Título | Alma Suburbana (Original) |
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Ano produção | 2007 |
Dirigido por | Hugo Labanca Leonardo Oliveira Luiz Claudio Lima |
Estreia |
2007
(
Brasil
)
Outras datas |
Duração | 70 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
Alma Suburbana, longa-metragem com cerca de 70 minutos, retrata o subúrbio carioca através da cultura para mostrar a existência desse interesse. Faltam: acesso e oportunidade. Sobram: vontade e motivação. Situações mostradas através da música, dança, literatura e cinema, e manifestações culturais diversas.
A idéia da valorização positiva do subúrbio surgiu naturalmente. Os integrantes da equipe e a maioria dos participantes são moradores e conhecem as suas matizes de cores e cenários. Não se esquece das mazelas, mostra-se o valor de uma região formada por cidadãos que aprenderam a viver com o que têm e principalmente com o que não têm, devido à falta de olhar da sociedade e das autoridades, nas áreas que lhes cabem. Essa e outras discussões surgiram nas entrevistas, principalmente por haver idéias similares e opostas, comparadas e confrontadas ao longo dele.
Uma co-produção da Oficina de Vídeo do Núcleo de Arte Grécia, localizado na Escola Municipal Grécia, e do Cineclube Subúrbio em Transe. É o primeiro longa da Oficina de Vídeo e a primeira produção do Cineclube. Reuniu artistas locais e convidados.
A música é por conta da banda local Sophia Nua de rock progressivo e letras marcantes; do cantor e compositor Marcos Damag; do cantor e vocalista da banda Detonautas Roque Clube- Tico Santa Cruz, em participação especial, assim como Marcelo Yuka, compositor e arranjador do grupo F.UR.T.O (Frente Urbana de Trabalhos Organizados). E como não se pode falar em subúrbio sem citar samba e pagode, temos: Luiz Carlos da Vila, o bloco de samba Aymoré da Penha e o grupo de pagode Livre Acesso.
A dança é mostrada pelo hiphop de Marcelo Estrella e os alunos de sua academia homônima. Já as letras, pelo Sr.Evando dos Santos, organizador e idealizador da Biblioteca Comunitária Tobias Barreto, pelo jornal Rio Suburbano e pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos.
O cinema é alvo de Eryk Rocha, diretor como o pai Glauber; do Ponto Cine, sala de exibição em Guadalupe; de Antonio Ernesto, cineasta local. Já a pluralidade de manifestações culturais é por conta do CASARTI (Casa do Artista Independente), centro cultural criado há 2 anos em Vista Alegre por Eliana Massari e Flávio Lima.
Alma Suburbana retrata mais do que a cultura existente no subúrbio, mas a do subúrbio presente em cada esquina, rua e principalmente na alma do suburbano.