Há mais de 60 anos, o clínico-geral Nico van Hasselt mantém uma rotina de realização de dez atendimentos domiciliares, em média, por dia, num bairro de Amsterdã. Desde 1989, essa sua forma individualizada de praticar a medicina vem sendo confrontada por operadoras de planos de saúde. Mesmo com mais de 90 anos de idade, ele resiste à pressão para render-se à padronização do atendimento aos pacientes, limitando o tempo das consultas e uniformizando os métodos de tratamento e medicação. Para ele, a medicina é, acima de tudo, cuidar do outro. Mas até quando ele poderá manter sua posição?