Nascido em 1912 em Londres, na Inglaterra, John Gilling começou a trabalhar com filmes no início da década de 30, como editor. No final da década seguinte escreveu seus primeiros roteiros e, em 1948, estreou na direção com "O Maquiavélico William Hatt". Como um diretor em início de carreira à procura de novos trabalhos, aceitou tudo o que lhe ofereceram, Gilling contribuiu com sua criatividade em filmes como "Meu Filho, o Vampiro", de 1952, "O Diário Delator", de 1955; "Odongo, Uma Aventura na África", de 1956, e "Perseguição Sem Tréguas", de 1957. Gilling tornou-se conhecido por sua associação com a produtora de filmes de terror Hammer Films. Entre seus melhores trabalhos estão "O Monstro da Morgue Sinistra", de 1959; "A Górgona", de 1964; "Epidemia de Zumbis", de 1966, e "A Mortalha da Múmia", de 1968. Depois de assinar alguns episódios de séries televisivas, Gilling mudou-se para a Espanha em 1970. O diretor resolveu se afastar do cinema para se dedicar à pintura. Em 1975 dirigiu seu último filme, "A Cruz do Diabo", de 1975, rodado na Espanha, país em que morou até sua morte, em 1984.