5º Episódio (First Battle: The Struggle for Trost, Part 1) / Nota 10
Sem palavras para comentar a loucura que foi esse episódio. Não esperava de jeito nenhum um desenrolar como esse, da forma como aconteceu e com tamanha agilidade. Tão intenso como Game of Thrones, impossível não fazer essa referência.
Eu já estava mesmo me preparando para a morte do Eren, se isso realmente aconteceu, seria algo até mesmo mais ousado que GOT. Imagine só, fazermos nos apegar a uma personagem, o protagonista motivado, muito mesmo antes dele cumprir com sua meta, ser morto dessa forma tão ordinária. Seria algo muito sombrio e diferenciado.
A surpresa do episódio é: “Como assim que o Titã aparece do nada e ninguém percebe?” De início achei que fosse forçação de barra para assustar, todavia, no episódio seguinte esse fato é destacado por Eren, mostrando que os Titãs tem mesmo essa capacidade e aparecer e sumir do nada. Que terrível isso.
3º Episódio (A Dim Light Amid Despair: Humanity's Comeback, Part 1) / Nota 8,5
Compreensivo uma redução de ritmo porque entrou no quesito muito importante da história: o início do treino deles e todo o suporte para o combate com os Titãs. Tem sim aqueles clichês típicos de animes shonen, protagonista cabeça dura, altamente motivado e personalidade forte. Todavia, logo de início estou conseguindo ver algum diferencial em Shingeki. Aliás, o anime é Seinen, né? Mesmo que seja, ainda assim tem características Shonen, pelo menos no início.
2º Episódio (That Day: The Fall of Shiganshina, Part 2) / Nota 9,5 E a tensão só aumenta. É bastante compreensivo a motivação do Eren, quando ele lembrou da família e disse “por que os últimos momentos foram só de discussões inúteis?”, tive que chorar um pouco. Quem já perdeu uma mãe sabe que é muito duro, agora imagina ver a pessoa que você mais ama ser morta daquele jeito. Impossível não se identificar. Mais um episódio magistral. Agora a pergunta que fiz desde o início: Qual é a origem desses Titãs? Outra coisa, tem um probleminha na cronologia do tempo, fiquei confuso sobre o tempo que passou, pois eles pareciam um tanto grandes.
1º Episódio (To You, sdad in 2000 Years: The Fall of Shiganshina, Part 1) / Nota 9
Finalmente chegou a hora de conhecer esse tão aclamado anime, tive conhecimento dele em 2014, todavia, somente em pleno 2021 que estou começando a dá partida. A primeira impressão que tive foi ótima, gráficos ótimos (aliás, essa foi a primeira característica que me maravilhou desde 2014) e a história tem cara de ser bem construída, densa e triste, talvez um “Game of Thrones”, espero uma pura carnificina. Esse final doeu minha alma. Que essas pobres pessoas consigam vencer.
P.S.: Aceitaria de boa que a produtora de Shingeki transformasse Vagabond em anime.
Demorei para perceber que era o David. Realmente a idade chega e toda a vitalidade vai embora, porém, ele viveu até o fim fazendo aquilo que queria, e em puro luxo. Minha única ressalva com ele foi o fato dele ter se aliado aos nazistas anos atrás, mesmo que ele tivesse argumentos e razões para isso. Está ao lado de nazistas é imperdoável.
Ok, Charles. Claramente um rapaz sem sal e virjão, vai ser feito de gato e sapato por essa mulher, pelo que parece. Aliás, princesa Diana vai aparecer quando mesmo?
7º Episódio (Moondust) / Nota 10 Gostei demais da maneira como esse episódio foi conduzido, captou totalmente a essência da situação, de modo magistral, como é de costume.
O contraste da empolgação do Philip com a decepção iminente.
De fato, o evento foi mesmo histórico para a humanidade, qualquer ser com um mínimo de interesse em ciência e avanço, teria um surto com esse episódio. O problema foi desprezar coisas aparentemente “menores” em prol de algo grande e supostamente ilusório.
Os 3 astronautas eram apenas pessoas singelas e com interesses do senso comum, Philip os pintou como filósofos abissais, possuidores da verdade absoluta e quebrou a cara, rs.
Mesmo sendo um episódio praticamente focado no Philip e mesmo que muita gente não goste dele, devemos admitir que foi mais um episódio perfeito de “The Crown”. Impossível avaliar com uma nota menor que 10.
Metáfora perfeita da lua, de longe, do nosso planeta, ela é luminosa, misteriosa e bela, de perto é só um deserto vazio e sem graça. Ressaltando, “sem graça” dependendo do ponto de vista da pessoa que a enxerga.
6º Episódio (Tywysog Cymru) / Nota 9 Um grande episódio, contudo, o mais devagar até então. Embora seja gratificante saber mais da vida pessoal do príncipe Charles e todo o seu dilema entre ser uma pessoa comum, com opiniões e ser um símbolo da Coroa. Olha, espelha até um tipo de vida niilista, sem sentido, que apenas segue o que é imposto porque assim deve ser. A Realeza não é fácil. Mais uma vez, a qualidade técnica e das atuações continuam impressionando demais.
A Elizabeth, pelo visto, sempre foi muito “pau no cu” com o Charles, só que não podemos julgar tão precipitadamente, pode ser a melhor maneira que ela encontrou para preparar seu filho para o futuro, ela já tinha deixado claro isso nas temporadas anteriores. Entretanto, nunca fazer um agrado a ele? Nunca, never? Já é demais! Enfim...
5º Episódio (Coup) / Nota 9,5 Não estou conseguindo dá uma nota inferior à 9 em nenhum episódio dessa série maravilhosa, ela me envolve de uma modo encantador. Fico hipnotizado pelo trato, por tanta perfeição narrativa. E as nuances, ah, as nuances.
Que potência tem o Charles Dance, o eterno Tywin Lannister. Uma feição recheada de significados e personalidade. Mandou muito bem nesse episódio. E mano, um Oscar bem dado para a Jane Lapotaire, que não conhecia e entrou para a minha lista de perseguidas, rs. Que atuação visceral.
O mundo se acabando e a rainha fazendo o que realmente gosta. Certa ela. Aquele diálogo com o Porchey foi de cair o queixo, acho linda a amizade dos dois, claro que eles sentem algo um pelo outro, o Porchey evidentemente. A Elizabeth, se sente, é em alguns momentos pela afinidade, porque ela é mesma apaixonada pelo Philip. Eh, a Coroa não é fácil de carregar. Não sei se conseguiria viver sem meus hobbies.
Quanto à briga política entre o primeiro-ministro e o Lorde Mountbatten ahei de super alta classe, o Lorde pelo menos tentou fazer do jeito mais diplomático possível, sem fazer disso um golpe constitucional. Todavia, o Wilson foi mais esperto e fez a cabeça da Rainha primeiro. Confesso que tenho certa afeição pelo Wilson, ele é centrado e calmo demais, mesmo quando gritam com ele, é um cara sem ego.
Philip com a pulga atrás da orelha e morrendo de ciúmes, rs. Bem feito.
4º Episódio (Bubbikins) / Nota 9,5 Que doce de pessoa a Princesa Alice, mãe do Philip, muito emocionante a história, igualmente tocante a atuação da atriz, que veracidade, que coisa de louco, visceral. Mais uma vez, uma atitude bastante duvidosa do Philip, dessa vez com a própria mãe. O documentário foi o tiro que saiu pela culatra e até hoje a Rainha proíbe a exibição. Se eu não me engano, alguns episódios foram vazados no YouTube, depois de mais de 50 anos nas sombras. Eu, definitivamente, não gosto de pessoas “blasé”, então provavelmente não vou gostar muito dessa filha do Philip. A única personagem blasé que gostei foi a Claire de Six Feet Under.
À verdade é que ela em nada estava se importando com a tragédia em Gales e sua apatia era mesmo preocupante, é de questionar o quê de fato ocorreu com a Elizabeth com o passar dos anos, nos primeiros anos de reinado ela tinha mais vontade, mais iniciativa e até mais espontânea, agora ela está muito robótica.
Ótimas atuações! Aquele diálogo com o Primeiro-ministro foi tudo, o respeito e as palavras certas encantam demais. E esse final, uma singela demonstração de infelicidade com o seu país e com si mesma foi tocante.
Então, chego na derradeira temporada, com certo frio na barriga, só esperando o pior, não obstante, com um bom otimismo, já que muitos diziam que a série terminava na 4ª Temporada e eu continuei gostando das temporadas seguintes. Só que eu não esperava, de jeito nenhum, que seria tão ruim assim. O que se passou na cabeça dos roteiristas em bolar um final tão medíocre e depressivo como foi? Nada contra à depressão, todavia, é preciso ter uma base, uma eficiência, um contexto respeitável, algo que Dexter furou, a consequência foi imperdoável. De alguma maneira, até que gostei muito da trama dessa temporada, Dexter conhecendo alguém muito importante que sabia muito bem sobre o seu passado e foi o responsável pela criação do Código Harry, Deb se recuperando do trauma, evoluindo nisso e aceitando totalmente o que aconteceu e vendo o Dexter sob uma nova perspectiva mais positiva. Aquela cena do Dexter, Deb e Vogel no iate, foi simplesmente linda, uma mudança total de panorama e isso foi muito bem construído, quem poderia imaginar que um dia chegaríamos em tal cena. No mais, a série teve uma trajetória bela, com mais acertos do que erros, porém, que esse final deixou um gosto amargo. COM CERTEZA! Que venha a nona temporada como última esperança de dá sentido ao que ocorreu.
Bem, quem diria que em apenas um episódio eu já me acostumaria com a nova seleção de elenco, a voz da nova atriz é até parecida com a da atriz anterior que fazia a rainha Elizabeth. O Duque de Edimburgo também está muito bem com um ator que pareceu ser bastante seguro. E que cena foi aquela do embate entre ele o trairá, o sujeito chegava a ser até tenebroso pela meticulosidade. E outra, surpreso que o Winston ainda estivesse vivo, ele realmente foi o melhor para a rainha.
Ok, motherfuckers! Vamos para mais uma temporada de Dexter. Uau! Quanta coisa, quanta loucura. Quanta baboseira também e quanta “burrice” do protagonista em alguns momentos. Não obstante, posso dizer que até mesmo nessas “burrices” ele é um gênio da autoanálise, tem plena consciência de tudo que está fazendo, inclusive dos riscos. Acredito que foi uma temporada mais para mostrar o lado sentimental que foi desenvolvido em Dexter e consequências disso, principalmente para dá ainda mais impacto ao “plot twist” na aceitação da Deb (falarei disso abaixo). No mais, uma boa temporada, sim, me causou raiva e decepção em algumas situações, todavia, creio que a série conseguiu se virar bem e contornar o que antes não seria visto com bons olhos.
SPOILERS, MOTHERFUCKERS!! O Plot Twist usando a Deb como recurso principal foi mesmo marcante, em temporadas passadas jamais imaginaríamos que ela um dia compartilharia do Dark Passenger do irmão. Hoje em dia ela não só fala disso, como encobre tudo, avisa ao Dex o que estão investigando e chegou até a pedir um “favorzinho” para ele. Essa é a grande virada. Até esse momento o Dexter estava caidinho pela cretina da Hannah, o que é um absurdo e subestima a inteligência do espectador com aquele papo repetido de que ela o aceitava inteiramente. Oras, a Lila e a Lúmen também o aceitou e não ficou tão perceptível essa “paixonite” toda. Não consigo deixar de ter a impressão que tudo isso surgiu somente no meio da produção, os roteiristas devem ter pensado que ficaria interessante se o Dexter se apaixonasse para gerar um conflito na Deb, no sentido de que, se antes a irmã desaprovava o que ele fazia, agora tinha ela implorando para ele fazer o que faz. Para ele fazer justiça! E o mais legal é que ficamos do lado da Deb, porque a maioria de nós também queria a Hannah morta. Pensando por essa perspectiva, passei a não implicar muito com essa paixonite, pois foi só recurso de roteiro.
Algo também a se ressaltar foi a possibilidade do Dark Passenger não existir. Na verdade, sendo apenas uma forma piedosa do Dex conseguir viver bem com o que faz, o que geralmente não tem muito sentido se for considerar psicopatas, pois eles não sentem remorso. Porém, Dexter sente. Como assim? É como se o ser humano normal estivesse bem escondido dentro dele e nesses momentos é patente esse lado. Talvez o Dexter não seja um genuíno psicopata, somente uma pessoa extremamente traumatizada. Nunca vi o Dark Passenger como uma “entidade”, do mesmo modo que o código Harry personificado pela imagem do pai não seja algum espírito externo auxiliador, entretanto, sua própria consciência. O Dark Passenger seria somente a compulsão do vício, por esse prisma, é lógico que ele existe. Eu tenho o meu Dark Passenger assim como a maioria de vocês se formos pensar em termos de vício em alguma coisa, que se não controlado devidamente, nos trará muitos problemas.
Comecei a tomar ranço pela Laguerta desde o momento em que ela se sujeitou a dormir com o marido de sua substituta somente para desestabilizar sua rival (isso ainda lá na primeira ou segunda temporada), aliás, antes disso, quando percebi sua falta de polidez quando as coisas vão contra a sua vontade. Isso me deixou indignado com a personagem. À medida que a história avançava ela ficava cada vez pior no mau caratismo, a ponto de que não era só eu o único hater, contudo, grande parte dos espectadores. Como assim o roteiro teve a grande ideia dela ser a responsável pela captura do Bay Harbor Butcher? Inadmissível. Ela não mereceria tal honra. Acho que foi até melhor a trama nos fazer ter ódio por ela e não se sentir penalizado nem um pouco com a sua morte, podem me julgar, mas não senti nenhuma pena dela. Aliás, sentimos mais pena da “assassina” que propriamente da vítima. Coitada da Deb por entrar naquele dilema, agora sim ela está totalmente quebrada por dentro.
A caçada de LaGuerta me lembrou demais daquela adrenalina de pulsar o coração para fora da boca, assim como foi aquela deliciosa segunda temporada. A minha preferida até agora. Saudades desse arco da série. Juro que acreditei que o episódio final “Surprise, Motherfucker” fosse um grande sinal de que o Dexter seria mesmo preso, não passou de uma genial trollagem, a inteligência do Dexter de se livrar é mesmo impressionante, sentia aquela agonizante sensação de que tudo era armação da LaGuerta e ele seria encurralado bem no final do episódio. O “Surprise, Motherfucker” toi totalmente para a Deb.
Esse trauma da Deb em ter que fazer o que fez é a prova de que ela não poderá mais ter envolvimento com o Dexter. Seria até mais cabível que o Dexter fosse para outro lugar ou mesmo a Deb. Mais lógico da parte dela, evitar trabalhar no mesmo lugar que a LaGuerta trabalhou. Deveras, uma barra muito pesada a Deb irá enfrentar. É uma das personagens mais “fodidas” da série, inclusive, até mais que o Dex em alguns quesitos. Dex matou, matou e matou, não obstante, a pessoa que menos se encaixava no código, aliás, que não tinha traço nenhum de compatibilidade com o código, foi morta pelas mãos de Deb. A série soube construir direitinho todo esse desenrolar até a derradeira tragédia, tiro o meu chapéu pra essa engenhosidade.
E Hannah, hein? Seria uma ponta solta ou um Cliffhanger? Fugiu e deixou uma suspeita planta na porta de Dexter. Tenho uma fortíssima impressão que ela vai vim com tudo para cima dele, em busca de vingança. Também pode descobrir que foi ele que matou seu pai. Seria um final a lá “Romeu & Julieta” entre Dex e Hannah? Espero que não.
Mais uma vez, atuações maravilhosas do Michael C. Hall e Jennifer Carpenter. Fã do Michael eu já sou, da Jennifer eu estou me tornando, vou precisar assistir os outros trabalhos dela. C. Hall até mesmo andando rouba a cena, reparem na classe dele desfilando algemado ao lado da LaGuerta no último episódio. Aquela cena da Jennifer em que a Deb confessava está apaixonada pelo irmão foi mesmo comovente, uma surreal mesclagem de aflição, vergonha alheia, decepção, “broken inside”, incesto, síndrome de estocolmo ao gostar muito do irmão mesmo sabendo do seu Dark Passenger e muita complexidade, somente uma grande atriz poderia causar tais sensações.
O plot do Quinn foi mais para encher linguiça e não teve relevância nenhuma para a trama, somente em mostrar o quanto ele é capaz de fazer merda, todavia, também exibe que ele pode ter um bom coração ao se preocupar com uma prostituta e até mesmo querer ter um relacionamento com ela. No geral, é mais uma relação de amor e ódio com a personagem. Angel esquecido no churrasco, com certa crise existencial e de profissão.
Não poderia deixar de comentar sobre o Isaak Sirko, que considerei um dos antagonistas para carismáticos até agora. Frio, calculista, casca grossa, letal, ordinário e psicopata. O fato dele ser gay só deu ainda mais charme ao personagem. Em outras circunstâncias ele poderia facilmente ter uma boa amizade com o Dexter. Os diálogos entre eles foram ótimos, que o amor está acima de qualquer razão, mesmo que o seu amor tenha cometido erros graves que justificasse tal fim fatídico, ainda assim era inevitável sentir ódio pelo seu assassino, era isso que Sirko queria que Dexter entendesse. Temos outro Plot Twister com o próprio Sirko pedindo auxílio ao Morgan. Aquela cena dos dois conversando no bar gay, onde o Isaak confessa pela primeira vez a sua orientação sexual, foi demais. Tipo, ambos muito perto fisicamente um do outro, os dois querendo matar um ao outro, porém, a classe era maior e nada podiam fazer. Pessoas de classe são outro nível.
Até agora não entendo porque dizem que Dexter acaba na 4ª temporada. Tanto desenvolvimento aconteceu desde então, uns errinhos aqui e acolá, entretanto, tá tudo bem. Dexter é uma personagem tão interessante e complexa, que somente ele já bastaria para manter o meu interesse, ressaltando a atuação do Michael C. Hall que conta bastante.
Continuo firme e forte com Dexter. Vamos para a última temporada e espero mesmo que não seja tão ruim quanto dizem.
Nunca vou esquecer minha reação inusitada e surpreendente com a Season Finale dessa temporada. Fiquei literalmente em choque. Mesmo sabendo que um dia tudo isso iria acontecer, a gente espera que nunca aconteça. E agora? O que será daqui para frente? O cliffhanger nos últimos minutos teve êxito em potencializar esse efeito de dúvida e ansiedade para conferir a próxima temporada. Talvez o termo “cliffhanger” não esteja totalmente certo nesse contexto, não obstante, me refiro mais à tomada de decisão da Debra. O que ela irá fazer?
Diferente da maioria, para mim, a série Dexter ainda continua valendo. Na verdade, estou tendo dificuldade de entender a razão das críticas, a temporada entregou bizarrices, suspense, mortes criativas, abordou uma questão fundamental que antes não tinha nem tocado, mesmo levemente, no que se refere ao posicionamento moral e de crença do Dexter. Em que Dexter acredita? Em seu código? O Código Harry é a sua religião? Eu, particularmente, gostei demais dessa abordagem, intensificada ainda mais pelo brother Sam. Mesmo repetindo a fórmula batida que a série não abre mão de jeito nenhum, de Dexter sempre encontrar alguém aleatório que o ajude a refletir sobre o seu Dark Passenger, e claro, compartilhar seu segredo com alguém. Essa talvez seja uma das maiores críticas para a série. Contudo, ainda não cansei dessa frenesi do Dex.
Não foi exatamente um compartilhamento como ocorreu com a Lila, Miguel Prado e Lúmen, mas irmão Sam teve um papel muito importante nas reflexões de Dexter sobre o seu Dark Passenger, não era necessário Dex dizer uma só palavra, brother Sam conseguia ver sua escuridão. O diálogo direto que eles tiveram quando estava se conhecendo me deixou bastante admirado pela sinceridade do Sam. Isso tocou o Dexter de tal forma conquistando completamente sua simpatia. “Ele mudou, poderia eu também mudar?” Gostei dos pequenos Plot Twist dessa relação.
Falando em Plot Twist, com certeza o ápice foi o arco do Travis Marshall e professor Gellar. Claramente uma referência à Psicose, do Alfred Hitchcock. Algo interessante acontece no episódio “Nebraska”, nos dando uma dica matadora do que realmente estava acontecendo. Dexter vai parar num hotel cujo proprietário se chama Norm. De todos os nomes possíveis, por que Norm? Dono de um hotel? Claro que se referia a Norman Bates. O mais curioso ainda foi que no meu grupo de comentários ninguém falou esse fato. Como assim?
Voltando ao compartilhamento do Dark Passenger, sem dúvidas que ficará nas costas da Deb. Nossa, como desejei que ela nunca descobrisse! Provavelmente esse será o foco da temporada posterior. A série finalmente chegou nesse auge do desconforto, não que seja ruim em termos de qualidade, porém, vou levar um tempo até digerir essa situação.
Problematizando, até que tiveram algumas “forçações de barra” gritantes nessa temporada, Dex se arriscando demais, sendo muito descuidado, assassinatos ao ar livre e ninguém para testemunhar, até mesmo pelo Plot do Travis. Há uma cena do último episódio que subestima a inteligência do espectador: Como assim que ninguém investigou mais a fundo a moradia onde um casal foi encontrado morto, com o quadro do Dexter bem perto? E dizer para a gente que apenas estava esperando o Dexter chegar? Putz, imperdoável. Tinham que escontrar outro caminho mais justificável.
Sobre personagens, começar a falar sobre a Maria LaGuerta, a ordinária. Claro que eu como hater de carteirinha, não poderia deixar de lado. A criatura só piora com o passar do tempo, passa por cima de tudo e todos, desconsiderando qualquer tipo de ética que possa ter. Já tinha dito em temporadas passadas que acho difícil algum Plot Twist no valor da LaGuerta, entretanto, como a série sabe (quando quer) construir bons “twists”, talvez eu quebre a cara.
O Quinn parou de crescer, chegou como que não queria nada, até o odiamos quando começou a revelar seu mau caráter, mais tarde mostrou qualidades que não víamos e deu uma grande evoluída. Resolveram estragá-lo com a recusa da Deb sobre o pedido de casamento que ele fez. Deu aquela impressão de que todo o trabalho foi jogado na lata do lixo. Ou só serviu para mostrar o quanto ele se importava com a Deb, a ponto de ir ao fundo do poço por causa dela.
Masuka e Angel continuam na mesma, e claro, adorei a postura do Angel ao apoiar a promoção da Deb. Claro que ele estava mais preparado, não obstante, aceitou numa boa e ficou feliz pela amiga. Isso sim é exemplo de um ser humano que queremos ter por perto. Não precisamos passar a perna em ninguém para conquistarmos o nosso objetivo. Espero que o Angel só cresça.
Estou muito desnorteado sobre o futuro da série após essa Season Finale, foi como um nocaute para mim. Estou mais pensando que a série vai focar muito na relação Dexter e Deb. Muita coisa vai mudar para eles. Algo me diz que tudo vai acabar muito mal, Dexter e Deb serão profundamente quebrados e não quero que nada disso aconteça. Enfim... São coisas da vida, tanto real como fictícia.
Atingindo esse ápice, é quase impossível abandonar a obra de TV nessa altura do campeonato, mesmo que muitos tenham tido certa implicância. Dexter, até aqui, ainda tem salvação e acredito que teriam boas razões para fazer uma excelente Series Finale, todavia, pela opinião da maioria, sei que não será isso que acontecerá.
Well, que os haters me perdoem, não obstante, ainda bem que não segui a recomendação de parar na 4ª temporada, ainda continuo firme com Dexter, a trama ainda tem sentido. Já tinha registrado aqui a minha indignação com a Season Finale do 4º ano, naqueles desnecessários minutos finais. Entretanto, a 5ª temporada conseguiu justificar um pouco aquela retirada, dando a oportunidade para o Dexter mostrar para alguém em que confia o seu Dark Passenger, e o melhor, pela primeira vez, alguém ficar realmente vivo após o conhecimento desse segredo.
Roteiro tipicamente previsível, um tanto menos complexo do que foi a 3ª temporada com o louco do Miguel Prado. SPOILER ALERT. Aqui a história parecia que seguiria o mesmo rumo do que foi a Season 3, Dexter partilhando seu Dark Passenger e essa pessoa participando do ritual. Lumen foi a grande exceção. Conheceu o Dexter genuinamente como é e sobreviveu. Gostei muito de como tudo foi construído, a base foi edificada com muito zelo, tijolo à tijolo, bem diferente do que foi com a relação mais nada a ver de todos os tempos, Angel e Maria. Fiquei levemente penalizado que o Dark Passenger da Lumen foi dissipado após ter conseguido a sua vingança, fiquei mais triste pelo Dex, que já não aguenta mais ficar sozinho. Parece que ele, de fato, se apaixonou pela primeira vez. Até aqui, a série convenceu que o quanto ele pode sentir, na verdade, o Dexter pode tem sentimentos bastante intensos, até mais que as pessoas comuns, a questão eles estão bem adormecidos pelo trauma.
Aqui temos uma grande zoeira com os coachs de desenvolvimento pessoal que acreditam em fórmulas diretas para lidar com as dificuldades da vida. Creio que fórmulas sejam relevantes e nos ajudam a ter uma direção, todavia, fazer disso a religião do século 21 é algo a se refletir com mais cuidado. Quantos Jordan Chase devemos ter por aí, hein? O vilão dessa temporada até que teve carisma.
Adorando a Deb, que está cada vez mais experiente em sua profissão, ainda continua com as mancadas de se relacionar impulsamente, contudo, Deb tem mesmo uma fibra, uma garra que encanta. Foi como o Quinn disse, ela é como um “cara”, com ela ele não precisa fazer joguinhos, pois o que ela pensa e sente, não disfarça, geralmente expressa tudo com meia dúzia de palavrões escrotos e desconhecidos (Risos!). O Quinn tem me surpreendido positivamente, não o vejo mais como aquele babaca que se apresentou na Season 3 e um pouco na quarta. É uma personagem Plot Twist. Ele está aprendendo a ser sincero e confessa o seu mau-caratismo em alguns momentos.
Faço questão de formar um tópico especial para a minha querida birra: Maria Laguerta. Eita, mulherzinha. Sem chances de gostar dela. Toda aquela minha desconfiança se provou ter sentido. Tinha identificado essa sua falha de caráter em momentos bem antes, uma sonsa, fingida, que só pensa na própria carreira e já provou o quanto é capaz de se rebaixar por isso. A mulher, cujo dote especial é fazer o “the best blowjob”, só mantém a postura quando tudo é conveniente a ela. Espero mesmo que mude, odiaria finalizar a série tendo implicância com alguma personagem que faz parte das relações de amizades do Dexter.
P.S.: Somente eu percebi a introdução de uma nova trilha sonora? Talvez fosse apenas para a Lumen ou a nova fase solitária do Bay Harbor Butcher.
Uma coisa que estava esquecendo de comentar é sobre o quanto o Dexter esteve perto de ser descoberto, nada mais será como aquela alucinante segunda temporada, porém, até que me lembrou a dinâmica. Um ponto errôneo que considerei até uma falta de respeito com o espectador: como assim que a Debra esteve a poucos passos de descobrir o casal vingador (Dexter e Lumen) e não ter feito a menor questão de pelo menos ver o rosto deles? Não me parece ser característica da Deb. A explicação foi Deus (ou o demônio) protegendo o Dexter ou a Deb, de fato, se emocionou demais com o caso e se simpatizou com os vingadores, entendendo que o quê fizeram era mais do que justo. Em alguns momentos o roteiro justifica isso.
Espero que as próximas temporadas não sejam tão ruins como vários alertam. Até então, considero essa Season 5 ainda dentro dos padrões da série.
Seria um pecado de minha parte dizer que achei essa temporada um tanto que superestimada? Perdoem-me, não obstante, achei exagerados os clamores. A começar pelo ritmo lento que toda a Season teve, exceto as cenas que envolviam Dexter se aproximando do Trinity e os desdobramentos que isso teve. Sem dúvidas que o Arthur Mitchell foi o vilão mais cruel até então, superando o Ice Truck Killer pelos seus métodos totalmente desumanos, todavia, deixou a desejar em termos de suspense, quesito responsável por me fazer viciado na série. Nessa questão, Doakes e Lila na primorosa segunda temporada tacaram muito mais o terror. Quando soube de comentários dizendo ser o melhor ano da obra, lógico que estava esperando um ritmo de tirar o fôlego como na 2ª temporada, praticamente em cada final de episódio, dizíamos: “Agora lascou tudo!” Sem contar com o final anticlímax total, beirando o mau gosto que o entretenimento tem mostrado, desnecessário. Comentarei isso abaixo. SPOILER ALERT!
Um diferencial interessante no roteiro da Season 4 é a honestidade com o espectador e mudança de conduta. Logo no primeiro episódio já nos é apresentado a figura antagonista elementar, Trinity em ação, em uma perturbadora cena de impacto, dele assassinando uma jovem na banheira, banhada de sangue. Esse fator chamativo da série não nos enrolar com isso, só fez ganhar pontos de credibilidade, ao invés de fazer Dexter de “refém” (tal como ocorreu na 1ª temporada, ITK dominando tudo), agora era a vez do Dexter estar passos à frente, dando aquela gostosa sensação do Arthur na palma de sua mão. Porém, essa aparente tranquilidade e segurança só desacelerou o ritmo da trama, acomodando o Dexter de que ele não precisaria ter pressa, pois tinha o que aprender. Toda essa conduta seria primorosa em um bom desfecho, coerente com o que foi apresentado. Os Plot Twists continuam ótimos, como naquela cena do Dex finalmente mostrando o Dark Passenger para o Arthur e sua família, no primoroso 9º episódio (Hungry Man), e o mesmo sendo descoberto pelo Trinity no 11º episódio (Hello, Dexter Morgan). Gente! Que cenas poderosas, valeriam pela temporada inteira.
Minha implicância fica com o final, nos últimos minutos da Season, que para mim, beirou muito o mau gosto, contradizendo todo o cuidado que a série teve até o momento apresentado. E claro, não sou infantil ao ponto de não aceitar a morte de uma personagem, a morte é isso mesmo, inesperada. Entretanto, se tratando de uma personagem importante como a Rita, que se tornou um dos pilares do Show, era preciso um cuidado mais considerável. Deu a entender que os roteiristas quiseram nos entregar um “presentinho” (de muito mau gosto, repito) no final do capítulo, “estão achando que tudo vai acabar assim, olha aqui o presentinho que preparamos para vocês.”. Meu, ridículo, lastimável final. Ok, tinham que matar a Rita? Uma morte como a do Lundy funcionaria muito bem, conservando a mesma metodologia do Trinity, e algo mais importante, não apresentando a morte dela como presentinho ou surpresinha, mas fazendo parte primordial da trama. Olha que maneiro seria, a personagem não morrendo em vão, Arthur descobrindo toda a vida de Dexter no penúltimo episódio, aumentando a tensão ao extremo, conseguindo passar por cima de Dexter e capturando a Rita. No último episódio, Dexter completamente devastado, incluindo também que Astor e Cody já estavam cientes do ocorrido com a Rita, um episódio tenso que terminaria com o triunfo de Dexter, finalmente esquartejando Trinity. O modo como ocorreu fez com que meu “niilismo” ressuscitasse. Final de mau gosto e desnecessário. Não preciso mais ver a quinta temporada para saber o declínio que a série terá, pois o grande barato era ver a trama com um Dexter casado, pai de família, aprendendo sobre emoções humanas e conciliando tudo isso com o seu Dark Passenger. Tudo perdeu o sentido agora. Toda aquela expectativa que um dia a Rita saberia sobre o lado oculto do Dex e como ela se comportaria, foi tudo por água abaixo. Uma pena. Vou continuar assistindo porque talvez eu chegue a uma conclusão diferente, já que minha opinião sobre a 4ª temporada foi bem diferente da maioria esmagadora.
Quanto a trama das personagens, o mais inesperado foi o romance do NADA de Angel com a sonsa da Maria. Tenho uma birra com a Maria Laguerta, acho ela uma personagem essencialmente baixa, que mantém uma certa postura aprendida quando tudo está de acordo com os seus planos, não obstante, quando uma peça sai fora do lugar ou quando tem alguém pegando no seu pé, ela “roda a baiana” e mostra a sua vil impostura. Lastimável que o Angel aceitou esse papelão. Pior que os romances da Deb, pelo menos nos da Deb não aconteciam em Offscreen. No do Trinity apresentou aquele carisma que todo Serial Killer de primeira tem, de que, o quanto essa pessoa seria perfeita se não tivesse esse lado obscuro. Com uma aparente boa relação familiar, que o Dexter ficou intrigado, para uma mudança total de panorama, nem mesmo a sua família o suportava. O que me deixou com um ponto de interrogação, se o Arthur tinha mesmo uma relação abusiva com a família, porque a narrativa fez questão de mostrar a mulher toda alegre com ele na banheira? Não parecia que ela estava fingindo.
Atuações impecáveis do Michael C. Hall e do John Lithgow, merecedores inquestionáveis dos prêmios que receberam. A Jennifer Carpenter (esposa do Michael C. Hall de 2008 à 2011) também não fica atrás, aquela cena de desespero que ela interpretou entrou para sempre em minha memória.
O que espero para as próximas temporadas é nada melhor que isso, possa ser que façam um desfecho legal quando o Dexter, finalmente, for descoberto por todos. É o ápice para mim. Queria muito partilhar da opinião da maioria que diz que a quarta é a melhor temporada, ainda continuo com a segunda.
Meu TOP até agora: 1) 2ª Temporada 2) 4º Temporada 3) 1ª Temporada 4) 3ª Temporada
Bem, como não é nenhuma novidade, podemos dizer que até agora essa foi a temporada mais morna, moderadamente arrastada e uma visível economia de recursos, como criatividade e tensão. Talvez os roteiristas precisavam dá uma descansada nos neurônios já que eles nos entregaram o ápice do suspense nas temporadas anteriores, qualidade impecável. Não obstante, muito longe de ser uma Season dispensável, já que ela aborda assuntos muito relevantes para a trama, como a amizade, confiança e conflitos morais.
Eu, particularmente, gostei da Season, embora previsível. A série tem seguido uma fórmula que deu muito certo nas temporadas passadas, no entanto, repetiu o mesmo desfecho na terceira, embora com muito menos adrenalina, o que tirou um pouco do alento, ao meu ver. [OBS.: Peço que pare de ler esse comentário caso ainda não tenha assistido, pois virão Spoilers. ] Entretanto, Dexter é uma personagem tão carismática que me envolvi completamente com ele, em como ele lida com a vida e seus problemas. Há grandes lições a serem aprendidas aqui. *Claro, tirando os tutoriais sobre como matar sem deixar vestígios.* Fiquei satisfeito com o desfecho e a grande curiosidade que fica no ar: como será o desempenho de Dexter como pai?
Quanto a fórmula que me referia, que é bem patente, diga-se de passagem, é a que Dexter sempre tenta criar ligações do seu ser monstruoso com as pessoas que se aproximam. Fica viisível que ele não quer ficar só nesse ramo. Se há algo de muito positivo nessa temporada é que acaba de vez com esse vazio e necessidade de compartilhar seus segredos com alguém, mesmo aqueles que se dizem mais preparados. Até agora foram três confirmações, seu irmão Ice Truck Killer, sua amante Lila e o seu “melhor amigo” Miguel Prado. Teremos uma quarta? Espero que não. A história precisa seguir um novo rumo. Há também um certo mau gosto do roteiro e com essa economia de recursos, tal como a criatividade e a gritante previsibilidade. A temporada só mostrou para que veio mesmo nos episódios finais, o que não salva tudo. O jeito é se contentar com esse manjado Plot Twist de Dexter sempre matar os que conheceram os seus segredos. Quem ver de fora o caso Dexter, sem prestar atenção ao contexto, o verá mesmo como um assassino frio, matou seu irmão e irmão de seu “melhor amigo”, sua amante e seu “best friend”.
Debra e Angel, além do Miguel Prado, é claro, foram as personagens coadjuvantes que mais chamaram atenção. Debra começou com um visual mais empoderado, independente, talvez mostrando algum aprendizado com o Lundy. Pura encenação. É uma personagem adorável, entretanto, cabeça-oca e muitas vezes irritante. O chato é que sempre tentam empurrar personagens para Deb se envolver sexualmente, ITK, marmanjo de academia, Lundy e agora esse tal de Anton. Chega! Parece que não se controla. Não conseguiram ver que esse planejamento para a Deb está lastimável? Ela merece coisa melhor que isso, não uma ninfomaníaca que não aguenta ver uma bengala.
Angel é lindo, de alma, digo. É uma personagem que sentimos vontade de abraçar e chamar de amigo. Tem os seus erros e não esconde. Não é atoa que uma vez Dexter disse que se um dia pudesse escolher ser outra pessoa, ele escolheria ser o Angel. Belíssimo o jeito dele mostrar sua carência e a forma como ele conquistou a oficial Gianna. Um ser humano maravilhosos. Só tenho qualidades para dizer do Angel. “Algumas portas devem permanecer fechadas.” Além disso, sensato que aceita conselhos.
Masuka é um caso quase sem esperanças, rs. Que japa engraçado do carai*, kkk!! Apesar de sua escrotidão, ele é uma excelente pessoa e muito inocente. Deseja ser considerado pelos seus amigos e ficou bastante magoado quando ninguém compareceu em sua palestra. Inclusive, a cena dele jogando na cara sua frustração para Angel e Deb foi demais. Espero um desenvolvimento melhor para o Masuka na próxima temporada.
E esse Quinn, hein? Quem ele é mesmo? O substituto do Doakes apresenta uma arma até mais letal que músculos do finado policial. Ele sabe muito bem jogar com a mente. Seria ele um daqueles papéis que chegou de mansinho aparentemente cínico e com muita malícia, só que nos conquistará com o passar do tempo? Estou muito curioso para descobrir isso.
Dexter como pai? Curiosidade à mil. Chegou a hora da mais aclamada temporada de Dexter, que rendeu um Globo de Ouro a Michael C. Hall. Partiu!!!
Dinâmica, tensa, inteligente, tenebrosa, reviravoltas, suspense, adrenalina, inquietação e vários outros adjetivos poderiam servir como epítome para essa segunda temporada de Dexter. Desculpem a empolgação, todavia, em quase todo fim de episódio, eu soltava um “agora fu*** tudo”, tamanho alvoroço que a trama criava em torno dos eventos.
O roteiro quase uma obra-prima, se é que me permitem defini-lo assim. Equação perfeita na construção de um clima de suspense que durou a temporada praticamente inteira, o tempo todo girando em torno se Dexter seria pego ou não, melhor: “E agora Dexter?” Os Cliffhangers e Plot Twits sabiamente utilizados, como se tirassem sarro de nossa noção de huminidade e o quanto somos facilmente enganados com meras desculpas de o protagonista só trucidar assassinos hediondos. A construção da personagem principal é tão bem sucedida, nos mostrando um Dexter calma e carismático, que apesar dele sempre insistir que não tem sentimentos, ainda assim não conseguimos levar muita fé nisso, já que em vários momentos ele se comporta de um jeito bem oposto e emotivo. Brinca com a nossa noção de humanidade, queremos um Dexter livre e dilacerando criminosos, ao mesmo tempo que queremos o mal daqueles que querem capturá-lo, Doakes. Toda essa psicologia ficou bem clara nessa Season 2.
Quanto aos personagens secundários, a série não abriu mão de trabalhá-los. E uma das melhores foi a Debra, que vivenciou o seu estresse pós-traumático de um jeito bem congruente com o seu modo grosso de menina caipira, aliás, essa é uma característica que eu adoro nela, aberta, escrota, forte, inocente e meio burrona. Anda sempre competindo com o Dexter e procura se firmar através dele, buscando algo que faça melhor que ele. Até o seu relacionamento com o Lundy teve uma dose de motivação nisso. Angel e Masuka, não tenho muito a dizer. Angel é o queridinho do grupo, sendo bem visto como alguém puro que nunca mente e procura sempre jogar limpo, sem trapaças, o nome o próprio diz. Masuka é o nerd estranho pervertido do grupo. Acredito que assim como o Doakes, eles serão pontas de lança para o Dex no futuro. Não poderia deixar de falar do Doakes (peço a você casa ainda não tenha assistido, pare de ler, pois vou soltar spoilers), eita sujeitinho que nos tirou do sério durante a temporada inteira, apesar de sabermos que ele estava só fazendo o trabalho dele, o seu modo arrogante com o Morgan também nos insultava. Porém, morri de pena dele no final, apesar de tudo, não merecia o destino que teve. A Lila talvez tenha sido a principal vilã dessa Season, uma genuína loba em pele de cordeiro. Desestruturou a base de várias personagens, Dexter, Deb, Rita e Angel. Uma lógica que tenho percebido desde a primeira temporada, algum psicopata sempre acaba conhecendo Dexter, na Season 1 foi seu irmão Ice Truck Killer, e nessa, numa outra roupagem a Lila, dando a entender na terceira teremos mais algum vilão com tal distúrbio. Será que alguém dará certo com o Dexter Morgan? Verei em breve.
Adorando também a trilha sonora, que influenciou até meu comportamento ultimamente. Oh, my God! Help me!! (Risos!) Sério! Trilha linda e ótima, todo aquele ar mórbido e sinistro é transmitido através dessas vibrações sonoras. Detalhe pessoal, passei a ser mais organizado com as minhas coisas, acho a meticulosidade de Dexter exemplar e junto com essa trilha, ela ganha mais brilho. Essa engenhosidade aplicado positivamente em boas áreas, é um grande auxiliar para o sucesso.
A Season Finale foi morna apesar de ocorridos bem determinantes, como o fatal assassinato ao Doakes e a “justiça” de Dexter nos últimos minutos. Daí percebemos que em meros 5 minutos muito pode acontecer. Foi impressionante como o caso do Bay Harbor Butcher teve uma conclusão razoavelmente singelo em comparação a todas as proezas que Dexter fez para não ser capturado, ou seja, ele não deixou nenhum rastro. No mais, a conclusão que chego é que essa temporada foi levemente superior à primeira, o que achei que seria bem difícil depois do arco do Ice Trucker Killer. Nota 4.4/5.
Arrependo-me por não ter concluído mais cedo, comecei a assistir Dexter em 2016, parei no 5º episódio por alguma razão. Não que eu estivesse desmerecendo a série, talvez não estivesse mesmo no clima. No entanto, o que vem ao caso mesmo é o quanto essa 1ª temporada foi bem sucedida na construção de toda a trama. O desfeço do Ice Truck Killer foi mais do que genial, o final de Dexter imaginando sendo aplaudido com fogos de artifício, “We love you, Dexter”, foi uma metáfora do que provavelmente aconteceria por fora no mundo das séries, um trabalho fechado com chave de ouro.
Falando um pouco sobre a trama, recomendo que vocês parem de ler se ainda não assistiram, pois posso soltar alguns spoilers. O protagonista trata-se de um assassino sangue frio típico de um psicopata Serial Killer, aliás, ele o é. Tudo indica que em outras circunstâncias ele não seria. Inicialmente apresentado como alguém sem profundidade, fazendo tudo o que faz por puro capricho. Todavia, à medida que a história progride, vemos o quanto Dexter é perturbado por um trauma visceral que viveu na infância, fazendo-o ter apagões para esquecer aquelas trágicas lembranças. Foi adotado por um agente policial, Harry Morgan, que mentiu sobre sua origem, bem provável que tenha sido para protegé-lo de toda a sua cruel memória. Cresce sendo instruído em um código de conduta de apenas assassinar maus elementos. Durante o percurso ficamos atônitos se Harry girava bem da cabeça ou se era um simpatizante da psicopatia, entretanto, ao descobrirmos a real infância de Dexter entendemos o porquê de Harry ter aceitado tão bem o distúrbio de Dexter Morgan, ele tinha motivos de sobra.
Para dá uma abrilhantada preponderante, temos o Ice Truck Killer costurando as pontas e sendo o protagonista de um desfecho de tirar o fôlego. Esse final foi digno de uma Series Finale, ando achando difícil superar as expectativas nas próximas temporadas.
Até que achei essa 3ª Temporada melhor que a segunda. Até os fillers são melhores e também tiveram a esperteza de encaixar o Daolong no meio desses fillers para ele se tornar posteriormente o vilão oficial da saga. Destaque para o 9º episódio (The Invisible Mon), o politicamente correto desse episódio foi até interessante, aposto que foi o próprio Jackie Chan que elaborou. Para quem assistiu, quando o Jackie começa a lutar como um bêbado após a picada da cobra, na verdade foi só uma desculpa para fazer referência a Drunken Master, em que o Jackie luta daquele jeito após beber até cair. Entretanto, é claro que bebidas alcoólicas não entrariam em um desenho, por causa da censura, até mesmo quando a boca do Jackie murcha e pede mais água, era mais uma referência para mais uma jarra de vinho. No mais, talismãs vivos em forma de animais foi uma boa ideia, mas chega de talismãs, vamos ver o que vem agora, porque a partir daqui não lembro de mais nada, rs.
Memórias afetivas a parte, diria que a 2ª Temporada foi aquém em alguns quesitos e superior em outros. Primeiro foi a quantidade gigante de fillers e sendo que no começo isso gerou uma confusão, episódios que fugiam da ordem cronológica. As qualidades foram, sem dúvidas, a parceria com o Tohru, rendendo excelentes e cômicos fillers com a sua explosiva mãe; o arco dos demônios também foi muito legal e divertido, Shendu em Valmont rendeu altas risadas, a própria animação é um show em termos de humor e aventuras para sua específica faixa etária. A estratégia da 2ª Temporada foi simples em alternar episódios oficiais com fillers, entretanto, chegou quase na metade da Season e o arco do portal dos demônios já tinha finalizado, então o que sobrou foi uma maratona de fillers, que por sinal, também são legais, várias referências diretas aos filmes do Jackie, como “Armadura de Deus”, filme pela qual Jackie quase morre em um acidente, partindo o seu crânio. “Arrebentando em Barcelona”, “Projeto China” e outras referências que Jackie não usa dublês. (03/08/2020 – 12:30hs)
Primeiramente foi um grande deleite encontrar o arquivo torrent desse nostálgico e clássico desenho, que tanto me alegrava nas manhãs da TV Globinho. Quem viveu essa fase sabe o quanto “As Aventuras de Jackie Chan” foi especial, e agora revendo com minha visão mais adulta, considero um dos melhores desenhos já feitos para crianças. Inteligente, cômico (voltei a rir feito uma criança com cenas que hipoteticamente já deveriam envelhecer, fiquei surpreso com o quanto a qualidade continua alta), o valor do humor é incontestável, a ação, as aventuras, as viagens do Jackie, a esperteza da Jade, as frases do tio (e mais uma coisa 😊) e todas as tramas em busca pelos talismãs nessa primeira temporada foram quase que impecáveis, aliás, por que não impecáveis? Ao fim do penúltimo episódio ao último deu uma certa tensão, todavia, teve um equilíbrio perfeito de não passar dos limites, respeitando o objetivo do projeto, que é entreter e educar as crianças.
PODERES DOS TALISMÃS:
Galo: Telecinese Touro: Grande Força Serpente: Invisibilidade Lebre: Super velocidade Flash Carneiro: Desdobramento Astral Dragão: Ataques de Fogo Rato: Dá vida a objetos inanimados Cavalo: Cura Macaco: Transformação em outros animais. Cão: Juventude, Longevidade, Imortalidade Porco: Raios Tigre: Equilíbrio Yin-Yang
Ah, e mais uma coisa, destaco o episódio 6 (Projeção Astral), que achei um dos mais interessantes nessa temporada, por uma grande realidade ser dita em apenas um desenho infantil. A trama também é opípara!
ALGUMAS CURIOSIDADES: * Jackie Chan desde criança sempre gostou de desenhos e ele queria muito algum dia ser personagem de um desenho animado. E como vimos, realizou o seu sonho; * O tio é baseado no próprio pai do Jackie; * A Jade foi inspirada na própria sobrinha do Jackie, inclusive é ela que dubla no áudio original; (Adoro a dublagem brasileira, só para deixar claro 😊) * A história de “As Aventuras de Jackie Chan” foi inspirada em seus diversos filmes, principalmente nos filmes “A Armadura de Deus (1986)” e a continuação “Operação Condor: Um Kickboxer Muito Louco (1991)”, em que interpreta um arqueólogo e viaja para diversos países em busca de relíquias, as roupas que Chan no desenho usa são muito parecidas com as que Jackie usava nesses filmes. Em “Armadura de Deus” Jackie quase morre ao pular de uma árvore em uma grande altura, ele acaba se acidentando e partindo seu crânio no meio em uma rocha, se não fosse a agilidade de sua equipe em atendê-lo, ele teria morrido. * Jackie também é um grande fã de Indiana Jones, sua série animada também foi inspirada nas aventuras de Indiana; * Jackie é tão perfeccionista, mas tão extremo, que por causa de sua exigência, a abertura da animação levou um ano para ser finalizada, só a abertura, hein? :o Todavia, valeu muito a pena, nos presenteou com uma das melhores “Openning” já feitas. * Têm mais curiosidades, só que agora não lembro. Qualquer coisa venho editar. 😊
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista Agora5º Episódio (First Battle: The Struggle for Trost, Part 1) / Nota 10
Sem palavras para comentar a loucura que foi esse episódio. Não esperava de jeito nenhum um desenrolar como esse, da forma como aconteceu e com tamanha agilidade. Tão intenso como Game of Thrones, impossível não fazer essa referência.
Eu já estava mesmo me preparando para a morte do Eren, se isso realmente aconteceu, seria algo até mesmo mais ousado que GOT. Imagine só, fazermos nos apegar a uma personagem, o protagonista motivado, muito mesmo antes dele cumprir com sua meta, ser morto dessa forma tão ordinária. Seria algo muito sombrio e diferenciado.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista Agora4º Episódio (The Night of the Closing Ceremony: Humanity's Comeback, Part 2) / Nota 9
A surpresa do episódio é: “Como assim que o Titã aparece do nada e ninguém percebe?” De início achei que fosse forçação de barra para assustar, todavia, no episódio seguinte esse fato é destacado por Eren, mostrando que os Titãs tem mesmo essa capacidade e aparecer e sumir do nada. Que terrível isso.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista Agora3º Episódio (A Dim Light Amid Despair: Humanity's Comeback, Part 1) / Nota 8,5
Compreensivo uma redução de ritmo porque entrou no quesito muito importante da história: o início do treino deles e todo o suporte para o combate com os Titãs. Tem sim aqueles clichês típicos de animes shonen, protagonista cabeça dura, altamente motivado e personalidade forte. Todavia, logo de início estou conseguindo ver algum diferencial em Shingeki. Aliás, o anime é Seinen, né? Mesmo que seja, ainda assim tem características Shonen, pelo menos no início.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista Agora2º Episódio (That Day: The Fall of Shiganshina, Part 2) / Nota 9,5
E a tensão só aumenta. É bastante compreensivo a motivação do Eren, quando ele lembrou da família e disse “por que os últimos momentos foram só de discussões inúteis?”, tive que chorar um pouco. Quem já perdeu uma mãe sabe que é muito duro, agora imagina ver a pessoa que você mais ama ser morta daquele jeito. Impossível não se identificar. Mais um episódio magistral. Agora a pergunta que fiz desde o início: Qual é a origem desses Titãs? Outra coisa, tem um probleminha na cronologia do tempo, fiquei confuso sobre o tempo que passou, pois eles pareciam um tanto grandes.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista Agora1º Episódio (To You, sdad in 2000 Years: The Fall of Shiganshina, Part 1) / Nota 9
Finalmente chegou a hora de conhecer esse tão aclamado anime, tive conhecimento dele em 2014, todavia, somente em pleno 2021 que estou começando a dá partida. A primeira impressão que tive foi ótima, gráficos ótimos (aliás, essa foi a primeira característica que me maravilhou desde 2014) e a história tem cara de ser bem construída, densa e triste, talvez um “Game of Thrones”, espero uma pura carnificina. Esse final doeu minha alma. Que essas pobres pessoas consigam vencer.
P.S.: Aceitaria de boa que a produtora de Shingeki transformasse Vagabond em anime.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora8º Episódio (Dangling Man) / Nota 8,5
Demorei para perceber que era o David. Realmente a idade chega e toda a vitalidade vai embora, porém, ele viveu até o fim fazendo aquilo que queria, e em puro luxo. Minha única ressalva com ele foi o fato dele ter se aliado aos nazistas anos atrás, mesmo que ele tivesse argumentos e razões para isso. Está ao lado de nazistas é imperdoável.
Ok, Charles. Claramente um rapaz sem sal e virjão, vai ser feito de gato e sapato por essa mulher, pelo que parece. Aliás, princesa Diana vai aparecer quando mesmo?
Anne é porra doida, viu!!
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora7º Episódio (Moondust) / Nota 10
Gostei demais da maneira como esse episódio foi conduzido, captou totalmente a essência da situação, de modo magistral, como é de costume.
O contraste da empolgação do Philip com a decepção iminente.
De fato, o evento foi mesmo histórico para a humanidade, qualquer ser com um mínimo de interesse em ciência e avanço, teria um surto com esse episódio. O problema foi desprezar coisas aparentemente “menores” em prol de algo grande e supostamente ilusório.
Os 3 astronautas eram apenas pessoas singelas e com interesses do senso comum, Philip os pintou como filósofos abissais, possuidores da verdade absoluta e quebrou a cara, rs.
Mesmo sendo um episódio praticamente focado no Philip e mesmo que muita gente não goste dele, devemos admitir que foi mais um episódio perfeito de “The Crown”. Impossível avaliar com uma nota menor que 10.
Metáfora perfeita da lua, de longe, do nosso planeta, ela é luminosa, misteriosa e bela, de perto é só um deserto vazio e sem graça. Ressaltando, “sem graça” dependendo do ponto de vista da pessoa que a enxerga.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora6º Episódio (Tywysog Cymru) / Nota 9
Um grande episódio, contudo, o mais devagar até então. Embora seja gratificante saber mais da vida pessoal do príncipe Charles e todo o seu dilema entre ser uma pessoa comum, com opiniões e ser um símbolo da Coroa. Olha, espelha até um tipo de vida niilista, sem sentido, que apenas segue o que é imposto porque assim deve ser. A Realeza não é fácil. Mais uma vez, a qualidade técnica e das atuações continuam impressionando demais.
A Elizabeth, pelo visto, sempre foi muito “pau no cu” com o Charles, só que não podemos julgar tão precipitadamente, pode ser a melhor maneira que ela encontrou para preparar seu filho para o futuro, ela já tinha deixado claro isso nas temporadas anteriores. Entretanto, nunca fazer um agrado a ele? Nunca, never? Já é demais! Enfim...
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora5º Episódio (Coup) / Nota 9,5
Não estou conseguindo dá uma nota inferior à 9 em nenhum episódio dessa série maravilhosa, ela me envolve de uma modo encantador. Fico hipnotizado pelo trato, por tanta perfeição narrativa. E as nuances, ah, as nuances.
Que potência tem o Charles Dance, o eterno Tywin Lannister. Uma feição recheada de significados e personalidade. Mandou muito bem nesse episódio. E mano, um Oscar bem dado para a Jane Lapotaire, que não conhecia e entrou para a minha lista de perseguidas, rs. Que atuação visceral.
O mundo se acabando e a rainha fazendo o que realmente gosta. Certa ela. Aquele diálogo com o Porchey foi de cair o queixo, acho linda a amizade dos dois, claro que eles sentem algo um pelo outro, o Porchey evidentemente. A Elizabeth, se sente, é em alguns momentos pela afinidade, porque ela é mesma apaixonada pelo Philip. Eh, a Coroa não é fácil de carregar. Não sei se conseguiria viver sem meus hobbies.
Quanto à briga política entre o primeiro-ministro e o Lorde Mountbatten ahei de super alta classe, o Lorde pelo menos tentou fazer do jeito mais diplomático possível, sem fazer disso um golpe constitucional. Todavia, o Wilson foi mais esperto e fez a cabeça da Rainha primeiro. Confesso que tenho certa afeição pelo Wilson, ele é centrado e calmo demais, mesmo quando gritam com ele, é um cara sem ego.
Philip com a pulga atrás da orelha e morrendo de ciúmes, rs. Bem feito.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora4º Episódio (Bubbikins) / Nota 9,5
Que doce de pessoa a Princesa Alice, mãe do Philip, muito emocionante a história, igualmente tocante a atuação da atriz, que veracidade, que coisa de louco, visceral. Mais uma vez, uma atitude bastante duvidosa do Philip, dessa vez com a própria mãe. O documentário foi o tiro que saiu pela culatra e até hoje a Rainha proíbe a exibição. Se eu não me engano, alguns episódios foram vazados no YouTube, depois de mais de 50 anos nas sombras. Eu, definitivamente, não gosto de pessoas “blasé”, então provavelmente não vou gostar muito dessa filha do Philip. A única personagem blasé que gostei foi a Claire de Six Feet Under.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora3º Episódio (Aberfan) / Nota 9,5
Mais um episódio que demonstrou ser magistral na relação das nuances envolvendo a Rainha, que denuncia, ataca, não obstante, acaricia.
À verdade é que ela em nada estava se importando com a tragédia em Gales e sua apatia era mesmo preocupante, é de questionar o quê de fato ocorreu com a Elizabeth com o passar dos anos, nos primeiros anos de reinado ela tinha mais vontade, mais iniciativa e até mais espontânea, agora ela está muito robótica.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraEntão, chego na derradeira temporada, com certo frio na barriga, só esperando o pior, não obstante, com um bom otimismo, já que muitos diziam que a série terminava na 4ª Temporada e eu continuei gostando das temporadas seguintes. Só que eu não esperava, de jeito nenhum, que seria tão ruim assim. O que se passou na cabeça dos roteiristas em bolar um final tão medíocre e depressivo como foi? Nada contra à depressão, todavia, é preciso ter uma base, uma eficiência, um contexto respeitável, algo que Dexter furou, a consequência foi imperdoável. De alguma maneira, até que gostei muito da trama dessa temporada, Dexter conhecendo alguém muito importante que sabia muito bem sobre o seu passado e foi o responsável pela criação do Código Harry, Deb se recuperando do trauma, evoluindo nisso e aceitando totalmente o que aconteceu e vendo o Dexter sob uma nova perspectiva mais positiva. Aquela cena do Dexter, Deb e Vogel no iate, foi simplesmente linda, uma mudança total de panorama e isso foi muito bem construído, quem poderia imaginar que um dia chegaríamos em tal cena. No mais, a série teve uma trajetória bela, com mais acertos do que erros, porém, que esse final deixou um gosto amargo. COM CERTEZA! Que venha a nona temporada como última esperança de dá sentido ao que ocorreu.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 216 Assista Agora1º Episódio (Olding) / Nota 9
Bem, quem diria que em apenas um episódio eu já me acostumaria com a nova seleção de elenco, a voz da nova atriz é até parecida com a da atriz anterior que fazia a rainha Elizabeth. O Duque de Edimburgo também está muito bem com um ator que pareceu ser bastante seguro. E que cena foi aquela do embate entre ele o trairá, o sujeito chegava a ser até tenebroso pela meticulosidade. E outra, surpreso que o Winston ainda estivesse vivo, ele realmente foi o melhor para a rainha.
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista AgoraOk, motherfuckers! Vamos para mais uma temporada de Dexter. Uau! Quanta coisa, quanta loucura. Quanta baboseira também e quanta “burrice” do protagonista em alguns momentos. Não obstante, posso dizer que até mesmo nessas “burrices” ele é um gênio da autoanálise, tem plena consciência de tudo que está fazendo, inclusive dos riscos. Acredito que foi uma temporada mais para mostrar o lado sentimental que foi desenvolvido em Dexter e consequências disso, principalmente para dá ainda mais impacto ao “plot twist” na aceitação da Deb (falarei disso abaixo). No mais, uma boa temporada, sim, me causou raiva e decepção em algumas situações, todavia, creio que a série conseguiu se virar bem e contornar o que antes não seria visto com bons olhos.
SPOILERS, MOTHERFUCKERS!!
O Plot Twist usando a Deb como recurso principal foi mesmo marcante, em temporadas passadas jamais imaginaríamos que ela um dia compartilharia do Dark Passenger do irmão. Hoje em dia ela não só fala disso, como encobre tudo, avisa ao Dex o que estão investigando e chegou até a pedir um “favorzinho” para ele. Essa é a grande virada. Até esse momento o Dexter estava caidinho pela cretina da Hannah, o que é um absurdo e subestima a inteligência do espectador com aquele papo repetido de que ela o aceitava inteiramente. Oras, a Lila e a Lúmen também o aceitou e não ficou tão perceptível essa “paixonite” toda. Não consigo deixar de ter a impressão que tudo isso surgiu somente no meio da produção, os roteiristas devem ter pensado que ficaria interessante se o Dexter se apaixonasse para gerar um conflito na Deb, no sentido de que, se antes a irmã desaprovava o que ele fazia, agora tinha ela implorando para ele fazer o que faz. Para ele fazer justiça! E o mais legal é que ficamos do lado da Deb, porque a maioria de nós também queria a Hannah morta. Pensando por essa perspectiva, passei a não implicar muito com essa paixonite, pois foi só recurso de roteiro.
Algo também a se ressaltar foi a possibilidade do Dark Passenger não existir. Na verdade, sendo apenas uma forma piedosa do Dex conseguir viver bem com o que faz, o que geralmente não tem muito sentido se for considerar psicopatas, pois eles não sentem remorso. Porém, Dexter sente. Como assim? É como se o ser humano normal estivesse bem escondido dentro dele e nesses momentos é patente esse lado. Talvez o Dexter não seja um genuíno psicopata, somente uma pessoa extremamente traumatizada. Nunca vi o Dark Passenger como uma “entidade”, do mesmo modo que o código Harry personificado pela imagem do pai não seja algum espírito externo auxiliador, entretanto, sua própria consciência. O Dark Passenger seria somente a compulsão do vício, por esse prisma, é lógico que ele existe. Eu tenho o meu Dark Passenger assim como a maioria de vocês se formos pensar em termos de vício em alguma coisa, que se não controlado devidamente, nos trará muitos problemas.
Comecei a tomar ranço pela Laguerta desde o momento em que ela se sujeitou a dormir com o marido de sua substituta somente para desestabilizar sua rival (isso ainda lá na primeira ou segunda temporada), aliás, antes disso, quando percebi sua falta de polidez quando as coisas vão contra a sua vontade. Isso me deixou indignado com a personagem. À medida que a história avançava ela ficava cada vez pior no mau caratismo, a ponto de que não era só eu o único hater, contudo, grande parte dos espectadores. Como assim o roteiro teve a grande ideia dela ser a responsável pela captura do Bay Harbor Butcher? Inadmissível. Ela não mereceria tal honra. Acho que foi até melhor a trama nos fazer ter ódio por ela e não se sentir penalizado nem um pouco com a sua morte, podem me julgar, mas não senti nenhuma pena dela. Aliás, sentimos mais pena da “assassina” que propriamente da vítima. Coitada da Deb por entrar naquele dilema, agora sim ela está totalmente quebrada por dentro.
A caçada de LaGuerta me lembrou demais daquela adrenalina de pulsar o coração para fora da boca, assim como foi aquela deliciosa segunda temporada. A minha preferida até agora. Saudades desse arco da série. Juro que acreditei que o episódio final “Surprise, Motherfucker” fosse um grande sinal de que o Dexter seria mesmo preso, não passou de uma genial trollagem, a inteligência do Dexter de se livrar é mesmo impressionante, sentia aquela agonizante sensação de que tudo era armação da LaGuerta e ele seria encurralado bem no final do episódio. O “Surprise, Motherfucker” toi totalmente para a Deb.
Esse trauma da Deb em ter que fazer o que fez é a prova de que ela não poderá mais ter envolvimento com o Dexter. Seria até mais cabível que o Dexter fosse para outro lugar ou mesmo a Deb. Mais lógico da parte dela, evitar trabalhar no mesmo lugar que a LaGuerta trabalhou. Deveras, uma barra muito pesada a Deb irá enfrentar. É uma das personagens mais “fodidas” da série, inclusive, até mais que o Dex em alguns quesitos. Dex matou, matou e matou, não obstante, a pessoa que menos se encaixava no código, aliás, que não tinha traço nenhum de compatibilidade com o código, foi morta pelas mãos de Deb. A série soube construir direitinho todo esse desenrolar até a derradeira tragédia, tiro o meu chapéu pra essa engenhosidade.
E Hannah, hein? Seria uma ponta solta ou um Cliffhanger? Fugiu e deixou uma suspeita planta na porta de Dexter. Tenho uma fortíssima impressão que ela vai vim com tudo para cima dele, em busca de vingança. Também pode descobrir que foi ele que matou seu pai. Seria um final a lá “Romeu & Julieta” entre Dex e Hannah? Espero que não.
Mais uma vez, atuações maravilhosas do Michael C. Hall e Jennifer Carpenter. Fã do Michael eu já sou, da Jennifer eu estou me tornando, vou precisar assistir os outros trabalhos dela. C. Hall até mesmo andando rouba a cena, reparem na classe dele desfilando algemado ao lado da LaGuerta no último episódio. Aquela cena da Jennifer em que a Deb confessava está apaixonada pelo irmão foi mesmo comovente, uma surreal mesclagem de aflição, vergonha alheia, decepção, “broken inside”, incesto, síndrome de estocolmo ao gostar muito do irmão mesmo sabendo do seu Dark Passenger e muita complexidade, somente uma grande atriz poderia causar tais sensações.
O plot do Quinn foi mais para encher linguiça e não teve relevância nenhuma para a trama, somente em mostrar o quanto ele é capaz de fazer merda, todavia, também exibe que ele pode ter um bom coração ao se preocupar com uma prostituta e até mesmo querer ter um relacionamento com ela. No geral, é mais uma relação de amor e ódio com a personagem. Angel esquecido no churrasco, com certa crise existencial e de profissão.
Não poderia deixar de comentar sobre o Isaak Sirko, que considerei um dos antagonistas para carismáticos até agora. Frio, calculista, casca grossa, letal, ordinário e psicopata. O fato dele ser gay só deu ainda mais charme ao personagem. Em outras circunstâncias ele poderia facilmente ter uma boa amizade com o Dexter. Os diálogos entre eles foram ótimos, que o amor está acima de qualquer razão, mesmo que o seu amor tenha cometido erros graves que justificasse tal fim fatídico, ainda assim era inevitável sentir ódio pelo seu assassino, era isso que Sirko queria que Dexter entendesse. Temos outro Plot Twister com o próprio Sirko pedindo auxílio ao Morgan. Aquela cena dos dois conversando no bar gay, onde o Isaak confessa pela primeira vez a sua orientação sexual, foi demais. Tipo, ambos muito perto fisicamente um do outro, os dois querendo matar um ao outro, porém, a classe era maior e nada podiam fazer. Pessoas de classe são outro nível.
Até agora não entendo porque dizem que Dexter acaba na 4ª temporada. Tanto desenvolvimento aconteceu desde então, uns errinhos aqui e acolá, entretanto, tá tudo bem. Dexter é uma personagem tão interessante e complexa, que somente ele já bastaria para manter o meu interesse, ressaltando a atuação do Michael C. Hall que conta bastante.
Continuo firme e forte com Dexter. Vamos para a última temporada e espero mesmo que não seja tão ruim quanto dizem.
Dexter (6ª Temporada)
4.2 982 Assista AgoraNunca vou esquecer minha reação inusitada e surpreendente com a Season Finale dessa temporada. Fiquei literalmente em choque. Mesmo sabendo que um dia tudo isso iria acontecer, a gente espera que nunca aconteça. E agora? O que será daqui para frente? O cliffhanger nos últimos minutos teve êxito em potencializar esse efeito de dúvida e ansiedade para conferir a próxima temporada. Talvez o termo “cliffhanger” não esteja totalmente certo nesse contexto, não obstante, me refiro mais à tomada de decisão da Debra. O que ela irá fazer?
Diferente da maioria, para mim, a série Dexter ainda continua valendo. Na verdade, estou tendo dificuldade de entender a razão das críticas, a temporada entregou bizarrices, suspense, mortes criativas, abordou uma questão fundamental que antes não tinha nem tocado, mesmo levemente, no que se refere ao posicionamento moral e de crença do Dexter. Em que Dexter acredita? Em seu código? O Código Harry é a sua religião? Eu, particularmente, gostei demais dessa abordagem, intensificada ainda mais pelo brother Sam. Mesmo repetindo a fórmula batida que a série não abre mão de jeito nenhum, de Dexter sempre encontrar alguém aleatório que o ajude a refletir sobre o seu Dark Passenger, e claro, compartilhar seu segredo com alguém. Essa talvez seja uma das maiores críticas para a série. Contudo, ainda não cansei dessa frenesi do Dex.
ALGUNS SPOILERS. CUIDADO!
Não foi exatamente um compartilhamento como ocorreu com a Lila, Miguel Prado e Lúmen, mas irmão Sam teve um papel muito importante nas reflexões de Dexter sobre o seu Dark Passenger, não era necessário Dex dizer uma só palavra, brother Sam conseguia ver sua escuridão. O diálogo direto que eles tiveram quando estava se conhecendo me deixou bastante admirado pela sinceridade do Sam. Isso tocou o Dexter de tal forma conquistando completamente sua simpatia. “Ele mudou, poderia eu também mudar?” Gostei dos pequenos Plot Twist dessa relação.
Falando em Plot Twist, com certeza o ápice foi o arco do Travis Marshall e professor Gellar. Claramente uma referência à Psicose, do Alfred Hitchcock. Algo interessante acontece no episódio “Nebraska”, nos dando uma dica matadora do que realmente estava acontecendo. Dexter vai parar num hotel cujo proprietário se chama Norm. De todos os nomes possíveis, por que Norm? Dono de um hotel? Claro que se referia a Norman Bates. O mais curioso ainda foi que no meu grupo de comentários ninguém falou esse fato. Como assim?
Voltando ao compartilhamento do Dark Passenger, sem dúvidas que ficará nas costas da Deb. Nossa, como desejei que ela nunca descobrisse! Provavelmente esse será o foco da temporada posterior. A série finalmente chegou nesse auge do desconforto, não que seja ruim em termos de qualidade, porém, vou levar um tempo até digerir essa situação.
Problematizando, até que tiveram algumas “forçações de barra” gritantes nessa temporada, Dex se arriscando demais, sendo muito descuidado, assassinatos ao ar livre e ninguém para testemunhar, até mesmo pelo Plot do Travis. Há uma cena do último episódio que subestima a inteligência do espectador: Como assim que ninguém investigou mais a fundo a moradia onde um casal foi encontrado morto, com o quadro do Dexter bem perto? E dizer para a gente que apenas estava esperando o Dexter chegar? Putz, imperdoável. Tinham que escontrar outro caminho mais justificável.
Sobre personagens, começar a falar sobre a Maria LaGuerta, a ordinária. Claro que eu como hater de carteirinha, não poderia deixar de lado. A criatura só piora com o passar do tempo, passa por cima de tudo e todos, desconsiderando qualquer tipo de ética que possa ter. Já tinha dito em temporadas passadas que acho difícil algum Plot Twist no valor da LaGuerta, entretanto, como a série sabe (quando quer) construir bons “twists”, talvez eu quebre a cara.
O Quinn parou de crescer, chegou como que não queria nada, até o odiamos quando começou a revelar seu mau caráter, mais tarde mostrou qualidades que não víamos e deu uma grande evoluída. Resolveram estragá-lo com a recusa da Deb sobre o pedido de casamento que ele fez. Deu aquela impressão de que todo o trabalho foi jogado na lata do lixo. Ou só serviu para mostrar o quanto ele se importava com a Deb, a ponto de ir ao fundo do poço por causa dela.
Masuka e Angel continuam na mesma, e claro, adorei a postura do Angel ao apoiar a promoção da Deb. Claro que ele estava mais preparado, não obstante, aceitou numa boa e ficou feliz pela amiga. Isso sim é exemplo de um ser humano que queremos ter por perto. Não precisamos passar a perna em ninguém para conquistarmos o nosso objetivo. Espero que o Angel só cresça.
Estou muito desnorteado sobre o futuro da série após essa Season Finale, foi como um nocaute para mim. Estou mais pensando que a série vai focar muito na relação Dexter e Deb. Muita coisa vai mudar para eles. Algo me diz que tudo vai acabar muito mal, Dexter e Deb serão profundamente quebrados e não quero que nada disso aconteça. Enfim... São coisas da vida, tanto real como fictícia.
Atingindo esse ápice, é quase impossível abandonar a obra de TV nessa altura do campeonato, mesmo que muitos tenham tido certa implicância. Dexter, até aqui, ainda tem salvação e acredito que teriam boas razões para fazer uma excelente Series Finale, todavia, pela opinião da maioria, sei que não será isso que acontecerá.
Conferindo...
Dexter (5ª Temporada)
4.2 857 Assista AgoraWell, que os haters me perdoem, não obstante, ainda bem que não segui a recomendação de parar na 4ª temporada, ainda continuo firme com Dexter, a trama ainda tem sentido. Já tinha registrado aqui a minha indignação com a Season Finale do 4º ano, naqueles desnecessários minutos finais. Entretanto, a 5ª temporada conseguiu justificar um pouco aquela retirada, dando a oportunidade para o Dexter mostrar para alguém em que confia o seu Dark Passenger, e o melhor, pela primeira vez, alguém ficar realmente vivo após o conhecimento desse segredo.
Roteiro tipicamente previsível, um tanto menos complexo do que foi a 3ª temporada com o louco do Miguel Prado. SPOILER ALERT. Aqui a história parecia que seguiria o mesmo rumo do que foi a Season 3, Dexter partilhando seu Dark Passenger e essa pessoa participando do ritual. Lumen foi a grande exceção. Conheceu o Dexter genuinamente como é e sobreviveu. Gostei muito de como tudo foi construído, a base foi edificada com muito zelo, tijolo à tijolo, bem diferente do que foi com a relação mais nada a ver de todos os tempos, Angel e Maria. Fiquei levemente penalizado que o Dark Passenger da Lumen foi dissipado após ter conseguido a sua vingança, fiquei mais triste pelo Dex, que já não aguenta mais ficar sozinho. Parece que ele, de fato, se apaixonou pela primeira vez. Até aqui, a série convenceu que o quanto ele pode sentir, na verdade, o Dexter pode tem sentimentos bastante intensos, até mais que as pessoas comuns, a questão eles estão bem adormecidos pelo trauma.
Aqui temos uma grande zoeira com os coachs de desenvolvimento pessoal que acreditam em fórmulas diretas para lidar com as dificuldades da vida. Creio que fórmulas sejam relevantes e nos ajudam a ter uma direção, todavia, fazer disso a religião do século 21 é algo a se refletir com mais cuidado. Quantos Jordan Chase devemos ter por aí, hein? O vilão dessa temporada até que teve carisma.
Adorando a Deb, que está cada vez mais experiente em sua profissão, ainda continua com as mancadas de se relacionar impulsamente, contudo, Deb tem mesmo uma fibra, uma garra que encanta. Foi como o Quinn disse, ela é como um “cara”, com ela ele não precisa fazer joguinhos, pois o que ela pensa e sente, não disfarça, geralmente expressa tudo com meia dúzia de palavrões escrotos e desconhecidos (Risos!). O Quinn tem me surpreendido positivamente, não o vejo mais como aquele babaca que se apresentou na Season 3 e um pouco na quarta. É uma personagem Plot Twist. Ele está aprendendo a ser sincero e confessa o seu mau-caratismo em alguns momentos.
Faço questão de formar um tópico especial para a minha querida birra: Maria Laguerta. Eita, mulherzinha. Sem chances de gostar dela. Toda aquela minha desconfiança se provou ter sentido. Tinha identificado essa sua falha de caráter em momentos bem antes, uma sonsa, fingida, que só pensa na própria carreira e já provou o quanto é capaz de se rebaixar por isso. A mulher, cujo dote especial é fazer o “the best blowjob”, só mantém a postura quando tudo é conveniente a ela. Espero mesmo que mude, odiaria finalizar a série tendo implicância com alguma personagem que faz parte das relações de amizades do Dexter.
P.S.: Somente eu percebi a introdução de uma nova trilha sonora? Talvez fosse apenas para a Lumen ou a nova fase solitária do Bay Harbor Butcher.
Uma coisa que estava esquecendo de comentar é sobre o quanto o Dexter esteve perto de ser descoberto, nada mais será como aquela alucinante segunda temporada, porém, até que me lembrou a dinâmica. Um ponto errôneo que considerei até uma falta de respeito com o espectador: como assim que a Debra esteve a poucos passos de descobrir o casal vingador (Dexter e Lumen) e não ter feito a menor questão de pelo menos ver o rosto deles? Não me parece ser característica da Deb. A explicação foi Deus (ou o demônio) protegendo o Dexter ou a Deb, de fato, se emocionou demais com o caso e se simpatizou com os vingadores, entendendo que o quê fizeram era mais do que justo. Em alguns momentos o roteiro justifica isso.
Espero que as próximas temporadas não sejam tão ruins como vários alertam. Até então, considero essa Season 5 ainda dentro dos padrões da série.
Dexter (4ª Temporada)
4.6 1,0K Assista AgoraSeria um pecado de minha parte dizer que achei essa temporada um tanto que superestimada? Perdoem-me, não obstante, achei exagerados os clamores. A começar pelo ritmo lento que toda a Season teve, exceto as cenas que envolviam Dexter se aproximando do Trinity e os desdobramentos que isso teve. Sem dúvidas que o Arthur Mitchell foi o vilão mais cruel até então, superando o Ice Truck Killer pelos seus métodos totalmente desumanos, todavia, deixou a desejar em termos de suspense, quesito responsável por me fazer viciado na série. Nessa questão, Doakes e Lila na primorosa segunda temporada tacaram muito mais o terror. Quando soube de comentários dizendo ser o melhor ano da obra, lógico que estava esperando um ritmo de tirar o fôlego como na 2ª temporada, praticamente em cada final de episódio, dizíamos: “Agora lascou tudo!” Sem contar com o final anticlímax total, beirando o mau gosto que o entretenimento tem mostrado, desnecessário. Comentarei isso abaixo. SPOILER ALERT!
Um diferencial interessante no roteiro da Season 4 é a honestidade com o espectador e mudança de conduta. Logo no primeiro episódio já nos é apresentado a figura antagonista elementar, Trinity em ação, em uma perturbadora cena de impacto, dele assassinando uma jovem na banheira, banhada de sangue. Esse fator chamativo da série não nos enrolar com isso, só fez ganhar pontos de credibilidade, ao invés de fazer Dexter de “refém” (tal como ocorreu na 1ª temporada, ITK dominando tudo), agora era a vez do Dexter estar passos à frente, dando aquela gostosa sensação do Arthur na palma de sua mão. Porém, essa aparente tranquilidade e segurança só desacelerou o ritmo da trama, acomodando o Dexter de que ele não precisaria ter pressa, pois tinha o que aprender. Toda essa conduta seria primorosa em um bom desfecho, coerente com o que foi apresentado. Os Plot Twists continuam ótimos, como naquela cena do Dex finalmente mostrando o Dark Passenger para o Arthur e sua família, no primoroso 9º episódio (Hungry Man), e o mesmo sendo descoberto pelo Trinity no 11º episódio (Hello, Dexter Morgan). Gente! Que cenas poderosas, valeriam pela temporada inteira.
Minha implicância fica com o final, nos últimos minutos da Season, que para mim, beirou muito o mau gosto, contradizendo todo o cuidado que a série teve até o momento apresentado. E claro, não sou infantil ao ponto de não aceitar a morte de uma personagem, a morte é isso mesmo, inesperada. Entretanto, se tratando de uma personagem importante como a Rita, que se tornou um dos pilares do Show, era preciso um cuidado mais considerável. Deu a entender que os roteiristas quiseram nos entregar um “presentinho” (de muito mau gosto, repito) no final do capítulo, “estão achando que tudo vai acabar assim, olha aqui o presentinho que preparamos para vocês.”. Meu, ridículo, lastimável final. Ok, tinham que matar a Rita? Uma morte como a do Lundy funcionaria muito bem, conservando a mesma metodologia do Trinity, e algo mais importante, não apresentando a morte dela como presentinho ou surpresinha, mas fazendo parte primordial da trama. Olha que maneiro seria, a personagem não morrendo em vão, Arthur descobrindo toda a vida de Dexter no penúltimo episódio, aumentando a tensão ao extremo, conseguindo passar por cima de Dexter e capturando a Rita. No último episódio, Dexter completamente devastado, incluindo também que Astor e Cody já estavam cientes do ocorrido com a Rita, um episódio tenso que terminaria com o triunfo de Dexter, finalmente esquartejando Trinity. O modo como ocorreu fez com que meu “niilismo” ressuscitasse. Final de mau gosto e desnecessário. Não preciso mais ver a quinta temporada para saber o declínio que a série terá, pois o grande barato era ver a trama com um Dexter casado, pai de família, aprendendo sobre emoções humanas e conciliando tudo isso com o seu Dark Passenger. Tudo perdeu o sentido agora. Toda aquela expectativa que um dia a Rita saberia sobre o lado oculto do Dex e como ela se comportaria, foi tudo por água abaixo. Uma pena. Vou continuar assistindo porque talvez eu chegue a uma conclusão diferente, já que minha opinião sobre a 4ª temporada foi bem diferente da maioria esmagadora.
Quanto a trama das personagens, o mais inesperado foi o romance do NADA de Angel com a sonsa da Maria. Tenho uma birra com a Maria Laguerta, acho ela uma personagem essencialmente baixa, que mantém uma certa postura aprendida quando tudo está de acordo com os seus planos, não obstante, quando uma peça sai fora do lugar ou quando tem alguém pegando no seu pé, ela “roda a baiana” e mostra a sua vil impostura. Lastimável que o Angel aceitou esse papelão. Pior que os romances da Deb, pelo menos nos da Deb não aconteciam em Offscreen. No do Trinity apresentou aquele carisma que todo Serial Killer de primeira tem, de que, o quanto essa pessoa seria perfeita se não tivesse esse lado obscuro. Com uma aparente boa relação familiar, que o Dexter ficou intrigado, para uma mudança total de panorama, nem mesmo a sua família o suportava. O que me deixou com um ponto de interrogação, se o Arthur tinha mesmo uma relação abusiva com a família, porque a narrativa fez questão de mostrar a mulher toda alegre com ele na banheira? Não parecia que ela estava fingindo.
Atuações impecáveis do Michael C. Hall e do John Lithgow, merecedores inquestionáveis dos prêmios que receberam. A Jennifer Carpenter (esposa do Michael C. Hall de 2008 à 2011) também não fica atrás, aquela cena de desespero que ela interpretou entrou para sempre em minha memória.
O que espero para as próximas temporadas é nada melhor que isso, possa ser que façam um desfecho legal quando o Dexter, finalmente, for descoberto por todos. É o ápice para mim. Queria muito partilhar da opinião da maioria que diz que a quarta é a melhor temporada, ainda continuo com a segunda.
Meu TOP até agora:
1) 2ª Temporada
2) 4º Temporada
3) 1ª Temporada
4) 3ª Temporada
Dexter (3ª Temporada)
4.2 524 Assista AgoraBem, como não é nenhuma novidade, podemos dizer que até agora essa foi a temporada mais morna, moderadamente arrastada e uma visível economia de recursos, como criatividade e tensão. Talvez os roteiristas precisavam dá uma descansada nos neurônios já que eles nos entregaram o ápice do suspense nas temporadas anteriores, qualidade impecável. Não obstante, muito longe de ser uma Season dispensável, já que ela aborda assuntos muito relevantes para a trama, como a amizade, confiança e conflitos morais.
Eu, particularmente, gostei da Season, embora previsível. A série tem seguido uma fórmula que deu muito certo nas temporadas passadas, no entanto, repetiu o mesmo desfecho na terceira, embora com muito menos adrenalina, o que tirou um pouco do alento, ao meu ver.
[OBS.: Peço que pare de ler esse comentário caso ainda não tenha assistido, pois virão Spoilers. ]
Entretanto, Dexter é uma personagem tão carismática que me envolvi completamente com ele, em como ele lida com a vida e seus problemas. Há grandes lições a serem aprendidas aqui. *Claro, tirando os tutoriais sobre como matar sem deixar vestígios.* Fiquei satisfeito com o desfecho e a grande curiosidade que fica no ar: como será o desempenho de Dexter como pai?
Quanto a fórmula que me referia, que é bem patente, diga-se de passagem, é a que Dexter sempre tenta criar ligações do seu ser monstruoso com as pessoas que se aproximam. Fica viisível que ele não quer ficar só nesse ramo. Se há algo de muito positivo nessa temporada é que acaba de vez com esse vazio e necessidade de compartilhar seus segredos com alguém, mesmo aqueles que se dizem mais preparados. Até agora foram três confirmações, seu irmão Ice Truck Killer, sua amante Lila e o seu “melhor amigo” Miguel Prado. Teremos uma quarta? Espero que não. A história precisa seguir um novo rumo. Há também um certo mau gosto do roteiro e com essa economia de recursos, tal como a criatividade e a gritante previsibilidade. A temporada só mostrou para que veio mesmo nos episódios finais, o que não salva tudo. O jeito é se contentar com esse manjado Plot Twist de Dexter sempre matar os que conheceram os seus segredos. Quem ver de fora o caso Dexter, sem prestar atenção ao contexto, o verá mesmo como um assassino frio, matou seu irmão e irmão de seu “melhor amigo”, sua amante e seu “best friend”.
Debra e Angel, além do Miguel Prado, é claro, foram as personagens coadjuvantes que mais chamaram atenção. Debra começou com um visual mais empoderado, independente, talvez mostrando algum aprendizado com o Lundy. Pura encenação. É uma personagem adorável, entretanto, cabeça-oca e muitas vezes irritante. O chato é que sempre tentam empurrar personagens para Deb se envolver sexualmente, ITK, marmanjo de academia, Lundy e agora esse tal de Anton. Chega! Parece que não se controla. Não conseguiram ver que esse planejamento para a Deb está lastimável? Ela merece coisa melhor que isso, não uma ninfomaníaca que não aguenta ver uma bengala.
Angel é lindo, de alma, digo. É uma personagem que sentimos vontade de abraçar e chamar de amigo. Tem os seus erros e não esconde. Não é atoa que uma vez Dexter disse que se um dia pudesse escolher ser outra pessoa, ele escolheria ser o Angel. Belíssimo o jeito dele mostrar sua carência e a forma como ele conquistou a oficial Gianna. Um ser humano maravilhosos. Só tenho qualidades para dizer do Angel. “Algumas portas devem permanecer fechadas.” Além disso, sensato que aceita conselhos.
Masuka é um caso quase sem esperanças, rs. Que japa engraçado do carai*, kkk!! Apesar de sua escrotidão, ele é uma excelente pessoa e muito inocente. Deseja ser considerado pelos seus amigos e ficou bastante magoado quando ninguém compareceu em sua palestra. Inclusive, a cena dele jogando na cara sua frustração para Angel e Deb foi demais. Espero um desenvolvimento melhor para o Masuka na próxima temporada.
E esse Quinn, hein? Quem ele é mesmo? O substituto do Doakes apresenta uma arma até mais letal que músculos do finado policial. Ele sabe muito bem jogar com a mente. Seria ele um daqueles papéis que chegou de mansinho aparentemente cínico e com muita malícia, só que nos conquistará com o passar do tempo? Estou muito curioso para descobrir isso.
Dexter como pai? Curiosidade à mil. Chegou a hora da mais aclamada temporada de Dexter, que rendeu um Globo de Ouro a Michael C. Hall. Partiu!!!
Dexter (2ª Temporada)
4.5 551 Assista AgoraDinâmica, tensa, inteligente, tenebrosa, reviravoltas, suspense, adrenalina, inquietação e vários outros adjetivos poderiam servir como epítome para essa segunda temporada de Dexter. Desculpem a empolgação, todavia, em quase todo fim de episódio, eu soltava um “agora fu*** tudo”, tamanho alvoroço que a trama criava em torno dos eventos.
O roteiro quase uma obra-prima, se é que me permitem defini-lo assim. Equação perfeita na construção de um clima de suspense que durou a temporada praticamente inteira, o tempo todo girando em torno se Dexter seria pego ou não, melhor: “E agora Dexter?” Os Cliffhangers e Plot Twits sabiamente utilizados, como se tirassem sarro de nossa noção de huminidade e o quanto somos facilmente enganados com meras desculpas de o protagonista só trucidar assassinos hediondos. A construção da personagem principal é tão bem sucedida, nos mostrando um Dexter calma e carismático, que apesar dele sempre insistir que não tem sentimentos, ainda assim não conseguimos levar muita fé nisso, já que em vários momentos ele se comporta de um jeito bem oposto e emotivo. Brinca com a nossa noção de humanidade, queremos um Dexter livre e dilacerando criminosos, ao mesmo tempo que queremos o mal daqueles que querem capturá-lo, Doakes. Toda essa psicologia ficou bem clara nessa Season 2.
Quanto aos personagens secundários, a série não abriu mão de trabalhá-los. E uma das melhores foi a Debra, que vivenciou o seu estresse pós-traumático de um jeito bem congruente com o seu modo grosso de menina caipira, aliás, essa é uma característica que eu adoro nela, aberta, escrota, forte, inocente e meio burrona. Anda sempre competindo com o Dexter e procura se firmar através dele, buscando algo que faça melhor que ele. Até o seu relacionamento com o Lundy teve uma dose de motivação nisso. Angel e Masuka, não tenho muito a dizer. Angel é o queridinho do grupo, sendo bem visto como alguém puro que nunca mente e procura sempre jogar limpo, sem trapaças, o nome o próprio diz. Masuka é o nerd estranho pervertido do grupo. Acredito que assim como o Doakes, eles serão pontas de lança para o Dex no futuro. Não poderia deixar de falar do Doakes (peço a você casa ainda não tenha assistido, pare de ler, pois vou soltar spoilers), eita sujeitinho que nos tirou do sério durante a temporada inteira, apesar de sabermos que ele estava só fazendo o trabalho dele, o seu modo arrogante com o Morgan também nos insultava. Porém, morri de pena dele no final, apesar de tudo, não merecia o destino que teve. A Lila talvez tenha sido a principal vilã dessa Season, uma genuína loba em pele de cordeiro. Desestruturou a base de várias personagens, Dexter, Deb, Rita e Angel. Uma lógica que tenho percebido desde a primeira temporada, algum psicopata sempre acaba conhecendo Dexter, na Season 1 foi seu irmão Ice Truck Killer, e nessa, numa outra roupagem a Lila, dando a entender na terceira teremos mais algum vilão com tal distúrbio. Será que alguém dará certo com o Dexter Morgan? Verei em breve.
Adorando também a trilha sonora, que influenciou até meu comportamento ultimamente. Oh, my God! Help me!! (Risos!) Sério! Trilha linda e ótima, todo aquele ar mórbido e sinistro é transmitido através dessas vibrações sonoras. Detalhe pessoal, passei a ser mais organizado com as minhas coisas, acho a meticulosidade de Dexter exemplar e junto com essa trilha, ela ganha mais brilho. Essa engenhosidade aplicado positivamente em boas áreas, é um grande auxiliar para o sucesso.
A Season Finale foi morna apesar de ocorridos bem determinantes, como o fatal assassinato ao Doakes e a “justiça” de Dexter nos últimos minutos. Daí percebemos que em meros 5 minutos muito pode acontecer. Foi impressionante como o caso do Bay Harbor Butcher teve uma conclusão razoavelmente singelo em comparação a todas as proezas que Dexter fez para não ser capturado, ou seja, ele não deixou nenhum rastro. No mais, a conclusão que chego é que essa temporada foi levemente superior à primeira, o que achei que seria bem difícil depois do arco do Ice Trucker Killer. Nota 4.4/5.
Dexter (1ª Temporada)
4.6 1,0K Assista AgoraArrependo-me por não ter concluído mais cedo, comecei a assistir Dexter em 2016, parei no 5º episódio por alguma razão. Não que eu estivesse desmerecendo a série, talvez não estivesse mesmo no clima. No entanto, o que vem ao caso mesmo é o quanto essa 1ª temporada foi bem sucedida na construção de toda a trama. O desfeço do Ice Truck Killer foi mais do que genial, o final de Dexter imaginando sendo aplaudido com fogos de artifício, “We love you, Dexter”, foi uma metáfora do que provavelmente aconteceria por fora no mundo das séries, um trabalho fechado com chave de ouro.
Falando um pouco sobre a trama, recomendo que vocês parem de ler se ainda não assistiram, pois posso soltar alguns spoilers. O protagonista trata-se de um assassino sangue frio típico de um psicopata Serial Killer, aliás, ele o é. Tudo indica que em outras circunstâncias ele não seria. Inicialmente apresentado como alguém sem profundidade, fazendo tudo o que faz por puro capricho. Todavia, à medida que a história progride, vemos o quanto Dexter é perturbado por um trauma visceral que viveu na infância, fazendo-o ter apagões para esquecer aquelas trágicas lembranças. Foi adotado por um agente policial, Harry Morgan, que mentiu sobre sua origem, bem provável que tenha sido para protegé-lo de toda a sua cruel memória. Cresce sendo instruído em um código de conduta de apenas assassinar maus elementos. Durante o percurso ficamos atônitos se Harry girava bem da cabeça ou se era um simpatizante da psicopatia, entretanto, ao descobrirmos a real infância de Dexter entendemos o porquê de Harry ter aceitado tão bem o distúrbio de Dexter Morgan, ele tinha motivos de sobra.
Para dá uma abrilhantada preponderante, temos o Ice Truck Killer costurando as pontas e sendo o protagonista de um desfecho de tirar o fôlego. Esse final foi digno de uma Series Finale, ando achando difícil superar as expectativas nas próximas temporadas.
As Aventuras de Jackie Chan (3ª Temporada)
4.0 11Até que achei essa 3ª Temporada melhor que a segunda. Até os fillers são melhores e também tiveram a esperteza de encaixar o Daolong no meio desses fillers para ele se tornar posteriormente o vilão oficial da saga. Destaque para o 9º episódio (The Invisible Mon), o politicamente correto desse episódio foi até interessante, aposto que foi o próprio Jackie Chan que elaborou. Para quem assistiu, quando o Jackie começa a lutar como um bêbado após a picada da cobra, na verdade foi só uma desculpa para fazer referência a Drunken Master, em que o Jackie luta daquele jeito após beber até cair. Entretanto, é claro que bebidas alcoólicas não entrariam em um desenho, por causa da censura, até mesmo quando a boca do Jackie murcha e pede mais água, era mais uma referência para mais uma jarra de vinho. No mais, talismãs vivos em forma de animais foi uma boa ideia, mas chega de talismãs, vamos ver o que vem agora, porque a partir daqui não lembro de mais nada, rs.
As Aventuras de Jackie Chan (2ª Temporada)
4.1 21Memórias afetivas a parte, diria que a 2ª Temporada foi aquém em alguns quesitos e superior em outros. Primeiro foi a quantidade gigante de fillers e sendo que no começo isso gerou uma confusão, episódios que fugiam da ordem cronológica. As qualidades foram, sem dúvidas, a parceria com o Tohru, rendendo excelentes e cômicos fillers com a sua explosiva mãe; o arco dos demônios também foi muito legal e divertido, Shendu em Valmont rendeu altas risadas, a própria animação é um show em termos de humor e aventuras para sua específica faixa etária. A estratégia da 2ª Temporada foi simples em alternar episódios oficiais com fillers, entretanto, chegou quase na metade da Season e o arco do portal dos demônios já tinha finalizado, então o que sobrou foi uma maratona de fillers, que por sinal, também são legais, várias referências diretas aos filmes do Jackie, como “Armadura de Deus”, filme pela qual Jackie quase morre em um acidente, partindo o seu crânio. “Arrebentando em Barcelona”, “Projeto China” e outras referências que Jackie não usa dublês.
(03/08/2020 – 12:30hs)
As Aventuras de Jackie Chan (1ª Temporada)
4.1 136Primeiramente foi um grande deleite encontrar o arquivo torrent desse nostálgico e clássico desenho, que tanto me alegrava nas manhãs da TV Globinho. Quem viveu essa fase sabe o quanto “As Aventuras de Jackie Chan” foi especial, e agora revendo com minha visão mais adulta, considero um dos melhores desenhos já feitos para crianças. Inteligente, cômico (voltei a rir feito uma criança com cenas que hipoteticamente já deveriam envelhecer, fiquei surpreso com o quanto a qualidade continua alta), o valor do humor é incontestável, a ação, as aventuras, as viagens do Jackie, a esperteza da Jade, as frases do tio (e mais uma coisa 😊) e todas as tramas em busca pelos talismãs nessa primeira temporada foram quase que impecáveis, aliás, por que não impecáveis? Ao fim do penúltimo episódio ao último deu uma certa tensão, todavia, teve um equilíbrio perfeito de não passar dos limites, respeitando o objetivo do projeto, que é entreter e educar as crianças.
PODERES DOS TALISMÃS:
Galo: Telecinese
Touro: Grande Força
Serpente: Invisibilidade
Lebre: Super velocidade Flash
Carneiro: Desdobramento Astral
Dragão: Ataques de Fogo
Rato: Dá vida a objetos inanimados
Cavalo: Cura
Macaco: Transformação em outros animais.
Cão: Juventude, Longevidade, Imortalidade
Porco: Raios
Tigre: Equilíbrio Yin-Yang
Ah, e mais uma coisa, destaco o episódio 6 (Projeção Astral), que achei um dos mais interessantes nessa temporada, por uma grande realidade ser dita em apenas um desenho infantil. A trama também é opípara!
ALGUMAS CURIOSIDADES:
* Jackie Chan desde criança sempre gostou de desenhos e ele queria muito algum dia ser personagem de um desenho animado. E como vimos, realizou o seu sonho;
* O tio é baseado no próprio pai do Jackie;
* A Jade foi inspirada na própria sobrinha do Jackie, inclusive é ela que dubla no áudio original;
(Adoro a dublagem brasileira, só para deixar claro 😊)
* A história de “As Aventuras de Jackie Chan” foi inspirada em seus diversos filmes, principalmente nos filmes “A Armadura de Deus (1986)” e a continuação “Operação Condor: Um Kickboxer Muito Louco (1991)”, em que interpreta um arqueólogo e viaja para diversos países em busca de relíquias, as roupas que Chan no desenho usa são muito parecidas com as que Jackie usava nesses filmes. Em “Armadura de Deus” Jackie quase morre ao pular de uma árvore em uma grande altura, ele acaba se acidentando e partindo seu crânio no meio em uma rocha, se não fosse a agilidade de sua equipe em atendê-lo, ele teria morrido.
* Jackie também é um grande fã de Indiana Jones, sua série animada também foi inspirada nas aventuras de Indiana;
* Jackie é tão perfeccionista, mas tão extremo, que por causa de sua exigência, a abertura da animação levou um ano para ser finalizada, só a abertura, hein? :o Todavia, valeu muito a pena, nos presenteou com uma das melhores “Openning” já feitas.
* Têm mais curiosidades, só que agora não lembro. Qualquer coisa venho editar. 😊
Tenchi Muyo
4.1 84A vida é tão curta
E tão confusa
Que ela passa
Sem se sentir
Os dias são horas
Horas minutos
O tempo é curto
Vamos curtir
O AMOORRRR!!!
Nostalgia PURA!!!