Um jovem que viveu intensamente o ano de 1968 se vê perdido em uma sala de espera de um hospital muito bem iluminado, sem qualquer lembrança do que faz ali e quem ele é. Acaba criando para si uma realidade alternativa, tendo a sensação de ser uma pessoa, um participante do movimento estudantil em 1968. Com o tempo e as lembranças ele vai percebendo que as pessoas que lhe aparecem na sala fazem parte da sua vida. Ele vai se reconhecendo pelos olhos e lembranças de outras pessoas, até encontrar um corredor. Ali a realidade é decifrada, ele descobre que sua vida está estreitamente ligada a liberdade, mesmo que por sua reclusão.

“Havia um ar estranho: a revolução inesperada arrastara o adversário, tudo era permitido, a felicidade coletiva era desenfreada.” (Antonio Negri).

“Fractus” foi realizado como trabalho de conclusão do curso de cinema, do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), no ano de 2011. Em 2013 voltou para a sala de montagem, onde foi realizado um novo corte para festivais, finalizado em outubro.