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Últimas opiniões enviadas

  • Ricardo Botelho

    Conseguiram estragar uma série extraordinária com um legado incrível. Aqui temos uma ode à mediocridade. Pouquíssimos episódios se salvam, infelizmente. O erro da série, creio eu, é estar a serviço de uma causa ideológica parasitária, justo por isso perdeu seu fundamento que, por vezes, foi fazer sátiras a realidade como um todo e, sobretudo, ao mistério e à fantasia. Agora, quando se prestou a estabelecer uma causa de uma fatia do que se pensa ser realidade, perdeu-se. Poder-se-ia, pois, modificar o nome da série, porque a “Imaginação”, aqui, foi bem restrita, e de “Além” não teve nada. Circunscreveu-se a um provincianismo ideológico e temporal, uma verdadeira autofagia.

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    Para mim o melhor episódio disparado foi o segundo, lembrou-me o clássico!!
    Agora, digno de nota é o episódio “Not all men” (sétimo) que me lembrou da tese rousseauniana do bom selvagem (leia-se, agora atualizada, boa selvagem), mas desta vez com enfoque sobre a mulher: pobrezinhas, imunes a todas as vicissitudes humanas, devem viver (sobreviver) num mundo cheio de homens (leia-se monstros escrotos), isentas de qualquer culpa pelos males que assolam este mundo. Seu único pecado é acreditar na salvação de um ser tão malvado que é o “macho escroto”. Pelos comentários, desagradou a gregos e troianos.
    Seu início já anuncia sua vulgaridade, na introdução de Jordan Peele, naquele tom conhecido dos fãs da série, ele diz: “Annie será forçada a enfrentar […] uma violência subjacente que está prestes a irromper... na Twilight Zone” (ver aos 00:08:17s da série).
    É mais que isso, é uma dialética para a distorção do real com fins políticos. Lapidar nesse sentido é o que diz Eric Voegelin sobre a linguagem ideológica: “as ideologias destroem a linguagem, uma vez que, tendo perdido o contato com a realidade, o pensador ideológico passa a construir símbolos não mais para expressá-la, mas para expressar sua alienação em relação a ela. (VOEGELIN, Eric. Reflexões autobiográficas. São Paulo: É Realizações, 2008, p. 39).
    Mas, em verdade, o caminho que a série escolheu trilhar é a expressão da política do entretenimento atual onde o jovem ‘moderninho’ (englobam-se os velhos também, pois ao lado daqueles que são jovens pela biologia, há também os que o são por ideologia: os velhos Peter Pans), que se sente profundo e dolorosamente oprimido sempre que seus desejos políticos não são aceitos como mandamentos divinos universalmente válidos, imbuídos de um espírito marcusiano de “tolerância libertadora” (leia-se discriminatória), esses tiranos caçam a palavra de seus interlocutores como quem exerce um direito divino: faça uma série sem panfletagem política pra você ver.

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  • Ricardo Botelho

    Não importa se o filme é bom ou ruim, basta dizer que levanta uma "bandeira política" que o "gado" inteiro aceita, mesmo que seja mediano ou ruim, goela abaixo... sem uma análise crítica. Sofrível. Aqueles que ousam criticar ou expressar seu desinteresse em assisti-lo, são conduzidos a ala dos "machos escrotos". Certamente que a Marvel e seus empresários regozijam-se em seu amontoado de dinheiro e seus filmes rumando à blindagem crítica negativa, enquanto os consumidores contentam-se com qualquer enredo e os fãs de HQ começam a sentir o gostinho do que será quando começarem a politizar tudo que é filme e se refugiarem sob o manto da "representatividade".
    Todavia, considerei um filme mediano, estilo sessão da tarde. Consegue ser melhor que Thor: O Mundo Sombrio, mas não vale a ida ao cinema. Alita é uma melhor opção.

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  • Ricardo Botelho

    Após assistir, ratifiquei minha conclusão sobre o papel de parasita que o relativismo exerce sobre a realidade objetiva das coisas. Estas correntes relativistas se pretendem autônomas, mas não conseguem mais do que parasitar aquilo que criticam, no caso em tela: a beleza na arte.
    Imitam-na de forma tosca, e direcionam sua beleza, transcendência e riqueza para uma exaltação do feio, do material e da pobreza maldosa. O óbvio/fato é - para utilizar o próprio termo empregado por esses indivíduos - "desconstruído" de tal maneira, que ao apontá-lo, você é eliminado dos círculos de debates e lançado ao extremismo barato, quando não sob gritos de "reacionário", sob intensa agressividade passiva, que involucram - conscientemente ou não - de um "respeito sua opinião". É uma situação grotesca ao bem avisado e perigosa ao desavisado.
    Em sentindo oposto aos avanços tecnológicos/estritamente científicos, a cultura sofreu um declínio imensurável. Ratifico, pois, outra reflexão: Essa "autoafirmação" do homem, ao invés de conduzi-lo a um estado de esclarecimento, levou-o aos confins da idiotice, afastando-o da tão sonhada vista alvissareira, prometida pelo renascimento cultural; o vácuo espiritual, para mim, tornou-se fato incontroverso.
    A defesa de um relativismo absoluto milita contra si, pois destituída de valor lógico. Seus defensores não percebem - ou fazem vista grossa - que suas discussões se limitam- a mera "troca de opiniões", no máximo especulações diversas, por força da própria "lex maximus" de sua causa: o relativismo absoluto e irrestrito. Aplaudo certos aventureiros, aqui no filmow, que tentaram, sem sucesso, elevar a discussão. Todavia, de plano, seus emissores, na iminência de um incômodo, trataram de rebaixá-la novamente, para retornar à sua masturbação intelectual, que só permite discordâncias acidentais e irrelevantes! jamais.... em hipótese alguma... discordâncias capitais, essenciais. Sua "pluralidade de ideias" só tem forma, pois o conteúdo é de consenso.
    Por fim, cumpre pontuar, aos defensores do relativismo completo, que o incômodo constante é figura presente na vida de um verdadeiro pensador. Nesse quesito o documentário merece nota máxima, pois incomoda.

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    É interessante notar que o tal artista Michael Craig-Marin, que relatou o regozijo causado no seu primeiro contato com as obras de Duchamp passou a reproduzi-lo. Pelo visto, nem as contemplações "positivas" de tais "obras de arte" nos trazem bons frutos, seu "An Oak Tree" fala por si.
    Mas, se há uma coisa positiva que podemos extrair disso é o alerta que isso trouxe à sociedade contemporânea: busque o belo ou continue a colher o fruto da árvore envenenada (fruits of the poisonous tree).

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Ramon
    Ramon

    tranquilo cara!

  • Caio Lopes
    Caio Lopes
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