Esse episódio foi um soco no estômago tão grande. Tanto o título do episódio "O Casamento do Con" quanto o trailer do mesmo me transmitiu uma noção equivocada do aconteceria no episódio. Eu tava esperando que seria mais um episódio em que toda a família iria se reencontrar em um evento e muitas verdades iam ser jogadas na cara um do outro e a mensagem no final seria "olha como eles se odeiam mas também se amam muito" como geralmente ocorre em muitos EP's de Succession.
Mas fui totalmente surpreendido. Posivamente enganado. Essa episódio foi a surpresa mais aterrorizante e genial que já vi numa série. A morte do Logan foi crua, simples, repentina, fria, sem avisos, sem um pressagio, sem frases bonitas, sem sinais de que algo estava errado. Somente aconteceu. Assim como ocorre nai vida real.
Não houve uma despedida, nem sabemos se ele conseguiu ouvir as palavras dos filhos pelo telefone. Foi um acontecimento cru, traumatizante, chocante. A morte e a dinâmica das pessoas ao redor foi a coisa mais realista e triste que já vi no cinema e na TV. Isso é a morte de alguém na vida real. Ela simplesmente vem e destrói todos ao redor, deixando todos sem reação, sem chão, um vazio e um lastro de confusão mental e emocional desenfreado.
Foi muito bonito ver os irmãos se unindo e lidando com tudo isso juntos. Eles só tem o apoio um dos outros agora. E no fim somos isso, precisamos dos outros ao nosso redor pra se manter de pé, independente de todas as tretas familiares.
Ninguém esperava nos acontecimentos aqui desenvolvidos, mas aconteceu quando a gente menos esperava e por isso sofremos junto com o Ken, Shiv, Roman, Tom e até Greg. Apesar de eu ter noção de que o Logan era um homem complicado, fiquei triste por isso. Ainda esperava que a família se reunisse e resolvesse todas as questões emocionais antes dele falecer. Mas infelizmente não foi assim que houve. Foi no momento em que a família estava mais destruída
Me lembrou muito da morte da menina em Ponte Para Terabia. Uma morte rápida, súbita e crua. Aquilo mexeu comigo aos 12 anos e agora Succession trouxe novamente este sentimento aos 24. E ambos ainda me chocam e me fizeram refletir em como a vida é um sopro.
Não entendi a crítica das pessoas. A série é redondinha e o final é de tirar o fôlego. Me fez refletir sobre o porquê sempre devemos esperar o resultado da justiça e ouvir tanto o lado da defesa quanto da acusação antes de julgar ou condenar alguém. Tenho certeza que se esse caso tivesse acontecido no Brasil, o resultado da condenação teria sido outro.
Direção sublime, atuações impecáveis e fotografia estonteante! Em cada cena você percebe que eles cuidaram dos mínimos detalhes. Diria que é um "épico" sobre uma tragédia familiar. Os personagens são cativantes e ricos. Muitas séries que eu vi na Netflix não chegaram aos pés dessa. Pena que a Globo parou de produzir séries baseadas em livros, os resultados sempre eram bons.
Eu sou apaixonado por filmes e séries que conseguem abordar personagens complexos e às vezes antagônicos em que você não sabe para quem torcer, mas entende a motivação de cada um. Séries como The Affair, This is Us, Big Little Lies trabalharam muito bem esse conceito. Little Fires Everywhere também conquistou esse mérito. Não há para quem torcer, seres humanos são naturalmente falhos e filhos da puta. A sociedade é um constante jogo de poder e manipulação: vence quem sobrevive ao sistema. Honestamente, eu quase desisti de ver a série nos primeiros 3 episódios. Não sabia sobre o que ela queria dizer (não tinha visto trailer nem nada), estava achando arrastado e cheio de tramas secundárias que não se encaixavam. Mas a partir do quarto episódio, meu amigo... A série realmente começa a pegar fogo e todas as tramas se entrelaçam. Achei bastante incrível em como o racismo estrutural e questões de gênero são levantadas de uma forma inteligente e eficaz, e não de forma escrachada. É cruel e triste, e isso acontece até os dias de hoje. Quantas Elenas a gente conhece por aí? Mulheres brancas e privilegiadas que se dizem mente aberta a favor das causas sociais, apenas até o momento em que movimentos sociais não interfiram na vida delas. Obs: Eu percebi que a rivalidade feminina abordada por uma ótica de escritoras e diretoras mulheres consegue ser muito mais rica e cheia de camadas do que nas versões corriqueiras hollywoodianas/novelescas em que as mulheres brigam apenas por macho.
Alguém poderia me tirar umas dúvidas idiotas? 1. A Martha deu a luz à aquele cara com cicatriz nos lábios, vou chamá-lo de Infinito. Se eu não me engano, esse existem dois Infinitos: um no mundo 1 e outro no mundo 2. Como podem existir dois Infinitos se APENAS a Martha do mundo 2 deu a luz a ele? 2. No final do episódio 6 o Egon velho vai ajudar a Hannah que estava grávida e sangrando no mundo 2. Mas por que ele vai ajudar ela no mundo 2 sendo que ele engravidou a Hannah NO MUNDO 1?
Depois de Breaking Bad e Madmen, Dark entrou no meu top 3 de melhores séries. Roteiro muito bem pensado, amarrado, diálogos bem escritos e muita filosofia existencialista. A terceira temporada fechou todo o "ciclo" com chave de ouro regado com muita emoção. É perceptível que os roteiristas criaram a série já sabendo todo final, por isso alguns elementos da terceira temporada conversam tanto com a primeira quanto com a segunda. Acredito que isso falta muito nas séries hoje em dia, ter uma coesão narrativa de forma sublime e antecipada.
O meu único problema com o final foi a Claudia surgir como deus ex-machina e souber como tudo funciona, desde o funcionamentos das três dimensões e saber, de forma exclusiva, o exato momento da origem dos dois mundos. Como ela descobriu? Não sabemos, só aceitamos.
The Affair foi uma série que me marcou muito. Com ela eu aprendi muito sobre as relações humanas e a dualidade humana. No mundo não existe certo ou errado, pessoa boa ou pessoa má, pessoas não são no preto ou no branco, somos todos cinzas. A primeira temporada conseguiu entregar essa mensagem magistralmente, apresentando o ponto de vista de cada personagem que possui um caso fora do casamento. Ao longo da série, eu sempre ficava me perguntando: "como eu posso estar simpatizando com duas pessoas que estão sendo fdp's com seus respectivos parceiros?" Mas a vida é isso, não conseguimos viver sem magoar algumas pessoas. A segunda temporada é minha favorita. Apresentou várias reviravoltas, muitas intrigas e decadência moral dos personagens. Se a primeira foi sobre a ascensão da relação entre Noah e Alisson, a próxima temporada foi sobre a decadência e as consequências de seus atos e traumas. A cena em que Alisson conta ao Noah sobre Joanie não ser filha dele ao som de "The house of the rising sun" é uma das cenas mais poderosas que já vi. Já a terceira e a quarta achei dispensáveis, acredito que a história saiu da proposta inicial. Chegamos então a quinta e última temporada. Agora sem Cole e Alisson, temos apenas Noah e Helen e acompanhamos a dinâmica dos dois. É importante salientar que a Helen sofreu horrores por quatro temporadas e agora vemos uma personagem extremamente forte, madura e segura de si. Ela evoluiu muito. Aliás, a atriz merecia vários prêmios pela atuação. Já Noah, em contrapartida, sofre com as decisões no passado e tem que passar a lidar com a má fama que criou perante a sociedade. O plot dele ser acusado de ter feito assédio sexual e ser abusivo foi uma das coisas mais surpreendentes que já vi na vida. Como assim um cara que acompanhamos por tantos anos, que odiamos e amamos várias vezes, agora é acusado de ser um assediador sexual de mulheres? E foi aí que percebi que The Affair voltou a ser The Affair! Homens que cometem esses crimes nem sempre são pessoas nojentas e doentes, são pessoas comuns, como o Noah. E é isso o que a série sempre quis mostrar: pessoas comuns errando, machucando uns aos outros, sendo egoístas e aprendendo com seus erros. É a vida real, não?
Achei a temporada numa crescente, com seu ápice nessa treta toda, mas o último episódio me frustrou um pouco. A Helen evoluiu tanto, virou um mulherão da porra pra voltar com o Noah no final? Um cara claramente autodestrutivo que machuca todo mundo ao redor dele.
Enfim. A série me marcou de forma bem intensa, e me envolvi muito com os personagens. Todos são complexos a sua maneira. Com altos e baixos, a série foi um marco na minha vida.
Temporada incrível. Mostrou algumas facetas dos personagens de forma mais profunda. Vemos o Randall mais sensível e lidando com as consequências de seus traumas e de ser extremamente controlador e sofrer de ansiedade. As decisões que ele toma no final faz total sentido com a natureza do personagem, uma vez que ele nunca soube lidar com as decisões das pessoas que ele ama quando não concorda com elas. Vemos Kevin sofrendo sobre ser sozinho e nunca encontrar estabilidade em seus relacionamentos. Além disso, ele procura passar mais tempo com a mãe e defender suas decisões, já que nunca foi tão próximo a ela. E tem a Kate aprendendo a lidar com a falta de amor próprio, baixa auto-estima e dependência emocional em relação aos homens que se envolveu. Ela sempre aceitou migalhas afetivas e quando isso começou a acontecer no seu casamento, teve que ter pulso firme e exigir mais do Tobe. Vemos uma puta evolução da personagem da Rebecca, tendo que lidar com o Alzheimer e por isso decidir aproveitar cada momento que lhe resta.
Achei super plausível e humano a razão entre a briga do Randall e do Kevin. Consigo entender o lado dos dois e não saberia que posição tomar. Acredito que o conflito entre eles tenha sido inevitável mesmo. Espero que se resolvam logo, embora a relação deles tenha sido um pouco fria quando vemos o "futuro". Falando no futuro, irá aparecer uma nova leva de "Pearsons": os netos de Jack e Rebecca. Pelo que contei, serão 7 netos ao total. Estou curioso pra saber como será essa nova geração e os conflitos familiares que irão ser criados, já que os filhos da Kate e do Kevin terão idade próximas. Estou curioso e com medo a cerca do futuro da Rebecca. Já chorei horrores com a morte do Jack, e quando isso acontecer com ela acho que não estarei preparado para ver o "big three" órfãos. Por fim, o que será que aconteceu com a Kate, que não apareceu no futuro? Se estiver tudo bem com ela, e ela estiver com o Jack, será que ela acabou se divorciando do Tobe?
Essa série é incrível. A representação da comunidade LGBTQ nos anos 80 é magistral e extremamente realista. Adorei a recomposição da época, os cenários e as roupas, você realmente acredita que tudo se passa em Nova York daquela época. Assisti a essa série e depois fui dar uma olhada no documentário "Paris is burning", e percebi que a série é realmente verossímil. Eu nunca tinha visto algo com tantos personagens trans e negros. Fico feliz em ver a arte abrindo espaço aos que, em um passado sombrio, já foram extremamente marginalizados.
Caramba, essa série me deixou extremamente perturbado e angustiado. Chorei em todos os episódios. Não recomendo para pessoas mais "sensíveis", pois ela destrói muito com o psicológico. Porém é uma série realista e necessária. Às vezes a arte não possui apenas o papel de entreter, mas de conscientizar e nos fazer pensar. Deve ter sido imensurável a dor pelo qual aqueles jovens passaram. Obs: Me senti vingado quando pesquisei e descobri que a promotora do caso perdeu o emprego e várias outras coisas depois que a série foi lançada.
Achei interessante a primeira temporada, então fui ver a segunda sem grandes expectativas. MAS CARALHO, que temporada foi essa? Essa série é uma obra de arte pura. Me lembrou um pouco elementos de David Lynch (os sonhos), Aronovsky (sobre a espiritualidade), Ingmar Bergman (paranoia e incerteza) e até um pouco de Tarkovsky. Vi influência até de Blade Runner (a respeito da edição, mixagem de som e imagens aéreas da cidade). Essa temporada apresentou o mistério, a loucura e o WTF numa sintonia magistral. Além disso todos os atores estão bem. É cinema da melhor qualidade, apesar de ser uma série. Concordam? Obs: Lembrou bastante Twin Peaks também, ou seja, só referências fod@s.
Diria que essa temporada é a menos impactante e a mais fraca em comparação às outras. Acho que isso aconteceu porque ela não apresentou um foco em específico. Por exemplo,
A decadência no casamento de Randall e Beth, as crises existenciais, a busca por sentido na vida , o alcoolismo e o fim do relacionamento de Kevin, as dificuldades de cuidar de uma criança prematura por parte da Kate.
Desta forma, This is Us continua sendo uma das melhores séries da atualidade.
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Succession (4ª Temporada)
4.5 218 Assista Agora4x03 - [SPOILERS]
Esse episódio foi um soco no estômago tão grande. Tanto o título do episódio "O Casamento do Con" quanto o trailer do mesmo me transmitiu uma noção equivocada do aconteceria no episódio. Eu tava esperando que seria mais um episódio em que toda a família iria se reencontrar em um evento e muitas verdades iam ser jogadas na cara um do outro e a mensagem no final seria "olha como eles se odeiam mas também se amam muito" como geralmente ocorre em muitos EP's de Succession.
Mas fui totalmente surpreendido. Posivamente enganado. Essa episódio foi a surpresa mais aterrorizante e genial que já vi numa série. A morte do Logan foi crua, simples, repentina, fria, sem avisos, sem um pressagio, sem frases bonitas, sem sinais de que algo estava errado. Somente aconteceu. Assim como ocorre nai vida real.
Não houve uma despedida, nem sabemos se ele conseguiu ouvir as palavras dos filhos pelo telefone. Foi um acontecimento cru, traumatizante, chocante. A morte e a dinâmica das pessoas ao redor foi a coisa mais realista e triste que já vi no cinema e na TV. Isso é a morte de alguém na vida real. Ela simplesmente vem e destrói todos ao redor, deixando todos sem reação, sem chão, um vazio e um lastro de confusão mental e emocional desenfreado.
Foi muito bonito ver os irmãos se unindo e lidando com tudo isso juntos. Eles só tem o apoio um dos outros agora. E no fim somos isso, precisamos dos outros ao nosso redor pra se manter de pé, independente de todas as tretas familiares.
Ninguém esperava nos acontecimentos aqui desenvolvidos, mas aconteceu quando a gente menos esperava e por isso sofremos junto com o Ken, Shiv, Roman, Tom e até Greg. Apesar de eu ter noção de que o Logan era um homem complicado, fiquei triste por isso. Ainda esperava que a família se reunisse e resolvesse todas as questões emocionais antes dele falecer. Mas infelizmente não foi assim que houve. Foi no momento em que a família estava mais destruída
Me lembrou muito da morte da menina em Ponte
Para Terabia. Uma morte rápida, súbita e crua. Aquilo mexeu comigo aos 12 anos e agora Succession trouxe novamente este sentimento aos 24. E ambos ainda me chocam e me fizeram refletir em como a vida é um sopro.
Areia Movediça
3.9 193 Assista AgoraNão entendi a crítica das pessoas. A série é redondinha e o final é de tirar o fôlego.
Me fez refletir sobre o porquê sempre devemos esperar o resultado da justiça e ouvir tanto o lado da defesa quanto da acusação antes de julgar ou condenar alguém.
Tenho certeza que se esse caso tivesse acontecido no Brasil, o resultado da condenação teria sido outro.
Os Maias
4.2 86Direção sublime, atuações impecáveis e fotografia estonteante!
Em cada cena você percebe que eles cuidaram dos mínimos detalhes. Diria que é um "épico" sobre uma tragédia familiar.
Os personagens são cativantes e ricos. Muitas séries que eu vi na Netflix não chegaram aos pés dessa. Pena que a Globo parou de produzir séries baseadas em livros, os resultados sempre eram bons.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 923 Assista AgoraAssustadoramente poético. Diálogos e fotografia impecáveis. Porém os últimos 30 minutos do último episódio muda completamente o tom da história.
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraEu sou apaixonado por filmes e séries que conseguem abordar personagens complexos e às vezes antagônicos em que você não sabe para quem torcer, mas entende a motivação de cada um. Séries como The Affair, This is Us, Big Little Lies trabalharam muito bem esse conceito. Little Fires Everywhere também conquistou esse mérito. Não há para quem torcer, seres humanos são naturalmente falhos e filhos da puta. A sociedade é um constante jogo de poder e manipulação: vence quem sobrevive ao sistema.
Honestamente, eu quase desisti de ver a série nos primeiros 3 episódios. Não sabia sobre o que ela queria dizer (não tinha visto trailer nem nada), estava achando arrastado e cheio de tramas secundárias que não se encaixavam. Mas a partir do quarto episódio, meu amigo... A série realmente começa a pegar fogo e todas as tramas se entrelaçam.
Achei bastante incrível em como o racismo estrutural e questões de gênero são levantadas de uma forma inteligente e eficaz, e não de forma escrachada. É cruel e triste, e isso acontece até os dias de hoje. Quantas Elenas a gente conhece por aí? Mulheres brancas e privilegiadas que se dizem mente aberta a favor das causas sociais, apenas até o momento em que movimentos sociais não interfiram na vida delas.
Obs: Eu percebi que a rivalidade feminina abordada por uma ótica de escritoras e diretoras mulheres consegue ser muito mais rica e cheia de camadas do que nas versões corriqueiras hollywoodianas/novelescas em que as mulheres brigam apenas por macho.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KAlguém poderia me tirar umas dúvidas idiotas?
1. A Martha deu a luz à aquele cara com cicatriz nos lábios, vou chamá-lo de Infinito. Se eu não me engano, esse existem dois Infinitos: um no mundo 1 e outro no mundo 2. Como podem existir dois Infinitos se APENAS a Martha do mundo 2 deu a luz a ele?
2. No final do episódio 6 o Egon velho vai ajudar a Hannah que estava grávida e sangrando no mundo 2. Mas por que ele vai ajudar ela no mundo 2 sendo que ele engravidou a Hannah NO MUNDO 1?
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KDepois de Breaking Bad e Madmen, Dark entrou no meu top 3 de melhores séries. Roteiro muito bem pensado, amarrado, diálogos bem escritos e muita filosofia existencialista. A terceira temporada fechou todo o "ciclo" com chave de ouro regado com muita emoção. É perceptível que os roteiristas criaram a série já sabendo todo final, por isso alguns elementos da terceira temporada conversam tanto com a primeira quanto com a segunda. Acredito que isso falta muito nas séries hoje em dia, ter uma coesão narrativa de forma sublime e antecipada.
O meu único problema com o final foi a Claudia surgir como deus ex-machina e souber como tudo funciona, desde o funcionamentos das três dimensões e saber, de forma exclusiva, o exato momento da origem dos dois mundos. Como ela descobriu? Não sabemos, só aceitamos.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Revi e comprovei que essa série é impecável. Ansioso pela terceira temporada.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KRevi essa coisa maravilhosa e fiquei mais obcecado ainda.
The Affair: Infidelidade (5ª Temporada)
3.8 43 Assista AgoraThe Affair foi uma série que me marcou muito. Com ela eu aprendi muito sobre as relações humanas e a dualidade humana. No mundo não existe certo ou errado, pessoa boa ou pessoa má, pessoas não são no preto ou no branco, somos todos cinzas.
A primeira temporada conseguiu entregar essa mensagem magistralmente, apresentando o ponto de vista de cada personagem que possui um caso fora do casamento. Ao longo da série, eu sempre ficava me perguntando: "como eu posso estar simpatizando com duas pessoas que estão sendo fdp's com seus respectivos parceiros?" Mas a vida é isso, não conseguimos viver sem magoar algumas pessoas.
A segunda temporada é minha favorita. Apresentou várias reviravoltas, muitas intrigas e decadência moral dos personagens. Se a primeira foi sobre a ascensão da relação entre Noah e Alisson, a próxima temporada foi sobre a decadência e as consequências de seus atos e traumas. A cena em que Alisson conta ao Noah sobre Joanie não ser filha dele ao som de "The house of the rising sun" é uma das cenas mais poderosas que já vi.
Já a terceira e a quarta achei dispensáveis, acredito que a história saiu da proposta inicial.
Chegamos então a quinta e última temporada. Agora sem Cole e Alisson, temos apenas Noah e Helen e acompanhamos a dinâmica dos dois. É importante salientar que a Helen sofreu horrores por quatro temporadas e agora vemos uma personagem extremamente forte, madura e segura de si. Ela evoluiu muito. Aliás, a atriz merecia vários prêmios pela atuação. Já Noah, em contrapartida, sofre com as decisões no passado e tem que passar a lidar com a má fama que criou perante a sociedade. O plot dele ser acusado de ter feito assédio sexual e ser abusivo foi uma das coisas mais surpreendentes que já vi na vida. Como assim um cara que acompanhamos por tantos anos, que odiamos e amamos várias vezes, agora é acusado de ser um assediador sexual de mulheres? E foi aí que percebi que The Affair voltou a ser The Affair! Homens que cometem esses crimes nem sempre são pessoas nojentas e doentes, são pessoas comuns, como o Noah. E é isso o que a série sempre quis mostrar: pessoas comuns errando, machucando uns aos outros, sendo egoístas e aprendendo com seus erros. É a vida real, não?
Achei a temporada numa crescente, com seu ápice nessa treta toda, mas o último episódio me frustrou um pouco. A Helen evoluiu tanto, virou um mulherão da porra pra voltar com o Noah no final? Um cara claramente autodestrutivo que machuca todo mundo ao redor dele.
Enfim. A série me marcou de forma bem intensa, e me envolvi muito com os personagens. Todos são complexos a sua maneira. Com altos e baixos, a série foi um marco na minha vida.
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraTemporada incrível. Mostrou algumas facetas dos personagens de forma mais profunda. Vemos o Randall mais sensível e lidando com as consequências de seus traumas e de ser extremamente controlador e sofrer de ansiedade. As decisões que ele toma no final faz total sentido com a natureza do personagem, uma vez que ele nunca soube lidar com as decisões das pessoas que ele ama quando não concorda com elas.
Vemos Kevin sofrendo sobre ser sozinho e nunca encontrar estabilidade em seus relacionamentos. Além disso, ele procura passar mais tempo com a mãe e defender suas decisões, já que nunca foi tão próximo a ela.
E tem a Kate aprendendo a lidar com a falta de amor próprio, baixa auto-estima e dependência emocional em relação aos homens que se envolveu. Ela sempre aceitou migalhas afetivas e quando isso começou a acontecer no seu casamento, teve que ter pulso firme e exigir mais do Tobe.
Vemos uma puta evolução da personagem da Rebecca, tendo que lidar com o Alzheimer e por isso decidir aproveitar cada momento que lhe resta.
Achei super plausível e humano a razão entre a briga do Randall e do Kevin. Consigo entender o lado dos dois e não saberia que posição tomar. Acredito que o conflito entre eles tenha sido inevitável mesmo. Espero que se resolvam logo, embora a relação deles tenha sido um pouco fria quando vemos o "futuro".
Falando no futuro, irá aparecer uma nova leva de "Pearsons": os netos de Jack e Rebecca. Pelo que contei, serão 7 netos ao total. Estou curioso pra saber como será essa nova geração e os conflitos familiares que irão ser criados, já que os filhos da Kate e do Kevin terão idade próximas.
Estou curioso e com medo a cerca do futuro da Rebecca. Já chorei horrores com a morte do Jack, e quando isso acontecer com ela acho que não estarei preparado para ver o "big three" órfãos.
Por fim, o que será que aconteceu com a Kate, que não apareceu no futuro? Se estiver tudo bem com ela, e ela estiver com o Jack, será que ela acabou se divorciando do Tobe?
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 524Muito boa. Não entendi algumas coisas. Típico do Lynch <3
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraEsse episódio E11 foi um dos mais bonitos da série. Nunca vi o Randall tão humano quanto agora.
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Essa série é incrível. A representação da comunidade LGBTQ nos anos 80 é magistral e extremamente realista. Adorei a recomposição da época, os cenários e as roupas, você realmente acredita que tudo se passa em Nova York daquela época. Assisti a essa série e depois fui dar uma olhada no documentário "Paris is burning", e percebi que a série é realmente verossímil.
Eu nunca tinha visto algo com tantos personagens trans e negros. Fico feliz em ver a arte abrindo espaço aos que, em um passado sombrio, já foram extremamente marginalizados.
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraMano e essa ultima cena do E10? Que desesperador
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraCaramba, essa série me deixou extremamente perturbado e angustiado. Chorei em todos os episódios. Não recomendo para pessoas mais "sensíveis", pois ela destrói muito com o psicológico. Porém é uma série realista e necessária. Às vezes a arte não possui apenas o papel de entreter, mas de conscientizar e nos fazer pensar. Deve ter sido imensurável a dor pelo qual aqueles jovens passaram.
Obs: Me senti vingado quando pesquisei e descobri que a promotora do caso perdeu o emprego e várias outras coisas depois que a série foi lançada.
The OA (Parte 2)
4.3 407Achei interessante a primeira temporada, então fui ver a segunda sem grandes expectativas. MAS CARALHO, que temporada foi essa? Essa série é uma obra de arte pura. Me lembrou um pouco elementos de David Lynch (os sonhos), Aronovsky (sobre a espiritualidade), Ingmar Bergman (paranoia e incerteza) e até um pouco de Tarkovsky. Vi influência até de Blade Runner (a respeito da edição, mixagem de som e imagens aéreas da cidade). Essa temporada apresentou o mistério, a loucura e o WTF numa sintonia magistral. Além disso todos os atores estão bem. É cinema da melhor qualidade, apesar de ser uma série. Concordam?
Obs: Lembrou bastante Twin Peaks também, ou seja, só referências fod@s.
This Is Us (3ª Temporada)
4.5 261 Assista AgoraDiria que essa temporada é a menos impactante e a mais fraca em comparação às outras. Acho que isso aconteceu porque ela não apresentou um foco em específico. Por exemplo,
por que essa temporada procurou focar tanto na homossexualidade da Tess? (embora eu tenho chorado nesse ep haha)
A decadência no casamento de Randall e Beth, as crises existenciais, a busca por sentido na vida , o alcoolismo e o fim do relacionamento de Kevin, as dificuldades de cuidar de uma criança prematura por parte da Kate.
Desta forma, This is Us continua sendo uma das melhores séries da atualidade.