A Bola

2014

A Bola

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L - Livre para todos os públicos

Série documental que mostra os diferentes esportes praticados com a bola ao redor do mundo. Dividida em cinco episódios, a série mostra o fascínio universal pela bola. Passando por Mianmar, Alemanha, Brasil, Irlanda e Tailândia a série busca a origem da bola para apresentar a tradição de um país ao redor do jogo.

1º capítulo, o tema é o Chinlone, misto de esporte e dança muito popular de Mianmar, no sudeste asiático, disputado com uma bola de fibras naturais. Localizado entre a Índia e a China, Mianmar tem maioria de população budista. No lugar onde os homens usam saia (até mesmo para jogar futebol), a idolatria aos jogadores brasileiros é muito forte, mas a habilidade com a bola de futebol nos pés ainda deixa a desejar. O negócio lá é o Chinlone, que era praticado na corte do rei da antiga Birmânia há mais de 1500 anos. Os jogadores são verdadeiros mestres na arte de não deixar a bola cair mostrando suas habilidades em movimentos similares a uma dança enquanto não deixam a bola, que é feita de fibras de palmeira. Não-competitivo, o Chinlone é uma combinação de esporte e dança em que o objetivo não é vencer e sim jogar de forma vistosa. Um time de seis jogadores passa a bola entre si usando os pés, joelhos e cabeças, enquanto rodam em círculo. Um dos jogadores entra no centro do círculo, criando uma dança de variados movimentos. Muitos movimentos são similares a antigos passos de dança ou golpes de artes marciais birmanesas. O solista é ajudado pelos outros jogadores que tentam passar a bola com um só toque. Quando a bola cai no chão, o jogo é interrompido e deve começar novamente. O Chinlone é um dos muitos estilos de jogos de bola presentes nesta região do mundo. No Sudeste Asiático existem vários esportes parecidos como o Sepak Raga, na Malásia, Cingapura e Indonésia, o Takraw na Tailândia, o Kator no Laos, o Sipa nas Filipinas, o Da Cau, no Vietnã. Uma modalidade competitiva desses jogos chamada Sepak Takraw foi desenvolvida na Malásia nos anos 40.

2º capítulo o tema é o Radball, esporte inventado na Alemanha que é basicamente uma modalidade que une o futebol e o ciclismo. Os jogadores usam bicicletas para controlar a bola e marcar os gols. No Radball as equipes competem por pontos marcando gols e podem ter dois atletas, na modalidade mais comum, ou então cinco ou seis jogadores. A bola pesa cerca de 600 gramas, tem 18 cm de diâmetro, e é preenchida com pelos de rena, que é mais maleável que pelo de cavalo. O esporte nasceu junto com as exibições artísticas criadas pelo alemão-americano Nicholas Edward Kaufmann, por volta do ano 1893. É muito popular na Alemanha, Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Japão, Rússia e Suíça. Cada jogador pedala uma bicicleta para jogar e pode golpear a bola com as rodas ou com a cabeça. Um dos jogadores faz o papel de goleiro também, e só ele, pode usar as mãos dentro da área. As bicicletas tem engrenagem fixa, não tem freios e custam cerca de nove mil reais. Pesando apenas três quilos, as bikes tem a coroa fixa na roda traseira, o que permite pedalar tanto para frente quanto para trás. Possuem quadro de alumínio, roda e canote de carbono, e guidon de aço para dar firmeza na direção.

3º capítulo o tema é o Cabeçabol, ou Jikunahaty, esporte em que os jogadores usam unicamente a cabeça para impulsionar a bola feita de látex. Este esporte diferente nasceu há muito tempo atrás nas aldeias da etnia indígena Pareci, localizadas na região noroeste do Mato Grosso, e é disputado até hoje pelos povos locais sendo um traço representativo da cultura indígena local. Com aproximadamente 30 cm de diâmetro, a bola é feita pelos índios a partir de um tipo de látex obtido da seiva da mangabeira, árvore típica do cerrado brasileiro. Segundo as tradições indígenas, crianças e mulheres ficam de fora e o jogo é disputado em ocasiões especiais apenas pelos homens. Para que a bola ganhe impulso, o campo de jogo é de terra batida ou areia, e tem tamanho semelhante ao futebol. No centro do campo uma linha divisória separa os dois times que não tem número certo de atletas, podem ser oito, dez ou mais. Diferente do futebol, no Cabeçabol não existe gol. As equipes pontuam quando os adversários não conseguem devolver a bola para o campo do adversário. A bola não pode ser tocada com as mãos, pés ou outra parte do corpo, mas pode tocar o chão, antes de ser rebatida com a cabeça pela outra equipe. Muitas vezes a bola para no chão de terra e os atletas demonstram toda sua habilidade fazendo perigosas manobras mergulhando com o rosto rente ao chão e golpeando violentamente a pelota para que ela volte ao campo adversário.

4º capítulo o tema é o futebol gaélico, parece uma mistura de futebol de campo, rúgbi e handebol. É uma modalidade estritamente amadora e é o esporte mais popular da Irlanda, atraindo multidões nos jogos decisivos. Disputado em um gramado retangular de 130m com quinze jogadores em cada time, como no rúgbi, é disputado com muito contato físico. Existem duas formas de pontuar nesta modalidade. A primeira é fazendo um gol que vale três pontos, como no futebol tradicional, e a segunda é chutando a bola entre os dois postes verticais em uma espécie de conversão similar ao rúgbi e ao futebol americano que vale um ponto. A partida leva uma hora, dividida em dois tempos de 30 minutos. O jogador pode dar até quatro passos com a bola na mão. Para continuar conduzindo a bola o jogador precisa quicá-la no gramado ou fazer uma espécie de embaixadinha e pegá-la com a mão de novo, ou então optar por um passe para um companheiro de time. A bola é feita de couro, é redonda e feita de 18 painéis de couro costurados, bem parecida visualmente a uma bola de vôlei tradicional. Ela pode ser chutada ou passada com a mão, através de um golpe de punho fechado, em um movimento parecido com um saque por baixo nos jogos amadores de vôlei. As posições no futebol gaélico são semelhantes aos que em outros códigos de futebol. Um goleiro, seis defensores, dois meio-campistas e seis atacantes, com um número variável de suplentes.

5º capítulo o tema é o Sepak Takraw, muito popular em todo o sudeste asiático o Sepak Takraw é jogado com uma bola de fibra sintética por duas equipes de três jogadores separados por uma rede. Como no vôlei os times pontuam quando a bola toca o chão da quadra adversária. É permitido usar qualquer parte do corpo, exceto mãos e braços, para passar a bola por sobre a rede. As dimensões da quadra de Sepak Takraw são 13,40m por 6,10m, a rede fica a 1,55m de altura, dividindo o campo de jogo em duas metades iguais. Pés, joelhos, peito e cabeça são usados em movimentos de rara beleza atlética que incluem cortadas e bloqueios acrobáticos. Malásia, Tailândia, Myanmar, Cingapura e outros países asiáticos dominam amplamente o cenário da modalidade, que conta com campeonatos mundiais, mas ainda não alcançou o status olímpico. A bola era originalmente feita de um tipo de bambu chamado rattan. Na década de 80, passou a ser produzida em tecido sintético.

Estreia Mundial:
2014
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