demasia.
Me soa necessária sua revisão anual. Não sei, é como se meu espírito pedisse um novo sopro de vida. A Árvore da Vida, para mim, já chegou num patamar que transcende tudo o que cinema têm a oferecer. Aquele tipo de obra que transforma um viver, verdadeiramente. Minha primeira experiência foi tudo, menos intimista, percebi os atributos técnicos, mas não pude sentir o real (não faço ideia de onde pode chegar) significado do filme. A segunda vista, num estado de dificuldade espiritual, consegui desfrutar bastante, me esbaldando de uma rica vida dentro em mim que sequer conhecia, materializando, logo em seguida, toda alegria que a obra me transmitiu. E, assim, após muito júbilo, muita queda e várias revisões, hoje, mais uma vez, sinto que A Árvore da Vida me é indispensável tanto quanto o ar que uso para respirar, a luz para enxergar e a vida...a vida para viver.
Baby Driver é composto por um classicismo louvável e uma inventividade divertida. Realmente é prazeroso acompanhar uma obra que, por mais que enraizada em um argumento batido, se sustente maravilhosamente bem em seu desenvolvimento. As músicas aqui são personagens à parte, como se víssemos um filme dentro de uma playlist. Sério, é o filme mais cool em tempos. Porém, e realmente é complicado ao analisar a obra numa impressão final, tão perceptível quanto a qualidade do filme, me chamou atenção seu terço final. Como me pareceu bagunçado e, assim, deslanchado. Não sei se a intenção era acompanhar a estranheza do filme, mas há algo ali que me incomodou profundamente. Ainda assim, mais uma bola dentro do Wright, filme mais divertido e pulsante do ano. Mas aquele final (aliás, um pouco antes dele), me soou desordenado.
Acredito que além da veracidade que, claro, é importante, o mais significativo aqui é o cinema e a forma com que se conduz a obra. O filme é estupendo, o estilo clássico e moderno de Tim Maia é transmitido de um jeito único, a estética do filme é condizente com o homem artista. E que viver coberto de intempéries....
Grande cinebiografia do nosso cinema. Não me recordo de algo tão bom nos últimos anos.
A história deles dois é, por si só, bastante emocionante, porém, ao longo de quase duas horas de filme, senti falta de um aspecto mais espirituoso dramático que os fizesse conflituar. Aliás, não isso, notei pouco cuidado na apresentação desse embate entre pai e filho. Faltou sensibilidade nessa revelação. E também existe uma omissão do ícone Gonzaguinha, achei que o deixaram somente para o final, ao menos de seu lado músico (presente desde o primeiro momento com o Gonzagão). Do jeito que foi, poderia muito bem ser uma cinebiografia apenas do Rei do Baião, mostrando pedaços de sua conturbada relação com seu filho. But, exposto os problemas (consideráveis), foi interessante acompanhar essa jornada repleta de bons e maus momentos desses grandes artistas. Ah, e as músicas são lindas demais...
A Forma da Água
3.9 2,7KMenos simbólico e significativamente menos louvável que O Labirinto do Fauno, but, ainda assim, de uma beleza única. Eh, del Toro conta fábulas como ninguém.
A Melhor Escolha
3.4 101 Assista AgoraO cinema também se constrói através da força dos diálogos, ah, e Linklater os escreve tão bem...
Mãe e Pai
2.6 166 Assista AgoraSe você não parar pra pensar e se deixar levar por 80 min de insanidade total, bem, pode ser que se divirta muito. É um achadinho, bicho.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraPerde a força por ser mais previsível que previa (olá, sr. óbvio), mas é emocionante em demasia. Dá pra separar três sequências, assá, incrivelmente tocantes, de cortar até mesmo o coração mais frio.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraÉ tudo o que não esperava, e, isso, cara, foi uma grata surpresa. Lindo ver a sensibilidade do diretor em apontar personalidades fortes e momentos genuinamente tocantes ao alcance de um tema que, nas mãos de um outro diretor, sorrateiramente soaria manipulável e medíocre.
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KO sentimento derradeiro é de um impacto sem consolo, tocante e devastador.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraIsso é cinema da forma mais bela e espontânea possível.
E Sua Mãe Também
4.0 519"La vida es como la espuma, por eso hay que darse como el mar."
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraGenial, obra prima, maravilhoso, excelente, magnífico, revolucionário!
Vai tomar no cool, Aronofsky!
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraÉ um exercício de personalidade fora de série, acompanhar nosso protagonista num emaranhado de sentimentos, entoado com ecos de crises e um senso de criatividade além do normal, pasmem, é gritante. E tudo isso sob uma direção do caralho!
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraTecnicamente é expressivo e quase que irrepreensível, mas falta alma, algo como um virtuosismo que pudesse nos trazer emoção ao acompanhar a obra. Nolan consegue aqui se libertar de vários equívocos de direção e edição que apresentara em seus últimos filmes, principalmente em Interstellar. As escolhas são menos pretensiosas e mais eficazes, atributos consideráveis. Mas, bem, falta espiritualidade ao filme, é tudo muito frio. Pena.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraAssistiria tranquilamente mais muitas horas de entrevistas. Quanta humanidade, quanta simplicidade, quanta vida!
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraValesca Popozuda deve estar se sentindo orgulhosa: É só tiro, porrada e bomba!
Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
4.1 322 Assista AgoraAo fim falta honestidade com tudo aquilo que fora evidenciado desde o início. Acredito, sim, que seja bem intencionado e fundamentado grande parte de projeção, principalmente em seu primeiro ato que é consistente trazendo um classicismo surpreendente em sua estrutura. Porém, por detrás de um argumento relevante, me parece uma obra que se rende à uma pobre panfletagem. Os instantes finais, apesar de impactantes, não fazem jus ao restante do filme (sempre com ótimos momentos e evidentes dificuldades). Ademais, muitos discursos expositivos e forçados. Não há personalidade.
E a canção final...
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraAcredito que o simbolismo por detrás do horror em tela seja o grande trunfo de um filme com momentos brilhantes, apesar de consideráveis problemas.
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraSe rende (como não) a estereótipos e piadinhas previsíveis boa parte de projeção, mas é eficiente em sua proposta, pelo menos. Me diverti grande parte do filme, momento aqui e ali nos é evidenciado algo picaresco, mas, nhé, é risível (no bom sentido) e um entretenimento, digamos, competente.
1922
3.2 798 Assista AgoraAcerta naquilo que é terror de verdade: atmosfera. É tenso e intenso na medida certa e não possui pressa pra nada. Ótimo achado!
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 969 Assista AgoraA quebra de expectativa aqui é algo louvável. A trilogia toda traz esse mérito (porque, convenhamos, são pouquíssimos blockbusters que alcançam tal nível). É um encerramento condizente com tudo o que aconteceu. E, em especial, esse terceiro é um filme humano em demasia.
O Culto de Chucky
2.3 611 Assista Agora(risos)
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraMe soa necessária sua revisão anual. Não sei, é como se meu espírito pedisse um novo sopro de vida. A Árvore da Vida, para mim, já chegou num patamar que transcende tudo o que cinema têm a oferecer. Aquele tipo de obra que transforma um viver, verdadeiramente. Minha primeira experiência foi tudo, menos intimista, percebi os atributos técnicos, mas não pude sentir o real (não faço ideia de onde pode chegar) significado do filme. A segunda vista, num estado de dificuldade espiritual, consegui desfrutar bastante, me esbaldando de uma rica vida dentro em mim que sequer conhecia, materializando, logo em seguida, toda alegria que a obra me transmitiu. E, assim, após muito júbilo, muita queda e várias revisões, hoje, mais uma vez, sinto que A Árvore da Vida me é indispensável tanto quanto o ar que uso para respirar, a luz para enxergar e a vida...a vida para viver.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraBaby Driver é composto por um classicismo louvável e uma inventividade divertida. Realmente é prazeroso acompanhar uma obra que, por mais que enraizada em um argumento batido, se sustente maravilhosamente bem em seu desenvolvimento. As músicas aqui são personagens à parte, como se víssemos um filme dentro de uma playlist. Sério, é o filme mais cool em tempos. Porém, e realmente é complicado ao analisar a obra numa impressão final, tão perceptível quanto a qualidade do filme, me chamou atenção seu terço final. Como me pareceu bagunçado e, assim, deslanchado. Não sei se a intenção era acompanhar a estranheza do filme, mas há algo ali que me incomodou profundamente. Ainda assim, mais uma bola dentro do Wright, filme mais divertido e pulsante do ano. Mas aquele final (aliás, um pouco antes dele), me soou desordenado.
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraAcredito que além da veracidade que, claro, é importante, o mais significativo aqui é o cinema e a forma com que se conduz a obra. O filme é estupendo, o estilo clássico e moderno de Tim Maia é transmitido de um jeito único, a estética do filme é condizente com o homem artista. E que viver coberto de intempéries....
Grande cinebiografia do nosso cinema. Não me recordo de algo tão bom nos últimos anos.
Amor Bandido
3.7 353 Assista AgoraSingela metáfora da inocência há mui esquecida.
Gonzaga: De Pai pra Filho
3.8 781 Assista AgoraA história deles dois é, por si só, bastante emocionante, porém, ao longo de quase duas horas de filme, senti falta de um aspecto mais espirituoso dramático que os fizesse conflituar. Aliás, não isso, notei pouco cuidado na apresentação desse embate entre pai e filho. Faltou sensibilidade nessa revelação. E também existe uma omissão do ícone Gonzaguinha, achei que o deixaram somente para o final, ao menos de seu lado músico (presente desde o primeiro momento com o Gonzagão). Do jeito que foi, poderia muito bem ser uma cinebiografia apenas do Rei do Baião, mostrando pedaços de sua conturbada relação com seu filho. But, exposto os problemas (consideráveis), foi interessante acompanhar essa jornada repleta de bons e maus momentos desses grandes artistas. Ah, e as músicas são lindas demais...