Últimas opiniões enviadas
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A Despedida
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[Crítica] Marcelo Galvão é um transeunte. Da comédia dramática Quarta B (2005) ao curta de terror Ouija (2010), passando pelo mundo das lutas em Rinha (2008) e a aventura em Colegas (2013), o carioca passeia por diferentes gêneros sem se preocupar com as amarras que cada um deles poderia trazer. Ao invés disso, seu único compromisso é com uma boa história. Dirigido e roteirizado por ele, A Despedida é um “road movie a 10 quilômetros por hora”. Embelezado por duas atuações explosivas, trata da velhice e da finitude com uma honestidade que pouco poderíamos esperar de um cineasta tão jovem, ainda que o argumento se baseie em uma história familiar.
A sequência inicial do longa é cruel, mas não tanto para seu protagonista quanto para o público. Ao levantar da cama (uma expressão que dita assim evoca uma agilidade que não está presente), Almirante (Nelson Xavier, maravilhoso), de 92 anos, ri, orgulhoso de si mesmo, quando percebe que não fez xixi na fralda. Em contrapartida, a mera necessidade de um gesto para chegar a essa conclusão já nos mostra como ele está debilitado.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/28/a-despedida/
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[Crítica] Órfãos do Eldorado se inicia com um pescador-poeta narrando a busca pelos “três céus”, evocando a Divina Comedia de Dante Alighieri da mesma forma que o livro homônimo do amazonense Miltom Hatoum o faz. Essa não é a única vez que o roteiro conduz a um universo literário, quase pitoresco, de referências fantasiosas.
No barco do pescador está Arminto Cordovil (Daniel de Oliveira), prestes a se afundar em um oceano de fábulas na volta a uma pequena cidade amazônica de onde saiu há 15 anos. Com a morte do pai, com quem ele nunca se deu bem, Arminto herda a empresa de barcos da família, que fez fortuna no Ciclo da Borracha. No bojo da herança, também um barco inacabado, o Eldorado.
A volta para casa permite o reencontro de Arminto com Florita (Dira Paes), a mulher que ajudou a criá-lo e com quem mantinha um relacionamento amoroso antes de sua partida. As nuances das interpretações de Olveira e Paes levantam a suspeita de incesto, de uma proibição que não se confirmará nem se desmentirá.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/27/critica-orfaos-do-eldorado/
Últimos recados
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Alex Gonçalves
Take148, saudações cinéfilas!
Como vai?Gostaria de convidar você para conhecer o meu canal no YouTube, Cine Resenhas, por Alex Gonçalves. Caso curta os vídeos, também faço o convite para se inscrever, pois o conteúdo é totalmente independente e o apoio vindo com as novas inscrições é essencial para mantê-lo.
Link do canal: www.youtube.com/c/CineResenhas
Obrigado pela atenção. ;-)
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Filmow
take148,
Como o filme Órfãos do Eldorado (http://filmow.com/orfaos-do-eldorado-t84734) ainda não está sendo exibido comercialmente, o sistema removeu a sua indicação “já vi”. Caso você tenha assistido à obra em alguma mostra ou festival, por favor, confirme data e local no formulário abaixo para reabilitar a sua marcação.
Esta medida está sendo tomada para zelar pela veracidade e credibilidade do conteúdo publicado no Filmow, reforçando a relação de confiança entre o site e seus usuários.
Obrigado pela colaboração.
Equipe Filmow
[Artigo] Uma das características do Surf Music, estilo popular na década de 1960, é a ocorrência do compasso 4/4 em suas músicas. Para quem não entende muito das nomenclaturas da teoria musical, explico: um compasso é como os grupos de sons são divididos em uma composição, contando-se a quantidade de pulsos (batidas). O compasso 4/4 tem quatro tempos e cada tempo é dividido em duas partes iguais. Para ser mais direta, aplicamos um andamento (velocidade) mais rápido em um compasso 4/4 e deixamos a música empolgante. A prova disso são todas as vertentes do rock, incluindo o Surf Music.
Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994) pode ser citado como um exemplo de filme que mesmo desconsiderando a trilha sonora se relaciona bem com a ideia do compasso 4/4. As estórias que compõem a trama são rápidas e empolgantes, na medida certa.
Mais aqui: http://take148.net/2015/01/20/ouvindo-o-filme-pulp-fiction/