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Nascimento: 23 de Junho de 1889 (76 years)

Falecimento: 5 de Março de 1966

Odessa - Rússia

Anna Akhmátova (em russo e ucraniano: А́нна Ахма́това, Odessa, 23 de junho de 1889 — Leningrado, 5 de março de 1966) é o pseudônimo de Anna Andreevna Gorenko (russo: А́нна Андре́евна Горе́нко; ucraniano: А́нна Андрі́ївна Горе́нко), uma das mais importantes poetas acmeístas russas.

Começou a escrever poesia aos onze anos de idade, mas o pai, um engenheiro naval, temia que Anna viesse a desonrar o nome da família, convencido de estar a adivinhar hábitos decadentes associados à vida artística. Assim, assinou os seus primeiros trabalhos com o primeiro nome da sua bisavó, Tatar.

Apesar do seu pai ter abandonado a família, quando Anna contava apenas dezesseis anos, conseguiu prosseguir os seus estudos. Portanto, não só estudou no liceu feminino de Tsarskoe Selo e no célebre Instituto Smolnyi de São Petersburgo, como também no Liceu Fundukleevskaia de Kiev e numa faculdade de Direito, em 1907.

A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem, um grande poema acerca do terror stalinista. Os temas recorrentes são o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as dificuldades em viver e escrever à sombra do stalinismo.

Os seus pais separaram-se em 1905. Ela casa-se com o poeta Nikolai Gumilev em 1910. O filho deles, nascido em 1912, é o historiador Lev Goumilev.

Akhmatova teve uma longa amizade com a poeta Marina Tsvetaeva, sua compatriota. Estas duas amigas trocaram uma correspondência poética.

Nikolai Gumilev foi executado em 1921 por causa de atividades consideradas anti-soviétes; Akhmatova foi forçada ao silêncio, não podendo a sua poesia ser publicada de 1925 a 1952 (exceto de 1940 a 1946). Excluída da vida pública, vivendo de uma irrisória pensão e forçada a ir fazendo traduções de obras de escritores como Victor Hugo e Rabindranath Tagore, Akhmatova começou, após a morte de Stalin, em 1953, a ser reabilitada, tendo-lhe sido autorizada uma viagem a Itália para receber o premio literário Taormina e a Oxford para receber um título honorário, em 1965.

Na generalidade, a sua obra é caracterizada pela aparente simplicidade e naturalidade e pela precisão e clareza da sua escrita.

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