Para mim, esse filme é uma obra prima! É lindo, trisste, doloroso, intenso e ao mesmo tempo sutil. São tantos sentimentos para absorver que a minha sensação foi que nem deu tempo de sentir e absorver tudo. Preciso, daqui a algum tempo, ver novamente. Achei as atuações sensacionais, a trilha sonora de um encaixe de luva. São muitas cenas fortes. E lindas. Mas, em especial, a cena final,
que Leo corre sozinho na plantação de flores, em oposição à cena do início que ele corre com Remi e o olhar vazio – e tão preenchido de sentimentos, ao mesmo tempo – dele para trás como se estivesse lembrando exatamente daquele momento... me quebrou em mil pedacinhos.
À parte da atuação MONSTRUOSA e impecável – responsável pelas estrelas que dei – achei um filme absolutamente chato, parado; desnecessariamente longo. Tem sequências repetitivas e diálogos "blé" que não contribuem em nada para a narrativa, muito menos tem insights que os justifiquem. Assisti na velocidade 2 e ainda sim demorei uma semana para acabar. Não desperta curiosidade e entendo que nem todo filme é assim, te instiga a ficar "preso" à tela; no entanto, tive que lutar para finalizar.
A passagem que mais gostei foi a "reflexão" das pedras sobre a nossa insignificância. Claro que todos efeitos especiais e cenas de ação tem seu peso, mas, para mim, esse diálogo é o destaque.
Adorei. Desde o começo sabia que iria gostar, por se tratar de uma narrativa de "pessoas comuns em suas vidas ordinárias" – muito embora abarquem comportamentos incomuns numa ilha isolada e fictícia. O que me deixava apreensiva era um possível final ruim, o que não julgo ter acontecido. Geralmente assisto tudo, de vídeos no youtube a filmes inteiros, no modo acelerado. O contrário aconteceu com esse filme, o vi do início ao fim sem acelerar nenhuma parte (o que é muito pra mim). Fui experienciando todas as cenas no ritmo próprio, para o qual foram pensadas e feitas. Não vejo sentido em atribuir o adjetivo lento como crítica ou demérito, o filme tem o ritmo que precisa ter. Não atropela nenhum acontecimento nem é repetitivo. Havendo essa classificação, o enquadraria como um "filme-crônica" – guardadas as proporções que são ampliadas nas salpicadas de drama –, que relata a vida dos personagens acontecendo; simples assim. Pensei que ao longo do filme seria explicado
Pádraic termina de ler a carta da irmã e fica implorando (num monólogo interno) que ela volte, sem que saibamos ainda se Colm morreu ou não no incêndio. Esse seria o final que escolheria, se pudesse. Até o último momento pensei e temi que Colm iria tirar uma pistola do bolso com a mão boa e atiraria em Pádraic pelo fogo na casa, aquele sujeitinho dramático e espetaculoso que criou toda a situação. Pobre Pádraic, carente de afetos e alternativas. Até ao tentar ser mau, preservou traços de gentileza. Chorei com ele quando Colm o levantou e colocou na carroça e também quando a esperança dele de reconciliação se esvaiu...
Porém, fiquei satisfeita com o desfecho, coerente com o desenrolar do filme. A fotografia é belíssima, mesclando a beleza da natureza ao redor com a monotonia da vida na ilha e elementos agourentos ou místicos nas cenas, seja numa cruz, na própria personagem que se assemelha à simbologia da uma bruxa que anuncia a morte, o posicionamento dos personagens em várias cenas na beira de penhascos ou rios – o que me deixou apreensiva em alguns momentos.
ele tocando bateria na van, logo antes de vendê-las, no por dor sol, sem ouvir o próprio som e a da despedida do casal
. É um drama na medida e, embora tenha gostado de o Hopkins ter ganhado o Óscar de melhor ator, confesso que o Ahmed balançou bastante minha opinião nessa categoria.
Muito bom, ritmo que não cansa em nenhum momento. Pra passar raiva e repensar algumas visões. Bom elenco, bom roteiro... Vai pra lista dos que verei novamente em algum momento.
Chorei em várias cenas ao longo do filme e quando achei que tinha sido o suficiente, veio a frase final e me debulhei de vez. Adoro filmes com esse estilo de personagem principal... taciturno, meio ranzinza, forjado pelas circunstâncias e mais que calejado. Sem muitas palavras e sem gritar aos quatro ventos os sofrimentos que teve e tem na vida, o próprio desenrolar do filme vai mostrando e vamos sofrendo junto, criando uma simpatia por ele sem uma atuação 'vejam-como-sou-legal-e-carismático'. A trilha sonora casa com a narrativa completando a dramaticidade no ponto certo. O fechamento começo-fim do filme como num arco também foi algo que me chamou atenção.
As atuações são maravilhosas, é um filme denso em sua simplicidade. O David é apaixonante, que menino mais fofo... Gostei bastante, mas vou ficar p. da vida se ganhar como melhor filme de "The Father"! Isso eu vou! Hahahahahaha.
Trilha sonora excepcional. De resto: roteiro extremamente clichê e chega a ser bobo a não ser pelo final, talvez. Atuações boas. O que salva é a trilha sonora – maravilhosa, repito –, o que sobra é um pano de fundo beeeem fraquinho.
Não sei precisar quão apaixonada fiquei por esse filme. Genial! “Um dia de fúria” já encabeça minha lista de favoritos há anos (mais ou menos uns seis, quando o coloquei para rodar despretensiosamente e não consegui piscar até a última cena), e essas histórias todas tem um “quê” que me remete a ele. Maravilhoso, irretocável. Arte com o cotidiano e praticamente uma dança com a linha tênue do limite do comportamento esperado do “cidadão médio” para alguém visto como criminoso. Me vi em todas as histórias em personagens diversos e cada pessoa que assiste, deveria também se enxergar como protagonista de pelo menos uma, mesmo em menor gravidade. O tempo inteiro uma fala de um professor muito querido disse em sala veio à tona durante o filme: “Já fiz muitos júris ao longo da vida, a maior impressão que boa parte deles me causou é que poderia ser eu ali no banco dos réus (…) poderia ser qualquer um de vocês. Basta um momento de “blackout”, de “perder a cabeça”, uma provocação num dia errado para separar uma pessoa normal do cometimento de um crime. ” É isso! Por vezes esquecemos o quão ‘de carne e osso’ são feitos os humanos.
P.S.: Se houvesse uma coletânea de longas assim, eu assistiria todos os dias!!! Realmente gostei. Muito difícil estabelecer uma hierarquia, nem justo seria, mas a cena final
Pensei que tinha marcado como "visto" no mesmo dia em que assisti, mas acabei de perceber que não, o que faz sentido pelo fato de ter ficado no mínimo uma meia hora soluçando de chorar depois do fim do filme. Acabei esquecendo de marcar aqui. É lindo, leve e com certa densidade simultaneamente. Traz a mensagem de nada mais nada menos que... a vida! Que ela pode ser tão simples, que podemos fazer dela o que quisermos e que ao mesmo tempo acontecem coisas que estão fora do alcance de qualquer um, mesmo com poderes extraordinários ou não. A vida simplesmente acontece. Há tristeza e beleza nisso. Indiquei pras minhas amigas, que assistiram e ficaram com uma baita interrogação na testa pra tentar entender o porque de eu ter chorado do meio até o final, ininterruptamente, de soluçar. Quer saber? Sei lá! Esse filme mexeu comigo, achei lindo e é isso. Virou favorito, mesmo tendo conseguido assistir só uma vez e meia hahahaha.
Nunca havia assistido por puro preconceito. Sempre achei que seria um romance água com açúcar e apelativo, pela temática. Não sabia da história do entorno nem fazia ideia de que havia toques de suspense, ação e comédia. Durante a quarentena, resolvi fazer uma "maratona" com a minha mãe, com os filmes que ela já viu e tinha esquecido boa parte ou por inteiro (a maioria romances da década de 90, agora pense...) e chegamos a esse título. E não é que gostei?! Fez sentido na sua proposta e as atuações trouxeram uma delicadeza ao tema. A única coisa que me irritou foi a inocência da Molly, chegando a ser burrice! Fiquei super nervosa nas diversas vezes que a boca absurdamente aberta dela quase estragaram tudo e todo mundo teve que correr e se virar para protegê-la. No mais: clássico!
FODA. Queria ter assistido antes, pra dar tempo de esquecer e ver de novo mais vezes. Conseguiu reunir um personagem que se tornou favorito no cinema e um odiado. Não tenho nem o que comentar, já foi até dito: máfia com Scorsese na direção só pode resultar numa obra-prima; sem contar o elenco de peso. Robert De Niro, eu escolhi te amar em todo e qualquer personagem; é inevitável.
Assistir esse filme tem como consequência te fazer sentir burro. Hahahahahahaha. Vi há muitos anos, claro, não peguei todos os detalhes. Pensava que tinha sido por desatenção e revi agora na quarentena. Mesma coisa! Chega um ponto em que desisto de tentar conectar todos os pontos e assimilar o funcionamento de tudo. É tão genial que até parece ter sido feito pra não ser integralmente compreendido... A incerteza da cena final é a cereja do bolo.
O que dizer...? É ruim. Achei que o Depp como líder de quadrilha(?) – podem até o ser, mas não consigo chamar de 'mafiosos' aqueles assaltantes de bancos... – não convenceu. Não me passou confiança mesmo com todo o entorno indicando o quão fodão ele era. Senti que estava interpretando a si; tem um pouco de mais do mesmo em todos os personagens dele. O cinismo, prepotência, sarcasmo forçando um humor 'nem tente me acompanhar, sou muito melhor que você' como na cena
em que ele conversa com o personagem do Bale na cadeia, afirmando que não importa quanto tempo demorassem pra transferi-lo, já que logo sairia da cadeia, esnobando o sistema e blá blá blá...
Chega a ser forçado e um tanto quanto enjoativo; não cativou. Nem as cenas de ação me prenderam. Uns dias depois assisti Cassino, que acabou virando um dos meus favoritos disparado. Enfim, não é a temática, acho que o filme que não foi pra mim.
Vi pela primeira vez em 2013, acho. Na pré adolescência, sem nenhuma experiência amorosa. Odiei! Eu e minha amiga com expressões de paisagem refletindo na tela enquanto os créditos iam subindo. Hahahahaha. Reconheci a qualidade do filme, contudo. É bom. Revi praticamente – ou de fato – 7 anos depois e não consigo não me sentir incomodada com ele. Ver "a vida 'acontecer'" na arte é uma quebra de expectativa que me foi tão desagradável que me impediu de rever por muito tempo. De qualquer modo, mesmo essa lacuna temporal e todas as experiências que nela aconteceram não interferiram no resultado. Continuo tendo uma confusão de sentimentos por esse filme... Entendo um pouco a Summer, muito o Tom... chego a odiar comportamentos de ambos e me enxergar neles... mas chega um ponto no filme que tenho vontade de pausar e fingir que nada mais aconteceu! Simplesmente "não concordo"! Hahahahahahaha. Mesmo sabendo que a realidade não pede por concordância, ela só nos atropela. Tive um sentimento parecido ao assistir "Closer".
Acho que da próxima vez, vou esperar não 7, mas 10 anos pra revisitar esse filme... Quem sabe o que mudaria até lá na minha impressão, não?
Sou apaixonada por esse filme! Gosto de cada parte dele. Fazia muito tempo que tinha assistido, então me escapavam alguns detalhes à memória. Bom demais revê-lo!
Close
4.2 470 Assista AgoraPara mim, esse filme é uma obra prima!
É lindo, trisste, doloroso, intenso e ao mesmo tempo sutil. São tantos sentimentos para absorver que a minha sensação foi que nem deu tempo de sentir e absorver tudo. Preciso, daqui a algum tempo, ver novamente.
Achei as atuações sensacionais, a trilha sonora de um encaixe de luva.
São muitas cenas fortes. E lindas. Mas, em especial, a cena final,
que Leo corre sozinho na plantação de flores, em oposição à cena do início que ele corre com Remi e o olhar vazio – e tão preenchido de sentimentos, ao mesmo tempo – dele para trás como se estivesse lembrando exatamente daquele momento... me quebrou em mil pedacinhos.
Tár
3.8 392 Assista AgoraÀ parte da atuação MONSTRUOSA e impecável – responsável pelas estrelas que dei – achei um filme absolutamente chato, parado; desnecessariamente longo. Tem sequências repetitivas e diálogos "blé" que não contribuem em nada para a narrativa, muito menos tem insights que os justifiquem. Assisti na velocidade 2 e ainda sim demorei uma semana para acabar. Não desperta curiosidade e entendo que nem todo filme é assim, te instiga a ficar "preso" à tela; no entanto, tive que lutar para finalizar.
Gostei da cena da sanfona e olhe lá.
Visto (finalizado) em 06/02/2023.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraUma mistura muito louca de efeito borboleta com Rick e Morty, psicologia freudiana e ursinhos carinhosos
naquele papo do pai sobre a gentileza ser seu modo de encarar a vida e etc.
A passagem que mais gostei foi a "reflexão" das pedras sobre a nossa insignificância. Claro que todos efeitos especiais e cenas de ação tem seu peso, mas, para mim, esse diálogo é o destaque.
Visto em 31/01/2023
Nada de Novo no Front
4.0 611 Assista AgoraDuas palavras: QUE ÓDIO.
Mas é isso que a guerra é. Não resta nada. O filme é de um realismo necessário...
Visto em 30/01/2023
Os Banshees de Inisherin
3.9 566 Assista AgoraAdorei. Desde o começo sabia que iria gostar, por se tratar de uma narrativa de "pessoas comuns em suas vidas ordinárias" – muito embora abarquem comportamentos incomuns numa ilha isolada e fictícia. O que me deixava apreensiva era um possível final ruim, o que não julgo ter acontecido.
Geralmente assisto tudo, de vídeos no youtube a filmes inteiros, no modo acelerado. O contrário aconteceu com esse filme, o vi do início ao fim sem acelerar nenhuma parte (o que é muito pra mim). Fui experienciando todas as cenas no ritmo próprio, para o qual foram pensadas e feitas.
Não vejo sentido em atribuir o adjetivo lento como crítica ou demérito, o filme tem o ritmo que precisa ter. Não atropela nenhum acontecimento nem é repetitivo. Havendo essa classificação, o enquadraria como um "filme-crônica" – guardadas as proporções que são ampliadas nas salpicadas de drama –, que relata a vida dos personagens acontecendo; simples assim.
Pensei que ao longo do filme seria explicado
o motivo do fim da amizade,
Pádraic
termina de ler a carta da irmã e fica implorando (num monólogo interno) que ela volte, sem que saibamos ainda se Colm morreu ou não no incêndio. Esse seria o final que escolheria, se pudesse. Até o último momento pensei e temi que Colm iria tirar uma pistola do bolso com a mão boa e atiraria em Pádraic pelo fogo na casa, aquele sujeitinho dramático e espetaculoso que criou toda a situação. Pobre Pádraic, carente de afetos e alternativas. Até ao tentar ser mau, preservou traços de gentileza. Chorei com ele quando Colm o levantou e colocou na carroça e também quando a esperança dele de reconciliação se esvaiu...
Porém, fiquei satisfeita com o desfecho, coerente com o desenrolar do filme.
A fotografia é belíssima, mesclando a beleza da natureza ao redor com a monotonia da vida na ilha e elementos agourentos ou místicos nas cenas, seja numa cruz, na própria personagem que se assemelha à simbologia da uma bruxa que anuncia a morte, o posicionamento dos personagens em várias cenas na beira de penhascos ou rios – o que me deixou apreensiva em alguns momentos.
Visto em 29/01/2023.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraGente... que filme ruim. Fraco demais.
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista AgoraSensacional como um todo, mas duas cenas me chamaram a atenção:
ele tocando bateria na van, logo antes de vendê-las, no por dor sol, sem ouvir o próprio som e a da despedida do casal
É um drama na medida e, embora tenha gostado de o Hopkins ter ganhado o Óscar de melhor ator, confesso que o Ahmed balançou bastante minha opinião nessa categoria.
Visto em 01/05/2021.
As 7 Regras do Amor
3.5 257Não acredito que esse homem me fez ter vontade de ver série de hospital................
Os 7 de Chicago
4.0 580 Assista AgoraMuito bom, ritmo que não cansa em nenhum momento. Pra passar raiva e repensar algumas visões. Bom elenco, bom roteiro... Vai pra lista dos que verei novamente em algum momento.
Visto em 11/04/2021.
Nomadland
3.9 895 Assista AgoraChorei em várias cenas ao longo do filme e quando achei que tinha sido o suficiente, veio a frase final e me debulhei de vez.
Adoro filmes com esse estilo de personagem principal... taciturno, meio ranzinza, forjado pelas circunstâncias e mais que calejado. Sem muitas palavras e sem gritar aos quatro ventos os sofrimentos que teve e tem na vida, o próprio desenrolar do filme vai mostrando e vamos sofrendo junto, criando uma simpatia por ele sem uma atuação 'vejam-como-sou-legal-e-carismático'.
A trilha sonora casa com a narrativa completando a dramaticidade no ponto certo. O fechamento começo-fim do filme como num arco também foi algo que me chamou atenção.
Visto em 11/04/2021.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraFoi um dos filmes mais dolorosos de ver da minha vida – se não o mais.
Quem sabe um dia eu reveja e consiga tecer um comentário sobre.
Visto em 09/04/2021
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 548 Assista AgoraAs atuações são maravilhosas, é um filme denso em sua simplicidade. O David é apaixonante, que menino mais fofo...
Gostei bastante, mas vou ficar p. da vida se ganhar como melhor filme de "The Father"! Isso eu vou! Hahahahahaha.
Visto em 08/04/2021
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraTrilha sonora excepcional. De resto: roteiro extremamente clichê e chega a ser bobo a não ser pelo final, talvez. Atuações boas. O que salva é a trilha sonora – maravilhosa, repito –, o que sobra é um pano de fundo beeeem fraquinho.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraNão sei precisar quão apaixonada fiquei por esse filme. Genial!
“Um dia de fúria” já encabeça minha lista de favoritos há anos (mais ou menos uns seis, quando o coloquei para rodar despretensiosamente e não consegui piscar até a última cena), e essas histórias todas tem um “quê” que me remete a ele.
Maravilhoso, irretocável. Arte com o cotidiano e praticamente uma dança com a linha tênue do limite do comportamento esperado do “cidadão médio” para alguém visto como criminoso. Me vi em todas as histórias em personagens diversos e cada pessoa que assiste, deveria também se enxergar como protagonista de pelo menos uma, mesmo em menor gravidade.
O tempo inteiro uma fala de um professor muito querido disse em sala veio à tona durante o filme:
“Já fiz muitos júris ao longo da vida, a maior impressão que boa parte deles me causou é que poderia ser eu ali no banco dos réus (…) poderia ser qualquer um de vocês. Basta um momento de “blackout”, de “perder a cabeça”, uma provocação num dia errado para separar uma pessoa normal do cometimento de um crime. ”
É isso!
Por vezes esquecemos o quão ‘de carne e osso’ são feitos os humanos.
P.S.: Se houvesse uma coletânea de longas assim, eu assistiria todos os dias!!! Realmente gostei. Muito difícil estabelecer uma hierarquia, nem justo seria, mas a cena final
da história do depósito de carros e do casamento são SENSACIONAIS!
Visto 06/10/2020
Infâmia
4.4 300Se não infartei de ódio assistindo esse filme, não infarto nunca mais
Contos de Nova York
3.5 267 Assista AgoraVisto pela segunda vez 07/07/2020.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraPensei que tinha marcado como "visto" no mesmo dia em que assisti, mas acabei de perceber que não, o que faz sentido pelo fato de ter ficado no mínimo uma meia hora soluçando de chorar depois do fim do filme. Acabei esquecendo de marcar aqui.
É lindo, leve e com certa densidade simultaneamente. Traz a mensagem de nada mais nada menos que... a vida! Que ela pode ser tão simples, que podemos fazer dela o que quisermos e que ao mesmo tempo acontecem coisas que estão fora do alcance de qualquer um, mesmo com poderes extraordinários ou não. A vida simplesmente acontece. Há tristeza e beleza nisso.
Indiquei pras minhas amigas, que assistiram e ficaram com uma baita interrogação na testa pra tentar entender o porque de eu ter chorado do meio até o final, ininterruptamente, de soluçar. Quer saber? Sei lá! Esse filme mexeu comigo, achei lindo e é isso.
Virou favorito, mesmo tendo conseguido assistir só uma vez e meia hahahaha.
Visto 04/04/2020.
"Revisto" 06/07/2020.
Ghost: Do Outro Lado da Vida
3.6 1,6K Assista AgoraNunca havia assistido por puro preconceito. Sempre achei que seria um romance água com açúcar e apelativo, pela temática. Não sabia da história do entorno nem fazia ideia de que havia toques de suspense, ação e comédia.
Durante a quarentena, resolvi fazer uma "maratona" com a minha mãe, com os filmes que ela já viu e tinha esquecido boa parte ou por inteiro (a maioria romances da década de 90, agora pense...) e chegamos a esse título. E não é que gostei?!
Fez sentido na sua proposta e as atuações trouxeram uma delicadeza ao tema. A única coisa que me irritou foi a inocência da Molly, chegando a ser burrice! Fiquei super nervosa nas diversas vezes que a boca absurdamente aberta dela quase estragaram tudo e todo mundo teve que correr e se virar para protegê-la.
No mais: clássico!
Visto 06/07/2020.
Cassino
4.2 649 Assista AgoraFODA.
Queria ter assistido antes, pra dar tempo de esquecer e ver de novo mais vezes. Conseguiu reunir um personagem que se tornou favorito no cinema e um odiado. Não tenho nem o que comentar, já foi até dito: máfia com Scorsese na direção só pode resultar numa obra-prima; sem contar o elenco de peso.
Robert De Niro, eu escolhi te amar em todo e qualquer personagem; é inevitável.
Visto 30/05/2020.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraAssistir esse filme tem como consequência te fazer sentir burro. Hahahahahahaha.
Vi há muitos anos, claro, não peguei todos os detalhes. Pensava que tinha sido por desatenção e revi agora na quarentena. Mesma coisa! Chega um ponto em que desisto de tentar conectar todos os pontos e assimilar o funcionamento de tudo. É tão genial que até parece ter sido feito pra não ser integralmente compreendido...
A incerteza da cena final é a cereja do bolo.
Inimigos Públicos
3.6 1,1K Assista AgoraO que dizer...? É ruim.
Achei que o Depp como líder de quadrilha(?) – podem até o ser, mas não consigo chamar de 'mafiosos' aqueles assaltantes de bancos... – não convenceu. Não me passou confiança mesmo com todo o entorno indicando o quão fodão ele era. Senti que estava interpretando a si; tem um pouco de mais do mesmo em todos os personagens dele. O cinismo, prepotência, sarcasmo forçando um humor 'nem tente me acompanhar, sou muito melhor que você' como na cena
em que ele conversa com o personagem do Bale na cadeia, afirmando que não importa quanto tempo demorassem pra transferi-lo, já que logo sairia da cadeia, esnobando o sistema e blá blá blá...
Nem as cenas de ação me prenderam. Uns dias depois assisti Cassino, que acabou virando um dos meus favoritos disparado.
Enfim, não é a temática, acho que o filme que não foi pra mim.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraAcabou me cativando na cena
do abraço psicólogo - paciente.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraVi pela primeira vez em 2013, acho. Na pré adolescência, sem nenhuma experiência amorosa. Odiei! Eu e minha amiga com expressões de paisagem refletindo na tela enquanto os créditos iam subindo. Hahahahaha.
Reconheci a qualidade do filme, contudo. É bom. Revi praticamente – ou de fato – 7 anos depois e não consigo não me sentir incomodada com ele. Ver "a vida 'acontecer'" na arte é uma quebra de expectativa que me foi tão desagradável que me impediu de rever por muito tempo. De qualquer modo, mesmo essa lacuna temporal e todas as experiências que nela aconteceram não interferiram no resultado. Continuo tendo uma confusão de sentimentos por esse filme... Entendo um pouco a Summer, muito o Tom... chego a odiar comportamentos de ambos e me enxergar neles... mas chega um ponto no filme que tenho vontade de pausar e fingir que nada mais aconteceu! Simplesmente "não concordo"! Hahahahahahaha.
Mesmo sabendo que a realidade não pede por concordância, ela só nos atropela.
Tive um sentimento parecido ao assistir "Closer".
Acho que da próxima vez, vou esperar não 7, mas 10 anos pra revisitar esse filme... Quem sabe o que mudaria até lá na minha impressão, não?
Visto pela segunda vez 23/05/2020.
Prenda-me Se For Capaz
4.2 1,6K Assista AgoraSou apaixonada por esse filme! Gosto de cada parte dele. Fazia muito tempo que tinha assistido, então me escapavam alguns detalhes à memória. Bom demais revê-lo!
Revisto 14/05/2020.