eu achei que já tinha superado Friends, mas me emocionei muito! senti todo o amor de volta para cada uma das personagens. que nostalgia, foi maravilhoso relembrar esses amigos de velhos tempos.
É sempre maravilhoso ver os avanços da pauta feminista. E esses avanços são evidenciados quando um filme High School tem como narrativa a força da sororidade e as mobilizações coletivas são retratadas como caminho de reivindicação de direitos, como luta por espaços de voz a mulheres.
E, claro, uma estrela da minha nota vai para Bikini Kill como trilha sonora, que deixa tudo muito mais incrível <3.
Mas o conteúdo de Moxie é muito raso, extremamente superficial para um tema tão complexo e plural, dá até uma preguiça de ver.
Além disso, fiquei muito incomodada com o fato da personagem principal ser uma mulher branca tão cheia de privilégios... Lucy é a personagem mais bem desenvolvida de todas, é mais desconstruída, é quem abre o caminho para Vivian se expressar e se encontrar enquanto feminista. E, ainda assim, seu papel é de personagem secundária.
Acho que isso não seria tanto um problema caso o filme se aprofundasse nessa questão, explorasse também essa dimensão na narrativa. Mas, mais uma vez, é um filme muito raso.
Jesse termina Breaking Bad aos berros e termina El Camino em silêncio. Que alívio, meus amigos, foi ver esse filme e saber que Jesse, finalmente, está bem.
Minimalismo é um movimento bonito e o documentário leva para frente essa mensagem, ao mesmo tempo em que é inspirador. Refleti um bocado vendo o filme!
Por outro lado, senti falta de profundidade em diversos tópicos e falta de um formato estético e de narrativa mais interessante e mais minimalista. Além disso, os dois personagens principais são bem desanimadores, é muito marketing pessoal e de uma forma bastante pedante.
é divertido e, principalmente, é maravilhoso perceber que os filmes adolescentes estão caminhando para o empoderamento feminino e para o fim da heteronormatividade :) o filme ganha pontos extras por passar no teste de Bechdel!! apesar disso, a trama continua carregada de estereótipos que buscam o humor, mas que poderiam facilmente ser evitados sem perder o caráter de comédia do filme. mas de passo em passo caminhamos para um mundo mais inclusivo!
O que mais me conquistou em Animais Noturnos foi o som e a fotografia incríveis. Esses dois elementos não só são bonitos, como são a linha de costura para entendermos a narrativa do filme.
Costurando os elementos do filme pouco a pouco, a conclusão que chego é: a vingança é vazia. Não acho que Edward está feliz e resolvido em sua vida, depois de chacoalhar a vida de Susan e fazê-la refletir sobre seu passado, suas culpas, seu presente insuficiente. Assim como Tony, acredito que Edward nunca mais se sentirá completo e plenamente feliz, o peso e as cicatrizes de sua história com Susan são fantasmas que vão o atormentar para sempre.
Para tentar resolver seus conflitos internos e se vingar de Susan por tudo que fez com ele, Edward escreve um livro, sua forma de manter o passado vivo e possivelmente uma tentativa vã de resolver aquelas marcas de uma vez por todas.
No livro triste e violento, dedicado a Susan, Tony representa Edward (como ele mesmo diz, um escritor sempre escreve sobre si mesmo). Depois de perder sua esposa e sua filha numa viagem de carro, de forma brutal e sem controle algum (assim como Edward perde sua esposa e futura criança quando vê Susan em um carro, em frente a clínica de aborto com Hutton), Tony fica obcecado em se vingar, como se aquilo, finalmente, fosse lhe trazer paz.
Quando Tony consegue encarar os homens que acabaram com sua vida, mais do que o desejo de matá-los, ele busca por respostas. Cheio de raiva, ele esbraveja questão atrás de questão, na busca por respostas. Mas não há respostas que podem resolver aquilo tudo. Respostas não mudam o que aconteceu, o passado é intenso demais e sua completude nunca mais volta.
No início do livro, Tony é incapaz de proteger sua família e sua fragilidade fica exposta (mesmo em um contexto onde parecia ser impossível fugir ou fazer qualquer coisa a respeito). Após os eventos brutais, Tony se transforma e sua força fica cada vez mais evidente. Se Edward era acusado de ser fraco o tempo todo, seu o término abrupto com Susan trouxe à tona sua força em um livro incrível.
Ao ler o livro, Susan revive uma fase da sua vida e é dolorosa essa volta ao passado, pela narrativa brutal que Edward transmite. Contrastando com sua realidade vazia, Susan começa a questionar sua vida, tentando voltar a se conectar com sua eu do passado. Ela vive os dramas de ter virado sua mãe, algo que sempre repudiou, e enxerga Edward como quem lhe protegia de ser o que ela não queria. Edward a enxergava como ela realmente era e como ela queria ser.
O final polêmico foi uma das partes que eu mais gostei! :) A angústia toda representada em goles de espera.
Capitão Fantástico traz à tona várias crises! Desde o comecinho ele dá asas àquela vontade de fugir para o mato e viver de um jeito alternativo, com mais amor, mais sinceridade, mais liberdade. Dá uma vontade doida de subverter e fugir do sistema tão consumista e cruel. Por outro lado, o filme mostra como a sociedade transforma rebeldia em maldade. Por serem diferentes, por serem mais abertos, por terem outro tipo de educação, os diálogos entre os dois mundos são impossíveis e não há espaço e tolerância para Ben e sua família dentro do sistema.
Viver de uma forma alternativa vai perdendo seu espaço, empurrando a família a encontrar um equilíbrio entre os dois modos de vida. A rebeldia vai ficando de lado, que é para aliviar as crises dos espectadores que não largaram tudo e foram viver no mato (todos nós!): "Isso não dá certo. Melhor mesmo é seguir vivendo dentro dos padrões de consumo e idolatrando filmes sobre subversões".
Assisti ao primeiro filme sem expectativa alguma e me surpreendi com a ideia de um cinema nacional popular mais aberto à diversidade e um passinho à frente para questões feministas - por mais que ele ainda seja bastante tradicional e rodeado de machismos. Fora isso, contou com a trilha sonora incrivel de Mallu Magalhães e Marcelo Camelo! Qualquer Gato Vira-Lata 2, por outro lado, é repleto de piadas misóginas e tece a imagem distorcida de um feminismo centralizado nos homens. Reforça a ideia de que feministas são recalcadas e utilizam de seu empoderamento para dominá-los, em vez de buscarem se libertar das amarras patriarcais. Só se salva pela participação de Letícia Novaes e Álamo Facó, duas personagens secundárias, mas de onde vieram todas as (poucas) risadas do filme.
A sensação de mal-estar constante ao assistir o filme nos transforma em prisioneiros voluntários na sala de cinema: ânsia em fugir da grande tela junto à vontade voraz de ver as atuações maravilhosas e o roteiro sensível. The Stanford Prison Experiment nos revela um lado sombrio da sociedade, pautado na invisibilização do outro. A violência não é construída com sangue, mas com a recusa em reconhecer a individualidade de cada um e a ideia de superioridade e poder capaz de silenciar aqueles que estão às margens. Em tempos de ódio, um retrato fantástico sobre o pensamento vigente de punir ao invés de oferecer um espaço de empatia e transformação social.
Meu Eterno Talvez
3.2 308Chatíssimo
Friends: A Reunião
4.3 330 Assista Agoraeu achei que já tinha superado Friends, mas me emocionei muito! senti todo o amor de volta para cada uma das personagens. que nostalgia, foi maravilhoso relembrar esses amigos de velhos tempos.
A Barraca do Beijo 3
2.5 230Socorro, esses comentários estão demais, hahahaha.
Bagdad Café
4.0 242 Assista AgoraAchei muito linda a cena em que as duas mulheres se encontram pela primeira vez, cada uma com seu lencinho enxugando o rosto de lágrimas ou suor.
Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela
4.0 184#FreeBritney
I Am
4.2 85 Assista AgoraO documentário me trouxe boas reflexões, sobretudo o poder e a importância da colaboração. A mensagem é linda e muito da paz.
Ainda assim, os estudos científicos foram apresentados de maneira rasa, talvez até mesmo tendenciosa, distorcidos para afirmar os pontos.
Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta
3.6 214 Assista AgoraÉ sempre maravilhoso ver os avanços da pauta feminista. E esses avanços são evidenciados quando um filme High School tem como narrativa a força da sororidade e as mobilizações coletivas são retratadas como caminho de reivindicação de direitos, como luta por espaços de voz a mulheres.
E, claro, uma estrela da minha nota vai para Bikini Kill como trilha sonora, que deixa tudo muito mais incrível <3.
Mas o conteúdo de Moxie é muito raso, extremamente superficial para um tema tão complexo e plural, dá até uma preguiça de ver.
Além disso, fiquei muito incomodada com o fato da personagem principal ser uma mulher branca tão cheia de privilégios... Lucy é a personagem mais bem desenvolvida de todas, é mais desconstruída, é quem abre o caminho para Vivian se expressar e se encontrar enquanto feminista. E, ainda assim, seu papel é de personagem secundária.
Acho que isso não seria tanto um problema caso o filme se aprofundasse nessa questão, explorasse também essa dimensão na narrativa. Mas, mais uma vez, é um filme muito raso.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista Agoraas músicas são boas, o roteiro é terrível.
A Vida Invisível
4.3 642meu coração tá despedaçado.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 842 Assista AgoraJesse termina Breaking Bad aos berros e termina El Camino em silêncio. Que alívio, meus amigos, foi ver esse filme e saber que Jesse, finalmente, está bem.
Minimalismo: Um Documentário Sobre Coisas Importantes
3.5 195Minimalismo é um movimento bonito e o documentário leva para frente essa mensagem, ao mesmo tempo em que é inspirador. Refleti um bocado vendo o filme!
Por outro lado, senti falta de profundidade em diversos tópicos e falta de um formato estético e de narrativa mais interessante e mais minimalista. Além disso, os dois personagens principais são bem desanimadores, é muito marketing pessoal e de uma forma bastante pedante.
A Escolha Perfeita
3.8 1,6K Assista Agoraé divertido e, principalmente, é maravilhoso perceber que os filmes adolescentes estão caminhando para o empoderamento feminino e para o fim da heteronormatividade :) o filme ganha pontos extras por passar no teste de Bechdel!!
apesar disso, a trama continua carregada de estereótipos que buscam o humor, mas que poderiam facilmente ser evitados sem perder o caráter de comédia do filme. mas de passo em passo caminhamos para um mundo mais inclusivo!
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraO que mais me conquistou em Animais Noturnos foi o som e a fotografia incríveis. Esses dois elementos não só são bonitos, como são a linha de costura para entendermos a narrativa do filme.
Costurando os elementos do filme pouco a pouco, a conclusão que chego é: a vingança é vazia. Não acho que Edward está feliz e resolvido em sua vida, depois de chacoalhar a vida de Susan e fazê-la refletir sobre seu passado, suas culpas, seu presente insuficiente. Assim como Tony, acredito que Edward nunca mais se sentirá completo e plenamente feliz, o peso e as cicatrizes de sua história com Susan são fantasmas que vão o atormentar para sempre.
Para tentar resolver seus conflitos internos e se vingar de Susan por tudo que fez com ele, Edward escreve um livro, sua forma de manter o passado vivo e possivelmente uma tentativa vã de resolver aquelas marcas de uma vez por todas.
No livro triste e violento, dedicado a Susan, Tony representa Edward (como ele mesmo diz, um escritor sempre escreve sobre si mesmo). Depois de perder sua esposa e sua filha numa viagem de carro, de forma brutal e sem controle algum (assim como Edward perde sua esposa e futura criança quando vê Susan em um carro, em frente a clínica de aborto com Hutton), Tony fica obcecado em se vingar, como se aquilo, finalmente, fosse lhe trazer paz.
Quando Tony consegue encarar os homens que acabaram com sua vida, mais do que o desejo de matá-los, ele busca por respostas. Cheio de raiva, ele esbraveja questão atrás de questão, na busca por respostas. Mas não há respostas que podem resolver aquilo tudo. Respostas não mudam o que aconteceu, o passado é intenso demais e sua completude nunca mais volta.
No início do livro, Tony é incapaz de proteger sua família e sua fragilidade fica exposta (mesmo em um contexto onde parecia ser impossível fugir ou fazer qualquer coisa a respeito). Após os eventos brutais, Tony se transforma e sua força fica cada vez mais evidente. Se Edward era acusado de ser fraco o tempo todo, seu o término abrupto com Susan trouxe à tona sua força em um livro incrível.
Ao ler o livro, Susan revive uma fase da sua vida e é dolorosa essa volta ao passado, pela narrativa brutal que Edward transmite. Contrastando com sua realidade vazia, Susan começa a questionar sua vida, tentando voltar a se conectar com sua eu do passado. Ela vive os dramas de ter virado sua mãe, algo que sempre repudiou, e enxerga Edward como quem lhe protegia de ser o que ela não queria. Edward a enxergava como ela realmente era e como ela queria ser.
O final polêmico foi uma das partes que eu mais gostei! :)
A angústia toda representada em goles de espera.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraFilme sensível, daqueles de arrepiar o corpo todo :)
O Regresso
4.0 3,5K Assista Agoraesse filme é de dar uma afliceta, do começo ao fim.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraCapitão Fantástico traz à tona várias crises! Desde o comecinho ele dá asas àquela vontade de fugir para o mato e viver de um jeito alternativo, com mais amor, mais sinceridade, mais liberdade. Dá uma vontade doida de subverter e fugir do sistema tão consumista e cruel.
Por outro lado, o filme mostra como a sociedade transforma rebeldia em maldade. Por serem diferentes, por serem mais abertos, por terem outro tipo de educação, os diálogos entre os dois mundos são impossíveis e não há espaço e tolerância para Ben e sua família dentro do sistema.
Viver de uma forma alternativa vai perdendo seu espaço, empurrando a família a encontrar um equilíbrio entre os dois modos de vida. A rebeldia vai ficando de lado, que é para aliviar as crises dos espectadores que não largaram tudo e foram viver no mato (todos nós!): "Isso não dá certo. Melhor mesmo é seguir vivendo dentro dos padrões de consumo e idolatrando filmes sobre subversões".
Altos Sonhos de Cheech & Chong
3.7 38 Assista AgoraMuito triste ver uma cena de estupro ser tratada como uma cena de comédia :(
Qualquer Gato Vira-Lata 2
2.9 193 Assista AgoraAssisti ao primeiro filme sem expectativa alguma e me surpreendi com a ideia de um cinema nacional popular mais aberto à diversidade e um passinho à frente para questões feministas - por mais que ele ainda seja bastante tradicional e rodeado de machismos. Fora isso, contou com a trilha sonora incrivel de Mallu Magalhães e Marcelo Camelo!
Qualquer Gato Vira-Lata 2, por outro lado, é repleto de piadas misóginas e tece a imagem distorcida de um feminismo centralizado nos homens. Reforça a ideia de que feministas são recalcadas e utilizam de seu empoderamento para dominá-los, em vez de buscarem se libertar das amarras patriarcais. Só se salva pela participação de Letícia Novaes e Álamo Facó, duas personagens secundárias, mas de onde vieram todas as (poucas) risadas do filme.
O Experimento de Aprisionamento de Stanford
3.8 332 Assista AgoraA sensação de mal-estar constante ao assistir o filme nos transforma em prisioneiros voluntários na sala de cinema: ânsia em fugir da grande tela junto à vontade voraz de ver as atuações maravilhosas e o roteiro sensível.
The Stanford Prison Experiment nos revela um lado sombrio da sociedade, pautado na invisibilização do outro. A violência não é construída com sangue, mas com a recusa em reconhecer a individualidade de cada um e a ideia de superioridade e poder capaz de silenciar aqueles que estão às margens.
Em tempos de ódio, um retrato fantástico sobre o pensamento vigente de punir ao invés de oferecer um espaço de empatia e transformação social.