A ruptura constitucional e, com ela, os golpes institucionais são fantasmas que dormem ao lado, e com frequência surgem a partir de uma sobreposição normalizada de rostos coloniais que parecem ser diferentes, mas no fundo são bem parecidos. É com essa sobreposição e um exercício de montagem que vai e volta na História em movimentos circulares, que esse filme faz um gesto que poucos ousam fazer: revelar que os inimigos da população brasileira não podem ser separados entre os “educados” e os “brutos”. Eles são um só.