Pressupus que o objetivo seria uma tentativa despretensiosa de chegar em algum lugar não distante demais da complexidade e profundidade que é o livro. No entanto as atuações e sobretudo a completa falta de cadência e química entre o par principal nos arremessam para um canto de onde é quase impossível forjar uma conexão com a obra. Pra além dessa infelicidade, o roteiro é bom, funciona bem, consegue resgatar a construção do livro, embora de maneira rasa.
A atuação forçada e insustentável da Heloísa como adolescente simplesmente não desceu. Fora isso, o filme atende ao enredo que se propôs de entretenimento fraco que depende da persistência cega do espectador para ser visto até o fim.
Assisti a esse filme há exatamente uma semana, e ainda sinto Adèle, emergida naquele sofrimento, naquele vazio, naquela confusão, em todos aqueles sentimentos que, devido à genuinidade com a qual foram retratados, deixam a impressão que foi do abstrato ao concreto; são sentimentos quase palpáveis. Foi a primeira vez que uma história de amor me envolveu de forma tão real, tão intensa. Deixei a sala do cinema à flor da pele, com o peito vazio, e as lágrimas escorrendo. Incrível como esse é um filme cuja riqueza se forma pelos detalhes; aquele azul presente em seus diversos tons durante o filme chega na alma como uma espécie de reminiscência daquilo que, embora não volte a ser, sempre será, sempre estará. Essa é Emma em Adèle. Não é um filme que me traz sensações efêmeras, é algo que me chega e permanece. Sinto que vou viver Adèle para sempre.
Assisti a esse filme pela primeira vez no seu ano de estréia, à princípio não sucedi em absorver a mensagem, fiquei simplesmente fixada na fotografia. É um filme que precisei rever para ter certeza do que tinha visto. Malick não se preocupou apenas em transmitir sua mensagem, preocupou-se sobretudo na forma de transmití-la. Uma subjetiva viagem existencial, uma fotografia de fazer cego se arrepiar, e atuações magníficas! Esse não é um filme para apenas ser assistido, é preciso sentí-lo, deixar-se levar por todo aquele cosmo presente, todas as questões abordadas. Foge completamente do paradigma convencional de Hollywood, não apresenta um roteiro linear, é um labirinto que cede em vários momentos para todo aquele espetáculo de fotografia efeitos especiais. Vai muito além de tudo o que eu já vi no cinema, porque não é só cinema, é arte, arte além do próprio cinema.
O Livro dos Prazeres
3.3 44Pressupus que o objetivo seria uma tentativa despretensiosa de chegar em algum lugar não distante demais da complexidade e profundidade que é o livro. No entanto as atuações e sobretudo a completa falta de cadência e química entre o par principal nos arremessam para um canto de onde é quase impossível forjar uma conexão com a obra. Pra além dessa infelicidade, o roteiro é bom, funciona bem, consegue resgatar a construção do livro, embora de maneira rasa.
O Diário de Tati
2.4 271A atuação forçada e insustentável da Heloísa como adolescente simplesmente não desceu. Fora isso, o filme atende ao enredo que se propôs de entretenimento fraco que depende da persistência cega do espectador para ser visto até o fim.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 502 Assista Agora"Fico o tempo todo pensando em voltar e nem tenho mais pra onde voltar."
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAssisti a esse filme há exatamente uma semana, e ainda sinto Adèle, emergida naquele sofrimento, naquele vazio, naquela confusão, em todos aqueles sentimentos que, devido à genuinidade com a qual foram retratados, deixam a impressão que foi do abstrato ao concreto; são sentimentos quase palpáveis.
Foi a primeira vez que uma história de amor me envolveu de forma tão real, tão intensa. Deixei a sala do cinema à flor da pele, com o peito vazio, e as lágrimas escorrendo.
Incrível como esse é um filme cuja riqueza se forma pelos detalhes; aquele azul presente em seus diversos tons durante o filme chega na alma como uma espécie de reminiscência daquilo que, embora não volte a ser, sempre será, sempre estará. Essa é Emma em Adèle.
Não é um filme que me traz sensações efêmeras, é algo que me chega e permanece.
Sinto que vou viver Adèle para sempre.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraAssisti a esse filme pela primeira vez no seu ano de estréia, à princípio não sucedi em absorver a mensagem, fiquei simplesmente fixada na fotografia. É um filme que precisei rever para ter certeza do que tinha visto.
Malick não se preocupou apenas em transmitir sua mensagem, preocupou-se sobretudo na forma de transmití-la.
Uma subjetiva viagem existencial, uma fotografia de fazer cego se arrepiar, e atuações magníficas!
Esse não é um filme para apenas ser assistido, é preciso sentí-lo, deixar-se levar por todo aquele cosmo presente, todas as questões abordadas. Foge completamente do paradigma convencional de Hollywood, não apresenta um roteiro linear, é um labirinto que cede em vários momentos para todo aquele espetáculo de fotografia efeitos especiais. Vai muito além de tudo o que eu já vi no cinema, porque não é só cinema, é arte, arte além do próprio cinema.