O ser humano começa a se degenerar desde o berço: fórmulas, vacinas, suplementos, remédios, fumaça, placas e parafusos para consertar membros disfuncionais, múltiplas inserções de objetos para as mais diversas finalidades. Somos todos cyborgues, e a perene interação e dependência com os dispositivos eletrônicos e sua internet tende a radicalizar isso. Gostei muito da violência e do erotismo do filme, o que também dá o tom das consequências neurológicas da inserção da placa de titânio na cabeça de Alexia. A exploração das tensões homoeróticas do mundo masculino, apesar de todas as aparências foi uma jogada de mestra. E a redenção de um homem que soube dar valor à forma de vida que surgiu na sua frente foi sublime. Que filme!
Acho que pra quem é do interior do nordeste esse documentário bate diferente... Parafraseando o poeta naquela sequência final (que me fez verter lágrimas): SAUDADE!
Ótimo filme. Por mim todos os dramas seriam mais ou menos como esse: com doses elementares de suspense e tensão e menos "melodrama". Achei as atuações realmente muito boas, notadamente Colman e Buckley. Fiquei admirado com o talento da diretora para retratar essa "estranha" sensibilidade que faz as mulheres se conectarem tão facilmente umas às outras: a cena
dos hóspedes a princípios indesejados e que culminou numa despedida com nítida tensão erótica
foi muito boa pra ilustrar isso. Colman interpretou de modo maestral o remorso implacável de uma mãe que abriu mão de suas obrigações sociais para com as filhas em prol de seus desejos e anseios, ainda que os prejuízos para a relação não tenham sido absolutos (ao menos não para as filhas, aparentemente). Baita filme!
O filme não é de todo ruim, porém a constante forçação de barra pra trazer familiaridade com as personagens da série os torna caricatos: não consegui levar a sério Silvio, Paulie ou Uncle Jun. Confesso que a inserção do arco relativo à questão dos movimentos negros quebrou um pouco as minhas expectativas, mas não achei ruim por si só. Achei que ficou meio solto, contudo.
Filmaço! Juha é um excelente retrato do homem que perdeu o que mantinha seus pés no chão: nada mais importa, senão o resgate (a todo custo) do que ficou pra trás. Aquela cena final foi linda e cheia de sentido: como é bom aceitar-se!
Às vezes a nota no filmow nos deixa com o pé atrás em relação a um filme: neste caso esse viés me fez me surpreender com o quão bom Gloria Bell é. Não conheço muitos filmes que abordam tão bem as vicissitudes de envelhecer como este, aqui protagonizado por essa atriz imensa que é Julianne Moore. Trilha sonora arrasa e todos os temas trazidos foram bem retratados, apesar da leveza que permeia a narrativa. Não há personagens irrelevantes. Baita filme!
É impressão minha ou os filmes dessa franquia já não são para o público adulto? O último que vi foi o Skyfall, e fora a performance de Adele, já achei mais ou menos. Mas este definitivamente foi um filme ruim. Afora a inverossimilhança já típica dos filmes de ação em geral, o romance entre Bond e a personagem de Lea Seydoux foi ridículo. A atriz, a propósito, merecia o framboesa de ouro pela atuação. Achei ruim mesmo. Antes Bond tivesse ficado com a sensual viúva. Enfim, acho que não verei outro filme da franquia até que seja reformulada.
Tornou-se um de meus filmes favoritos depois que o reassisti, passados cerca de oito anos. Day-Lewis e Paul Dano: uau! Filme sobre a violência inerente àqueles que fazem tudo para atingir seus objetivos, custe o que custar. Noutras palavras, a epítome da vertente pragmática do consequencialismo, que teve em Maquiavel seu expoente. Mas vai além, pois Mr. Plainview é um homem atormentado por uma horda de demônios interiores, cuja existência não é tão bem explicada (e nem precisa): o sujeito transpira ódio e ganância. Que personagem!
Longe de ser meu estilo e gênero favoritos, mas esse roadmovie é cinema! Todos os personagens foram extremamente bem interpretados: fui atraído pela atmosfera rapidinho. São legais esses tesouros do cinema: escolhi com base na duração e na estética comfy (lembrei tanto de Twin Peaks no quesito fotografia), e o enredo e roteiro me agradaram bastante. Só não enxerga quem não viu o que aconteceu! Filme sobre amizade e tempo, e como este nos muda e às nossas relações: o que já foi prazer no passado pode ter deixado de sê-lo. Todos nós vivemos isso com relação a algumas amizades da infância, e pra mim esse filme é a síntese disso.
Esse filme não é sobre um amor platônico. É mais sobre as sutilezas das relações humanas: não há erupções de afeto. Impressionou-me muito o comportamento dos dois personagens principais: em nome de quê abdicaram do próprio desejo? Moral (qual)? Temor? Definitivamente não se trata de um amor impossível/platônico, mas de um covarde, talvez. Parece injusto julgá-los, mas os obstáculos que os impediram de consumar seu amor me pareceram muito mais hipotéticos do que reais. Que situação insuportável, quase sufocante, a vivida pela decisão deles! A escolha estilística do diretor de
não exibir claramente os cônjuges de um e de outro
parece confirmar esse palpite, indicando que os empecilhos ao amor de Chow e Zhen eram eles próprios, nada mais. Só tinham olhos um para o outro e, ainda assim, foram incapazes de dar vazão física a tais afetos. A cena final de Chow já ficou tatuada em minha memória: aquilo não foi só a ilustração
do sussurro do segredo, mas o beijo que deixou de acontecer.
O semblante resoluto dele, em seguida, parece nos revelar que ele enterrou ali a história que deixou de viver. Isso é mesmo possível? Apesar do enredo e fotografia magistrais, a trilha sonora poderia ser mais rica, a meu ver. A repetição foi uma escolha que não me agradou. Mas esta se mostrou coerente com os cenários e mesmo as situações prosaicas vividas pelo casal "impossível".
É assim que se faz um filme! Não foram precisos um elenco estelar nem uma superprodução: enredo e roteiro bem feitos, atuações honestas e voilà, temos um baita filme de suspense.
Paranóia sim ou com certeza? Olha, o enredo é bom e o filme é esteticamente bonito. Eu ia dizer que o que peca é o roteiro, mas pensando bem ele não é o problema (nesse momento acabo acrescentar meia estrela à avaliação). É um daqueles filmes que desafiam a nossa inteligência: não entendi porque sou burro ou porque o filme é um baita mindfuck? Bom filme.
Suspensezão clichê padrão Supercine, só que com Anthony Hopkins fica melhor né. Até estava gostando, achando bonzinho, mas o final deu uma cagada com aquela argumentação nonsense do promotor. Meu deus, aquilo foi triste. Teve outras cenas totalmente desnecessárias como o
Assim que comecei a ver o filme, logo pensei: essas imagens, essa atmosfera...isso me evoca Terrence Malick. O insight não estava de todo errado, pois nos créditos vi que Brad Pitt é o produtor executivo do filme, rs. Malick teve nítida influência em Pitt desde Tree of Life. Pois bem, quanto ao filme em si, é um típico drama-familiar completo, mas, a meu ver, faltaram algumas nuances para torná-lo excepcional. Senti falta de mais tensão (sexual, por exemplo). Se por um lado faltou tensão, sobrou fotografia e sutileza. É um bom filme pra se ver com a família.
Bom filme, me divertiu bastante. Todo o formato artístico tem suas limitações; e nesse caso o gênero (satírico) impõe mais uma. Evidentemente que é preciso reduzir as nuances da questão tratada para torná-la mais inteligível pro público e caber em pouco mais de 2 h. Então o filme tem muitos méritos, justamente porque é possível enxergar uma miríade de temas contemporâneos (ou nem tanto) que cabem nas interpretações possíveis do cometa vindo em direção à Terra e de seus "acreditadores" e detratores. Eu sempre fico impressionado com a nossa espécie: a mesma que foi capaz de pisar na Lua e explorar o Universo é capaz de ignorar fatos notórios e decisivos pra humanidade em prol de uma eleição, seguidores ou inscritos em seu canal.
Esse filme,pra mim, é a síntese do que é cinema. Um dos melhores que vi nos últimos anos, certamente. O que é esse personagem Slimane? Sua força, seu silêncio, suas fraquezas, sua expressão. O que esse homem representa? E sua enteada, essa força da natureza (aqui dá pra usar essa expressão, tão surrada ultimamente). Os diálogos desse filme são impressionantes: aquela cena do almoço em família e o papo de botequim dos amigos de Slimane foram tatuados em minha mente.
Roteiro ruim, com muitos personagens meramente figurativos. A história real que baseou o filme deve ser impressionante, mas foi mal aproveitada. Achei tudo muito fake, e aí eu acho que a culpa é dos atores.
Fantástica animação! Puro suco de Japão esse filme, evidentemente com a estética e a temática cyberpunk. Impossível não lembrar de tantas outras obras, duas em especial me vieram à mente: Paprika e Yume, este de Kurosawa (mas tb Blade Runner e tanta coisa dos anos 80). Destaque pra qualidade da animação, realmente salta aos olhos. Que nunca façam uma live action desse anime, pois é inevitável que falhem miseravelmente.
Filme horrível em todos os sentidos da palavra. Apesar de não ser "o" pior filme que já vi, é muito ruim: eu gosto desse estilo de historias paralelas, mas o enredo aqui é mequetrefe - afinal, o foco é outro. Quando dizem que cinema não é arte, acho que têm em mente filmes como esse.
Como é ruim adultescer. Acabei de rever, após uns oito anos. No passado fiquei maravilhado com a dinâmica do roteiro,o humor que permeia quase tudo e a fotografia. Fui arrebatado pela história de amor e pelos personagens, a um só tempo caricatos e profundos. O tempo passou e eu assisti meio que sabendo o que esperar: gostei, mas já não teve aquele encanto do passado. Ainda é um dos filmes mais comfy de se ver (se não o mais).
Como retrato da fatuidade das relações hollywoodianas, bem como do absurdo que lhes é inerente, esse filme é uma verdadeira síntese: palmas pra Cronenberg. Louros também às atuações, em especial Julianne Moore: que atriz!
Titane
3.5 390 Assista AgoraO ser humano começa a se degenerar desde o berço: fórmulas, vacinas, suplementos, remédios, fumaça, placas e parafusos para consertar membros disfuncionais, múltiplas inserções de objetos para as mais diversas finalidades.
Somos todos cyborgues, e a perene interação e dependência com os dispositivos eletrônicos e sua internet tende a radicalizar isso.
Gostei muito da violência e do erotismo do filme, o que também dá o tom das consequências neurológicas da inserção da placa de titânio na cabeça de Alexia.
A exploração das tensões homoeróticas do mundo masculino, apesar de todas as aparências foi uma jogada de mestra. E a redenção de um homem que soube dar valor à forma de vida que surgiu na sua frente foi sublime.
Que filme!
Viva São João!
3.7 11Acho que pra quem é do interior do nordeste esse documentário bate diferente...
Parafraseando o poeta naquela sequência final (que me fez verter lágrimas): SAUDADE!
A Filha Perdida
3.6 573Ótimo filme. Por mim todos os dramas seriam mais ou menos como esse: com doses elementares de suspense e tensão e menos "melodrama".
Achei as atuações realmente muito boas, notadamente Colman e Buckley.
Fiquei admirado com o talento da diretora para retratar essa "estranha" sensibilidade que faz as mulheres se conectarem tão facilmente umas às outras: a cena
dos hóspedes a princípios indesejados e que culminou numa despedida com nítida tensão erótica
Colman interpretou de modo maestral o remorso implacável de uma mãe que abriu mão de suas obrigações sociais para com as filhas em prol de seus desejos e anseios, ainda que os prejuízos para a relação não tenham sido absolutos (ao menos não para as filhas, aparentemente).
Baita filme!
Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano
3.3 109 Assista AgoraO filme não é de todo ruim, porém a constante forçação de barra pra trazer familiaridade com as personagens da série os torna caricatos: não consegui levar a sério Silvio, Paulie ou Uncle Jun.
Confesso que a inserção do arco relativo à questão dos movimentos negros quebrou um pouco as minhas expectativas, mas não achei ruim por si só. Achei que ficou meio solto, contudo.
Dogs Don’t Wear Pants
3.7 90 Assista AgoraFilmaço!
Juha é um excelente retrato do homem que perdeu o que mantinha seus pés no chão: nada mais importa, senão o resgate (a todo custo) do que ficou pra trás.
Aquela cena final foi linda e cheia de sentido: como é bom aceitar-se!
Gloria Bell
3.4 121 Assista AgoraÀs vezes a nota no filmow nos deixa com o pé atrás em relação a um filme: neste caso esse viés me fez me surpreender com o quão bom Gloria Bell é.
Não conheço muitos filmes que abordam tão bem as vicissitudes de envelhecer como este, aqui protagonizado por essa atriz imensa que é Julianne Moore.
Trilha sonora arrasa e todos os temas trazidos foram bem retratados, apesar da leveza que permeia a narrativa. Não há personagens irrelevantes.
Baita filme!
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraÉ impressão minha ou os filmes dessa franquia já não são para o público adulto?
O último que vi foi o Skyfall, e fora a performance de Adele, já achei mais ou menos. Mas este definitivamente foi um filme ruim. Afora a inverossimilhança já típica dos filmes de ação em geral, o romance entre Bond e a personagem de Lea Seydoux foi ridículo. A atriz, a propósito, merecia o framboesa de ouro pela atuação. Achei ruim mesmo. Antes Bond tivesse ficado com a sensual viúva.
Enfim, acho que não verei outro filme da franquia até que seja reformulada.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraTornou-se um de meus filmes favoritos depois que o reassisti, passados cerca de oito anos.
Day-Lewis e Paul Dano: uau!
Filme sobre a violência inerente àqueles que fazem tudo para atingir seus objetivos, custe o que custar. Noutras palavras, a epítome da vertente pragmática do consequencialismo, que teve em Maquiavel seu expoente.
Mas vai além, pois Mr. Plainview é um homem atormentado por uma horda de demônios interiores, cuja existência não é tão bem explicada (e nem precisa): o sujeito transpira ódio e ganância. Que personagem!
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraO filme é o retrato perfeito de uma realidade bem própria do E.U.A., e de uma personagem arrasada pela crise de 2008.
Antiga Alegria
3.5 29Longe de ser meu estilo e gênero favoritos, mas esse roadmovie é cinema!
Todos os personagens foram extremamente bem interpretados: fui atraído pela atmosfera rapidinho.
São legais esses tesouros do cinema: escolhi com base na duração e na estética comfy (lembrei tanto de Twin Peaks no quesito fotografia), e o enredo e roteiro me agradaram bastante.
Só não enxerga quem não viu o que aconteceu!
Filme sobre amizade e tempo, e como este nos muda e às nossas relações: o que já foi prazer no passado pode ter deixado de sê-lo.
Todos nós vivemos isso com relação a algumas amizades da infância, e pra mim esse filme é a síntese disso.
Amor à Flor da Pele
4.3 501 Assista AgoraEsse filme não é sobre um amor platônico.
É mais sobre as sutilezas das relações humanas: não há erupções de afeto.
Impressionou-me muito o comportamento dos dois personagens principais: em nome de quê abdicaram do próprio desejo? Moral (qual)? Temor? Definitivamente não se trata de um amor impossível/platônico, mas de um covarde, talvez. Parece injusto julgá-los, mas os obstáculos que os impediram de consumar seu amor me pareceram muito mais hipotéticos do que reais. Que situação insuportável, quase sufocante, a vivida pela decisão deles!
A escolha estilística do diretor de
não exibir claramente os cônjuges de um e de outro
parece confirmar esse palpite, indicando que os empecilhos ao amor de Chow e Zhen eram eles próprios, nada mais.
Só tinham olhos um para o outro e, ainda assim, foram incapazes de dar vazão física a tais afetos.
A cena final de Chow já ficou tatuada em minha memória:
aquilo não foi só a ilustração
do sussurro do segredo, mas o beijo que deixou de acontecer.
O semblante resoluto dele, em seguida, parece nos revelar que ele enterrou ali a história que deixou de viver. Isso é mesmo possível?
Apesar do enredo e fotografia magistrais, a trilha sonora poderia ser mais rica, a meu ver. A repetição foi uma escolha que não me agradou. Mas esta se mostrou coerente com os cenários e mesmo as situações prosaicas vividas pelo casal "impossível".
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraÉ assim que se faz um filme!
Não foram precisos um elenco estelar nem uma superprodução: enredo e roteiro bem feitos, atuações honestas e voilà, temos um baita filme de suspense.
Perfect Blue
4.3 815Paranóia sim ou com certeza?
Olha, o enredo é bom e o filme é esteticamente bonito. Eu ia dizer que o que peca é o roteiro, mas pensando bem ele não é o problema (nesse momento acabo acrescentar meia estrela à avaliação).
É um daqueles filmes que desafiam a nossa inteligência: não entendi porque sou burro ou porque o filme é um baita mindfuck?
Bom filme.
Um Crime de Mestre
3.8 729Suspensezão clichê padrão Supercine, só que com Anthony Hopkins fica melhor né.
Até estava gostando, achando bonzinho, mas o final deu uma cagada com aquela argumentação nonsense do promotor. Meu deus, aquilo foi triste.
Teve outras cenas totalmente desnecessárias como o
suicídio do policial ricardão.
Enfim, é um filme de suspense que deve agradar quem gosta desse estilo mais previsível.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 551 Assista AgoraAssim que comecei a ver o filme, logo pensei: essas imagens, essa atmosfera...isso me evoca Terrence Malick. O insight não estava de todo errado, pois nos créditos vi que Brad Pitt é o produtor executivo do filme, rs. Malick teve nítida influência em Pitt desde Tree of Life.
Pois bem, quanto ao filme em si, é um típico drama-familiar completo, mas, a meu ver, faltaram algumas nuances para torná-lo excepcional. Senti falta de mais tensão (sexual, por exemplo).
Se por um lado faltou tensão, sobrou fotografia e sutileza.
É um bom filme pra se ver com a família.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraBom filme, me divertiu bastante.
Todo o formato artístico tem suas limitações; e nesse caso o gênero (satírico) impõe mais uma. Evidentemente que é preciso reduzir as nuances da questão tratada para torná-la mais inteligível pro público e caber em pouco mais de 2 h. Então o filme tem muitos méritos, justamente porque é possível enxergar uma miríade de temas contemporâneos (ou nem tanto) que cabem nas interpretações possíveis do cometa vindo em direção à Terra e de seus "acreditadores" e detratores.
Eu sempre fico impressionado com a nossa espécie: a mesma que foi capaz de pisar na Lua e explorar o Universo é capaz de ignorar fatos notórios e decisivos pra humanidade em prol de uma eleição, seguidores ou inscritos em seu canal.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraObrigado por tomar todas as sessões do cinema de minha cidade.
Vai tomar no cu.
O Segredo do Grão
4.0 34Esse filme,pra mim, é a síntese do que é cinema. Um dos melhores que vi nos últimos anos, certamente.
O que é esse personagem Slimane? Sua força, seu silêncio, suas fraquezas, sua expressão. O que esse homem representa? E sua enteada, essa força da natureza (aqui dá pra usar essa expressão, tão surrada ultimamente).
Os diálogos desse filme são impressionantes: aquela cena do almoço em família e o papo de botequim dos amigos de Slimane foram tatuados em minha mente.
100 metros
4.2 106 Assista AgoraRoteiro ruim, com muitos personagens meramente figurativos.
A história real que baseou o filme deve ser impressionante, mas foi mal aproveitada. Achei tudo muito fake, e aí eu acho que a culpa é dos atores.
Voyage of Time: Life's Journey
3.6 45Tree of Life - Director's cut
Akira
4.3 868 Assista AgoraFantástica animação! Puro suco de Japão esse filme, evidentemente com a estética e a temática cyberpunk. Impossível não lembrar de tantas outras obras, duas em especial me vieram à mente: Paprika e Yume, este de Kurosawa (mas tb Blade Runner e tanta coisa dos anos 80).
Destaque pra qualidade da animação, realmente salta aos olhos.
Que nunca façam uma live action desse anime, pois é inevitável que falhem miseravelmente.
Peles
3.4 590 Assista AgoraFilme horrível em todos os sentidos da palavra. Apesar de não ser "o" pior filme que já vi, é muito ruim: eu gosto desse estilo de historias paralelas, mas o enredo aqui é mequetrefe - afinal, o foco é outro.
Quando dizem que cinema não é arte, acho que têm em mente filmes como esse.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraComo é ruim adultescer.
Acabei de rever, após uns oito anos.
No passado fiquei maravilhado com a dinâmica do roteiro,o humor que permeia quase tudo e a fotografia. Fui arrebatado pela história de amor e pelos personagens, a um só tempo caricatos e profundos.
O tempo passou e eu assisti meio que sabendo o que esperar: gostei, mas já não teve aquele encanto do passado.
Ainda é um dos filmes mais comfy de se ver (se não o mais).
Mapas para as Estrelas
3.3 478 Assista AgoraComo retrato da fatuidade das relações hollywoodianas, bem como do absurdo que lhes é inerente, esse filme é uma verdadeira síntese: palmas pra Cronenberg.
Louros também às atuações, em especial Julianne Moore: que atriz!