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Maria Eugénia

Nomes Alternativos: Maria Eugénia Rodrigues Branco

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Nascimento: 1 de Abril de 1927 (89 years)

Falecimento: 25 de Agosto de 2016

Lisboa - Portugal

Maria Eugénia Rodrigues Branco Pinto do Amaral (Lisboa, 1 de abril de 1927 — Lisboa, 25 de agosto de 2016) foi uma popular actriz de cinema portuguesa.

Filha do músico Francisco José da Silva Branco (Elvas, Alcáçova, 08 de Fevereiro de 1902 - Lisboa, São Jorge de Arroios, 30 de Outubro de 1979), violinista da Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, e de sua mulher Laura Augusta da Silva Rodrigues (20 de Novembro de 1901 - 14 de Junho de 1995) e irmã de Maria Antonieta Rodrigues Branco (Lisboa, 22 de Junho de 1929 - Vila Nova de Gaia, 27 de Janeiro de 2010), cançonetista do coro feminino da Emissora Nacional (décadas 1950 - 1960) e arquivista da Emissora Nacional - RDP, casada com Américo Lopes Pereira de Sousa (Nelas, Moreira, 24 de Agosto de 1925).

Maria Eugénia estreou-se como actriz em 1944, protagonizando A Menina da Rádio, película de Arthur Duarte. O mesmo realizador, referência da época de ouro do cinema nacional, viria a dirigi-la em O Leão da Estrela (1947), seu último filme. Contracenou com os principais actores de cinema de então, como António Silva, Maria Matos, Laura Alves, Milú, Curado Ribeiro ou Óscar de Lemos. Passou também pela rádio, cantando nos serões para trabalhadores da Emissora Nacional. Entre 1944 e 1948 participou em vários filmes rodados em Espanha: O Hóspede do Quarto nº 13 (co-produção luso-espanhola), Conflicto inesperado e Los héroes del 95. Em Conflicto Inesperado (1946) e em Cuándo los ángeles duermen (1947) contracena com Amedeo Nazzari. O actor italiano seria o intermediário de um convite de trabalho de Vittorio de Sica, que Maria Eugénia recusará.

Maria Eugénia protagonizou seis longas metragens de grande sucesso dentro e fora do país, e actuou em inúmeros palcos em Portugal e Espanha.

Foi quinze vezes capa de revista.

Terminou a sua carreira após o casamento com António Pinto do Amaral (Estarreja, Beduído, 22 de Janeiro de 1910 - Lisboa, 6 de Maio de 1977), Médico, sobrinho-neto do 1.º Visconde de Mira Vouga, de quem foi segunda mulher, sendo mãe de Fernando Pinto do Amaral. O seu filho mais velho, António Alcino Branco Pinto do Amaral, nascido em Lisboa a 6 de Junho de 1952, veio a morrer num acidente rodoviário a 14 de Fevereiro de 1972. Do primeiro casamento de seu marido com Estefânia Graça Medley de Pina (Lisboa, 1914 - ?) teve uma enteada, Maria de Fátima de Pina do Amaral (Lisboa, São João de Deus, 7 de Outubro de 1939 - Lisboa, Campo Grande, 4 de Fevereiro de 1996), casada e com geração.

Em 2011 foi publicado um livro com a sua biografia: Maria Eugénia, A Menina da Rádio (Oficina do Livro - Grupo Leya), de Rute Silva Correia.

A 25 de agosto de 2016 morreu em Lisboa.

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