Quando o governo colonial descobriu ouro na África do Sul, coagiu centenas de milhares de nativos a trabalharem nas minas. Parte de um projeto de remoção dos povos autóctones de suas terras, a entrada quase forçada na mineração significou, para a maioria dos operários, o contato com condições subumanas de trabalho e a exposição ao pó de sílica, o que levou a uma das maiores epidemias de silicose e tuberculose no mundo. Depoimentos devastadores de mineiros e suas famílias são intercalados com materiais de arquivo chocantes que expõem mais de cento e vinte anos dessa história de opressão.