Essa temporada é uma vergonha perto da primeira, só tem mérito por ser continuação. Esses três novos digiescolhidos e seus digimons são muito inferiores. O Iori ainda tem certa profundidade, mas é um chato. Na verdade não são só três né, eles democratizaram os digivices e tem digiescolhido no mundo todo agora. Fora que esse negócio de ficar indo e voltando pro digimundo com o computador é muito nada a ver (o tempo nos dois mundos passam de jeitos diferentes). E aquela musiquinha de evolução pelo digiovo? Dá até vergonha alheia quando começa... Os vilões desse também são muito bagunçados. O primeiro vilão é um humano. Os dois outros vilões que duram o resto do anime inteiro só servem de comédia. O BlackWargreymon é um anti-herói mesmo, como já disseram. O Myotismon reaparece no fim só pra ajudar. Não tem muitos episódios bons. O do fim do Imperador Digimon e o seguinte, que conta a história do Ken, são muito bons. Antes dele tem aquele do Deltamon e aquele do Metalgreymon, que são melhorzinhos. Mas o que é aquele do X-Veemon, que um digimon fica bravo pq viram ele urinando? WTF? Além desses, os 4~5 finais melhoram um pouco. E tem aquele sinistríssimo episódio que a Hikari vai parar num mar sombrio... Enfim, o mérito é só pela continuação mesmo.
Sou suspeito pra falar de Digimon. Assisti pela primeira vez aos 5 anos, quando estreou na TV Globinho, e até gravava em VHS todos os episódios. Tinha (devo ter ainda) inúmeros bonequinhos, figurinhas e afins. Depois de tanto tempo, parece que fica mais importante pra mim a cada vez que vejo um episódio, até pq dá pra perceber muito mais coisas agora. É claro que as lágrimas são diretamente proporcionais à importância. Alguns episódios me desidratam. Cada digiescolhido tem uma característica facilmente identificável com o público. O Taichi e o Yamato têm irmãos mais novos e se sentem responsáveis por eles; no caso do Yamato até demais, pq dá pra ver como ele se perturba com a independência do Takeru, e como se deixa ser influenciado pelo Jureimon por isso. Quanto ao Taichi dá pra perceber isso no episódio em que a Hikari fica doente na cidade do Mugendramon. A Sora tem uma relação difícil com a mãe, e entra em crise quando não entende o porquê de ela ter o brasão do amor; e graças a tudo isso é que a Birdramon consegue evoluir. Koushirou descobre que é adotado. Yamato e Takeru têm pais separados. Jou se sente pressionado para seguir a profissão de médico do pai, mas o irmão diz que não precisa. Quanto às manifestações dos brasões, são muito significativas. No ápice da coragem do Taichi pra salvar a Sora, no desespero do Yamato pra salvar o Jou, na descoberta do amor da mãe pela Sora, na situação de domínio das trevas em que a Hikari estava, e no último resquício de esperança que era o Takeru. Os sacríficios são constantes e nenhum episódio seria tão inesquecível se não fossem por eles. O mais notável, claro, é o do Wizardmon. Mas não ficam muito atrás o do Piximon, Chuumon, Whamon, Leomon e dos Numemons. O mais importante dessa temporada se concentra no penúltimo episódio, quando as crianças perdem as esperanças e os digimons precisam reanimá-las. Naquele momento é feita uma recapitulação de tudo que aconteceu e de como eles amadureceram individual e coletivamente. Nessa parte ainda toca uma versão em piano da Butter-fly, além da Brave Heart inteira (a propósito, todas as músicas dessa temporada são boas). O último episódio só reforça o penúltimo, além de mostrar mais ainda como a relação deles com os digimons são importantes. Sei que é muita tietagem mas enfim, um dia eu precisaria manifestar algumas palavras sobre essa perfeição.
Digimon (2ª Temporada)
3.8 97Essa temporada é uma vergonha perto da primeira, só tem mérito por ser continuação. Esses três novos digiescolhidos e seus digimons são muito inferiores. O Iori ainda tem certa profundidade, mas é um chato. Na verdade não são só três né, eles democratizaram os digivices e tem digiescolhido no mundo todo agora. Fora que esse negócio de ficar indo e voltando pro digimundo com o computador é muito nada a ver (o tempo nos dois mundos passam de jeitos diferentes).
E aquela musiquinha de evolução pelo digiovo? Dá até vergonha alheia quando começa...
Os vilões desse também são muito bagunçados. O primeiro vilão é um humano. Os dois outros vilões que duram o resto do anime inteiro só servem de comédia. O BlackWargreymon é um anti-herói mesmo, como já disseram. O Myotismon reaparece no fim só pra ajudar.
Não tem muitos episódios bons. O do fim do Imperador Digimon e o seguinte, que conta a história do Ken, são muito bons. Antes dele tem aquele do Deltamon e aquele do Metalgreymon, que são melhorzinhos. Mas o que é aquele do X-Veemon, que um digimon fica bravo pq viram ele urinando? WTF? Além desses, os 4~5 finais melhoram um pouco. E tem aquele sinistríssimo episódio que a Hikari vai parar num mar sombrio...
Enfim, o mérito é só pela continuação mesmo.
Digimon (1ª Temporada)
4.3 325Sou suspeito pra falar de Digimon. Assisti pela primeira vez aos 5 anos, quando estreou na TV Globinho, e até gravava em VHS todos os episódios. Tinha (devo ter ainda) inúmeros bonequinhos, figurinhas e afins. Depois de tanto tempo, parece que fica mais importante pra mim a cada vez que vejo um episódio, até pq dá pra perceber muito mais coisas agora. É claro que as lágrimas são diretamente proporcionais à importância. Alguns episódios me desidratam.
Cada digiescolhido tem uma característica facilmente identificável com o público. O Taichi e o Yamato têm irmãos mais novos e se sentem responsáveis por eles; no caso do Yamato até demais, pq dá pra ver como ele se perturba com a independência do Takeru, e como se deixa ser influenciado pelo Jureimon por isso. Quanto ao Taichi dá pra perceber isso no episódio em que a Hikari fica doente na cidade do Mugendramon. A Sora tem uma relação difícil com a mãe, e entra em crise quando não entende o porquê de ela ter o brasão do amor; e graças a tudo isso é que a Birdramon consegue evoluir. Koushirou descobre que é adotado. Yamato e Takeru têm pais separados. Jou se sente pressionado para seguir a profissão de médico do pai, mas o irmão diz que não precisa.
Quanto às manifestações dos brasões, são muito significativas. No ápice da coragem do Taichi pra salvar a Sora, no desespero do Yamato pra salvar o Jou, na descoberta do amor da mãe pela Sora, na situação de domínio das trevas em que a Hikari estava, e no último resquício de esperança que era o Takeru.
Os sacríficios são constantes e nenhum episódio seria tão inesquecível se não fossem por eles. O mais notável, claro, é o do Wizardmon. Mas não ficam muito atrás o do Piximon, Chuumon, Whamon, Leomon e dos Numemons.
O mais importante dessa temporada se concentra no penúltimo episódio, quando as crianças perdem as esperanças e os digimons precisam reanimá-las. Naquele momento é feita uma recapitulação de tudo que aconteceu e de como eles amadureceram individual e coletivamente. Nessa parte ainda toca uma versão em piano da Butter-fly, além da Brave Heart inteira (a propósito, todas as músicas dessa temporada são boas). O último episódio só reforça o penúltimo, além de mostrar mais ainda como a relação deles com os digimons são importantes.
Sei que é muita tietagem mas enfim, um dia eu precisaria manifestar algumas palavras sobre essa perfeição.