Resenha após exibição no É Tudo Verdade 2019 em SP https://epoca.globo.com/documentario-desmistifica-relevancia-de-bannon-nas-eleicoes-23594715
Filme "A Beira" desconstrói imagem de influenciador-mor do estrategista americano
Na primeira recepção em uma visita internacional como presidente, em março, Jair Bolsonaro sentou-se entre Olavo de Carvalho e o marqueteiro político Steve Bannon na residência de Sérgio Amaral, então embaixador do Brasil nos Estados Unidos. A cena reforçou a dúvida sobre o grau de importância de Bannon na eleição de Bolsonaro. Teria o marqueteiro realmente sido relevante?
O filme A beira fornece um bom material para quem não gosta da imagem de influenciador-mor do estrategista. O documentário — lançado no festival americano de Sundance em janeiro deste ano e em exibição no brasileiro É Tudo Verdade — não retrata um gênio da política, mas um homem que sabe associar sua imagem a figuras poderosas. Com isso, ele consegue a atenção midiática que quer para si, mas acumula mais derrotas do que parece à primeira vista.
Vindo do setor privado, Stephen K. Bannon entrou na política já próximo dos 50 anos pelo movimento conservador Tea Party e foi um dos diretores do portal de notícias Breibart . Assumiu a direção da campanha de Donald Trump três meses antes da eleição, quando ganhou muita notoriedade. Com a vitória republicana, virou estrategista-chefe da Casa Branca. Perdeu o cargo sete meses depois. Mas não a atenção midiática.
A diretora Alison Klayman teve acesso ao círculo íntimo de Bannon. Ela o acompanhou em reuniões e comícios logo depois de sua demissão, em agosto de 2017, até as eleições legislativas americanas, em novembro do ano passado. Nesse período, Bannon se dividiu entre coordenar o Movimento, coalizão que pretende aumentar a presença da extrema-direita anti-Bruxelas no Parlamento Europeu, e o Cidadãos da República dos EUA, que quer reforçar o “nacionalismo econômico” no governo Trump.
O resultado de ambos os movimentos até agora não é bom. Quase todos os candidatos endossados pelo estrategista perderam as eleições legislativas americanas ou nem passaram das primárias, ficando atrás de republicanos de outras alas. Na União Europeia, alguns partidos já se afastaram do seu grupo. O Movimento espera reunir mais de 20 partidos, mas até agora conseguiu poucos políticos de peso além do vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente brasileiro.
Em um momento revelador do filme, Bannon chega a admitir para as câmeras que sua busca é mais por poder do que por ideias. “Todo partido populista ou nacionalista que parece viável eu tento ajudar. É o que eu fiz por 40 anos. Não é diferente de quando, nos anos 80, eu sentava no Goldman Sachs com empreendedores ou companhias de tecnologia e mídia.”
Mesmo sem evidência conhecida de participação do estrategista nas eleições brasileiras, a vitória de Bolsonaro é vista como troféu do movimento global populista. No filme, há apenas uma citação ao nome de Jair Bolsonaro, sem destaque. Logo após a eleição de Bolsonaro, Bannon aparece em um debate que menciona a ascensão de líderes de direita, entre eles o presidente brasileiro.
A primeira vez que Bannon falou publicamente sobre Bolsonaro foi em 26 de outubro do ano passado, quando ele declarou apoio ao então candidato, em uma entrevista para a BBC Brasil. Antes disso, Bannon estivera com Eduardo Bolsonaro, em agosto, ocasião em que disse ter dado conselhos ao filho de Bolsonaro.
Klayman, que se define como antifascista, não faz perguntas muito incisivas ao longo do filme, mas mostra acesso privilegiado a reuniões com políticos de extrema-direita de uma dúzia de países europeus. Bannon, que não parece se importar com a presença das câmeras na maior parte do tempo, demonstra saber, no entanto, que seu retrato no filme não seria positivo. Em determinado momento, diz: “Eu vou ser esmagado nesse filme”. Após o lançamento em Sundance, a diretora disse que pretendeu desmistificar Bannon, não humanizá-lo.
Bannon também é documentarista — dirigiu dez filmes, todos com temas políticos — e já chegou a ser chamado de “a Leni Riefenstahl do Tea Party”, em referência à cineasta ligada ao nazismo, responsável pelo filme de propaganda O triunfo da vontade .
Em A beira , Bannon também é apresentado como alguém que passa muito tempo falando com repórteres e, muitas vezes, parece conseguir o que quer deles. Trump parece concordar. “Steve finge estar em guerra contra a imprensa, que ele chama de partido de oposição, mas durante seu tempo na Casa Branca vazava informações falsas para a imprensa, para parecer muito mais importante do que era. É a única coisa que ele faz bem”, escreveu o presidente americano em nota pública no ano passado. Apesar de Bannon dizer publicamente que trabalha para causas afins a Trump, hoje ele é avaliado como um incômodo para a Casa Branca.
o Jimmy é um dos maiores filhas da puta da história do cinema. Ele e a esposa. Raramente senti tanta raiva de um personagem. Apesar do final torto moralmente, o tanto de emoções que esse filme me despertou é só porque é dos melhores
filme que só tem graça depois de ler análise de especialista. arrastado confuso longo demais e principalmente, te gera zero empatia com todo mundo ali. pra ver de novo vou esperar uns 20 anos pois foi uma experiência terrível
Não li o livro, mas o encadeamento da história e a forma que a narrativa te prende são únicos. Coppola é sempre comparado com suas obra-primas da década de 70, mas ao menos pra mim, aqui ficam claras as qualidades de um diretor que faz muito com pouco, resultando um filme despretensioso e fantástico (e que nem achei longo demais não).
Mark Ruffalo combina com papéis de investigador/policial, mas sua atuação em Zoodíaco é melhor. Recomendo ver o filme no cinema e com o mínimo de sinopses/comentários possível pra ter mais graça.
não tenho palavras pra descrever. nunca senti tanta energia num filme. não li o livro para comparar, mas pelo todo o resto que li do kerouac e sobre o kerouac, pareceu que foi coerente. e haters gonna hate, mas eu amo a kristen (não a kirsten)
Para quem não é familiarizado com o tema e os principais entrevistados é estimulante, mas é raso na demonstração do impacto de cada iniciativa e difuso, não possui uma tese minimamente definida sobre os desafios de cada iniciativa. Vale por algumas falas que são bem inspiradas, mas é apenas uma porta de entrada para conhecer os agentes do "empreendedorismo social".
a amizade acaba sendo o tema principal, assim como o título parece indicar. E isso é um ponto muito forte se pararmos para analisar os atuais filmes que supostamente se focam na amizade. Hoje parece que o apego entre amigos se encontra perdido em mensagens de celular, ou em e-mails impessoais, encontros regados a bebedeira e introdução precoce a uma vida sexual indevida. Os roteiristas de hoje acham que filmes de amizade são aqueles filmes frios em que uns passam por cima de outros, influenciando gerações e gerações de crianças que crescerão imaginando que pensar em si próprio é mais importante do que manter um amigo. Pior ainda é ver que a amizade ganhou um significado trivial e inútil entre a maioria, graças a filmes infelizes e seriados de TV de cunho egoísta e materialista. A verdadeira amizade parece perdida no tempo, naquela época em que era mais importante ter um amigo fiel do que sair por aí fazendo sexo e se embebedando, como incentiva as produções de mídia da atualidade. [2]
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista Agoraalguém sabe de um espaço de drive-in que estará exibindo o filme em sp a partir desta semana? se sim, comenta aqui pfvr :)
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraA principal coisa que tá errada nesse filme é que Love Me é mais bonita que Love Me Tender
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraEntrou no meu top 5 dele e a atuação do Banderas se destaca mesmo.
A Beira
3.8 3Resenha após exibição no É Tudo Verdade 2019 em SP
https://epoca.globo.com/documentario-desmistifica-relevancia-de-bannon-nas-eleicoes-23594715
Filme "A Beira" desconstrói imagem de influenciador-mor do estrategista americano
Na primeira recepção em uma visita internacional como presidente, em março, Jair Bolsonaro sentou-se entre Olavo de Carvalho e o marqueteiro político Steve Bannon na residência de Sérgio Amaral, então embaixador do Brasil nos Estados Unidos. A cena reforçou a dúvida sobre o grau de importância de Bannon na eleição de Bolsonaro. Teria o marqueteiro realmente sido relevante?
O filme A beira fornece um bom material para quem não gosta da imagem de influenciador-mor do estrategista. O documentário — lançado no festival americano de Sundance em janeiro deste ano e em exibição no brasileiro É Tudo Verdade — não retrata um gênio da política, mas um homem que sabe associar sua imagem a figuras poderosas. Com isso, ele consegue a atenção midiática que quer para si, mas acumula mais derrotas do que parece à primeira vista.
Vindo do setor privado, Stephen K. Bannon entrou na política já próximo dos 50 anos pelo movimento conservador Tea Party e foi um dos diretores do portal de notícias Breibart . Assumiu a direção da campanha de Donald Trump três meses antes da eleição, quando ganhou muita notoriedade. Com a vitória republicana, virou estrategista-chefe da Casa Branca. Perdeu o cargo sete meses depois. Mas não a atenção midiática.
A diretora Alison Klayman teve acesso ao círculo íntimo de Bannon. Ela o acompanhou em reuniões e comícios logo depois de sua demissão, em agosto de 2017, até as eleições legislativas americanas, em novembro do ano passado. Nesse período, Bannon se dividiu entre coordenar o Movimento, coalizão que pretende aumentar a presença da extrema-direita anti-Bruxelas no Parlamento Europeu, e o Cidadãos da República dos EUA, que quer reforçar o “nacionalismo econômico” no governo Trump.
O resultado de ambos os movimentos até agora não é bom. Quase todos os candidatos endossados pelo estrategista perderam as eleições legislativas americanas ou nem passaram das primárias, ficando atrás de republicanos de outras alas. Na União Europeia, alguns partidos já se afastaram do seu grupo. O Movimento espera reunir mais de 20 partidos, mas até agora conseguiu poucos políticos de peso além do vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente brasileiro.
Em um momento revelador do filme, Bannon chega a admitir para as câmeras que sua busca é mais por poder do que por ideias. “Todo partido populista ou nacionalista que parece viável eu tento ajudar. É o que eu fiz por 40 anos. Não é diferente de quando, nos anos 80, eu sentava no Goldman Sachs com empreendedores ou companhias de tecnologia e mídia.”
Mesmo sem evidência conhecida de participação do estrategista nas eleições brasileiras, a vitória de Bolsonaro é vista como troféu do movimento global populista. No filme, há apenas uma citação ao nome de Jair Bolsonaro, sem destaque. Logo após a eleição de Bolsonaro, Bannon aparece em um debate que menciona a ascensão de líderes de direita, entre eles o presidente brasileiro.
A primeira vez que Bannon falou publicamente sobre Bolsonaro foi em 26 de outubro do ano passado, quando ele declarou apoio ao então candidato, em uma entrevista para a BBC Brasil. Antes disso, Bannon estivera com Eduardo Bolsonaro, em agosto, ocasião em que disse ter dado conselhos ao filho de Bolsonaro.
Klayman, que se define como antifascista, não faz perguntas muito incisivas ao longo do filme, mas mostra acesso privilegiado a reuniões com políticos de extrema-direita de uma dúzia de países europeus. Bannon, que não parece se importar com a presença das câmeras na maior parte do tempo, demonstra saber, no entanto, que seu retrato no filme não seria positivo. Em determinado momento, diz: “Eu vou ser esmagado nesse filme”. Após o lançamento em Sundance, a diretora disse que pretendeu desmistificar Bannon, não humanizá-lo.
Bannon também é documentarista — dirigiu dez filmes, todos com temas políticos — e já chegou a ser chamado de “a Leni Riefenstahl do Tea Party”, em referência à cineasta ligada ao nazismo, responsável pelo filme de propaganda O triunfo da vontade .
Em A beira , Bannon também é apresentado como alguém que passa muito tempo falando com repórteres e, muitas vezes, parece conseguir o que quer deles. Trump parece concordar. “Steve finge estar em guerra contra a imprensa, que ele chama de partido de oposição, mas durante seu tempo na Casa Branca vazava informações falsas para a imprensa, para parecer muito mais importante do que era. É a única coisa que ele faz bem”, escreveu o presidente americano em nota pública no ano passado. Apesar de Bannon dizer publicamente que trabalha para causas afins a Trump, hoje ele é avaliado como um incômodo para a Casa Branca.
Os Desajustados
3.7 24a melhor coisa do filme é a versão do King Curtis de A Whiter Shade of Pale
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraA Bia e a Bruna (e)s(t)ão tão bonitas que me incomodou
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraMelhor dos indicados que vi até agora
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista Agorao Jimmy é um dos maiores filhas da puta da história do cinema. Ele e a esposa. Raramente senti tanta raiva de um personagem. Apesar do final torto moralmente, o tanto de emoções que esse filme me despertou é só porque é dos melhores
Brazil, o Filme
3.8 401 Assista Agorafilme que só tem graça depois de ler análise de especialista.
arrastado
confuso
longo demais
e principalmente, te gera zero empatia com todo mundo ali.
pra ver de novo vou esperar uns 20 anos pois foi uma experiência terrível
No Intenso Agora
4.0 38Por favor, joguem todos os links de todos os filmes sobre 68 citados ali durante os próximos meses
vlw flw
Scoop - O Grande Furo
3.4 386 Assista AgoraA ansiedade do personagem do Woody me irritou a ponto de eu não conseguir gostar do filme
21 Anos de Richard Linklater
3.2 6onde eu vejo?
Acima das Nuvens
3.6 400Vi muito diálogo entre esse filme e Birdman. Mais alguém?
Nos tempos da São Bento
4.0 2não são 92 minutos?
O Homem Que Fazia Chover
3.8 148Não li o livro, mas o encadeamento da história e a forma que a narrativa te prende são únicos. Coppola é sempre comparado com suas obra-primas da década de 70, mas ao menos pra mim, aqui ficam claras as qualidades de um diretor que faz muito com pouco, resultando um filme despretensioso e fantástico (e que nem achei longo demais não).
Faça a Coisa Certa
4.2 398Não consigo gostar de um filme em que sinto tanto desprezo pelos personagens.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraMark Ruffalo combina com papéis de investigador/policial, mas sua atuação em Zoodíaco é melhor. Recomendo ver o filme no cinema e com o mínimo de sinopses/comentários possível pra ter mais graça.
Bem Amadas
3.5 254 Assista Agoraignorando os trechos musicas o filme fica duas vezes melhor
Na Estrada
3.3 1,9Knão tenho palavras pra descrever. nunca senti tanta energia num filme. não li o livro para comparar, mas pelo todo o resto que li do kerouac e sobre o kerouac, pareceu que foi coerente. e haters gonna hate, mas eu amo a kristen (não a kirsten)
Quem Se Importa?
4.1 23Para quem não é familiarizado com o tema e os principais entrevistados é estimulante, mas é raso na demonstração do impacto de cada iniciativa e difuso, não possui uma tese minimamente definida sobre os desafios de cada iniciativa. Vale por algumas falas que são bem inspiradas, mas é apenas uma porta de entrada para conhecer os agentes do "empreendedorismo social".
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista Agoraa antítese de melancolia no conteúdo. na forma, lindo, mas requer sensibilidade
Zeitgeist: Moving Forward
4.0 114 Assista Agoramuito pretensioso, mas o mais bem feito dos três. em todas as partes há um desenvolvimento de pensamento bem legal.
Rebobine, Por Favor
3.4 518pior do jack black ever
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista Agoraa amizade acaba sendo o tema principal, assim como o título parece indicar. E isso é um ponto muito forte se pararmos para analisar os atuais filmes que supostamente se focam na amizade. Hoje parece que o apego entre amigos se encontra perdido em mensagens de celular, ou em e-mails impessoais, encontros regados a bebedeira e introdução precoce a uma vida sexual indevida. Os roteiristas de hoje acham que filmes de amizade são aqueles filmes frios em que uns passam por cima de outros, influenciando gerações e gerações de crianças que crescerão imaginando que pensar em si próprio é mais importante do que manter um amigo. Pior ainda é ver que a amizade ganhou um significado trivial e inútil entre a maioria, graças a filmes infelizes e seriados de TV de cunho egoísta e materialista. A verdadeira amizade parece perdida no tempo, naquela época em que era mais importante ter um amigo fiel do que sair por aí fazendo sexo e se embebedando, como incentiva as produções de mídia da atualidade. [2]