Só pelos efeitos especiais dos Orcs vale a pena. Não nego que ele faça mais sentido para quem conhece a mitologia por trás, pois os fãs conhecem quem está manipulando os homens e os orcs, por exemplo. Se o objetivo é alcançar um público além dos jogadores de Warcraft, torna-se necessário explicar em maiores detalhes uma parte da mitologia e é claro desenvolver os personagens com mais profundidade. Ao longo do filme fica claro que alguns elementos são somente mencionados ou tangenciados para serem explorados nos próximos filmes.
Muito para se resolver em um único filme, afinal de contas eles tem que correr atrás do prejuízo chamado Marvel, mesmo que o tom seja muito diferente entre um e outro. Isso certamente implica em dificuldades para dar conta de tudo. A preocupação foi grande em contar a história do Batman e creio que eles conseguiram. Mas ao longo do desenvolvimento do Batman e construção do embate dele com o Superman, pouco foi feito para desenvolver as motivações do Lex Luthor. Ele é mal porque ele é mal, não há nada por trás disso. Em certos momentos ele me parecia que tinha feito escola de atuação com o Coringa, "din din din", "the red capes are coming", ou, ainda, o discurso dele no evento que termina de forma bizarra para mostrar sua "loucura". Os grandes filmes de heróis, geralmente, se caracterizam por terem antagonistas que ofuscam os heróis. Não foi o caso. Jesse Eisenberg filme após filme se auto-plagia nas suas atuações, este só se distinguiu das demais por sua pitada "coringa" de atuação, mas não surtiu efeito. Se o tom era sombrio e realista, por que não um Lex Luthor louco com elegância? Outros pontos perto desse eu considero menos problemático. Realmente só não me desceu esse Lex Luthor.
O relato da primeira vítima logo no início dá um soco no estômago e o tom do que está em jogo. Dos oscarizáveis era o que mais tinha expectativa e não me decepcionei.
Orientações, passíveis de adaptações futuras, para uma experiência transcendental com este filme: Abra o youtube (se possível em uma TV gigante) e selecione a versão "reversa" deste filme. Feito isso, organize uma setlist com os álbuns "Heroes" e "The man who sold the world" do David Bowie. Deixe tocar de fundo enquanto o filme se desenvolve. Acompanha bem com cerveja! Enjoy it!
Confesso que o trailer e um grupo de críticas negativas me levaram a pensar: Será que dessa vez o Tarantino vai me decepcionar? Felizmente, isso não se concretizou. O grupo de atores reunidos neste filme e suas atuações são um dos pontos mais fortes do filme: temos Kurt Russell surtado demais (e o bigodão?); Tim Roth e Walton Goggins com sotaques inesquecíveis; Samuel Jackson atingindo níveis épicos na cena em que ele
conta que matou (alguém acredita que ele matou mesmo? Um dos mentirosos mais convincentes do cinema) o filho do general Smithers
; e Jennifer Leigh (embora com extensa filmografia, nunca havia visto um filme dela) insana, ácida e repleta de sangue do início ao fim. Todos eles e outros não mencionados aqui sendo conduzidos pelos diálogos típicos do Tarantino, não bastando, ele ainda consegue incorporar elementos históricos da tensão pós-guerra civil estadunidense e a questão racial. As referências não só à sua obra anterior, como cães de aluguel, mas como todas as referências ao gênero, não tornam o filme menor ou, ainda, mesmo quando previamente sabemos que o desfecho será com metros cúbicos de sangue, como de costume. No final das contas, ele ainda consegue nos impactar.
"A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão." Paulo Freire
Só elogios a essa animação. Como constatado por quem leu, fidelíssima! Creio que há a necessidade de se investir em mais animações com esta qualidade baseadas em Graphic Novels consagradas, não só do Batman, que aliás, já possui outras além desta aqui, como O Cavaleiro das Trevas, mas de outro heróis. Nesta época em que tudo tem sido levado para o cinema, não podemos esquecer dessa outra mídia, a animação.
Sem dúvida uma das melhores coisas nesse filme é caracterização das bandas: Joey Ramone e David Bryne (só para citar alguns) são clones dos originais rs. Mas, o filme como um todo é mediano e quando o som não está rolando ou as bandas aparecendo chega a ser enfadonho!
A atuação do Benedict convence, mas o roteiro deixou de aprofundar algumas coisas (como, por exemplo, o homossexualismo do Turing); ou foi afobado no desenvolvimento de outro aspectos (como, por exemplo, a repentina empatia estabelecida entre Turing e seus companheiros, em que o gancho para isso ficou sustentado praticamente pelo episódio das maças). No geral, um filme bem interessante, mas que quis abranger muitos aspectos sem ser possível em único filme abordar todos eles com igual valor e tempo. Acredito que ainda vamos ver filmes no futuro que se concentrem exclusivamente no homossexualismo do Turing, pois neste filme mais perguntas foram levantadas do que respondidas a respeito disso.
Nunca achei o Ultron dos quadrinhos um vilão muito interessante em termos psicológicos. No Guerras Secretas, por exemplo, ele me parecia somente uma androide surtado. Mas, este Ultron, reformulado de modo a incorporar o que já estava posto nos demais filmes, é, de fato, surtado como já conhecemos nos quadrinhos, contudo, a construção da sua mente ao longo do filme torna muito clara sua insanidade. Mais interessante ainda é a extrapolação que ele faz das ideias oriunda de seu criador, Tony Stark, um elemento de origem diferente dos quadrinhos, porém, muito bem sucedido ao meu ver. Fica claro, e o Visão destaca isso, que ele incorporou toda a informação de seu criador, mas há algo tênue que ele não conseguiu incorporar: aspectos morais e éticos. Embora domine e incorpore toda a informação do mundo, evidenciando seu imenso poder enquanto inteligência artificial, lhe faltam esses aspectos. E aí cria-se toda a sua insanidade. Realmente, um antagonista fantástico.
Este filme é digno de elogios das mais diferentes natureza. Mas, o que considero o principal diferencial, é a direção. A câmera não para um instante. Sempre acompanhando a perspectiva de alguém. Tudo isso regado ao ritmo da bateria (mandou lembranças a Whiplash). Só tenho uma crítica:
Ainda se fosse um único Abutre, ao contrário, é uma cadeia que alimenta uma série de abutres, cada qual em um nicho diferente, mas que compartilham a mesma sede pela carniça, que aliás, nem começou a apodrecer ainda, caso isso ocorresse perderia seu valor ou, no caso aqui, o deleite em consumi-la.
Terence Fletcher (J.K. Simmons) é discípulo do Sargento Hartman do "Nascidos para Matar". Merece aquelas duas palavrinhas consagradoras: G-O-O-D J-O-B!
o fato da morte do Smaug ter sido deslocada para o início do terceiro filme, como um prólogo para esse.
Este deveria ter sido o ápice do segundo filme. Isso me parece uma consequência, no caso problemática, de dividir em três filmes a história do Hobbit, que levou em uma dificuldade em administrar os clímax da narrativa. Penso até que, o filme poderia ter sido muito bem resolvido em duas partes, visto os dois grandes clímaxs da narrativa: Smaug; e a batalha do cinco exércitos. De qualquer modo, entendo as motivações do Peter Jackson em transformá-lo em 3 filmes, de modo a permitir a introdução de elementos que estão presentes na trilogia Senhor dos Anéis. No futuro, as novas gerações serão apresentadas a boxes contendo O Hobbit e os Senhor dos Anéis, e a iniciação desses começará com o primeiro (enquanto que a nossa geração, em termos cinematográficos, começou pela segunda). Tendo em vista isso, construir elos entre esses, ainda que rompam o cânone (os livros), me parece razoável no sentido de dar coerência ao todo. Enfim, há outros aspectos que são passíveis de críticas, mas, depois que a batalha se inicia, todo o resto se dissipa, a ponto de levar às lágrimas os amantes das grandes batalhas. Quiça a maior batalha já exibida no cinema:
o que dizer da formação de batalha do anões? Elfos saltando a formação para atacar? Dain em cima de um porco, com uma barba épica, um machado mais épico ainda, e chamando Tharanduil de "fadinha"?
Embora acrescente eventos/personagens que não existem no livro, o que não é nenhum problema ao meu ver, visto que sua intenção é o diálogo com o que já está posto (a Trilogia Senhor dos Anéis), mantém o clima de aventuras atrás de aventuras descritas no livro. E isso por si só já dá um impulso. O "ouro" do livro reside nos eventos que serão contados nos próximos filmes, assim, o ápice ainda está por vir.
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraSó pelos efeitos especiais dos Orcs vale a pena. Não nego que ele faça mais sentido para quem conhece a mitologia por trás, pois os fãs conhecem quem está manipulando os homens e os orcs, por exemplo. Se o objetivo é alcançar um público além dos jogadores de Warcraft, torna-se necessário explicar em maiores detalhes uma parte da mitologia e é claro desenvolver os personagens com mais profundidade. Ao longo do filme fica claro que alguns elementos são somente mencionados ou tangenciados para serem explorados nos próximos filmes.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraA verdadeira IA parece ser aquela na qual o controle não está nos que acreditam que tem o controle, mas nos que exercem seu próprio controle.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraMuito para se resolver em um único filme, afinal de contas eles tem que correr atrás do prejuízo chamado Marvel, mesmo que o tom seja muito diferente entre um e outro. Isso certamente implica em dificuldades para dar conta de tudo. A preocupação foi grande em contar a história do Batman e creio que eles conseguiram. Mas ao longo do desenvolvimento do Batman e construção do embate dele com o Superman, pouco foi feito para desenvolver as motivações do Lex Luthor. Ele é mal porque ele é mal, não há nada por trás disso. Em certos momentos ele me parecia que tinha feito escola de atuação com o Coringa, "din din din", "the red capes are coming", ou, ainda, o discurso dele no evento que termina de forma bizarra para mostrar sua "loucura". Os grandes filmes de heróis, geralmente, se caracterizam por terem antagonistas que ofuscam os heróis. Não foi o caso. Jesse Eisenberg filme após filme se auto-plagia nas suas atuações, este só se distinguiu das demais por sua pitada "coringa" de atuação, mas não surtiu efeito. Se o tom era sombrio e realista, por que não um Lex Luthor louco com elegância? Outros pontos perto desse eu considero menos problemático. Realmente só não me desceu esse Lex Luthor.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraO relato da primeira vítima logo no início dá um soco no estômago e o tom do que está em jogo. Dos oscarizáveis era o que mais tinha expectativa e não me decepcionei.
Koyaanisqatsi - Uma Vida Fora de Equilíbrio
4.4 236 Assista AgoraOrientações, passíveis de adaptações futuras, para uma experiência transcendental com este filme:
Abra o youtube (se possível em uma TV gigante) e selecione a versão "reversa" deste filme.
Feito isso, organize uma setlist com os álbuns "Heroes" e "The man who sold the world" do David Bowie.
Deixe tocar de fundo enquanto o filme se desenvolve.
Acompanha bem com cerveja!
Enjoy it!
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraConfesso que o trailer e um grupo de críticas negativas me levaram a pensar: Será que dessa vez o Tarantino vai me decepcionar? Felizmente, isso não se concretizou. O grupo de atores reunidos neste filme e suas atuações são um dos pontos mais fortes do filme: temos Kurt Russell surtado demais (e o bigodão?); Tim Roth e Walton Goggins com sotaques inesquecíveis; Samuel Jackson atingindo níveis épicos na cena em que ele
conta que matou (alguém acredita que ele matou mesmo? Um dos mentirosos mais convincentes do cinema) o filho do general Smithers
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora"A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão." Paulo Freire
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraSimples e com uma atuação convincente! Às vezes sinto falta de ter uma amizade apaixonante por alguém tal com a que a Frances tem com a Sophie! :(
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraMatt Damon, o homem mais salvo do cinema! Às vezes com sucesso, outras não!
Batman: Ano Um
4.0 214 Assista AgoraSó elogios a essa animação. Como constatado por quem leu, fidelíssima! Creio que há a necessidade de se investir em mais animações com esta qualidade baseadas em Graphic Novels consagradas, não só do Batman, que aliás, já possui outras além desta aqui, como O Cavaleiro das Trevas, mas de outro heróis. Nesta época em que tudo tem sido levado para o cinema, não podemos esquecer dessa outra mídia, a animação.
CBGB - O Berço do Punk Rock
3.7 187Sem dúvida uma das melhores coisas nesse filme é caracterização das bandas: Joey Ramone e David Bryne (só para citar alguns) são clones dos originais rs. Mas, o filme como um todo é mediano e quando o som não está rolando ou as bandas aparecendo chega a ser enfadonho!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraTestemunhei!
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraA atuação do Benedict convence, mas o roteiro deixou de aprofundar algumas coisas (como, por exemplo, o homossexualismo do Turing); ou foi afobado no desenvolvimento de outro aspectos (como, por exemplo, a repentina empatia estabelecida entre Turing e seus companheiros, em que o gancho para isso ficou sustentado praticamente pelo episódio das maças). No geral, um filme bem interessante, mas que quis abranger muitos aspectos sem ser possível em único filme abordar todos eles com igual valor e tempo. Acredito que ainda vamos ver filmes no futuro que se concentrem exclusivamente no homossexualismo do Turing, pois neste filme mais perguntas foram levantadas do que respondidas a respeito disso.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraNunca achei o Ultron dos quadrinhos um vilão muito interessante em termos psicológicos. No Guerras Secretas, por exemplo, ele me parecia somente uma androide surtado. Mas, este Ultron, reformulado de modo a incorporar o que já estava posto nos demais filmes, é, de fato, surtado como já conhecemos nos quadrinhos, contudo, a construção da sua mente ao longo do filme torna muito clara sua insanidade. Mais interessante ainda é a extrapolação que ele faz das ideias oriunda de seu criador, Tony Stark, um elemento de origem diferente dos quadrinhos, porém, muito bem sucedido ao meu ver. Fica claro, e o Visão destaca isso, que ele incorporou toda a informação de seu criador, mas há algo tênue que ele não conseguiu incorporar: aspectos morais e éticos. Embora domine e incorpore toda a informação do mundo, evidenciando seu imenso poder enquanto inteligência artificial, lhe faltam esses aspectos. E aí cria-se toda a sua insanidade. Realmente, um antagonista fantástico.
Leviatã
3.8 299 Assista AgoraVodka = Água na Rússia!
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraEste filme é digno de elogios das mais diferentes natureza. Mas, o que considero o principal diferencial, é a direção. A câmera não para um instante. Sempre acompanhando a perspectiva de alguém. Tudo isso regado ao ritmo da bateria (mandou lembranças a Whiplash). Só tenho uma crítica:
o filme poderia ter acabado lindamente no momento em que ele atira contra si próprio!
The Punk Singer
4.5 50Um novo patamar de admiração se formou após ver esse documentário!
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KOntem, hoje e sempre(?): "Meu sentimentalismo é do tamanho de uma moeda."
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542A morte do proletariado?
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraAinda se fosse um único Abutre, ao contrário, é uma cadeia que alimenta uma série de abutres, cada qual em um nicho diferente, mas que compartilham a mesma sede pela carniça, que aliás, nem começou a apodrecer ainda, caso isso ocorresse perderia seu valor ou, no caso aqui, o deleite em consumi-la.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraTerence Fletcher (J.K. Simmons) é discípulo do Sargento Hartman do "Nascidos para Matar". Merece aquelas duas palavrinhas consagradoras: G-O-O-D J-O-B!
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraPoderia indicar aqui uma série de críticas a este filme, tais como, por exemplo,
o fato da morte do Smaug ter sido deslocada para o início do terceiro filme, como um prólogo para esse.
o que dizer da formação de batalha do anões? Elfos saltando a formação para atacar? Dain em cima de um porco, com uma barba épica, um machado mais épico ainda, e chamando Tharanduil de "fadinha"?
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraEmbora acrescente eventos/personagens que não existem no livro, o que não é nenhum problema ao meu ver, visto que sua intenção é o diálogo com o que já está posto (a Trilogia Senhor dos Anéis), mantém o clima de aventuras atrás de aventuras descritas no livro. E isso por si só já dá um impulso. O "ouro" do livro reside nos eventos que serão contados nos próximos filmes, assim, o ápice ainda está por vir.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KWes Anderson e sua assinatura particular: a escolha minuciosa dos elementos que compõem a fotografia de seus filmes (cores, objetos, figurinos, etc.).