Em "Frantz", François Ozon sucumbe a beleza, deixa em prantos uma etérea busca ao que se perdeu. Ao buscar em Rimsky-Korsakov e Manet algum pilar emocional, ou real da vida, os personagens se confrontam, se deixando levar pelo pós-guerra. Vemos seus olhares perdidos, decantados, que apenas observam a vida se esvair diante do túmulo de Frantz. O chamado pra vida é o contrário da imensidão, porém é a única possibilidade de ainda tentar lembrar o que é o amor e o indivíduo, pois socialmente o que restou foi a cantoria nos cafés em alusão ao inimigo que morreu na guerra.
Buscam compreensão demais e o silêncio ficou distante, ecoando como um grito ensurdecedor. É sobre esse silêncio que hoje "o espelho" merece ser elaboradamente ligado ao sensorial, sem esperar que a razão nos imponha algo em primeiro plano. É preciso apenas o silêncio, longo e calmo, para sentir esse filme e logo, ao longo de nossas vidas, a compreensão virá e se instalará.
Achei que ficou aquém do que se poderia extrair, e até do não dizer. É um documentário bom, mas não sei se sai daquela zona de conforte. Laerte sempre muito linda e cativante.
É aquela velha história, explicar até pq o cabelo cai, pq a unha cresce, faz desse filme um blockbuster com suas capacidades bem suspeitas. A atuação do MacAvoy não me surpreende, aliás, achei precipitadamente ruim. O que poderia se tornar algo se esvai na tentativa - como quase todo o blockbuster - de nivelar o telespectador.
Um filme de uns irmãos - fantásticos - com uma certa preguiça, não é desagradável, tampouco ruim, apenas um roteiro com uma preguiça igual a minha no começo da semana.
É uma obra não mais em referência ao livro "crime e castigo", de Dostoiévski, é um filme que expande a noção que o autor esmiuçou tão universalmente. Ele traça uma linha inteira entre as relações humanas de um jeito pavoroso, porém humano. Não existe aqui algo como: é melhor que o livro ou o livro é melhor que o filme - algo impensável, pois depois de Dostoiévski a literatura não pode e "não quis" ser a mesma . O que existe é: a permissão da arte em humanizar o que nunca poderia ser humano numa realidade caótica.
Frantz
4.1 120 Assista AgoraEm "Frantz", François Ozon sucumbe a beleza, deixa em prantos uma etérea busca ao que se perdeu. Ao buscar em Rimsky-Korsakov e Manet algum pilar emocional, ou real da vida, os personagens se confrontam, se deixando levar pelo pós-guerra. Vemos seus olhares perdidos, decantados, que apenas observam a vida se esvair diante do túmulo de Frantz. O chamado pra vida é o contrário da imensidão, porém é a única possibilidade de ainda tentar lembrar o que é o amor e o indivíduo, pois socialmente o que restou foi a cantoria nos cafés em alusão ao inimigo que morreu na guerra.
O Espelho
4.3 264 Assista AgoraBuscam compreensão demais e o silêncio ficou distante, ecoando como um grito ensurdecedor. É sobre esse silêncio que hoje "o espelho" merece ser elaboradamente ligado ao sensorial, sem esperar que a razão nos imponha algo em primeiro plano. É preciso apenas o silêncio, longo e calmo, para sentir esse filme e logo, ao longo de nossas vidas, a compreensão virá e se instalará.
Laerte-se
4.0 184Achei que ficou aquém do que se poderia extrair, e até do não dizer. É um documentário bom, mas não sei se sai daquela zona de conforte. Laerte sempre muito linda e cativante.
Eu Não Sou Seu Negro
4.5 135 Assista Agoravocê se quebra, cai, e se monta, assim como James fez.
O País de São Saruê
4.1 19Depois que vemos nunca mais esquecemos das imagens, das falas, de tudo, pois esse documentário remete ao que cada brasileiro se torna.
Martírio
4.6 59que filme, que filme!
Podemos ver tudo, em grandes sínteses do que somos, de onde viemos e o fim que estamos cavando.
Certo Agora, Errado Antes
3.8 49 Assista Agorasimplesmente maravilhoso
Jogo de Cena
4.4 336 Assista AgoraA cada movimento que Coutinho dá - pq ele é uma espécie de oxigênio pra mim - é como se eu renascesse e descobrisse um novo mundo.
O Desprezo
4.0 266ficamos desolados de felicidade.
Jeanne Dielman
4.1 109 Assista AgoraA simplicidade em demarcar o tédio, a inércia ou a indiferença das coisas que perambulam sob nossas sombras.
Na Neblina
3.6 43extremamente triste, possivelmente essa tristeza é ainda a coisa mais bonita do filme.
O Filho de Joseph
3.4 16 Assista AgoraQuando os personagens são belas doses de linguagem.
Mulheres Diabólicas
4.0 86 Assista AgoraEu só não gosto da forma como Chabrol corre com o roteiro. Mas Isabelle deus Huppert e Bisset arrasam com nossos olhos.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraÉ aquela velha história, explicar até pq o cabelo cai, pq a unha cresce, faz desse filme um blockbuster com suas capacidades bem suspeitas. A atuação do MacAvoy não me surpreende, aliás, achei precipitadamente ruim. O que poderia se tornar algo se esvai na tentativa - como quase todo o blockbuster - de nivelar o telespectador.
Edifício Master
4.3 372 Assista Agorapra deixar a realidade com inveja da arte.
A Garota Desconhecida
3.2 112 Assista AgoraUm filme de uns irmãos - fantásticos - com uma certa preguiça, não é desagradável, tampouco ruim, apenas um roteiro com uma preguiça igual a minha no começo da semana.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraTudo o que "animais noturnos" não conseguiu ser.
O Recreio do Diabo
3.3 9E não entendi absolutamente nada sobre a intenção do filme.
Personal Shopper
3.1 384 Assista Agoraum filme estranho e em constante experimento, seja espiritualmente, ou cinematograficamente.
Do Que Vem Antes
4.4 12 Assista Agorao domínio do que não se pode alcançar.
Norte, O Fim da História
4.2 24É uma obra não mais em referência ao livro "crime e castigo", de Dostoiévski, é um filme que expande a noção que o autor esmiuçou tão universalmente. Ele traça uma linha inteira entre as relações humanas de um jeito pavoroso, porém humano. Não existe aqui algo como: é melhor que o livro ou o livro é melhor que o filme - algo impensável, pois depois de Dostoiévski a literatura não pode e "não quis" ser a mesma . O que existe é: a permissão da arte em humanizar o que nunca poderia ser humano numa realidade caótica.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraO olhar novo(a)-mente- sobre a poesia pelo que ela permite deixar.
Vá e Veja
4.5 754 Assista AgoraQuando a ficção exerce o mais alto patamar da arte, contribuindo para uma realidade que evoca silêncio e compreensão.
Close Up
4.3 117Close-up fere a realidade como ela nunca antes foi machucada.